Os primeiros games dos Jogos de Londres

Games de Londres 2012

Evento esportivo do ano, a Olimpíada de Londres vai ocorrer entre 29 de agosto e 9 de setembro, com 303 competições em 26 modalidades, com 10.500 atletas de 205 países.

Antes dos Jogos Olímpicos na capital inglesa, que recebe a competição pela terceira vez, após 1908 e 1948, o site oficial do evento disponibilizou cinco games.

O objetivo é cativar o público infantil, através dos mascotes oficiais Wenlock e Mandeville, duas gotas de aço. Para jogar, clique aqui.

Luxo no mesmo nível para a Seleção. Que o resultado mude

Sopwell House Hotel & Spa

Sopwell House Hotel & Spa, a casa Seleção Brasileira na Olimpíada de 2012, em Londres.

O local acima, exclusivo, foi definido pela CBF longe da Vila Olímpica (veja aqui).

A hospedagem, em Hertfordshire, deverá manter o luxo visto na Copa América de 2011, na Argentina, quando a delegação brasileira ficou no isolado  Hotel Sofitel La Reserva Cardales (abaixo), na região de Campana, a 30 minutos de Buenos Aires.

Será a segunda competição oficial do Brasil sob o comando de Mano Menezes, entre 27 de julho e 12 de agosto do ano que vem. Pressão desde já.

No torneio continental, uma eliminação vexatória nas quartas de final.

Nos Jogos Olímpicos, a quase eterna luta pela primeira medalha dourada…

O luxo, porém, está garantido.

Hotel Sofitel La Reserva Cardales

O dia do batismo olímpico do escanteio

Primeiro gol olímpico da história, em 1924. Foto: Fifa/divulgação

Imagem rara…

A Fifa divulgou uma foto do primeiro gol olímpico da história.

Mérito de um argentino, em 2 de outubro de 1924.

Curiosamente, o chute direto do escanteio para a meta só passou a ser válido justamente naquele ano, com algumas mudanças na regra do futebol.

Durante um amistoso em Buenos Aires, com a presença do cantor de ango Carlos Gardel na arquibancada, Cesáreo Onzari ajudou o seu país a vencer a Celeste por 2 x 1.

Como o Uruguai havia conquistado a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris em 1924, o argentinos ironizaram o lance e batizaram de “gol olímpico”.

Tempo depois, Onzari comentou sobre o incrível lance:

“Acho que o goleiro acordou mal naquele dia ou estava irritado por algum motivo, porque nunca mais consegui acertar de novo”.

Não desista, Madri

Madri – A capital da Espanha é a terra do Real Madrid, do museu Reina Sofia, do Jardim Botânico Real, do mercado de jamón e de calles históricas misturadas ao modernismo das cuatro torres business area (CBTA), no centro econômico da cidade.

Isso tudo o blog está vendo de perto, impressionado, durante as férias (fotos).

Contudo, Madri ainda não é a terra de todos os esportes, por mais que esse seja um grande sonho da bem cuidada e bonita metrópole ibérica.

Derrotada na disputa para sediar os Jogos Olímpicos de 2012 (Londres) e 2016 (Rio de Janeiro), a cidade já está confirmada no novo pleito, visando a Olimpíada de 2020…

Na primeira tentativa, em um processo com cinco cidades em 2005, Madri acabou em 3º lugar, sendo eliminada na penúltima rodada, quando somou 31 votos, contra 33 de Paris e 39 de Londres. O curioso é que na etapa anterior ela havia sido a mais votada.

Quatro anos depois, nova votação via Comitê Olímpico Internacional, em Copenhague, na Dinamarca. Para a fase final da seleção, apenas quatro candidatas. Madri chegou à “final”, contra o Rio de Janeiro, mas acabou massacrada nas urnas, 66 x 32.

Política do COI à parte, a infraestrutura de mobilidade urbana da capital, algo tão questionado pela entidade – assim como pela Fifa -, está longe de ser um problema. Aqui, ela é, na verdade, a solução.

Com 288 estações de metrô espalhadas em 12 linhas, fica difícil não encontrar o seu ponto de “chegada”. A rede é a segunda maior da Europa – atrás apenas, vejam só, de Londres -, com quase 300 quilômetros de trilhos. É muita coisa.

Com estações interligadas, com a mesma passagem, é possível ir do aeroporto ao centro histórico. De lá para o estádio Santiago Bernabéu, e em seguida para a Plaza Maior. Nesses passeios, o encontro com parte das 2,5 milhões de pessoas que utilizam o sistema. Transporte de massa, massificado.

Vale ainda o registro do Aeroporto Internacional Barajas, com três terminais de passageiros – isso mesmo -, conectados por um VLT, veículo leve sobre trilhos.

Com 49,8 milhões de passageiros em 2010, o aeroporto foi o mais movimentado do país, o 4º da Europa e 11º do mundo. O número assusta…

Talvez assuste a realidade brasileira, com as subsedes do Mundial tendo que correr para reformar seus aeroportos. Em Madri, a estrutura é mais do que suficiente para essa demanda. A ponte aérea Madri-Barcelona, por exemplo, é a rota mais recorrente do Velho Mundo, com 971 voos… por semana.

Mais do que o apelo turismo, um tanto óbvio, Madri está preparada desde já para continuar na briga por uma Olimpíada, assim como a sua “rival” Barcelona, com evolução histórica após a conquista de 1992.

Então, eis as seis candidatas para 2020: Madri (Espanha), Roma (Itália), Istambul (Turquia), Doha (Catar), Baku (Azerbaijão) e Tóquio (Japão).

A escolha será feita em 7 de setembro de 2013, na assembleia do COI, em Buenos Aires.

Um é pouco, dois é bom, três é Madri.

Basquete em Londres, em estado absoluto

Pre-Olímpico de basquete: Brasil 83 x 76 República Dominicana. Foto: Fiba/divulgação

Dois títulos mundiais, em 1959 e 1963.

Três medalhas de bronze nas Olimpíadas, em 1948, 1960 e 1964.

Com um retrospecto assim, ficar de fora dos Jogos Olímpicos em três edições consecutivas foi o maior martírio que a seleção brasileira masculina de basquete já passou em toda a sua história.

A última campanha foi com a geração de Oscar, em Atlanta 1996. Depois, o vazio em Sidney 2000, Atenas 2004 e Beijing 2008. Tempo demais…

Uma história sem a participação brasileira, de um país que pratica e gosta de basquete.

Enfim, uma nova geração olímpica surge nas quadras.

Poderia ser a geração de Nenê e Leandrinho, mas os astros da NBA nunca demonstraram muito interesse assim em vestir a camisa do país.

A geração, vencedora mesmo assim, é de Marcelinho Huertas, Tiago Splitter, Alex, Rafael Hettsheimer, Giovannoni e outros novos ídolos…

Um time muito bem treinado pelo campeoníssimo argentino Rubén Magnano. Gracias.

Em uma campanha sensacional no Pré-Olímpico de Mar del Plata, incluindo uma vitória sobre o timaço da Argentina, dona da casa, o Brasil chegou ao epílogo.

Venceu a República Dominicana, na noite deste sábado, em um jogão que chegou a estar empatado em 45 x 45, tamanho o equilíbrio. No fim, triunfo brazuca por 83 x 76.

Valeu demais a torcida por um time tão desacreditado, tão vibrante!

O primeiro feito mundial foi em 1948, com o bronze olímpico. Onde? Em Londres. O quinteto foi formado por Bráz, Algodão, Alfredo da Motta, Nilton e Ruy Freitas.

Agora, é a hora de reescrever essa gloriosa história em ginásios britânicos…

#OBrasilVoltou

Nenê e Leandrinho ficarão na torcida pela TV ou ainda podem ir para Londres?

Pre-Olímpico de basquete: Brasil 83 x 76 República Dominicana. Foto: Fiba/divulgação

Passado e presente misturados em 2020

 

Jogos Olímpicos agendados em Londres, em 2012, e Rio de Janeiro, em 2016.

O ano de 2020 ainda está um pouco longe, certo? Nem tanto…

A Olimpíada que vai suceder a edição na Cidade Maravilhosa já está na pauta do Comitê Olímpico Internacional (COI). O prazo para a inscrição expirou nesta sexta-feira.

Eis as seis candidatas: Madri (Espanha), Roma (Itália), Istambul (Turquia), Doha (Catar), Baku (Azerbaijão) e Tóquio (Japão).

Enquanto a capital espanhola tentará pela terceira vez obter a sede olímpica, Roma (1960) e Tóquio (1964) vão tentar realizar o evento pela segunda vez.

A escolha será feita em 7 de setembro de 2013, na assembleia do COI, em Buenos Aires.

Na sua opinião, qual cidade deveria organizar os Jogos Olímpicos de 2020?

Uma vez Flamengo, sempre Sport

Joanna Maranhão é ouro no Finkel 2011. Foto: CBDA/divulgação

Ouro nos 400 metros livre, no Troféu José Finkel, em Belo Horizonte, a nadadora pernambucana Joanna Maranhão subiu no alto do pódio para receber a medalha.

Com o uniforme rubro-negro do…

Flamengo.

Torcedora fanática do Sport, Joanna sempre defendeu o Leão pernambucano Brasil afora, acompanhando, inclusive, o time em jogos em outros estados.

Porém, ela acaba de assinar um contrato com o time carioca até dezembro, e agora está tendo que respeitar alguns limites da rivalidade em nome do profissionalismo.

A foto é um duro golpe no Sport, que sequer cogitou contratar a atleta este tempo todo, em uma falha grande de marketing e visibilidade…

Rio do futuro do futuro

Parque Olímpico do Rio de Janeiro em 2016. Crédito: COB/divulgação

Gigante, o parque olímpico do Rio de Janeiro, para os Jogos de 2016, já foi desenvolvido com prazo de validade. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) anunciou o projeto escolhido, após uma disputa acirrada com 60 trabalhos de 18 países.

O escritório inglês Aecom, que também criou o projeto de Londres 2012, armou uma estrutura ocupando todos os espaços do Autódromo de Jacarepaguá (acima).

No entanto, após a Olimpíada, parte do local vai abrir outros imóveis. Basta ver as projeções de 2018, já com a retirada de alguns ginásios, e 2030 (abaixo), com boa parte do terrno destinado a edifícios…

Veja as imagens em uma resolução maior: 2016, 2018 e 2030.

Parque Olímpico do Rio de Janeiro em 2030. Crédito: COB/divulgação

Pilares estratégicos de 2016

Eis o vídeo com a primeira versão do plano-base dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. O projeto já consumiu nove mil horas de trabalho…

O plano-base, divulgado nesta sexta-feira pelo comitê organizador da primeira Olimpíada na América do Sul, é fundamentado em cinco pilares estratégicos:

Excelência técnica; Celebrações memoráveis; Imagem global do Brasil; Transformação através do esporte; e, finalmente, Crescimento dos movimentos olímpico e paraolímpico.

No papel, a ideia é excelente. Saindo do papel e virando realidade ficará ainda melhor. Resta esperar, com a mesma torcida para que tudo ocorra com o gasto planejado…

Análise da otimista pesquisa da Fifa sobre 2014

Mapa do Brasil

Confira alguns números da pesquisa encomendada pela Fifa sobre a Copa do Mundo de 2014, divulgada nesta quinta-feira pelo Comitê Organizador Local (COL), no Rio.

87% dos brasileiros esperam com ansiedade pela estreia da Seleção no Mundial.

Provavelmente no dia 13 de junho, em São Paulo, um dia após a cerimônia de abertura.

75% dos torcedores acreditam que o Brasil conquistaram o hexa na próxima copa.

Em 2010, na África do Sul, uma pesquisa do Datafolha apontou um índice de 64%.

86% população está certa de que a competição irá consolidar a imagem do Brasil no mundo como a de país emergente e em desenvolvimento.

Independentemente da Copa do Mundo, o Brasil está consolidando essa imagem. O perigo, na opinião do blog, é justamente o contrário, o de mostrar um país sem tanta organização.

79% dos brasileiros estão orgulhosos pelo fato do país voltar a ser o anfitrião da Copa do Mundo.

De fato, o Brasil será apenas o 5º país a receber a maior competição da Fifa pela segunda vez. Antes, México (1970/1986), Itália (1934/1990), França (1938/1998) e Alemanha (1974/2006). Brasil repete o feito de 1950, mas com o maior gasto da história, acima dos R$ 40 bilhões…

Em relação ao conhecimento dos próximos grandes eventos esportivos, veja a opinião.

84% sabem da Copa do Mundo de 2014.

Na verdade, esse número é surpreendentemente baixo, pois o dado negatio (16%) corresponde a 30,7 milhões de habitantes!

52% estão por dentro das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.

Ainda há tempo para elevar esse número. Em condições iguais às da Copa, essa pergunta teria que ser feita em 2013.

16% tem conhecimento dos Jogoa Olímpicos de 2012, em Londres.

Como a maior emissora do país não irá exibir a competição – depois de muito tempo -, essa Olimpíada, sem tantas notícias na rede, está quase virando um evento secreto…

Brasil. Foto: Fifa/divulgaç]ao