As primeiras imagens ao vivo de uma transmissão olímpica para o Brasil, com uma equipe in loco, foram exibidas em 1972, nos Jogos Olímpicos de Munique.
Na ocasião, a Rede Globo enviou sete jornalistas, com a ajuda de uma emissora espanhola para a produção do conteúdo. Basquete e futebol passaram ao vivo.
À medida em que crescia o interesse do público e a cobertura da mídia brasileira, passando de uma centena de profissionais na cidade-sede, houve o avanço tecnológico.
Do preto e branco para a transmissão em cores no país. Seguida com a inserção do replay nos eventos, slow motion, várias câmeras numa mesma prova etc.
Em 1996, a primeira cobertura de um canal de TV por assinatura nos Jogos, o Sportv.
O advento do 3D, ainda nos cinemas, aos poucos começa a aparecer em sinal aberto nos aparelhos de televisão, além dos primeiros testes com a tecnologia Super Hi-Vision, 16 vezes superior ao HD. No caso, uma apresentação fechada, em Londres e Tóquio.
Mas isso é para o futuro, não muito distante. O presente é o high definition.
Em 2012, enfim, a primeira transmissão com esse recurso no Recife, através da Record.
Paralelamente a isso, a internet entrou de vez na briga. Em vez da notícia lance a lance, fomentada por texto e estatísticas, agora é uma exibição normal, áudio e vídeo.
Com banda larga, em 3G, o streaming vem com mosaicos de até 15 transmissões simultâneas. Na TV, entre sinal aberto e por assinatura, um total de 16 canais, também com os mosaicos de até quatro telas, uma febre para os torcedores mais fanáticos.
A meta nesta é edição é superar as 61.700 horas transmitidas de Beijing para todo o mundo, sem contar a internet. E olhe que as 302 competições geram “só” 2.500 horas.
Se acompanhar a Olimpíada já era bacana, agora virou overdose…
E não entenda isso como uma crítica!