Após 81% dos jogos, média de público do Campeonato Pernambucano é de 1.808

Pernambucano 2016, 7ª rodada: Sport 4x0 Central. Foto: João de Andrade Neto/DP

A sétima rodada do hexagonal do título reuniu somente 10.361 torcedores em três jogos, com o maior público registrado no interior, com 4.292 no Cornélio de Barros. No Recife, arquibancadas esvaziadas na Ilha do Retiro e no Arruda, com mando timbu. Com isso, a média do Campeonato Pernambucano praticamente não saiu do lugar, ficando em 1.808 pessoas – ainda lutando para não ser a pior da história, com 2.080 testemunhas em 1997. E olhe que já foram realizadas 75 partidas em 2016, ou 81% de toda a competição.

No ranking de público, o Sport segue à frente do Santa (8,7 mil x 6,9 mil), mas dificilmente irá segurar a ponta, pois o clube rubro-negro já disputou dois clássicos, levando apenas seis mil espectadores nos jogos contra os times intermediários. Enquanto isso, o Tricolor ainda terá dois clássicos. Já em relação à arrecadação, com R$ 2 milhões, a FPF já recolheu R$ 164.833, fazendo valer a taxa de 8% sobre todas as bilheterias.

Dados atualizados até 15 de março, com a 7ª rodada do hexagonal do título e a 10ª rodada do hexagonal da permanência.

1º) Sport (4 jogos como mandante, na Ilha do Retiro)
Público: 35.128 torcedores
Média de 8.782 
Taxa de ocupação: 32,01%
Renda: R$ 748.463 
Média: R$ 187.115
Presença contra intermediários (2 jogos): T: 6.025 2.786 / M: 3.012 2.786

2º) Santa Cruz (3 jogos como mandante, no Arruda)
Público: 20.741 torcedores
Média de 6.913 
Taxa de ocupação: 13,68%
Renda: R$ 205.030
Média de R$ 68.343
Presença contra intermediários (3 jogos): T: 20.741 / M: 6.913

3º) Náutico (4 jogos como mandante, sendo 3 na Arena e 1 no Arruda)
Público: 22.060 torcedores
Média de 5.515
Taxa de ocupação: 11,72%
Renda: R$ 519.025
Média de R$ 129.756
Presença contra intermediários (2 jogos): T: 5.723 / M: 2.861

4º) Salgueiro (4 jogos como mandante, no Cornélio de Barros)
Público: 14.932 torcedores
Média de 3.733
Taxa de ocupação: 30,92%
Renda: R$ 48.942
Média: R$ 12.235

5º) Central (6 jogos como mandante, no Lacerdão)
Público: 17.017 torcedores
Média de 2.836
Taxa de ocupação: 14,18%
Renda: R$ 333.675
Média de R$ 55.612

6º) América (5 jogos como mandante, sendo 3 no Ademir, 1 na Ilha e 1 no Arruda*)
Público: 4.581 torcedores
Média de 916

Taxa de ocupação: 3,96%
Renda: R$ 80.290
Média de R$ 16.058 
* Ainda houve mais um jogo de portões fechados

Geral – 74 jogos (1ª fase, hexagonais do título e da permanência e mata-mata)*
Público total: 133.838
Média: 1.808 pessoas
Arrecadação: R$ 2.060.415
Média: R$ 27.843
* Foram realizadas 75 partidas, mas 1 jogo ocorreu de portões fechados.

Fase principal – 21 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 106.978
Média: 5.094 pessoas
Arrecadação: R$ 1.836.935
Média: R$ 87.473

As médias das fases principais anteriores (hexagonal do título e mata-mata):
2015 – 10.122 pessoas (38 jogos)
2014 – 11.859 pessoas (38 jogos)

Ranking dos pênaltis e das expulsões (7)

Pernambucano 2016, 7ª rodada: Salgueiro 3x0 Santa Cruz. Foto: Vandinho Dias/SG10

O jogo no Cornélio de Barros, entre Salgueiro e Santa Cruz foi o único da rodada a alimentar o ranking feito pelo blog, com os pênaltis e cartões vermelhos no hexagonal do título do Pernambucano de 2016. No Sertão, um pênalti polêmico a favor do Carcará, em mais uma discussão sobre bola na mão/mão na bola. No mesmo jogo, uma expulsão irresponsável de Bruno Morais, num carrinho no goleiro sertanejo nos descontos, com o jogo decidido.

Confira a atualização do blog após a 7ª rodada do Pernambucano 2016:

Pênaltis a favor (7)
3 pênaltis – Náutico e Salgueiro
1 pênalti – Santa Cruz

Sem penalidade – Sport, Central e América

Salgueiro desperdiçou um pênalti
Santa Cruz desperdiçou um pênalti

Náutico evitou uma penalidade e desperdiçou outra
América evitou duas penalidades

Pênaltis cometidos (7)
3 pênaltis – América
2 pênaltis – Santa Cruz
1 pênalti – Náutico e Sport

Sem penalidade – Salgueiro e Central

Cartões vermelhos (7)
1º) Salgueiro – 2 adversários expulsos, nenhum vermelho
2º) Sport – 1 adversário expulso, nenhum vermelho
3º) Santa Cruz – 2 adversários expulsos, 2 cartões vermelhos
4º) Náutico – 1 adversário expulso, 1 vermelho

5º) Central – nenhum adversário expulo, 1 vermelho
6º) América – 1 adversário expulso, 3 vermelhos

Mapeamento municipal de torcidas: Salgueiro (Plural/2016)

Pesquisa de torcida em Salgueiro, em março de 2016. Crédito: Plural Pesquisa

Historicamente, os grandes clubes do Recife perdem torcida na proporção da distância da BR-232, que corta o estado, em relação ao Marco Zero. A partir de Caruaru, a curva fica mais acentuada, com pequena influência no Sertão, caindo 68,7% no Grande Recife para 11,2%, segundo o Instituto Opine, em 2008. Contudo, pesquisas na região sertaneja são mais raras em termos de amostragens. Daí, a importância do levantamento feito pela Plural Pesquisa somente no município de Salgueiro, hoje o maior centro de futebol da mesorregião, a 515 quilômetros do litoral. O instituto foi contratado para fazer um levantamento particular, ouvindo 300 pessoas, e no embalo – com a autorização do contratante – adicionou a pergunta “Qual é o time de futebol que você torce?”.

Profissionalizado há apenas dez anos, o Salgueiro ostenta uma regularidade na Série C, tendo ascendido uma vez à Segundona, e na década atual vêm brigando quase sempre no mata-mata local. Assim, ganhou força e apoio. O vice-campeão estadual de 2015 apareceu como a maior torcida, desbancando o Flamengo, tido como hegemônico há muito tempo. Hoje, quase 1/5 de Salgueiro torce pelo time da casa, que não por acaso criou uma campanha de sócios – a maior dos times do interior, com mais de duas mil adesões. Curiosamente, Salgueiro e Flamengo se enfrentaram na Copa do Brasil de 2015, com classificação carioca, na maior bilheteria do Cornélio de Barros: R$ 570.200.

Quanto ao Trio de Ferro, nota-se uma fraca representatividade no estudo, não chegando a 4%, ou 2.390 pessoas. O Sport, o melhor colocado, é apenas o sexto lugar na lista geral, enquanto o Santa Cruz não alcançou sequer 1%. Se os times da capital seguem distantes, o lado (bastante) positivo é o fortalecimento do Salgueiro, com um raríssimo domínio municipal no interior.

Plural / Salgueiro 2016
Período: 2 a 6 de março de 2016
Público: 300 entrevistados
Margem de erro: 5,66%
População estimada (IBGE/2015): 59.769

1º) Salgueiro – 19% (11.356)
2º) Flamengo – 18% (10.758)
3º) São Paulo – 13% (7.769)
4º) Corinthians – 10% (5.976)
5º) Palmeiras – 5% (2.988)
6º) Seleção Brasileira – 2% (1.195)
6º) Sport – 2% (1.195)
8º) Vasco – 1% (597)
8º) Náutico – 1% (597)
8º) Santos 1% (597)

Outros times (inclui o Santa Cruz) – 1% (597)
Sem clube – 29% (17.333)

* A soma pode não chegar ou mesmo ultrapassar os 100% por causa com arredondamento, via Statistical Package for the Social Sciences (SPSS).

Resumo da 7ª rodada do Pernambucano

Pernambucano 2016, 7ª rodada: Náutico 5x0 América, Salgueiro 3x0 Santa Cruz e Sport 4 x 0 Central. Fotos: Ricardo Fernandes/DP (Arruda e Ilha do Retiro) e Vandinho Dias/SG10 (Cornélio de Barros)

No sábado, com 3.239 pessoas na Ilha, Sport goleou o Central. Líder. No domingo, com 4.292 espectadores no Cornélio de Barros, o Salgueiro goleou o Santa Cruz. Líder. Na segunda-feira, com 2.830 torcedores no Arruda, o Náutico goleou o América. Líder, definitivo, com o time de Gilmar Dal Pozzo à frente devido ao confronto direto contra o Salgueiro. Apesar de esvaziada, a rodada foi bem movimentada, com doze gols, terminando com Timbu e Carcará já garantidos na semifinal, com a Patativa de Caruaru virtualmente eliminada.

Hoje, as semifinais seriam Náutico x Santa Cruz e Salgueiro x Sport. 

Em 21 jogos nesta fase do #PE2016 saíram 50 gols, com média de 2,38. Em relação à artilharia, que a FPF considera apenas os dados do hexagonal e o mata-mata, Jhon, do Salgueiro, e Ronaldo Alves, do Náutico, lideram com 4 gols.

Sport 4 x 0 Central – Após um primeiro tempo fraco, o Leão acordou e teve uma boa atuação diante do adversário ideal, a frágil Patativa deste hexagonal.

Salgueiro 3 x 0 Santa Cruz – O time sertanejo manteve o rendimento de 100% em casa jogando um bom futebol, dominando o time de Martelotte o jogo inteiro.

Náutico 5 x 0 América – Com extrema facilidade, o Timbu alcançou o placar necessário para a liderança. Ganhou moral para o Clássico das Emoções.

Destaque – Marcos Tamandaré. Perto de completar 35 anos, o lateral-direito do Salgueiro ganhou todas contra Tiago Costa, o ala esquerdo do Santa.

Carcaça – Bruno Moraes. O atacante tricolor entrou no intervalo. Nos descontos, com o jogo decidido, deu um carrinho no goleiro e foi expulso.

Próxima rodada
19/03 (18h30) – América x Sport, Arruda
20/03 (16h00) – Santa Cruz x Náutico, Arena Pernambuco
20/03 (16h00) – Central x Salgueiro, Lacerdão

A classificação atualizada do hexagonal do título após a 7ª rodada.

A classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2016 após 7 rodadas. Crédito: Superesportes

Náutico aplica a maior goleada, volta à ponta e se garante na semifinal estadual

Pernambucano 2016, 7ª rodada: Náutico x América. Foto: Ricardo Fernandes/DP

O Náutico entrou no Arruda precisando de uma goleada para recuperar a liderança. Não um placar qualquer, mas um chocolate a partir de 5 x 0 em cima do América. Tinha mais técnica e coletividade. Precisaria, então, manter a pegada o jogo inteiro. Pelo tempo dos gols, é possível afirmar que isso aconteceu no estádio coral, com mando timbu por uma noite devido à curiosa exigência de preservação do gramado da arena visando a Seleção.

Com 29 segundos os alvirrubros estavam à frente, após uma cabeçada de Renan Oliveira. Tão rápido que o técnico do Mequinha, Charles Muniz, sequer viu, pois ainda estava pegando uma capa de chuva para se proteger do mau tempo. Sem ter muito o que fazer, além de esperar algum lance de efeito de Carlinhos Bala, ele viu o Náutico ampliar com extrema facilidade. Aos 11, um gol contra, com Danilo desviando um cruzamento de Walber. A cara de goleada foi consolidada aos 35, com Rony tocando na saída de Delone.

O placar poderia ter sido maior caso Thiago Santana tivesse aproveitado as chances, tanto que conseguiu sair num misto de vaias e aplausos. O gol mais bonito da noite foi Caíque, mandando no ângulo esquerdo, já no segundo tempo. Faltava um golzinho para passar o Salgueiro (no confronto direto). Mesmo com o campo pesado, o time insistiu até o último lance, quando Ronaldo Alves recebeu na área e estufando as redes. O gol da liderança e da artilharia do zagueiro, tendo como adversário novamente o Carcará, com Jhon. E assim a disputa deve seguir no hexagonal. Ah, a vaga na semi já está garantida…

Pernambucano 2016, 7ª rodada: Náutico x América. Foto: Ricardo Fernandes/DP

A tabela do Náutico na Série B de 2016

Série B 2016, com o Náutico

A CBF divulgou a tabela oficial da Série B de 2016, que neste ano terá o Náutico como único representante pernambucano. A estreia do Alvirrubro será entre os dias 13 e 14 de maio – a data exata ainda será anunciada pela confederação, uma vez que esta foi a tabela básica. Na primeira rodada o time irá à Santa Catarina, para enfrentar o Criciúma no estádio Heriberto Hülse. A campanha será encerrada em 26 de novembro, em casa, contra o Oeste.

Na competição, o Timbu uma cota de transmissão de R$ 5 milhões, assim como outros 16 clubes. Enquanto isso, Vasco (R$ 100 milhões), Bahia (R$ 35 mi)e Goiás (R$ 35 mi) receberão valores à parte, devido ao contrato fixo com a Rede Globo. Como ocorre desde 2006, um formato de pontos corridos, com 38 rodadas e os quatro primeiros colocados ascendendo à elite.

Acessos do Náutico à Série A: 1988 (2º), 2006 (3º) e 2011 (2º).

“A mobilidade não foi determinante para a subutilização da Arena PE”, diz governo

O procurador geral do estado de Pernambuco, César Caúla, durante coletiva sobre a rescisão do contrato de operação da Arena. Foto: Cassio Zirpoli/DP

A rescisão da concessão de operação da Arena Pernambuco, por parte do governo, está nas mãos do procurador geral do estado, César Caúla. Em coletiva na sede do órgão, no centro do Recife, Caúla esmiuçou alguns dados, tendo que assumir a posição de porta-voz de Paulo Câmara acerca do contrato. Após o pagamento de R$ 81,16 milhões de contraprestação de operação em 2013 e 2014, o governador autorizou a suspensão das parcelas em janeiro de 2015, devido à medida de revisão contratual baseada no estudo da Fundação Getúlio Vargas. Na coletiva, o procurador sequer utilizou a expressão “rescisão unilateral”, tirando qualquer lacuna de culpa por parte do estado, repetindo o mantra do Palácio do Campo das Princesas. Agora, a ‘crise econômica do país’ seria o principal motivo para o mau resultado.

As declarações do porta-voz do estado caso e as observações do blog:

Quando o estado decidiu rescindir o contrato?
“O contrato previa uma revisão após seis meses seguidos de frustração (saldo negativo). Usamos o mecanismo de defesa em janeiro 2015, seis meses após a Copa do Mundo. Suspendemos o pagamento.”
O procurador alega que o fator principal para o desempenho foi a mudança de cenário econômico do país nos últimos dois anos. À frente do contrato com uma garantia milionária ao consórcio e à infraestrutura de mobilidade.

O motivo do rompimento…
“O rompimento decorre que a manutenção do contrato implicaria uma COA adicional (contraprestação de operação da arena) de R$ 13 milhões por ano. Ficaria muito oneroso para o estado.”
Dos R$ 119 milhões correspondentes a 25% da obra, já corrigidos pelo IPCA, o estado pagou apenas R$ 40 milhões. O restante, R$ 388,9 milhões, foi pago em dezembro de 2013, num financiamento do BNDES.

Por que o governo garantiu os 3 clubes no contrato original?
“O governo fez um levantando de viabilidade (através da inglesa Comperio Research, em 2010), e, como em todas as outras arenas, mostrava um aumento de receitas, com uma diferença no perfil do torcedor. Era um outro cenário econômico.”
Seriam oito cenários possíveis de operação, começando sem clubes (R$ 5,7 mi/ano) à presença dos três (R$ 86,2 mi/ano). Já na época o cenário seria difícil, pois nem mesmo juntando as 20 melhores partidas de cada um se chegaria a tal valor. Como só o Náutico assinou, foi preciso fazer um aditivo, garantindo um faturamento mínimo de R$ 73 milhões por ano. Caso não fosse alcançado, o estado completaria.

Qual foi o peso da mobilidade sobre o déficit na operação?
“O governo do estado não se obrigou contratualmente a executar as obras de mobilidade. Essas obras serão finalizadas, mas não foram determinantes para dizer que o equipamento é subutilizado. O jogo Sport x São Paulo, por exemplo, encheu, e outros eventos também.”
O governo pode até ter o respaldo legal nesta disputa, mas moralmente é inaceitável tentar tirar o peso da mobilidade não finalizada como fator determinante no sucesso econômico nos jogos regulares – ao menos tivesse dito ao povo há seis anos. Dados atuais: Ramal da Copa 85%, Corredor Norte-Sul 83% e Corredor-Leste Oeste 81%, todos necessários para o BRT.

O governo reconhece a arena como um fiasco em seus primeiros anos?
“A palavra fiasco vai da visão subjetiva de cada um. Na nossa visão, não, pois o estádio recebeu a Copa do Mundo, teve jogos com grandes públicos, como o do Sport, e continua sendo um equipamento de primeira qualidade. Um contrato de 33 anos não pode ser visto como mau negócio por causa de 2 anos. A gente vai trabalhar para que a arena seja bem utilizada.”
A Copa do Mundo e a Copa das Confederações foram os eventos que legitimaram a construção do estádio, colocando Pernambuco entre as 12 subsedes. Porém, isso não isenta (não mesmo) o mau desempenho (esperado) na operação, com déficits milionários ano a ano.

Qual seria o valor da indenização neste contrato?
“Ainda estamos no processo de deliberação sobre o modelo de rescisão (unilateral, acordo entre as partes, falha no contrato etc). Por isso, preferimos não falar sobre valores.”
No começo da coletiva o procurador afirmou que o governo do estado determinou que todas as informações fossem concedidas aos jornalistas… Uma nova licitação para a operação será lançada em 60 dias, independentemente do desfecho do contrato atual.

Dia da Mulher para dois milhões de alvirrubras, tricolores e rubro-negras

No Dia Internacional da Mulher, eis as homenagens de Náutico, Santa Cruz e Sport em 2016, através de suas páginas oficiais nas redes sociais.

Nada mais justo, com as mulheres cada vez mais presentes com os uniformes locais e nos estádios. Considerando a última divisão por sexo divulgada numa pesquisa de torcida no estado, da Plural Pesquisa em 2013, seriam quase dois milhões de mulheres apaixonadas pelo clubes da capital. Confira as projeções das torcidas femininas do Trio de Ferro em Pernambuco e no Recife, e o quanto elas representam no total de aficionados de cada agremiação.

Pernambuco (Plural 2013)
Sport – 1.139.598 (53%)
Santa Cruz – 494.519 (39%)
Náutico – 329.642 (55%)

Total: 1.963.759, com a divisão Sport 58%, Santa 25% e Náutico 16%.

Recife (Plural 2015)
Sport – 330.067 (52%)
Santa Cruz – 214.438 (48%)
Náutico – 78.251 (49%)

Total: 622.756, com a divisão Sport 53%, Santa 34% e Náutico 12%.

Parabéns a todas as mulheres. Hoje e sempre!

Homenagem do Náutico ao Dia Internacional da Mulher em 2016

Homenagem do Santa Cruz ao Dia Internacional da Mulher em 2016

Homenagem do Sport ao Dia Internacional da Mulher em 2016

Após 78% dos jogos do Estadual, nenhum público chegou a 15 mil torcedores

Pernambucano 2016, 6ª rodada: Náutico 1x1 Sport. Foto: Brenno Costa/DP

O público de 7.041 pessoas no Clássico dos Clássicos chamou a atenção negativamente, ajudando a manter baixíssima a média do Campeonato Pernambucano de 2016. Com 78% dos jogos realizados, incluindo quatro clássicos, nenhum chegou a 15 mil espectadores, o que ajuda a explica a média atual de 1.739 pessoas, que seria a primeira da história abaixo de 2 mil – desde que a FPF passou a levantar os dados do borderô, em 1990.

A favor do torneio para um cenário um pouco melhor, o fato de ter terminado o hexagonal da permanência, cujo público total, em 30 partidas, foi 7.135, gerando um índice de 237. Os vinte jogos restantes do Estadual serão todos pelo hexagonal do título, incluindo dois clássicos, e pelo mata-mata.

No “campeonato das multidões”, cujo apelido ainda não faz tanto sentido nesta temporada, a liderança segue com o Sport, o único com média acima de 10 mil torcedores. Entretanto, o clube já disputou dois clássicos como mandante. Já em relação à arrecadação, com R$ 1,9 milhão, a FPF já recolheu R$ 155.121, fazendo valer a taxa de 8% sobre todas as bilheterias.

Dados atualizados até 7 de março, com a 6ª rodada do hexagonal do título e a 10ª rodada do hexagonal da permanência.

1º) Sport (3 jogos como mandante, na Ilha do Retiro)
Público: 31.889 torcedores
Média de 10.633
Taxa de ocupação: 38.75%
Renda: R$ 679.217
Média: R$ 226.405
Presença contra intermediários (1 jogo): T: 2.786 / M: 2.786

2º) Santa Cruz (3 jogos como mandante, no Arruda)
Público: 20.741 torcedores
Média de 6.913 
Taxa de ocupação: 13,68%
Renda: R$ 205.030
Média de R$ 68.343
Presença contra intermediários (3 jogos): T: 20.741 / M: 6.913

3º) Náutico (3 jogos como mandante, na Arena)
Público: 19.230 torcedores
Média de 6.410
Taxa de ocupação: 13,98%
Renda: R$ 482.845
Média de R$ 160.948
Presença contra intermediários (1 jogo): T: 2.893 / M: 2.893

4º) Salgueiro (3 jogos como mandante, no Cornélio de Barros)
Público: 10.640 torcedores
Média de 3.546
Taxa de ocupação: 29,38%
Renda: R$ 32.972
Média: R$ 10.990

5º) Central (6 jogos como mandante, no Lacerdão)
Público: 17.017 torcedores
Média de 2.836
Taxa de ocupação: 14,18%
Renda: R$ 333.675
Média de R$ 55.612

6º) América (5 jogos como mandante, sendo 3 no Ademir, 1 na Ilha e 1 no Arruda*)
Público: 4.581 torcedores
Média de 916

Taxa de ocupação: 3,96%
Renda: R$ 80.290
Média de R$ 16.058 
* Ainda houve mais um jogo de portões fechados

Geral – 71 jogos (1ª fase, hexagonais do título e da permanência e mata-mata)*
Público total: 123.477
Média: 1.739 pessoas
Arrecadação: R$ 1.939.019
Média: R$ 27.310
* Foram realizadas 72 partidas, mas 1 jogo ocorreu de portões fechados.

Fase principal – 18 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 96.617
Média: 5.367 pessoas
Arrecadação: R$ 1.715.539
Média: R$ 95.307

As médias das fases principais anteriores (hexagonal do título e mata-mata):
2015 – 10.122 pessoas (38 jogos)
2014 – 11.859 pessoas (38 jogos)

Ranking dos pênaltis e das expulsões (6)

Pernambucano 2016, 6ª rodada: Náutico 1x1 Sport. Foto: Paulo Paiva/DP

A 6ª rodada do Estadual movimentou bastante os rankings de pênaltis e cartões vermelhos registrados na fase principal do torneio, o hexagonal do título. Se o jogo entre Santa e Central passou em branco (literalmente), nos outros dois ocorreram duas penalidades e duas expulsões. Com a marcação na arena, convertida por Ronaldo Alves (o zagueiro é o artilheiro), o Alvirrubro assumiu a lista de marcações a favor. No Sertão, o Mequinha seguiu a sina, cometendo a terceira infração na grande área. O goleiro Delone havia defendido as anteriores, mas desta vez não deu, com Nilson fechando o placar para o Carcará. Ainda entram na conta as expulsões do alvirrubro Gastón (injusta) e do alviverde Ewerton (segundo amarelo). Na média, um pênalti e uma expulsão por rodada…

Confira a atualização do blog após a 6ª rodada do Pernambucano 2016:

Pênaltis a favor (6)
3 pênaltis – Náutico
2 pênaltis – Salgueiro
1 pênalti – Santa Cruz

Sem penalidade – Sport, Central e América

Salgueiro desperdiçou um pênalti
Santa Cruz desperdiçou um pênalti

Náutico evitou uma penalidade e desperdiçou outra
América evitou duas penalidades

Pênaltis cometidos (6)
3 pênaltis – América
1 pênalti – Santa Cruz, Náutico e Sport

Sem penalidade – Salgueiro e Central

Cartões vermelhos (6)
1º) Santa Cruz – 2 adversários expulsos, 1 cartão vermelho
2º) Salgueiro – 1 adversário expulso, nenhum vermelho
2º) Sport – 1 adversário expulso, nenhum vermelho
4º) Náutico – 1 adversário expulso, 1 vermelho
5º) Central – nenhum adversário expulo, 1 vermelho
6º) América – 1 adversário expulso, 3 vermelhos