Dado interessante divulgado nesta sexta-feira pela CBF. O Cadastro Nacional de Clubes de Futebol (veja AQUI).
Foram 3 anos de levantamento de todos os times profissionais do país em atividade.
Achava que o número era bem maior, mas existem “apenas” 783. Curiosamente, só 99 deles participaram de alguma das 4 divisões do Campeonato Brasileiro de 2009.
O Nordeste concentra 29% das equipes, com um total de 227 times. O Sudeste lidera o quesito, com 235 quipes, o que corresponde a 30%. Quase a mesma quantidade… E resultados pra lá de distintos. Como? Orçamento, simples.
Surpreendeu saber que a região Sul tem apenas 80 times, quase a metade do Centro-Oeste, que conta com 143 clubes, e apenas 1 na elite do futebol brasileiro.
Pernambuco tem 35 clubes, sendo 12 deles na primeira divisão estadual. Tirando os 3 grandes do Recife, o estado tem apenas 9 equipes sediadas em cidades de 100 mil a 500 mil habitantes.
Algumas curiosidades da lista em Pernambuco.
1) O Manchete, outrora extinto, está voltando. E bem longe da região metropolitana. O time poderá jogar em Santa Cruz do Capibaribe, rivalizando com o Ypiranga. Para quem não lembra, o Manchete já foi Vovozinhas, Santo Amaro, Casa Caiada, Recife… Foi vice-campeão brasileiro da Série C de 1981.
2) Nada menos que 8 clubes foram fundados desde 2000: Afogadense (05), Araripina (08), Atlético-PE (06), Belo Jardim (05), Carpina (06), Intercontinental (00), Pesqueira (06) e Usina Catende (06).
Sudeste – 235
Nordeste – 227
Centro-Oeste – 143
Sul – 98
Norte – 80
Em tempo: o estado com menos times registrados é Roraima, com apenas 8 clubes. Todos da capital Boa Vista, de 249 mil habitantes.
Se tem algo que um blog permite é a liberdade de lançar e discutir ideias. Mesmo seja algo totalmente incomum. Então vamos lá…
Santo André e Barueri.
Dois representantes da região metropolitana de São Paulo na Série A. Cidades homônimas. Os dois times têm largo apoio das prefeituras locais. O Barueri parece encaminhado para jogar a Primeirona em 2010, enquanto o ‘Ramalhão do ABC’ vem lutando bravamente para permanecer na elite.
No entanto, a presença dos dois no Brasileirão deste ano vêm sendo nociva para a imagem geral da competição. Não pela questão técnica, naturalmente. Mas sim pela movimentação nas arquibancadas.
O Santo André está na 19ª e penúltima posição em média de público, com 5.284 pessoas como mandante (16 jogos). O Barueri vem depois, na 20ª colocação, na lanterna, com 3.454 testemunhas em média na moderna Arena Barueri (15 partidas).
Os dois times têm os 10 piores públicos, sendo 6 do Santo André e 4 do Barueri.
Somando os públicos dos 31 jogos, o total é de apenas 136.343 torcedores. O Náutico, por exemplo, é o 13º lugar em público absoluto, com 206.574 alvirrubros presentes nos Aflitos. 😯
A média de público do Nacional, considerando os 301 jogos até esta sexta-feira, é de 16.592 pessoas. A menor dos últimos 3 anos. Caso os dois times paulistas não entrassem nessa conta (supostamente), a média seria de 17.992, em 270 jogos (aumento de 8,43%). Seria a maior dos últimos 25 anos (*)!
Em 1984, ano em que o Fluminense (sim, o Flu) conquistou o seu único título, a média foi de 18.523 (veja todas as médias AQUI).
E qual é a diferença que isso faz atualmente? Faz diferença no “produto Série A”.
O campeonato já vem sendo bem comercializado. Tanto que a Rede Globo pagou R$ 1,4 bilhão pelas edições de 2009/2010/2011 (veja AQUI). Mas poderia ser mais, principalmente para o exterior. A imagem dos estádios de Santo André e Barueri praticamente vazios (assim como o do Ipatinga/MG no ano passado) não colabora…
Sugestão – Após essa “introdução”, a ideia. Baseada num mal implantado projeto, é verdade. Mas com ajustes, quem sabe… Em 1996, a Federação Paulista de Futebol estipulou um público mínimo para os participantes.
O time só poderia receber a cota de televisão caso colocasse pelo menos 6 mil torcedores em casa. A competição, porém, iniciou com públicos pífios, e várias equipes do interior perderam a benesse em algumas rodadas.
Assim, começaram a fraudar os públicos. Mesmo com 500 pessoas em arquibancadas vazias, o borderô saía com “6.000 pagantes”. No fim, uma média falsa.
Isso poderia ser reeditado na Série A. Mas sem a ameaça de perda de cota. Santo André e Barueri fizeram por merecer a classificação à elite. No entanto, para não manchar um campeonato que vem crescendo desde 2003 (era dos pontos corridos), poderia ser criada uma espécie de “multa” caso o time não alcançasse o mínimo.
E a multa seria apenas ressarcir o organizador do campeonato (ou o seu patrocinador) com a diferença para o público mínimo. Exemplo: o Santo André tem uma defasagem de 716 ingressos por jogo (total de 11.456). E isso teria que ser quitado. Para não haver uma nova fraude, a conta seria feita com o público presente, girando a catraca.
Dessa forma, os clubes seriam estimulados a realizar promoções e eventos para pelo menos passar essa cota. Falei 6 mil puxando pelo Paulistão, mas na minha opinião um clube de Série A tem que colocar pelo menos 8 mil pessoas num estádio. É o mínimo aceitável para uma competição de alto nível…
Deixando claro que a ‘arquibancada’ não teria relação alguma com a classificação.
Agora é com você… Opine! 😎
* A CBF não tem os dados completos do Campeonato Brasileiro de 1987. O módulo verde, porém, teve uma media de 20.877.
O ex-atacante Nivaldo passou nos Aflitos na tarde desta quinta-feira para relembrar um fato histórico pelo Náutico. Lance que marcou a sua carreira. No estádio timbu, o atacante marcou o gol mais rápido da história do Campeonato Brasileiro.
Com apenas 8 segundos, ele abriu o placar na vitória alvirrubra por 3 x 2 sobre o Atlético-MG, em 1989. O lance completou 20 anos no último dia 18 de outubro. No entanto, a visita aconteceu somente hoje. Nivaldose emocionou ao relembrar do lance. Nada mais justo. Ele está mesmo na história.
Diante de 5.266 pagantes (renda de Cr$ 59.671), o Timbu jogou com Mauri; Levi, Freitas, Romildo e Junior Guimarães; Gena, Erasmo, Leo e Nivaldo; Bizu e Augusto. O técnico era Paulo César Carpeggiani. Abaixo, o vídeo do gol (que já haviado sido lembrado pelo blog em outro post).
Saiu no programa NETV desta quarta-feira uma matéria do repórter André Gallindo sobre as dívidas dos clubes pernambucanos. É um número (negativo) assombroso. 👿
Somando as dívidas de Sport, Santa Cruz e Náutico, o valor total é de R$ 210 milhões. Deste total, 62 milhões de reais representam as dívidas trabalhistas. Nesta semana, por exemplo, o volante Neto ganhou uma causa contra o Santa no valor de R$ 4 mi.
Veja abaixo os valores das dívidas do trio de ferro do Recife.
Sport
Dívida total: R$ 120 milhões
Dívida trabalhista: R$ 20 milhões
Santa Cruz
Dívida total: R$ 60 milhões
Dívida trabalhista: R$ 25 milhões
Náutico
Dívida total: R$ 30 milhões
Dívida trabalhista: R$ 17 milhões
Em tempo: a dívida do Flamengo – recordista nacional no assunto – é de R$ 333.327.782. É muito dinheiro…
É impossível crescer com um débito tão gigantesco. Algo precisa ser feito. Urgente! Uma hora chega a conta. E só a verba do “Todos com a Nota” não vai ser suficiente.
O meia Paulo Baier marcou o seu 7º gol no Brasileirão na vitória do Atlético-PR por 3 x 0 sobre o Santo André, na Arena da Baixada. Com isso, chegou a 76 gols, ampliando a sua liderança a artilharia absoluta na era dos pontos corridos, iniciada em 2003.
A cada gol que Baier marca pelo Furacão, os torcedores do Sport se questionam sobre a fraca passagem do jogador na Ilha. Paulo Baier marcou os seus gols vestindo as camisas de Criciúma, Palmeiras, Goiás e Atlético-PR.
Ao portal UOL, ele deu a seguinte declaração: “Sempre deixei marca nestes times e sempre pude marcar gols. Aqui no Atlético não está sendo diferente e nesses jogos que faltam no ano ainda tenho a pretensão de chegar aos 80 gols”, afirmou o destaque do time paranaense.
O veterano jogador – que completará 35 anos logo no domingo – só que esqueceu que chegou a jogar 2 vezes pelo Sport na atual edição da Série A, contra Barueri e Vitória. Logo nas duas primeiras rodadas. Mas acabou passando em branco (veja AQUI).
No entanto, a torcida do Sport, e também a do Náutico, devem torcer para que o meia siga marcando os seus gols, principalmente no próximo domingo, quando o Atlético enfrentará o Coritiba, no Couto Pereira. Com 34 pontos na classificação, o Coxa ficaria bastante ameaçado em casa de derrota no Atletiba.
A Argentina tem 2 campeonatos nacionais por ano. Algo estranho, mas até comum na América do Sul. A temporada dos hermanos segue o padrão europeu, começando no segundo semestre. Na prática, trata-se de um campeonato de 20 times com turno e returno. Porém, são duas competições distintas, com o mesmo peso. O 1º turno é o Apertura (edição atual), enquanto o 2º é o Clausura.
Trazendo isso para o Brasil, só como curiosidade, veja abaixo a classificação do returno da Série A, elaborada pelo site globo.com. Bem diferente do panorama geral da competição, diga-se.
Tanto Sport quanto o Náutico estariam fora da zona de rebaixamento… 😐
O que condena o Sport é ter feito apenas 13 pontos no “Apertura”… Já o Náutico precisa é combater a irregularidade em toda a competição mesmo.
Após a vitória sobre o Corinthians, na Ilha, os rubro-negros passaram a esbanjar otimismo. Um otimismo que eles querem levar para longe de casa. Longe da Ilha do Retiro, por sinal, nada de vitórias.
E a falta disso vem minando a campanha do Sport no Brasileirão. A 16ª chance será no domingo, às 17h30 (horário do Recife), em Florianópolis.
Contra o surpreendente Avaí, que era dado no início da competição como um sério candidato ao rebaixamento. O time está muito longe disso. Briga forte por uma vaga na Copa Sul-Americana. Isso sim…
Veja no vídeo abaixo o que espera o Sport no estádio da Ressacada. E fica a dúvida… Será que dessa vez o time pernambucano conseguirá 3 pontos longe de seu estádio? 😯
A própria torcida do Avaí chama a ação de “Ressacada on fire”.
Se não sair a vitória lá, o Sport irá seguir na difícil missão de ter 100% de aproveitamento nos jogos no Recife, incluindo um duríssimo clássico contra o Náutico.
Márcio Cruz, repórter do Diario de Pernambuco, fez um levantamento interessante sobre o saldo da indisciplina do Náutico no Campeonato Brasileiro. A derrota em Salvador, diante do Vitória, ainda rende nos Aflitos. O Timbu tomou a virada depois da expulsão do zagueiro Vágner, no segundo tempo. Sendo assim, confira o retrospecto do Alvirrubro jogando com um a menos nesta Série A.
1 vitória – Santo André (c)
2 empates – Fluminense (c) e Flamengo (f)
7 derrotas – Atlético-MG (f), Internacional (c), Barueri (f), Santos (c), Avaí (f), São Paulo (c) e Vitória (f)
Cartões vermelhos:
4 – Vagner
2 – Asprilla
1 – Cláudio Luiz, Derley, Gladstone, Michel e Rudnei
Cartões amarelos:
12 – Asprilla
8 – Derley
7 – Anderson Santana, Cláudio Luiz, Carlinhos Bala e Nílson
É, Geninho… Está hora de cobrar de vez o grupo. É visível a queda de produção por causa da indisciplina. Ainda mais sabendo que parte desses cartões foram apenas por reclamação… Inaceitável! 😯
Faltam 8 rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro de 2009. Jogando em casa, o Sport venceu o Corinthians e contou com a sorte, já que os rivais tropeçaram feio. A distância para sair da ZR caiu de 7 para 4 pontos. Caso tivesse vencido, O Náutico estaria fora…
A fase de “secação” é tensa!
Por isso, o blog atualiza as probabilidades de rebaixamento, considerando o Atlético Paranaense como o último time lutando contra a degola (mesmo com uma chance quase remota).