A Venezuela sempre foi o saco de pancadas dos países filiados à Conmebol*. Era goleada atrás de goleada. Contra o Brasil, o primeiro objetivo foi perder de pouco. Depois, marcar um gol (derrota por 3 x 1, em 1989). Vitória? Sonho. Mas veio… Em 6 de junho de 2008, o time de Dunga sofreu um revés por 2 x 0, num amistoso em Boston.
Copa do Mundo? Tornou-se um sonho possível também, então. A seleção venezuelana jogará neste sábado, em casa, na cidade de Puerto Ordaz, contra o Paraguai, pelas Eliminatórias de 2010. Hoje em 7º lugar, o país precisa chegar pelo menos em 5º para disputar uma repescagem contra uma seleção da Concacaf. Faltam 2 rodadas, e uma vitória deixaria esse feito bem próximo.
Aos poucos, o futebol vai tomando conta da Venezuela. Lá, o baseball sempre foi o esporte mais popular. Mas o futebol já ganha espaços nos jornais. Ao lado, uma prova disso.
Em sua primeira participação num Mundial, a Venezuela chegou nas oitavas de final do Sub-20 que vem sendo realizado no Egito. Na última quarta, no estádio Mubarak, em Suez, o país tomou a virada dos Emirados Árabes (1 x 2). Mesmo assim, o jornal de Caracas, El Universal, estampou a classificação final na competição com destaque:
Seleção é a décima primeira do mundo. 😎
* Não teria sido mais fácil dizer “saco de pancadas da América do Sul”? Não. O correto é “Conmebol” mesmo, porque Suriname e Guiana também estão no continente e são mais fracos. O próprio Ranking da Fifa aponta isso.
Nele, a Venezuela está em 51º lugar. Já Suriname e Guiana estão em 119º e 122º lugares, respectivamente. Nível tão abaixo que preferiram se filiar à Concacaf, que congrega os países das Américas do Norte e Central.
Post com a colaboração do editor-assistente Fred Figueiroa