A seleção do blog para a votação do Campeonato Pernambucano de 2016

Votação do blog para o Troféu Lance Final do Campeonato Pernambucano 2016. Crédito: reprodução

Troféu Lance Final chega à 14ª edição consolidado como a premiação oficial para a seleção dos melhores jogadores do Pernambucano. Como nos anos anteriores, a votação de 2016 leva em conta a opinião de profissionais da imprensa esportiva do estado espalhados em veículos de televisão, rádio, jornais e internet. Acima, a equipe votada pelo blog, seguindo o regulamento da Rede Globo Nordeste, responsável pela enquete. Por mais que o Santa Cruz tenha ido mal no hexagonal, o desempenho no mata-mata até a votação (3 vitórias em 3 clássicos) pesou bastante para a escalação, com cinco tricolores.

Em seguida, Sport, Náutico e Salgueiro, com dois nomes cada. Lembrando que a formação 4-4-2 é definida pela organização. Ou seja, embora jogue mais recuado, João Paulo acabou ganhando uma posição no meio-campo, idealizado com mais proteção. À frente, Cassio Ortega, do Carcará, se aproveitou do baixo rendimento do setor no Trio de Ferra. O craque? Ronaldo Alves. Mesmo fora da final, o zagueiro liderou a artilharia, com o time tendo a melhor defesa até a semi. Havia concorrentes mais fortes? Sem dúvida, mas aí entra a discussão sobre o nível do futebol praticado na maior parte da competição.

Tiago Cardoso; Tamandaré, Ronaldo Alves, Durval e Renê; Rodrigo Souza, Uillian Correia, João Paulo e Cássio; Keno e Grafite. Concorda?

Lembrando que a votação se refere, logicamente, ao desempenho no certame local, sem relação com o regional ou com o potencial técnico de cada atleta.

Demais votos…
Técnico: Milton Mendes (Santa Cruz)
Craque: Ronaldo Alves (Náutico)*
Jogador revelação: Everton Felipe (Sport)
Árbitro: Gleydson Leite
Assistentes: Elan Vieira e Albert Júnior

* Grafite se destacou no mata-mata e tem boas chances de levar, mas, num comparativo geral, acabou atrás de Ronaldo Alves, mais regular. 

Os vencedores do prêmio serão revelado após a final do torneio, em 8 de maio.

Em jogo sonolento, Náutico vence no Sertão e fica perto da volta ao Nordestão

Pernambucano 2016, disputa de 3º lugar: Salgueiro 0x1 Náutico. Foto: Náutico/site oficial

A disputa de 3º lugar é desanimada até na Copa do Mundo. Não seria diferente nessas bandas. Ainda assim, o “bronze” no Estadual tem um peso considerável para a temporada seguinte, com a vaga no Nordestão. O Náutico que o diga, fora da última edição, sofrendo uma séria lacuna técnica e financeira. Consciente disso e se esforçando para levar a sério a disputa, o time vermelho e branco foi ao Sertão e venceu o Salgueiro pela terceira vez no torneio, 1 x 0.

O gol de Rony, aos 4 minutos do segundo tempo, garantiu a vantagem do empate no sábado, na arena. Mas, vantagem à parte, o futebol foi paupérrimo. Na estreia de sua terceira passagem pelo clube, o técnico Alexandre Gallo escalou um time rápido, com Rony, Esquerdinha, Caíque e Jefferson Nem. Apesar de leve, a infinidade de passes errados é um entrave. Lá atrás, Rodrigo Souza deu conta do recado, ajudado pela inércia do Carcará durante quase todo jogo, tendo a maior chance nos descontos, mas parando em Júlio César.

Para dar tranquilidade ao início de trabalho, já visando a Série B, a classificação à Lampions, pela 9ª vez, é vital. O lote de insucessos no ano está esgotado.

Pernambucano 2016, disputa de 3º lugar: Salgueiro 0x1 Náutico. Foto: Paulo Paiva/DP

A evolução da movimentação financeira da Copa do Nordeste, de 2013 a 2016

Bilheteria, Cotas de TV e marketing do Nordestão, de 2013 a 2016. Arte: Cassio Zirpoli/Infogram

A Copa do Nordeste de 2016 teve a maior premiação da história, mais de R$ 14 milhões. Contudo, a bilheteria foi a menor desde que o torneio voltou ao calendário oficial da CBF, assim como a média de público. Os 74 jogos – pela primeira vez não houve partidas com portões fechados – proporcionaram uma arrecadação de R$ 6,5 milhões (-40%), com seis mil torcedores a cada apresentação (-23%). Foi a primeira vez que um índice financeiro da competição sofreu redução. Crise econômica, nível técnico, mais jogos na tevê? Sobram explicações para uma avaliação. Mas é fato, os números dizem algo.

Ao todo, a movimentação financeira do Nordestão vencido pelo Santa Cruz ficou pouco abaixo de R$ 26 milhões, o patamar anterior, numa soma de rendas, cotas e o dinheiro gasto com marketing na competição, com ampla divulgação e organização. Para o próximo ano, aliás, a previsão é de um investimento de R$ 5 milhões apenas nesta área. Sobre o público presente, escasso nos 60 jogos na fase de grupos, os maiores clubes da região já articulam uma mudança para 2018, visando jogos de maior apelo, com criação de uma segunda divisão.

Eis os dados de público da Lampions League nesta retomada…

2016 (74 jogos)
Público pagante: 434.604
Média: 5.873

2015 (74 jogos, sendo 1 de portões fechados)
Público pagante: 570.777
Média: 7.818

2014 (62 jogos, sendo 1 de portões fechados)
Público pagante: 463.749
Média: 7.602

2013 (62 jogos, sendo 1 de portões fechados)
Público pagante: 517.709
Média: 8.487

A evolução da média de público.

Média de público do Nordestão, de 2013 a 2016. Arte: Cassio Zirpoli/Infogram

Ao analisar a soma de todas as receitas da Copa do Nordeste (televisão, renda e marketing), fica consolidado o status de principal torneio da região, bem à frente dos estaduais. Contudo, o número é basicamente a metade do valor estimado pelo presidente da Liga do Nordeste, Alexi Portela, para o auge do torneio, em 2018. Ele projeta R$ 50 milhões, com média de 20 mil pessoas. É possível?

A movimentação financeira do Nordestão de 2013 a 2016. Arte: Cassio Zirpoli/Infogram

Com cheque na final, Santa termina o Nordestão faturando R$ 3,5 milhões

Nordestão 2016, final: Campinense 1x1 Santa Cruz. Foto: Yuri de Lira/DP

Ao receber a taça do Nordestão de 2016, os tricolores também receberam um enorme cheque, simbolizando a premiação oficial da decisão: R$ 1 milhão. Com o valor, o Santa Cruz terminou o torneio com a cota máxima, de R$ 2,3 milhões. Somando à bilheteria nas seis partidas realizadas no Arruda, um faturamento de R$ 3,5 milhões, o maior entre os vinte times nesta edição.

Por sinal, esse número também foi o maior valor absoluto de um clube pernambucano desde que a Lampions League voltou ao calendário oficial da CBF, há quatro temporadas. E olhe que ainda há um ganho indireto, pois o título abriu caminho para as futuras cotas em dólar da Copa Sul-Americana – lembrando que o clube tem a pré-vaga do torneio internacional para 2016 e 2017. Abaixo, as rendas, públicos e cotas dos representantes da terrinha.

Balanço de receita dos pernambucanos na Lampions 2016
Santa Cruz (campeão)
Público: 79.146 pessoas em 6 jogos (média: 13.191)
Renda bruta: R$ 1.204.575
Cota: R$ 2,385 milhões
Total: R$ 3.589.575

Sport (4º lugar)
Público: 64.955 pessoas em 5 jogos (média: 12.991)
Renda bruta: R$ 1.148.265
Cota: R$ 1,385 milhão
Total: R$ 2.533.265

Salgueiro (6º lugar)
Público: 15.289 pessoas em 4 jogos (média: 3.822)
Renda bruta: R$ 34.854
Cota: R$ 935 mil
Total: R$ 969.854

Confira os borderôs dos três clubes locais, jogo a jogo, clicando aqui.

Cotas de participação da Lampions 2016
R$ 2,385 milhões (campeão) – Santa Cruz
R$ 1,885 milhão (vice) – Campinense
R$ 1,385 milhão (semifinalista) – Bahia e Sport
R$ 935 mil (quartas de final) – Ceará, Salgueiro, CRB e Fortaleza
R$ 505 mil (fase de grupos) – Vitória da Conquista, América-RN, Coruripe, Estanciano, Botafogo-PB, ABC, Confiança e Juazeirense
Sem cota – Sampaio Corrêa, River, Imperatriz e Flamengo-PI* 

* Entre 2015 e 2017, os clubes maranhenses e piauienses, recém-integrados, só recebem cotas a partir das quarta

Podcast 45 (236º) – Mais uma final das multidões e seca de títulos do Náutico

O Campeonato Pernambucano de 2016 terá a final mais comum em toda a história do futebol local, Sport x Santa Cruz. Será a 24ª vez. Os dois foram buscar a classificação na condição de visitante, os corais com uma enorme vantagem e os leoninos no sufoco, estendendo a disputa às penalidades. No 45 minutos, analisamos os dois jogos do domingo e já projetamos a decisão das multidões, que terá como fator de influência o rendimento do Tricolor na final do Nordestão, nesta semana. Sobre o Náutico, agora há 12 anos sem taça, uma pressão interminável. Caminhos abertos para um longo debate, de 1h49!

Confira um infográfico com os temas e tempos de cada time aqui.

Neste podcast, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Nos pênaltis, o Sport elimina o Salgueiro e volta a disputar o título pernambucano

Pernambucano 2016, semifinal: Salgueiro (4) 1 x 0 (5) Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport

A passagem de Thiago Gomes no comando interino do Sport tem sido marcada pela mesmíssima postura vista sob o comando de Falcão, de quem era assistente. Além da mesma escalação, as mesmas jogadas (ou falta delas) somadas a um posicionamento com setores distantes. A ponto de dar espaço constante aos adversários, seja lá o nível técnico do outro lado. O que não era o caso do Salgueiro, uma equipe arrumada, que se recuperou da má apresentação na Ilha. Sabia que seria mais forte no claro do Sertão.

A curta vantagem leonina foi anulada com apenas sete minutos, a partir de uma falha individual de Renê. Moreilândia se aproveitou e bateu no ângulo. Chutaço para deixar a decisão, já àquela altura, nos pênaltis. Como em outros jogos no ano, os rubro-negros só tentaram após a meta vazada. Aí, pesou fragilidade ofensiva de Vinícius Araújo. Lenis e Mark, pelas pontas, bem marcados, pouco produziram. No meio-campo, o vazio de sempre na criatividade. Chega a ser repetitiva a crítica ao time do Sport, mas a regularidade é indigesta.

Pernambucano 2016, semifinal: Salgueiro (4) 1 x 0 (5) Sport. Foto: Heitor Ramos/Esp. DP

No intervalo, enfim, mudanças. Jonathan Goiano e Gabriel Xavier nas vagas de Lenis e Serginho. Ao menos era uma tentativa, com o Leão abrindo mão dos três volantes, mas só na base da vontade não adiantou muito. A impressão era a de que os dois times estavam satisfeitos com o desfecho nos tiros livres. Dito e feito, 1 x 0. Se há uma semana, em Campina Grande, os batedores do Sport pareciam enxergar uma trave de futsal, desta vez o desempenho foi bom, com apenas um desperdício, ainda assim na área de gol. Vitória por 5 x 4.

Aos trancos e barrancos, o Sport está de volta a uma decisão. Após colecionar fiascos seguidos, em todas as frentes (exceção feita ao 6º lugar na Série A), o Leão terá a chance de retomar a hegemonia estadual, com uma pausa de dez dias para tentar articular algo diferente no time. À torcida, resta torcer para que a finalíssima em casa, depois de três anos, e o maior rival pela frente alimentem vontade de um time sem confiança. Sem técnico, também.

Pernambucano 2016, semifinal: Salgueiro (4) 1 x 0 (5) Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport

Podcast 45 (235º) – Análise da semi do PE, projeções para a volta e novo calendário

O 45 minutos analisou os jogos de ida da semifinal do campeonato estadual, com a boa vitória do Santa Cruz sobre o Náutico, diante de 40 mil pessoas no Arruda, e o apertado resultado positivo do Sport sobre o Salgueiro, com quase 17 mil pessoas na Ilha no feriado de Tiradentes. Clássico das Multidões encaminhado para a decisão de 2016? Seria o 24º na história. Porém, o gol do lateral Joazi, no finzinho, manteve o sonho alvirrubro. Já no calor do Sertão o Salgueiro vem mostrando muita força, sobretudo considerando o mau futebol apresentado pelo adversário. Claro, teve pitaco sobre os jogos de domingo. O debate foi longo, com direito à possível mudança no calendário brasileiro, que colocaria o Nordestão paralelamente à Série A (aprova?)

Confira um infográfico com as atrações (e tempo) de cada time aqui.

Neste podcast, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Santa Cruz 3 x 1 Náutico (24min)

Sport 1 x 0 Salgueiro (25min)

Jogos de volta, duas vagas da Sula no Nordestão e novo calendário (1h58)

Vitória e vaias. Apesar da vantagem na semifinal, Sport segue jogando mal

Pernambucano 2016, semifinal: Sport 1x0 Salgueiro. Foto: Williams Aguiar/Sport

A torcida respondeu. A bronca pela eliminação no Nordestão, com o futebol travado da equipe, teve como ato da direção a mudança no comando técnico, com a saída de Falcão. Novos ares? Aproveitando a promoção e o feriado, os rubro-negros foram à Ilha do Retiro mesmo cabisbaixos com a atual situação. Em outra frente, outro algoz. Após três confrontos no ano, finalmente o Sport venceu o Salgueiro. Aliás, só agora conseguiu marcar um gol. Solitário mesmo, através de Vinícius Araújo após bobeira do goleiro Gleibson, 1 x 0.

Àquela altura eram 13 minutos. Ledo engano. Com o freio de mão puxado, o time, num 4-2-3-1, segundo o próprio interino Thiago Gomes, não produziu quase nada ofensivamente. Jogou até irritar a torcida. Claro, o tempo sob novo comando, efetivo, foi curtíssimo, mas esperava-se alguma mexida. A presença de Serginho já era um indicativo de mais do mesmo. O camisa 8, já criticado aqui no blog, simplesmente não consegue jogar pra frente. Não acerta o passe.

Pernambucano 2016, semifinal: Sport 1x0 Salgueiro. Foto: Paulo Paiva/DP

O volante erra, gera contragolpes e tem um posicionamento falho. Para o jogo fluir, a sua saída é para ontem. Mas segue intacto, atuando os 90 minutos. Em relação ao time que disputa o Pernambucano, há um problema: a ausência de meias articuladores. Diego Souza foi contratado após o prazo de inscrição e Gabriel Xavier segue machucado, se bem que vinha sendo utilizado nas pontas.

Assim, três volantes, com Luis Antônio tendo o papel de tentar conduzir a bola a um ataque sem fome de gol. É verdade que o Carcará também esteve mal, se limitando à defesa, talvez consciente de sua força no calor do Sertão, mas o mandante fez por onde ser vaiado no apito final. Sim, o Sport tem a vantagem do empate para chega à final estadual e se garantir no próximo regional. Porém, com essa intensidade – muito abaixo do volume do Santa diante do Náutico, por exemplo – e essa formação sem mudanças, a confiança segue baixa.

Pernambucano 2016, semifinal: Sport 1x0 Salgueiro. Foto: Paulo Paiva/DP

A bola da final pernambucana em 2016

Bola da Penalty para a final do Campeonato Pernambucano de 2016. Crédito: FPF/divulgação

A ideia de confeccionar uma bola especial para a final surgiu na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, quando a Adidas criou a dourada Teamgeist Berlin, exclusiva para a partida entre Itália e França. Desde então, inúmeros torneios copiaram a ideia, inclusive o Campeonato Pernambucano, desde 2013.

Começou com a Duelo Final, marrom. No ano seguinte, a Gorduchinha, com as cores brasileiras. Nos últimos dois anos, a versão final. Novamente produzida pela Penalty, fornecedora do campeonato local desde 2008, a Bola 8 trocou os gomos pretos pelo dourado, num tom semelhante ao do troféu oficial.

Ao contrário da última temporada, quando a bola especial começou a ser utilizada na semifinal, desta vez a bola dourada de 2016 foi reservada mesmo para os dois jogos finais, com a bola alvinegra nas outras 90 partidas.

As bolas dos turnos e das finais: 2013, 2014, 2015 e 2016.

A bola do Campeonato Pernambucano de 2016. Crédito: FPF/divulgação

O troféu do Campeonato Pernambucano de 2016, inspirado na Champions League

O troféu do Campeonato Pernambucano de 2016. Crédito: FPF/divulgação

O troféu do Campeonato Pernambucano de 2016 é o primeiro da história do futebol local a ter um naming rights, incorporando o nome da patrocinadora da competição, a Celpe. Encomendada pela FPF a uma empresa de design, a peça dourada de 60 centímetros lembra a orelhuda prateada da Champions League. Com um formato de “diamante”, a taça foi elaborada como a “maior joia do Nordeste”. Entre os detalhes, a base lembrando uma bola de futebol, as cores da bandeira pernambucana e o distintivo da entidade no alto. Na visão do blog, bem acima da média dos modelos apresentados nos últimos anos.

Medalhas do Campeonato Pernambucano de 2016. Crédito: FPF/divulgação

Seguindo a identidade visual da taça, também foram confeccionadas medalhas douradas e prateadas para o campeão e vice da temporada local, com destaque para a estrela da bandeira. Inicialmente a ideia era homenagear Miguel Arraes, que completaria 100 anos. Com o contrato firmado com a fornecedora de energia durante o Estadual, o troféu acabou entrando na pauta da negociação. Porém, a homenagem ao ex-governador foi mantida, na festa de premiação

O que você achou do troféu do campeonato estadual de 2016?

2006 – Troféu Diario de Pernambuco (Sport)
2007 – Troféu 100 Anos do Frevo (Sport)
2008 – Troféu Radialista Luiz Cavalcante (Sport)
2009 – Troféu Governador Eduardo Campos (Sport)
2010 – Troféu Tribunal de Justiça de Pernambuco (Sport)
2011 – Troféu 185 anos da Polícia Militar de Pernambuco (Santa Cruz)
2012 – Troféu Rede Globo Nordeste (Santa Cruz)
2013 – Troféu FPF (Santa Cruz)
2014 – Troféu 100 anos do Campeonato Pernambucano (Sport)
2015 – Troféu Centenário da FPF (Santa Cruz)
2016 – Troféu Pernambucano Celpe A1 (Náutico, Salgueiro, Sport ou Santa?)

Troféus do Campeonato Pernambucano de 2006 a 2015