A torcida ‘Portão 10’, do Santa Cruz, criou uma versão da música Gita, de Raul Seixas, com versos relacionados ao tricolor. Gravada em estúdio pelo Maestro Spok, a releitura do clássico de 1974 faz parte do álbum ‘Avante Santa Cruz’, agendado para o 104º aniversário do clube. Abaixo, um trecho do clipe e algumas mudanças na letra. Música já presente no Arruda…
A letra (em itálico, os versos originais da primeira estrofe):
Às vezes você me pergunta, por que é que eu sou tão pirado Às vezes você me pergunta, por que é que sou tão calado
Não largo o meu o Santa por nada, estarei sempre ao seu lado Não falo de amor quase nada, nem fico sorrindo ao seu lado
Eu penso em ti toda a hora Você pensa em mim toda hora
Estou sempre a te apoiar Me come, me cospe, me deixa
Talvez você não entenda, mas hoje eu vou te mostrar Talvez você não entenda, mas hoje eu vou lhe mostrar
Tricolor, és minha alegria Que eu sou a luz das estrelas
Tricolor, sempre vou te apoiar Eu sou a cor do luar
Tricolor, tu és minha vida Eu sou as coisas da vida
Pra sempre eu vou te amar Eu sou o medo de amar
Se liga aí no clipe da versão de “Gita” que a P10 canta, na voz do Maestro Spok. Se arrepia, torcedor! pic.twitter.com/GVbLlZyyz6
O Santa Cruz é quase sinônimo de frevo, tendo o compositor Capiba e o maestro Nelson Ferreira, dois dos maiores nomes do ritmo pernambucano, como torcedores ilustres. Popular desde sempre, o tricolor está aberto a todos os estilos, com o mais poderoso deles, o rock’n’roll, cuja data comemorativa, 13 de julho, é celebrada desde 1985. Horas antes de enfrentar o Vasco, pela terceira fase da Copa do Brasil de 2016, o clube apresentou os uniformes com nomes de bandas famosas em cada numeração.
Titãs, Sepultura (que agradeceu a homenagem em seu perfil nas redes sociais), AC/DC, Raul Seixas, Chico Science e Nação Zumbi, Guns N’ Roses, Nirvana… Ao todo, 22 nomes possíveis, das mais variadas vertentes.
Qual banda (e/ou cantor) de rock não poderia faltar na lista coral?
Foi cirúrgica a ação de marketing elaborada pelo Santa Cruz, com a partida (e as marcas do clube, claro) sendo exibida pelo Sportv, ESPN e Fox Sports…
Sobre o Dia Mundial do Rock, Dia Internacional do Rock ou, simplesmente, Dia do Rock, trata-se de uma referência ao Live Aid, evento realizado na Filadélfia e em Londres, simultaneamente, para ajudar a combater a fome na Etiópia. Curiosamente, a data é conhecida basicamente no Brasil – com datas distintas em outros países. Há 31 anos, numa apresentação transmitida ao vivo, participaram Paul McCartney (que em 2012 fez um show para 50 mil pessoas no Arruda), Bob Dylan, Mick Jagger, U2, Led Zeppelin, Santana, The Who, David Bowie, Black Sabbatah e por aí vai. Foi o mesmo o Dia do Rock.
Atualização: como o Vasco jogou de branco, o Santa teve que jogar com a camisa coral, sem os nomes das bandas…
No aniversário de 111 anos do Sport, a banda N´Zambi, com doze anos de estrada no reggae e no ska, resolveu homenagear o clube rubro-negro com uma nova versão do Hino à Treme Terra, um frevo composto por Renato Barros de 1979. A partir disso, o blog buscou outras versões inusitadas de músicas (hinos e frevos) famosas do Trio de Ferro, como o rock de três torcedores tricolores, num pot-pourri com frevos corais e a atualíssima “pá-pá-pá”. Ou o Náutico Rock, com um show na entrada da Arena Pernambuco, antes de a bola rolar. Espaço também para versões mais desconhecidas, aleatórias no youtube…
Hino à Treme Terra Versão: reggae (N´Zambi em 2016)
Hino do Sport Versão: rock (Retrô 80´s em 2012)
Santa Cruz de Corpo e Alma, O Mais Querido e Pa-pa-pa Versão: rock (Gênesis Nogueira, Léo Emiliano e César Henrique em 2013)
O Mais Querido Versão: forró (de 2016)
Hino do Náutico Versão: rock (Náutico Rock em 2015)
Come e Dorme Versão: forró (Manoelzinho do Acordeon em 2016)
Se existe uma música que se confunde com um campeonato, sem dúvida alguma, é o hino da Champions League, presente na abertura de qualquer jogo do torneio europeu. A música, cantada em inglês, francês e alemão, é uma adaptação de Tony Britten com a Orquestra Filarmônica Real, da Inglaterra, em 1992, inspirada no hino de coração “Zadok, o Padre”, de George Handel. Pois é, inspirado nesse sucesso absoluto, a CBF resolveu adotar a ideia no Campeonato Brasileiro, que agora tem uma música oficial.
A canção, composta por Marquinhos Osócio, mistura percussão, violinos e saxofones. Se a música vai se popularizar, só o tempo dirá. Apresentada no lançamento oficial da Série A de 2016, em São Paulo, com direito a Ricardo Rocha representando o Santa e Carlinhos Bala o Sport, a música tema irá marcar o protocolo de todas as 380 partidas da competição, como ocorre na Liga dos Campeões. Abaixo, assista ao clipe oficial da música.
O que você achou da música tema do Brasileirão?
Chegou a hora Esse é o nosso momento De mostrar toda nossa ousadia No campeonato mais disputado do mundo Com garra, paixão e alegria Força e raça, com a bola no pé São os frutos dessa nossa arte Despertando em cada coração O sonho vivo de é campeão Vamos jogar, vamos lutar Vamos em frente A festa vai começar
2x E é pra ferver E é pra ganhar É bola na rede Eu sei que dá Levanta essa taça Agita a torcida Por todo o Brasil
O lema “Pelo Sport Tudo” surgiu em 1936, na campanha para a construção da Ilha do Retiro, cujo terreno numa área “distante” do Recife foi comprado naquele ano, tendo apenas um casarão para a sede. No mesmo ano, Sebastião Lopes escreveu a letra de um frevo-canção, com um arranjo do maestro Nelson Ferreira. Também conhecida como “Moreninha”, a música, que por anos teve status de hino rubro-negro, entoava pela primeira vez o “cazá cazá” no Sport.
Moreninha que estas dominando Desacatando agora pelo entrudo (2x) Chegou a hora de gritares loucamente Hip, Hip, Hip, Hurra Pelo Sport Tudo! Vejo no batom dos teus lábios E no teu cabelo ondulado As cores que dominam altaneira por morena Do meu glorioso estado Moreninha que estas dominando desacatando agora pelo entrudo (2x) Chegou a hora de gritares loucamente Hip, Hip, Hip, Hurra Pelo Sport Tudo! Ter passado o carnaval Pra que não te falte a boa sorte Tira da minha vida e te manter eternamente Tudo, tudo pelo Sport Cazá, cazá, cazá, cazá, cazá A turma é mesmo boa… É mesmo da fuzarca! Sport! Sport! Sport!
A Ilha seria inaugurada logo depois, e em 1938, após dez anos, o clube voltaria a ser campeão estadual, com o primeiro grito de guerra bradado por um solista. É difícil precisar quando a torcida passou a gritar de forma uniforme, mas é seguro afirmar que há décadas o tempo verbal sobre a atitude do clube é “então como é, como vai ser e como sempre será”, com algumas versões “e para sempre será”. Inclusive está gravado no site oficial (veja aqui).
Crítico de música do Jornal do Commercio, José Teles esmiuçou em pesquisas um outro registro sobre a origem, mas focando no “cazá cazá” – Sport, Vasco, Portugal?. Seja já lá qual for a gênese, o caminho da expressão à Ilha teria passado pelo carnaval recifense, nos desfiles da Turma Boa, bloco em 1930, com a expressão “é mesmo de amargar” em vez de “é mesmo da fuzarca”.
Em 2016 o famoso grito de guerra do Leão completa 80 anos, considerando o primeiro registro conhecido. E a data acaba marcada por uma tentativa de mudança por parte da direção. A pedido do presidente leonino, João Humberto Martorelli, o tempo verbal do solista passa a ser “como foi, como é e para sempre será”, em qualquer canal do clube, partindo da Rádio Ilha. Na estreia, no jogo contra o Fortaleza, no Nordestão, já causou estranheza a nova versão. Assim, um mísero detalhe tornou-se uma polêmica junto à torcida, com o dirigente justificando a releitura através de sua assessoria.
“Seguindo uma orientação do autor do hino do Sport, Eunitônio Pereira, que também pediu a composição do cazá cazá, o presidente solicitou que se resgatasse e preservasse o grito da forma tradicional, o que não significa que a torcida não possa cantar como quiser. É a expressão popular.”
De fato, Eunitônio pediu a Nelson Ferreira, um famoso compositor tricolor, a criação de um frevo-de-rua inspirado no grito. Em 1955, no cinquentenário do Sport. Daí surgiu a música Cazá Cazá, ainda tocada nas rádios. Sem letra, só no ritmo dos metais, a simulação do cazá cazá é sempre puxada pela orquestra Treme Terra. E é bem provável que nem mesmo Martorelli tenha escutado outra forma a não ser “como é, como vai ser e para sempre será”…
Pelo Sport Tudo / Moreninha (1936, Nelson Ferreira e Sebastião Lopes)
Inicialmente, a Fan Fest no Recife receberia um investimento de R$ 20 milhões, num grande evento no Marco Zero. Como a Prefeitura do Recife voltou atrás na decisão de organizá-la, uma grande discussão junto a Fifa durou meses.
Nesse tempo, o centro de entretenimento foi recalculado para R$ 11 milhões e, posteriormente, R$ 6 milhões. Quanto mais barato, menor a estrutura, claro. Acabou mesmo sendo realizado sem dinheiro da prefeitura.
Mesmo acanhada, a fan fest na capital pernambucana, no Cais da Alfândega, recebeu grandes públicos na Copa do Mundo de 2014, mostrando o erro de visão da PCR. A lotação máxima, bem além da conta, foi de 8 mil torcedores. Pouco se comparada à versão de Copacabana, com até 30 mil pessoas.
Com uma estrutura modesta, não tinha mesmop como ser diferente a má situação no ranking de espectadores, num dado apresentado só agora pela Fifa.
O Recife foi a penúltimo lugar no quesito…
1º) Rio de Janeiro – 937.330
2º) São Paulo – 806.226
3º) Fortaleza – 781.602
4º) Manaus – 504.108
5º) Porto Alegre – 497.893
6º) Brasília – 369.480
7º) Cuiabá – 306.896
8º) Belo Horizonte – 255.403
9º) Salvador – 255.040
10º) Natal – 195.062
11º) Recife – 132.510
12º) Curitiba – 112.836
As 12 fan fests tiveram 748 apresentações ao vivo (menos no Recife) e 760 horas de música. Ao todo, o evento reuniu 5.154.386 pessoas.
A música oficial da Copa do Mundo de 2014 foi apresentada.
Numa composição com Pitbull, Jennifer Lopez e Claudia Leite, a canção “We are the one (ole ola)” caiu na web através do próprio músico, na madrugada desta terça.
Abaixo, a versão completa, de quase quatro minutos. O curioso é que duas versões falsas chegaram a circular na internet.
A participação de Cláudia Leite é pequena, na reta final da canção. Já o clipe, gravado em fevereiro, deverá ser lançado em breve.
We are the one (2014) ou Waka Waka, a música de Shakira no Mundial de 2010?
A música irá integrar o álbum oficial da Copa do Mundo, que terá em suas outras faixas participações de Santana, Avicii, Alexandre Pires…
Caça-Rato já fez quase tudo. Comercial na televisão, boneco gigante no carnaval, álbum de figurinhas… Teve um perfil publicado em um jornal inglês e viu pedidos da torcida, com faixas até na Suíça, por uma vaguinha na Seleção.
A mídia sobre o carismático jogador é impressionante. E não para.
Agora, o atacante coral é a estrela do novo videoclipe da banda de brega Balada de Luxo, na música “Me aceita de volta”, que fala de traição.
O papel do CR7 é justamente o do “urso” no meio de um casal – protagonizado pelos dois cantores. Olha o buruçu.
O passeio na praia, suquinho no bar e a irreverência de sempre. Tirou onda.
Confira a interpretação de Caça-Rato. Qual será a próxima investida do jogador?