Fair Play rubro-negro

Jogo limpo, um dos lemas da Fifa
Jogo limpo, um dos lemas da Fifa

O futebol moderno prioriza bastante a marcação. Com isso, é muito raro uma equipe terminar uma partida sem receber um cartãozinho amarelo. Para se ter uma idéia, o Vitória é o time que menos cometeu faltas na Série A até o momento (273). Como jogou 17 vezes, a média é de 16 “lapadas” por jogo. Se dos 20 times do campeonato o que bate menos comete 16 infrações a cada 90 minutos, então sair sem cartão é quase impossível.

Pois bem… O Sport conseguiu ir além dessa marca. O Rubro-negro chegou a 180 minutos sem punição alguma. O time saiu zerado de campo na derrota por 2 x 1 contra o Atlético-MG, no domindo, e na vitória (importante) por 2 x 0 sobre a Portuguesa, na quarta. Jogo limpo. Perdeu sem bater e ganhou sem bater. Esse Fair Play, porém, não houve muito nas rodadas anteriores, já que o time segue como o 5° time com mais cartões amarelos até agora.

Cartões amarelos
1°) Santos – 63
5°) Sport – 54
16° ) Náutico – 44
20°) Atlético-MG – 40

Cartões vermelhos
1°)  Inter e Palmeiras – 6
17°) Sport – 2
17°) Náutico – 2
20°) Grêmio – 1

Dados: globo.com

Wellington, a maior venda da história do Náutico

O homem de R$ 15 milhões
O homem de R$ 15 milhões

A ida do atacante Wellington para o TSG 1899 Hoffenheim – concretizada nesta quarta – foi simplesmente a maior venda da história do Náutico, desde a implantação do Plano Real, em 1994. O Alvirrubro embolsou R$ 1milhão na negociação, que foi mediada pelo Internacional, que por sua vez tinha 32% dos direitos federativos do Tanque, de apenas 20 anos.

O valor total foi de inacreditáveis R$ 15.625.000, e olhe que o TSG estava na Segunda Divisão na temporada 2007/2008 do Campeonato Alemão (quando terminou campeão). O valor do Alvirrubro corresponde a 20% da parte que cabe ao Inter. Boa sorte na Europa, Wellington. E com certeza os alvirrubros estão felizes. Podem ter perdido um bom centroavante, mas o clube ganhou fôlego financeiro.

Maiores vendas do futebol pernambucano
(Valores em Reais, em vigor desde 1994)

3.500.000 – Jackson (meia), do Sport para o Palmeiras, em 1998
2.200.000 – Bosco (goleiro), do Sport para o Cruzeiro, em 1999
1.800.000 – Fumagalli (meia), do Sport para o Al-Rayyan (Catar), em 2007
1.750.000 – Leonardo (atacante), do Sport para o Cruzeiro, em 2001
1.500.000 – Juninho Pernambucano (meia), do Sport para o Vasco, em 1995
1.500.000 – Juninho Petrolina (meia), do Sport para o Atlético-MG, em 1998
1.500.000 – Cleber Santana (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 2004
1.300.000 – Pantera (atacante), do Santa Cruz para o Compostela (Espanha), em 1996
1.300.000 – Chiquinho (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.200.000 – Carlinhos Bala (atacante), do Santa Cruz para o Cruzeiro, em 2006
1.000.000 – Russo (lateral-direito), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.000.000 – Edson (lateral-esquerdo), do Sport para o Corinthians, em 2000
1.000.000 – Grafite (atacante), do Santa Cruz para o Grêmio, em 2001
1.000.000  – Wellington (atacante), do Náutico para o TSG Hoffenheim, em 2008
800.000 – Ailton (meia), do Náutico para o São Paulo, em 2002

Obs. Nos valores acima estão contabilizadas as partes quitadas em empréstimos de outros jogadores. Juninho Petrolina, por exemplo, chegou a ser reemprestado ao Sport como parte do pagamento de sua própria venda.

Ilha precisa voltar a ferver

Após perder 3 posições na classificação do Brasileiro (agora é o 10° lugar), o Sport tentará voltar vencer na Ilha do Retiro nesta quarta-feira, diante da Portuguesa. Para este jogo, os torcedores já preparam a volta do “espírito da Copa do Brasil”, com sinalizadores nas arquibancadas. Um colorido especial, que deixa o estádio com uma cara de ‘caldeirão’ mesmo, e a pressão acaba aumentando. Mas essa aura precisa ser assimilada pelo time rubro-negro também. Se na Copa do Brasil foram 6 vitórias avassaladoras em 6 jogos, o desempenho no Brasileiro vem deixando a desejar.

O Leão é apenas o 11° melhor mandante, com 17 pontos conquistados no estádio Adelmar da Costa Carvalho. Posição abaixo da média histórica do time, que sempre conquistou a grande maioria dos seus pontos em casa. Com 70,8% de aproveitamento (até razoável), o Sport está bem atrás do líder Palmeiras, que tem 91,7%. Mas para manter o time no pelotão da cima, a torcida rubro-negra deverá se apresentar mais um vez, com muito barulho e energia positiva. Já a situação do Náutico preocupa ainda mais, pois o Timbu está em 15° neste quesito, com 51,9% (um índice que seria aceitável na competição apenas somando os jogos como mandante e visitante). O Alvirrubro, aliás, perdeu os dois últimos jogos nos Aflitos, ambos por 2 x 1, para Coritiba e Figueirense.

Classificação dos mandantes na Série A

1° Palmeiras – 22 pontos / 8 jogos – (91,7%)
2° Cruzeiro – 22 / 9 (81,5%)
3° Vitória – 21 / 9 (77,8%)
4° Grêmio – 21 / 9 (77,8%)
5° São Paulo – 20 / 9 (74,1%)
6° Botafogo – 19 (79.2%)
7° Internacional – 19 / 8 (79,2%)
8° Atlético-MG – 18 / 8 (75%)
9° Vasco – 17 / 8 (70,8%)
10° Coritiba – 17 / 8 (70,8%)
11° Sport – 17 / 8 (70,8%)
12° Flamengo – 16 / 9 (59,3%)
13° Portuguesa – 16 / 9 (59,3%)
14° Figueirense – 15 / 8 (62,5%)
15° Náutico – 14 / 9 (51,9%)
16° Atlético-PR – 14 / 9 (51,9%)
17° Santos – 12 / 8 (50%)
18° Goiás – 12 / 8 (50%)
19° Ipatinga – 11 / 9 (40,7%)
20° Fluminense – 11 / 9 (40,7%)