A era dos pontos corridos atingiu a sua maturidade neste Brasileirão. Estamos vivenciando um campeonato histórico, com uma disputa ponto a ponto na briga pelo título nacional.
Na corrida pela taça (foto abaixo), um mísero ponto separa o 1º lugar do 4º. Uma diferença irrisória.
Após 32 rodadas:
1º Grêmio – 59 pontos (17 vitórias)
2º São Paulo – 59 pontos (16 vitórias)
3º Cruzeiro – 58 pontos (18 vitórias)
4º Palmeiras – 58 pontos (17 vitórias)
E só não ficou ainda MAIS acirrado porque o Flamengo não conseguiu passar pelo Vitória (0 x 0, no Barradão), nesta quarta. Caso contrário, o Mengão estaria com 58 pontos (e 17 vitórias). Apesar disso, o clube carioca está com 56, a apenas 3 do líder.
Um limite de 3 pontos entre o troféu de campeão e a perda da vaga na Libertadores de 2009. Incrível.
Mas mesmo com dados tão excepcionais, esta edição da Série A ainda está longe do campeonato mais disputado que se tem notícia. Segundo o site RSSSF (especializado em histórico de competições em todo o mundo), o Campeonato Romeno da Divisão C (série VIII)* da temporada 1983/1984 foi o mais equilibrado até hoje. Veja abaixo algumas curiosidades daquela competição (que teve 30 rodadas).
Nº de times com a mesma quantidade de pontos: 9 (56,25% dos participantes)
Nº de times com até 1 ponto de diferença: 11 (68,75%)
Nº de times com até 2 pontos de diferença: 14 (87,50%)
Nº de times com até 3 pontos de diferença: 15 (93,75%)
O critério de desempate era (pela ordem): saldo de gols e vitórias (que valiam apenas 2 pontos). Nomes dos clubes: Minerul (minério), Mecanica, Metalul (metal)…
Mostrando força mais uma vez na reta final do Nacional, o atual bicampeão São Paulo – que já é o vice-líder – venceu a enquete desta semana, sendo apontado pelos internautas como o favorito para conquistar o título de 2008. Mas a disputa foi equilibrada. Confira.
Quem será o campeão brasileiro de 2008? (ao lado, a classificação atual do time na Série A)
27 de maio de 2007
Grêmio 1 x 0 Sport, gol contra marcado pelo zagueiro Du Lopes, aos 2 minutos do 1º tempo.
23 de outubro de 2008
Grêmio 1 x 0 Sport, gol de Reinaldo, com 1 minuto do 1º tempo (fotos).
Foram mais 88 minutos no ano passado e 89 minutos neste ano. Muito tempo e nada. Um Tricolor Gaúcho forte na marcação e inoperante no ataque, e um Sport até buscando o gol, mas apresentando os erros de sempre (a opinião vale para os dois anos).
Nesta quinta-feira, o Leão teve duas boas chances para empatar – uma em cada tempo -, com Wilson e Júnior Maranhão. No entanto, viu o goleiro Victor fazer duas defesaças e garantir a vitória e a liderança gremista no Brasileirão.
Já o Sport chegou a 6 jogos sem vitória (3 empates na Ilha e 3 derrotas longe dela). É a pior seqüência do Leão em 2008.
A última vitória foi em 14 de setembro, no 5 x 0 sobre o Figueirense. A chance para acabar com o jejum será no próxima quinta-feira, contra o Santos, na Ilha do Retiro. O jejum é o de menos. O time precisa mesmo é somar pontos, pois está estacionado há bastante tempo no 11º lugar, e vem queimando muita gordura.
O primeiro jogo entre Sport e Grêmio aconteceu em 31 de janeiro de 1942, durante a grande excursão do Leão às regiões Sudeste e Sul. Com um time que contava com o craque Ademir Menezes, o Rubro-negro venceu o Tricolor Gaúcho por 3 x 0, no campo da Baixada, em Porto Alegre. Ao todo, os dois times se enfrentaram 35 vezes, contabilizando os jogos no Recife e no Rio Grande do Sul, e aquele primeiro confronto foi a única vitória leonina fora de casa.
De lá para cá, o Sport chegou a decidir dois títulos contra o Grêmio, ambos no Sul. O primeiro foi o mais importante. Em 2 de setembro de 1989, o Leão disputou a finalíssima da primeira Copa do Brasil contra o Tricolor. Após um 0 x 0 na Ilha do Retiro, os gaúchos ganharam por 2 x 1 no Olímpico (com mais de 60 mil pessoas), ficando com a primeira taça da competição (foto).
Abaixo, a capa do jornal gaúcho Zero Hora sobre o título tricolor. O Sport precisou esperar 19 anos para voltar a ter uma chance de ganhar o mesmo título. E não falhou. Em 1996, os dois clubes também fizeram a final da primeira Copa Internacional Renner – torneio amistoso que reuniu clubes patrocinados pela indústria de tintas Renner. A competição aconteceu no início da temporada, em 17 de fevereiro. Na decisão, após um empate por 2 x 2, na cidade de Cidreira, o Grêmio ficou com o troféu nos pênaltis (4 x 2).
Grêmio x Sport (jogos oficiais) 15 vitórias tricolores e 2 empates
1971 – Grêmio 2 x 0 Sport – Série A
1975 – Grêmio 1 x 1 Sport – Série A
1976 – Grêmio 1 x 0 Sport – Série A
1977 – Grêmio 1 x 0 Sport – Série A
1979 – Grêmio 4 x 0 Sport – Série A
1983 – Grêmio 2 x 1 Sport – Série A
1989 – Grêmio 2 x 1 Sport – Copa do Brasil
1989 – Grêmio 2 x 0 Sport – Série A
1991 – Grêmio 2 x 0 Sport – Série A
1993 – Grêmio 2 x 1 Sport – Série A
1994 – Grêmio 1 x 1 Sport – Série A
1995 – Grêmio 1 x 0 Sport – Série A
1997 – Grêmio 2 x 1 Sport – Série A
1999 – Grêmio 2 x 1 Sport – Série A
2000 – Grêmio 1 x 0 Sport – Copa JH
2000 – Grêmio 2 x 1 Sport – Copa JH
2007 – Grêmio 1 x 0 Sport – Série A
Obs. Como pode ser visto acima, o Sport ainda não venceu o Grêmio em um jogo oficial no Rio Grande do Sul. A próxima chance será às 19h30 desta quinta-feira. Lembrando que o time porto-alegrensse é simplesmente o líder do Brasileirão. Nunca foi fácil.
Faltam apenas 8 rodadas para o final do Campeonato Brasileiro mais disputado na era dos pontos corridos (em vigor desde 2003). Cinco clubes estão na briga pela taça. Segundo os matemáticos, a disputa é mesmo equilibrada, e a maior vantagem apresentada foi do site Chance de Gol, que deu 34,9% ao Grêmio. O Tricolor Gaúcho, porém, tem apenas 4 pontos de vantagem sobre o 5º lugar. Uma diferença irrisória.
E o futuro campeão brasileiro é o tema da enquete desta semana. Quem ficará com o título da Série A de 2008? Participe!
Chance de gol
34,9% – Grêmio
23,3% – Cruzeiro
20,4% – Palmeiras
12,0% – Flamengo
9,1% – São Paulo
Menos de 1% – Internacional, Botafogo, Coritiba, Goiás, Vitória, Sport, Santos, Atlético-MG e Figueirense (aquele tipo de chance que só a matemática mesmo que consegue achar, pois na prática não é “menos de 1%”, mas sim “abaixo de zero”).
Inaugurado em 1984, o Museu do Barcelona recebe anualmente cerca de 1,2 milhão de visitantes. Para os não sócios, o ingresso para conhecer a rica história do clube catalão custa o equivalente a R$ 36 (para adultos), com direito ao “Camp Nou Tour”, no estádio.
Somente com a visitação, o Barça arrecada mais de R$ 30 milhões. Sem contar que no final do passeio, devidamente acompanhado de um guia, o turista ainda encontra a loja oficial do clube. Ou seja, depois de viajar no tempo, você ainda é levado a gastar algo mais… E acaba gastando mesmo.
Na área de 3.500 metros quadrados estão expostos troféus – de competições locais até as taças das Ligas dos Campeões da Uefa de 1992 e 2006 -, fotos dos grandes esquadrões (e foram muitos, repletos de brasileiros), uniformes de todas as épocas da centenária agremiação, além de um arquivo audio/visual. E no centro disso tudo, uma maquete do Camp Nou. Para quem gosta de futebol, e história, deve ser realmente fantástico.
Mas nem é preciso ir tão longe para conferir um memorial tão espetacular. Em Buenos Aires, o Museu Boquense, do campeoníssimo Boca Juniors, atrai 500 mil pessoas por ano. O destaque é a sala com o áudio da torcida. Um show à parte. Apesar de ser uma excelente fonte de renda, os clubes brasileiros ainda engatinham nesse segmento.
Um dos mais modernos é o Memorial das Conquistas, do Santos, que tem uma área de 380 metros quadrados, e tem na geração de Pelé o seu ponto forte. A entrada custa R$ 7, e segue o modelo do Barcelona e do Boca, com passeio monitorado e visita ao campo da Vila Belmiro. Inaugurado em 17 de novembro de 2003, o local sai da mesmice das salas de troféus. Provavelmente por isso, é o museu de um clube de futebol mais visitado no Brasil. Em 2007 foram 100 mil pessoas.
No país, São Paulo, Corinthians e Grêmio também têm museus sofisticados. No do Tricolor Paulista, por exemplo, ainda existem exposições, como os “85 anos de Leônidas da Silva” e “Um traço tricolor”. No Gaúcho, uma atração é a visita virtual dentro do próprio museu, que foi inaugurado em 2004, durante as festividades dos 50 anos do Olímpico.
Além dos troféus do Mundial de 83 e das Libertadores de 83 e 95, uma das peças mais procuradas é a da Série B de 2005, quando o Grêmio venceu a “Batalha dos Aflitos“. O memorial gremista é o 2º em número de visitas no país. Na última temporada foram 85 mil.
Pernambuco – No estado, a situação está ainda mais longe. O único projeto em andamento é o do Sport, que pretende inaugurar o seu memorial até o final de 2009. Ele ficará ao lado da loja Espaço Sport. Troféus, padrões e imagens históricas, e até mesmo arquivos de vídeos, ficarão à disposição da torcida. Já foram catalogados mais 1.700 objetos do clube.
Três dos troféus mais importantes da história rubro-negra já têm o seu lugar garantido: a taça Leão do Norte, conquistada em 1919 após uma vitória por 3 x 2 sobre o combinado Remo-Paysandu (que deu origem ao mascote), e os troféus do Brasileiro de 1987 e da Copa do Brasil de 2008.
O Náutico, por sua vez, até reformou a sua sala de troféus neste ano. Porém, a visitação é restrita aos sócios. Já a sala do Santa Cruz não vem sendo aberta ultimamente. Dinheiro jogado fora.
“Isso tá acontecendo mesmo, mano? É nóis na B?” (sic) Muitos pensaram assim. No dia 2 de dezembro do ano passado, a segunda maior torcida do Brasil chorou a queda do Corinthians para a Série B do Brasileiro. Mas você acha que isso fez mal aos cofres do Timão? Não mesmo. O time paulista continua com a mesma mídia (os seus jogos sempre passam ao vivo no sábado) e conseguiu patrocinadores ainda mais fortes do que no período em que esteve na elite nacional. Um fenômeno de marca bem sucedida.
Se forem contabilizados os balancetes financeiros de 2007 e 2008, isso fica ainda mais claro. No 12 meses da última temporada, o clube teve um prejuízo de R$ 23,2 milhões. No entanto, de 1º de janeiro até 31 de agosto de 2008, o Corinthians teve um superávit de inacreditáveis R$ 13,3 milhões. Uma diferença agregada de R$ 36,6 mi. Dinheiro suficiente para armortizar quase 10% das dívidas do clube. E olhe que o ano, obviamente, não acabou… Abaixo, alguns motivos para um crescimento tão maluco em um ano que tinha tudo para ser de receitas bem menores. Para os padrões de um Timão.
2008
Patrocínio da Medial Saúde – R$ 16,5 milhões
Lucro com renda (8 meses) – R$ 12,494 milhões
Licenciamento e franquias – R$ 1,032 milhão
2007
Patrocínio da Samsung – R$ 12 milhões
Lucro com renda – R$ 8,393 milhões
Licenciamento e franquias – R$ 214 mil
A administração do clube mudou nesta temporada. Assim como arcaico estatuto. No futebol, o Corinthians vem tem tendo um ano positivo. A vaga na Libertadores bateu na trave, com o vice na Copa do Brasil, após a derrota para o Sport, na Ilha. Mas o time reagiu na Segundona. E agora só está passeando na Série B.
Até agora, em 30 jogos, o time tem um aproveitamento incrível de 71,11% (contra apenas 38,59% na Série A de 2007). O técnico Mano Menezes está diretamente ligado a todo esse turbilhão. Em 2007, estava no banco de reservas do Grêmio, no Olímpico, quando o Tricolor rebaixou o clube paulista. Numa daquelas reviravoltas típicas do futebol, agora é o principal expoente da retomada do Corinthians, firmando o seu nome como um dos principais técnicos do Brasil. Com toda justiça.
Assim como em 2007, o site globo.com disponibilizou para os torcedores a Tabela Dinâmica do Brasileirão, um divertido simulador de resultados da Série A.
Sem paciência para fazer contas até a última rodada? Basta sair colocando os seus palpites nos jogos restantes da competição, e o programa irá simular a “classificação final da Série A”.
Ao lado está a minha simulação. Sport e Náutico permaneceram na elite, com o Alvirrubro se classificando para a Copa Sul-Americana e o Palmeiras conquistando o título brasileiro.
Ou seja: Para esses 3 clubes, não mudou nada. Já o Vasco, hoje na lanterna, “conseguiu” escapar. Acho que esse foi o meu maior chute.
Faça a sua simulação também. Basta clicar AQUI. Depois, compare com a tabela do blog.
Participe!
Não vou revelar os meus reultados não… Mas no jogo-chave do campeonato, o Palmeiras “venceu” o Grêmio por 2 x 1.
Qual é o título mais importante, o Mundial Interclubes ou o Campeonato Gaúcho?
O Mundial, na minha opinião. Na sua também? É claro que sim…
Mas não foi para o ex-ponta esquerda carioca Paulo Cezar Caju.
Campeão gaúcho em 1979 e mundial em 1983, já com 34 anos, pouco antes de encerrar a carreira.
Ele vestiu a camisa do Grêmio nas duas conquistas.
Durante o evento Toque de Classe, na noite de terça-feira, eu questionei o ex-craque sobre a denúncia feita por ele em sua biografia – lançada em 2006 -, na qual os gremistas teriam se dopado na final do Mundial, em 11 de dezembro de 1983, quando o Tricolor Gaúcho venceu o Hamburgo (ALE) por 2 x 1.
Como a denúncia acabou rendendo uma série de ameaças de processo por calúnia e difamação (dos ex-companheiros e do presidente do clube, Paulo Odone), Paulo Cezar se esquivou, mas nem por isso deixou de alfinetar o maior título do clube de Porto Alegre.
“Eu passei duas vezes pelo Grêmio (em 1978/1979 e em 1983), e a minha maior conquista lá foi, sem dúvida, o Estadual de 79. Muito mais que o Mundial. Aliás, aquilo não era o Mundial, mas sim a Copa Toyota. Um jogo no Japão para ganhar dinheiro, sem times da África e da Ásia. No campeonato gaúcho foi diferente. Lá, a gente sofreu muito. Apanhamos muito no interior, onde é difícil demais de jogar. Torcida próxima, pressão. Aquele título me marcou. Não o Mundial”, afirmou o polêmico Paulo Cezar Lima, que ganhou o apelido por ter pintado o cabelo de acaju na década de 1970.
Abaixo, o trecho do livro autobiográfico no qual o ex-atacante denunciou o suposto doping. Depois, o trecho foi cortado pela editora, a pedido de Paulo Cezar. Confira:
“Na véspera do jogo, dois jogadores sugeriram que nós tomássemos bolinhas para aumentar o rendimento. Eu fiquei revoltado e muito triste e não admiti isso. Sempre fui limpo e não podia aceitar aquilo. Mas não adiantou e alguns jogadores tomaram a droga”.
Atualmente, Paulo Cezar Caju, de 59 anos, assina uma coluna esportiva nas terças-feiras no Jornal da Tarde (do Rio), onde começou a trabalhar em maio deste ano. Ele faz questão de dizer que aproveita todo o espaço de suas colunas para mostrar a sua indignação com o atual momento do futebol brasileiro.
“Hoje a bola está maltratada. Antes, até zagueiro era bom de bola. Jogava bonito. O jogo era mais bonito. Atualmente, não temos uma Seleção Brasileira. Temos é uma Seleção gaúcha, desde 2002. É só porrada. A bola não corre de jeito nenhum”.
História – Paulo Cezar Lima foi um dos jogadores mais polêmicos da história do futebol brasileiro. Nascido na favela carioca da Cocheira, fincada no bairro de Botafogo, o jogador concretizou o sonho de virar profissional na Estrela Solitária. E de mudar de vida também.
Bicampeão carioca em 67 e 68, acabou indo para a Seleção. E com 21 anos, numa ascensão meteórica, foi campeão da Copa do Mundo de 1970. Alheio a esse crescimento, o jogador, ainda conhecido como “Paulo Cezar”, começava a sua fama pela noite carioca. Carros, mulheres… e até futebol. Craque nos campos, o ponta-esquerda não abria mão do perfil “bon vivant”.
Após uma saída conturbada do Botafogo, acabou indo para o Flamengo em 1972. A partir dali, ele passou a mudar constantemente de equipe. “Sempre troquei de time por interesses profissionais”, disse Caju à revista Placar, em 1979. Um jogador com uma visão de mercado bem à frente de seu tempo.
Curiosidade – Apesar das dificuldades relatadas por Paulo Cezar, o Grêmio foi campeão estadual em 1979 com uma campanha avassaladora. Foram 52 jogos, com 42 vitórias, 9 empates e apenas 1 derrota. Você pode conferir essa campanha AQUI.
O Mundial de 1983 foi conquistado na prorrogação. Naquela final, Paulo Cezar foi substituído por Caio. Veja ficha da partida AQUI.
O Grêmio passou 13 rodadas seguidas na liderança do Campeonato Brasileiro. Atuava com pinta de campeão. No entanto, um segundo turno desastroso colocou em xeque o destino gremista, que perdeu o 1º lugar. E como perdeu… O time foi massacrado neste domingo por 4 x 1 logo pelo maior rival, o Internacional.
Eu tive a sorte de ver, pela TV, os 90 minutos de um jogaço de bola. Técnico, aguerrido, emocionante. Um legítimo Gre–Nal.
O Inter, comandado pelo meia argentino D’Alessandro (que jogou demais), venceu no Beira-Rio, incendiado por 42 mil torcedores, sendo a imensa maioria vermelha. Metade do Sul chora a derrota. O revés. A frustração.
A outra metade comemora como nunca. Aliás… Como em 1997, quando o Colorado goleou por 5 x 2, em pleno Olímpico Monumental. Uma goleada que era comentada no Sul há 11 anos. Era, pois a de hoje tomou esse lugar na boca do povo. Do povão.