A Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, terá uma enorme série de moedas comemorativas. Serão 36 modelos. O Banco Central lançará as moedinhas especiais entre agosto de 2014 e fevereiro de 2016. Ao todo, são quatro de ouro (com valor de face R$ 16), 16 de prata (R$ 5) e 16 bimetálicas (R$ 1).
A ideia foi autorizada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) visando os Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio. Nas douradas, com o Cristo Redentor, os lados reversos têm alguns dos maiores símbolos olímpicos, como a corrida de 100 metros, salto em altura, luta olímpica e a tocha.
Nas pratetadas estão temas do Brasil, incluindo flora, fauna arquitetura e música. Na última, semelhante às atuais moedas de um real, os esportes presentes. O cronograma de lançamento será dividido em quatro datas, com a emissão de quatro moedas comuns, quatro prateadas e quatro douradas.
O Rio de Janeiro será a primeira cidade sul-americana a sediar uma edição dos Jogos Olimpícos, o maior evento esportivo do planeta.
Em 2016, a Cidade Maravilhosa receberá o ciclo com um gasto estimado em 14,4 bilhões de dólares, com mobilidade, parque esportivo e organização na pauta, numa conta ainda aberta – e sem considerar o megainvestimento para o Mundial de 2014. Sem surpresa, tudo acontece às pressas.
Recém-eleita, Tóquio será o palco da olimpíada seguinte, em 2020. Com um plano bem metódico, a capital japonesa quer repetir a imagem deixada em 1964, em sua primeira seleção no Comitê Olímpico Internacional.
Desde já, um orçamento bem inferior ao brasileiro, de US$ 7,8 bilhões, com boa parte da verba investida na operação da Olimpíada.
Em relação à infraestrutura, as exigências para a metrópole asiática são mínimas. Com um sistema de transporte de ponta e segurança desenvolvida, o gasto com construções dever ser focado sobretudo na vila olímpica.
Com tantas renegociações de prazos e orçamentos no Brasil, em qualquer ação que tenha o poder público, rapidamente começou aquele pensamento de que se os dois eventos fossem invertidos, o Japão conseguiria cumprir o prazo antes.
Tóquio 2016 e Rio 2020?
Podem até parecer de complexo de vira-lata, e talvez até seja mesmo…
Contudo, é inegável que a ideia é bem plausível. Que não seja necessária!
Confira o mascote dos Jogos Escolares de Pernambuco desta temporada.
O sagui-de-tufo-branco.
O tal símio representará o torneio de 2013, com a participação de 60 mil jovens atletas de mil escolas públicas e particulares.
Ainda sem nome, o mascote já foi apelidado de Kimico.
Sobre o evento, surgido no estado na década de 1950, são treze modalidades: futsal, handebol, vôlei, basquete e futebol de campo, xadrez, tênis de mesa, natação, judô, atletismo, taekwondo, ginástica rítmica e ciclismo.
Ao todo, um investimento de R$ 2,5 milhões para a realização dos JEPs.
No cenário esportivo do estado há uma antiga expectativa sobre a reforma do Geraldão. Esteve na pauta dos prefeitos do Recife nas últimas duas décadas. Virou um desafio.
No período, encabeçaram o executivo Jarbas Vasconcelos, Roberto Magalhães, João Paulo, João da Costa e agora Geraldo Júlio. A reforma seria completa, estrutural, elétrica e hidráulica , novos assentos, piso modernizado, pintura e climatização.
Na prática, quando houve algum trabalho, parou em paliativos para eventos específicos, mas sem um plano geral para a manutenção do principal ginásio de esportes do estado. Em 20 de setembro de 2012, já no fim de sua gestão, João da Costa anunciou uma requalificação orçada em R$ 40 milhões, de acordo com o plano executivo de R$ 746 mil.
Sem uma parceria definida, aquele plano foi mais um a fica no papel. Detalhado e empacado. Agora, neste 24 de janeiro de 2013, outro ofício para uma reforma.
Em encontro com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, Geraldo Júlio anunciou um novo planejamento. O orçamento caiu para R$ 38 milhões, mas com uma grande diferença, a data para o lançamento do edital de licitação, em 30 de janeiro. Resta saber o interesse dos investidores no ginásio de 16 mil lugares, aberto em 12 de novembro de 1970.
Com o novo Geraldão, o Recife ficaria na mira de novas ligas nacionais.
Inaugurado em 12 de novembro de 1970, o Ginásio Geraldo Magalhães, um dos maiores da região, há tempos necessita de uma modernização.
A Prefeitura do Recife anunciou a reforma do complexo esportivo e avisou.
“Esta será a primeira reforma estrutural no Ginásio, após 40 anos de sua fundação”.
O ginásio será climatizado.
Serão instaladas cadeiras ergonômicas em todos os setores.
A quadra será inteiramente trocada, adaptada às novas medidas das modalidades.
Haverá ainda uma reforma estrutural.
Qual seria o orçamento para uma reforma deste porte?
Para se ter uma ideia, o Centro de Esportes Santos Dumont, em Boa Viagem, passará por uma requalificação física e estrutural orçada em R$ 84.994.736, dados deste ano.
Pois bem. Em um desencontro de informações, o valor anunciado para o Geradão nesta quinta-feira pelo prefeito João da Costa seria R$ 746 mil (veja aqui).
De cara, surgiu uma dúvida sobre um valor tão enxuto para a modernização completa do ginásio, cuja capacidade atual é de 16 mil espectadores.
O blog entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura do Recife e, posteriormente, com a diretora do ginásio, Renata Lucena.
De fato, o material divulgado estava equivocado em relação à quantia.
O valor dito pelo prefeito se referia apenas ao projeto executivo, já pago. Na fase de captação de recursos, o Geraldão terá um investimento de R$ 40 milhões.
Como sempre, o 3D agradou. Contudo, ao contrário do que parecia, não será barato…
De acordo com o guia oficial de locais de treinamento Pré-Jogos Rio 2016, existem 176 pontos no país engatilhados para a preparação de delegações de todo o planeta.
Contudo, apenas dez centros do Nordeste estão na lista. Só um no estado. Inaugurado em 1975, o Centro de Esportes e Lazer Alberto Santos Dumont reúne inúmeras modalidades. É o representante local na Olimpíada do Rio de Janeiro (veja aqui).
O centro conta com pista de atletismo, natação, esportes coletivos, artes marciais etc. Tinha tudo para ser um polo formador de atletas de primeiro nível. Com quase quatro décadas de história, o Santos Dumont carece de uma estrutura moderna.
Há bastante tempo o local em Boa Viagem sobrevive com reformas pra lá de enxutas, aumentando ano a ano a demanda por um novo complexo. Por uma referência.
Tornou-se um para-raio de promessas políticas. Consequentemente, virou um desafio.
No post, imagens do possível futuro do Santos Dumont, agendado para o primeiro semestre de 2014. Piso de última geração na pista de atletismo, um grande ginásio para várias atividades simultâneas e parque aquático. Porém, o projeto, bem editado, não é novidade. Vários outros surgiram nos últimos dez anos (veja aqui).
Em 2008, uma reforma de R$ 1,2 milhão. Em 2009 veio a promessa de orçamento de R$ 15 milhões para uma ampla reforma. Nada. Em 2012, um montante de R$ 84.994.736 para a requalificação física e estrutural, através do decreto 38.395 no Diário Oficial do Estado. Na divisão, 65,32% do governo do estado e 34,68% do Ministério do Esporte.
A ordem de serviço deverá ser dada ainda neste ano, em um obra com previsão de vinte meses. Concorrendo com mais 175 locais no país, o centro tem uma chance única, literalmente, para fazer parte da agenda de futuras delegações nos Jogos Olímpicos.
Ação paralela ao antigo sonho de formar atletas de maneira sistemática, multiplicando nomes olímpicos como Yane Marques, Joanna Maranhão, Keila Costa, Jessé Farias…
O passo mais importante é transformar o 3D em realidade. De uma vez por todas.
Serão quatro anos de intensa publicidade da Cidade Maravilhosa.
O primeiro vídeo oficial do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016 foi revelado nesta segunda-feira, com inúmeros artistas.
Arte, beleza, clichê etc. Os primeiros minutos para consolidar a imagem da cidade. O clipe foi intitulado de “Os Deuses do Olimpo visitam o Rio de Janeiro”.
As cenas mostram como seria a visita dos deuses Zeus, Hera, Poseidon, Atena, Ares, Deméter, Apolo, Artemis, Hefesto, Afrodite, Hermes e Dionísio.
A peça foi produzida pela empresa Pindorama, com direção de Estevão Ciavatta.
O que você achou do vídeo da pioneira Olimpíada no Brasil? Comente.
Os olhos do mundo já estão voltados para o Brasil, que irá gastar R$ 92 bilhões em infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014 a para a Olimpíada de 2016.
Em relação às instalações esportivas, o papel pernambucano está fundamentado na Arena Pernambuco, orçada em R$ 532 milhões, ou 0,57% de todo o montante.
O estádio já passou da metade do cronograma. Eis o cenário atualizado neste mês.
Confira a imagem em uma resolução maior clicando aqui.
O palco será utilizado apenas no Mundial de futebol. Nos Jogos Olímpicos, o torneio de futebol será realizado no Maracanã, Morumbi (ou Itaquerão), Mineirão e Fonte Nova.
Cumpre-se mais uma etapa do eterno cronograma esportivo.
A cada dois anos o mundo para, em um tradicional revezamento de eventos e países.
Olimpíada, Copa do Mundo, Olimpíada, Copa do Mundo, Olimpíada, Copa do Mundo…
Num ciclo raríssimo, as duas próximas competições serão no mesmo palco, o multicultural Brasil. Em 2014, o Mundial de futebol. Em 2016, os Jogos Olímpicos.
Chega a ser difícil de acreditar que o país foi mesmo agraciado com os dois eventos.
De fato, foi. Nos dois casos, os dirigentes máximos da Fifa e do Comitê Olímpico Internacional usaram a mesma palavra para incutir no país a missão recebida.
Responsabilidade.
De enxergar o gigantismo desta dupla oportunidade.
De conduzir à risca todo o planejamento traçado para a infraestrutura do país.
De receber bem o mundo, que se fará presente com milhares de atletas e turistas.
De crescer, em organização, economia e índices sociais.
De alegrar, sobretudo, o seu povo, envolto numa ansiedade para que tudo dê certo.
Primeiro entre 12 de junho e 13 de julho de 2014.
Com previsão de gasto de R$ 64 bilhões em doze cidades, com a bola rolando.
Depois entre 5 e 21 de agosto de 2016.
Com orçamento de R$ 28 bilhões na Cidade Maravilhosa, multiesportiva.
Instalações esportivas, infraestrutura viária, telecomunicações, hotelaria etc. O momento brasileiro é de afirmação no cenário mundial, político e econômico.
A chance foi dada. Histórica.
O próximo ciclo será inteiramente em solo brasileiro. Qualquer seletiva em qualquer canto do mundo irá visar a disputa final em nossa terra.
Motivo de muito orgulho. E, obviamente, de muita responsabilidade…
No número absoluto de medalhas, entre ouro, prata e bronze, o Brasil alcançou o seu melhor resultado em uma Olimpíada, com 17 pódios. Só treze nações ganharam mais.
Três ouros, cinco pratas e nove bronzes. Dos 257 atletas, 59 ganharam medalha (22%).
A delegação superou as 15 medalhas obtidas em Atlanta-1996 e Beijing-2008. Pela quinta vez seguida o Team Brazil passou de 10 medalhas nos Jogos. Antes, o máximo eram oito, no distante ano de 1984, ainda sob boicote dos países socialistas.
Assim, o Brasil ultrapassou a meta estabelecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro, de 15.
A princípio, parece um saldo positivo. No entanto, é preciso destacar o objetivo pra lá de modesto do COB, que era baseado na igualdade em relação à participação na China.
O que é curioso, pois o dinheiro investido no esporte de alto rendimento visando 2012 recebeu um acréscimo de 48% em relação ao último ciclo olímpico.
Além disso, parte do favoritismo brasileiro na Olimpíada acabou dissipado pela participação frustrante de alguns atletas, como a saltadora Fabiana Murer.
Isso acaba de certa forma suplantado pela surpresa de outros, como o judoca Felipe Kitadai, os pugilistas da família Falcão, Esquiva e Yamaguchi, e a pentatleta Yane.
Para o Rio de Janeiro, o país tem duas metas “paralelas” no quadro geral.
A mais difícil delas é alcançar o 10º lugar no quadro de medalhas, considerando a ordem tradicional de ouro, prata e bronze. Em seguida, conquistar 30 pódios no Rio de Janeiro.
Em Londres, o 10º colocado na lista foi a Austrália, com a sua estrutura esportiva. Ganhou 7 ouros, 16 pratas e 12 bronzes, somando 35 medalhas ao todo.
A verba para o esporte brasileiro subirá de 370 milhões de dólares para 700 milhões.
Numa conta rápida, eis a projeção…
Em 2012 se gastou US$ 21,7 milhões por cada medalha. Uma média fria, claro.
Em 2016, o número subiria para US$ 23,3 milhões, em caso de 30 medalhas. A conferir.