O novo uniforme do São Paulo para esta temporada foi lançado à estratosfera, no limite da camada de ozônio. A um passo da mesosfera…
A camisa tricolor alcançou 30 mil metros de altitude, num esacalada registrado por uma câmera digital, numa boa jogada de marketing da Penalty, a fornecedora.
Apesar do status de “inédito”, há uma campanha bem parecida feita há apenas um ano.
A Umbro aplicou a ideia de um torcedor, curiosamente, e mesma. Na ocasião, também enviou um balão com a camisa à estratosfera.
Lembrou até a carrida especial de soviéticos e americanos entre os anos 60 e 70…
Novo rico, o Manchester City quer ter em dois anos um gigante centro de treinamento.
O maior do mundo, conforme o seu incrível projeto, o City Football Academy.
No Recife, Náutico e Sport vão investir R$ 6 milhões, cada um, nos respectivos CTs.
Na Inglaterra, o atual campeão da Premier League prevê um gasto de R$ 330 milhões. Confira a imagem acima em uma resolução maior clicando aqui.
Em um terreno ao lado do seu estádio, o Manchester City irá construir 16 campos oficiais, sendo um deles em um mini-estádio, com sete mil lugares, e outro indoor.
Além disso, haverá um campo reduzido apenas para trabalho com goleiros. Além dos gramados, uma infraestrutura completa com alojamentos para até 200 pessoas.
O clube pretende colocar em campo até 400 jovens atletas, de 8 a 21 anos, além da equipe principal, com um conteúdo de luxo.
Abaixo, o vídeo oficial com o lançamento, bancado, como não poderia deixar de ser, com os petrodólares do mundo árabe. A estreia será na temporada 2014/2015.
De comprador, o clube quer se tornar um revelador de talentos… Haja investimento.
Demorou setenta anos a partir da criação do futebol até que alguém tivesse a ideia de numerar os uniformes. Colaborou para isso a polêmica nos jogos com atletas semelhantes, súmulas confusas etc. Em 1933, a federação inglesa, bem à frente no profissionalismo do esporte, inovou logo na decisão da tradicional Copa da Inglaterra.
No dia 29 de abril, num Wembley repleto, o Everton venceu o Manchester City por 3 x 0. Curiosamente, os jogadores do Everton atuaram com as camisas do 1 ao 11, enquanto o City jogou do 12 a 22. Acima, a histórica entrada das equipes naquela final em Londres.
Na temporada seguinte, a entidade britânica liberou a utilização dos mesmos números para os dois times em campo. Viu que não confundia no acompanhamento das partidas…
A Fifa demorou um pouco mais a aceitar a novidade nas suas regras gerais. A primeira Copa do Mundo com identificação numérica foi em 1950, no Brasil. Por sinal, os clubes do país já vinham utilizando o novo recurso visual desde 1947.
Até então não havia qualquer preferência por número. Até um tal de Pelé, aos 17 anos, eternizar a camisa 10 em 1958, transformando o número em sinônimo de craque.
Falando nisso, assim como Pelé inovou como a camisa 10, ainda é possível alguém desenvolver um número específico para um craque? Messi com a camisa 1, por exemplo.
À parte disso, a Fifa passou a exigir em 1994 até os nomes dos atletas no Mundial, além da numeração fixa. Contudo, isso ainda não é regra para os clubes.
No Recife, o Sport irá utilizar a numeração fixa pela terceira vez em sua história. Antes, o Leão adotara em 2000 e 2009. Neste ano, destaque para Henrique (7), Gilberto (9), Marquinhos Gabriel (10), Cicinho (12) e Magno Alves (99). Veja a lista completa aqui.
Caso a ideia fosse estendida aos rivias, quais seriam os números fixos dos principais destaques de Náutico e Santa Cruz no Campeonato Brasileiro?
Campeão inglês com o Manchester City, o polêmico atacante italiano Mario Balotelli colecionou episódios durante a temporada, agradando e muito aos tablóides britânicos.
Agora, com a faixa de campeão, ele estrela uma nova campanha da Nike. No comercial, ele vai em busca de um novo corte de cabelo, uma de suas marcas registradas.
Entre os penteados históricos, Ronaldo (2002) e Valderrama (1990).
No fim, uma interação com público, a nova tendência dos comerciais (veja aqui).
As cotas de televisionamento do Campeonato Brasileiro apresentam uma diferança enorme entre os 20 times. O que não é novidade, claro. Vale, portanto, apresentar o modelo da liga nacional mais rica do planeta, a Premier League, da Inglaterra.
Na recém-encerrada temporada 2011/2012, o campeonato inglês rendeu quase um bilhão de libras esterlinas aos clubes. Convertendo, uma soma de R$ 3 bilhões.
No quadro do Futebol Finance, acima, os valores recebidos pelos 20 times da elite britânica, em libras. O sistema é prático: 70% da cota em partes iguais, 15% pela classificação e 15% por audiência, com o mínimo de 10 jogos ao vivo e o máximo de 26.
Neste modelo, o Wolverhampton, rebaixado como lanterna, recebeu 39 milhões de libras, o que corresponde a 64,4% da receita do Manchester City, o campeão.
Em 2012, o Brasileirão marcará o início das supercotas da televisão, com negociações isoladas, clube por clube. O Flamengo terá a maior cota da Série A, de R$ 84 milhões. No lado oposto da tabela, o Náutico, com uma receita de R$ 18 milhões.
Ou seja, o Timbu receberá na competição 21,4% da cota do rubro-negro carioca. O football foi importado em 1894. Quando acontecerá o mesmo com o modelo de gestão?
Principal campeonato nacional da temporada, a Premier League 2011/2012 começou neste fim de semana. Contratações milionárias, equipes fortíssitmas, expectativa.
Curiosamente, nesta semana, o blog entrevistou dois britânicos para o Diario de Pernambuco, mas sem uma relação direta com o futebol inglês e sim com o brasileiro.
E, sendo ainda mais específico, com o Santa Cruz…
James Armour Young, professor norte-irlandês, 39 anos, torcedor do Manchester City.
Simon Clements, procurador geral inglês, 52 anos, torcedor do Reading.
O primeiro é um ex-mochileiro, que em 2004 desembarcou no Brasil e não saiu mais. Morou em Belo Horizonte, João Pessoa e no Recife. Aqui, encontrou uma paixão surreal.
Viu o Santa Cruz ser rebaixado inúmeras vezes e fracassar na Série D. No embalo disso, passou a torcer pelo clube, viajando e escrevendo sobre o Tricolor em um blog.
“Foi difícil. Teve momentos em que eu parei para refletir, me questionar. O que estava fazendo ali, sofrendo tanto? Gastando R$ 300 e 40 horas de viagem em um ônibus para ver uma derrota como aquela em Sobral. Mas não desisti, não consegui. Sou torcedor mesmo e isso faz parte. Já sofri antes pelo Manchester City, mas não tanto assim”.
O segundo, uma das principais cabeças na organização da segurança londrina no esporte. Simon viu de perto as mudanças no futebol do país após a tragédia de Sheffield, em 1989, com 96 mortos em um estádio superlotado.
No Recife em um intercâmbio com o Juizado do Torcedor de Pernambuco, ele quis conhecer os três estádios. O último foi o Arruda, poucas horas antes do voo de volta.
Ao entrar, a primeira frase, já surpreso: “É quase do tamanho de Wembley”.
“Ver um clube como o Santa Cruz, com um estádio desse tamanho, na quarta divisão e com 40 mil pessoas nos jogos, só mostra o que o futebol é capaz de fazer. É único.”
Certa vez, Bill Shankly, ex-técnico do Liverpool, descreveu o futebol assim:
“O futebol não é uma questão de vida ou morte. É muito mais importante que isso.”
Como controlar a euforia de duas torcidas rivais campeãs no mesmo dia?
A Inglaterra viveu um sábado atípico.
No mítico Wembley, na capital do país e em plena decisão da Copa da Inglaterra, o Manchester City venceu o Stoke por 1 x 0, gol de Yaya Touré, a 15 minutos do fim.
Festa para a metade azul de Manchester, que não comemorava um título havia 35 anos. Agora, com os milhões injetados pelo mundo árabe, as glórias reapareceram.
No estádio Ewood Park, em Blackburn, o Rovers tomava as rédeas da partida e vencia por um placar magro. Aí, entrou em ação o ídolo Wayne Rooney, que converteu uma penalidade, garantindo o empate para os Diabos Vermelhos.
Esse ponto foi o suficiente para o visitante Manchester United comemorar o título da Premier League pela 19ª vez, um recorde na terra da rainha.
Os dois triunfos aconteceram longe de casa…
Mas as autoridades, em ação conjunta com os grandes rivais, deram um jeito para organizar o desfile em carro aberto com segurança: uma segunda-feira para cada um!
Blue Monday (Segunda-feira azul): 23 de maio (veja AQUI).
Red Monday (Segunda-feira vermelha): 30 de maio (veja AQUI).
Fica claro que a cidade de Manchester terá um mês de maio antológico…
Os dois times de Manchester disputavam um clássico equilibrado, nervoso.
O United batia o City por 1 x 0. Já nos acréscimos da partida, o goleiro do City, Joe Hart, foi até a área adversária em busca do empate na cobrança de escanteio.
Não, este post não tem nada a ver com um gol antológico de goleiro, mas sim com a sua recuperação… Hart não marcou, mas teve que correr muito para evitar o gol.
O jornal britânico The Guardian chamou o atacante Robinho de “Príncipe dos gols” da Inglaterra em sua última edição. Até agora, o brasileiro marcou 3 gols na Premier League 2008/2009. Robinho disputou apenas 5 partidas pelo novo clube, e ainda deu 2 assistências que resultaram em gols. Apesar da empolgação e dos milhões de dólares, o Manchester City está apenas em 10º lugar após 10 rodadas no campeonato inglês.
Com 10 pontos ganhos, o time está a outros 10 pontos de distância do líderes Chelsea e Liverpool. Até agora, Amr Zaki, do Wigan, lidera a artilharia, com 7 gols.
Infelizmente, ele ficou longe da cora em sua última apresentação pela Seleção Brasileira, no 0 x 0 sem graça com a Colômbia.