Nada de Páscoa

Ovos de Páscoa de Bahia e VitóriaOs supermercados já estão cheios de ovos de Páscoa nas prateleiras.

De todos os tamanhos e sabores. De diversas marcas.

Vários deles, personalizados. Com clubes de futebol.

De fato, um dinheirinho a mais no caixa é sempre válido no futebol. Um fôlego a mais.

Mas parece que mais uma vez os times pernambucanos vão ficar de fora do bolo (de chocolate)…

A Nestlé lançou ovos de Páscoa dos principais clubes de São Paulo e da Bahia. Já a Arcor lançou modelos dos times cariocas.

Do Nordeste, foram apenas os grandes de Salvador mesmo: Bahia e Vitória. A primeira edição foi em 2009. O ovo de chocolate tem 180 gramas, e ainda vem com um brinde (boneco estilo toy art) e uma cartela de adesivos.

Para utilizar as marcas da dupla Ba-Vi, a Nestlé assinou um contrato de licenciamento com os clubes, garantindo o pagamento de royalties. Cash.

Será mesmo que o público consumidor dos times pernambucanos fica tão abaixo dos rivais baianos? Duvido… 😯

O céu, por um instante

Cristo Redentor coralAlém do prêmio de R$ 90 mil, a classificação à 2ª fase da Copa do Brasil  rendeu ao Santa Cruz algo mais… A volta ao passado.

Rendeu a chance de voltar a enfrentar no Arruda um time do chamado “G-12” do futebol brasileiro, que reúne os principais clubes de São Paulo, Rio, Porto Alegre e Belo Horizonte.

Na próxima quarta-feira, contra o Botafogo, o Tricolor vai quebrar um longo hiato. No Recife, a última partida havia sido em 26 de novembro de 2006, na 37ª rodada da Série A do Brasileiro.

Já rebaixado, o Tricolor levou apenas 1.525 torcedores ao Arruda, completamente vazio. Em campo, vitória de outro tricolor, o Fluminense, por 2 x 1. O cenário deverá ser bem diferente desta vez. A expectativa é de um público superior a 30 mil pagantes.

Contra o Fogão, do atacante uruguaio Loco Abreu, a Cobra Coral espera garantir o jogo de volta com um bom resultado. O otimismo já toma conta dos tricolores, que já estão, inclusive, organizando uma caravana para a Cidade Maravilhosa, para o possível jogo de volta, no Engenhão. Se acontecer, serão centenas de corais.

Diga-se de passagem que o Santa nunca jogou no moderno Engenhão, inaugurado em 30 de junho de 2007. Nessa época, o Santinha já estava na derrocada que parece finalmente ter estagnado. Fora de casa, o último confronto contra o G-12 também foi em 2006, em 3 de dezembro, na Vila Belmiro. Santos 3 x 1.

PS. Foi contra o Botafogo, em 30 de janeiro de 1919, que o Santa conseguiu a primeira vitória do Nordeste sobre um clube carioca, ao ganhar por 3 x 2. Manchete do Jornal Pequeno: “O Botafogo é derrotado pelos ‘meninos’ cá de casa pelo escore de 3 a 2”.

Fato além da internet

Copa do Brasil-2010: Santa Cruz 3 x 0 América/AM

Minutos finais no Arruda.

No estádio coral, festa da torcida.

Com direito a “ola” entre os 15.128 tricolores.

A vaga estava garantida. Cobra Coral na segunda fase da Copa do Brasil.

Após três anos!

O Santa Cruz voltou a vencer o América de Manaus, desta vez por 3 x 0, e avançou no mata-mata, na noite desta quarta-feira.

O rubro América voltou vermelho de vergonha… Nos dois jogos, quatro expulsos. Qualidade técnica passou longe!

O meia Elvis fez os dois primeiros gols…

Pra completar, um gol de quem? Dele… Brasão, o #brasaofacts.

Esse agora, um fato real: o Santa só não passava de fase porque não tinha Brasão!

E, pra variar, ele soltou mais uma frase de impacto, sobre a bandeira:

“O meu desejo é colocar essa bandeira do Santa Cruz o mais alto possível.”

Foto: Heitor Cunha/DP

Estatuto do Infrator

Estatuto do TorcedorRio de Janeiro, 18h37 de terça-feira.

Na sede da CBF é autorizada a publicação de uma notícia no site da entidade sobre a mudança no horário no jogo Náutico x Ivinhema/MS, nos Aflitos, pela Copa do Brasil.

O confronto estava marcado na tabela para as 21h50 desta quarta-feira.

Foi antecipado para as 20h30.

No Estatuto do Torcedor, a lei é clara… Qualquer mudança (data ou horário) só pode até 72 horas antes do início do jogo.

Faltavam 27 horas e 13 minutos para isso quando a saiu a mudança (veja AQUI).

Comunicado oficial da CBF:

“Consequência da não transmissão pela TV do jogo, fato somente agora comunicado à CBF, tomamos a presende decisão pra evitarmos prejuízo ao torcedor em face do horário. Caracterizada assim, uma situação especial.”

Lembrando que às 21h o Santa Cruz entrará em campo! Pela mesma Copa do Brasil.

A diferença entre os dois jogos caiu de 50 para 30 minutos. Assim, a possibilidade de encontro das torcidas nos caminhos para os Aflitos e o Arruda tornou-se ainda mais real. Algo que, infelizmente, não é mais possível no Recife.

Algo que a Polícia Militar não consegue mais controlar. Tanto que a tabela do Pernambucano foi desenvolvida sem nenhum “cruzamento” de horário.

Após essa mudança brusca, como ficou o esquema de segurança? A Polícia Militar afirma que foi possível adaptar o efetivo. Que poderá até facilitar o acesso dos torcedores. De fato, o novo horário do jogo do Timbu é bem melhor. Mas o prazo mínimo para mudanças é justamente para dar um tempo extra para a organização.

Desta vez, as autoridades garantem que foi possível. Que seja mesmo. Na próxima, que a mudança no horário ocorra respeitando o Estatuto do Torcedor. É mais simples.

Copa do Brasão

Brasa

Quarta-feira.

Arruda, 21h.

Torcedores que saíram do estádio tricolor com ingresso na mão sem assistir ao último jogo, contra a Cabense, poderão utilizar o bilhete no confronto contra o América/AM.

Saída adotada pelo presidente FBC, no meio de um turbilhão de críticas sobre o jogo anterior. Ainda mais com a declaração de um diretor, colocando a culpa na torcida.

Agora, a promessa de 34 mil bilhetes. Promessa de acessibilidade…

Promessa de organização!

Estádio José do Rêgo Maciel em brasas.

Em campo, jogo na mesma temperatura.

Na Copa do Brasil, o Santa Cruz terá a chance de passar da primeira fase após 3 anos de decepções.

A vitória por 1 x 0, em Manaus, abriu uma enorme vantagem.

Gigante.

Nesta noite, irreversível. Não há espaço para uma nova frustração.

Pra virar xodó do povão de vez, Brasão, avance neste mata-mata. 😎

Ideia genial

Portão fechado no Arruda

No borderô, 17.839 pessoas no Arruda.

Além do setor de cadeiras, apenas o anel inferior foi liberado. Espaço lotado.

Com capacidade para 25 mil pessoas, o anel superior ficou estranhamente vazio.

Isso porque alguém no Santa Cruz teve a genial ideia de subestimar a presença da torcida tricolor no domingo, diante da Cabense.

Além disso, o clube destinou o mesmo espaço para os ingressos de arquibancada e os bilhetes da campanha promocional Todos com a Nota.

Pra completar, um número de catracas bem abaixo do normal.

Economia…?

Genial!

Uma multidão tentando entrar. Segundo a Polícia Militar, cerca de 3 mil tricolores não conseguiram e ficaram revoltados. Muitos deles com ingresso na mão.

Três desses torcedores foram ao Juizado Especial do Torcedor e prestaram queixa.

Eles pediram uma indenização pelos danos causados pelo próprio clube. O valor? Caso ganhem a causa, cada um poderá ganhar até R$ 2 mil.

Ou seja, prejuízo de R$ 6 mil. Era esse tipo de economia, Tricolor? 😯

No dia seguinte, o que já se esperava: dirigentes lavando as mãos, afirmando que “no próximo jogo o número de acessos será maior”. Resumindo: o anel superior do Arruda será aberto novamente.

Essa não era a explicação que a torcida queria, Santa. Faltou, no mínimo, pedir desculpas pela ação tão mesquinha. Tão sem nexo.

Veja um post do Blog do Santinha sobre o tema AQUI.

Foto: Edvaldo Rodrigues

Ranking dos pênaltis e dos cartões vermelhos (14)

Um show de pênaltis perdidos na 14ª rodada do Pernambucano. Das quatro penalidades assinadas pelos árbitros, 3 não entraram! Confira a atualização do blog. 😎

Pênaltis a favor
8 pênaltis
– Central
4 pênaltis – Ypiranga e Sport
3 pênaltis – Cabense, Porto e Santa Cruz
2 pênaltis – Vitória, Salgueiro, Vera Cruz, Náutico e Sete de Setembro
1 pênalti – Araripina

Pênaltis cometidos
9 pênaltis – Porto
5 pênaltis – Salgueiro e Vitória
3 pênaltis – Sete de Setembro, Ypiranga e Cabense
2 pênaltis – Sport, Náutico e Santa Cruz
1 pênalti – Central e Araripina
Nenhum pênalti – Vera Cruz

Legenda
Central perdeu 2 penalidades e defendeu 1.
Sport perdeu 1 penalidade e defendeu uma cobrança.
Porto defendeu 4 cobranças.
Ypiranga perdeu 4 penalidades e defendeu 1.
Cabense perdeu 2 penalidades e defendeu 1.
Salgueiro defendeu uma cobrança.
Vera Cruz perdeu uma cobrança.
Náutico defendeu uma cobrança.
Araripina defendeu uma cobrança.
Santa Cruz perdeu uma cobrança.
Sete de Setembro perdeu uma cobrança.
Vitória defendeu uma cobrança.

  • Cartões vermelhos

1º) Náutico – 5 adversários expulsos (1 jogador do Timbu recebeu o vemelhor)
2º) Santa Cruz – 6 adversários expulsos (4 jogadores do Santa receberam o vermelho)
3º) Sport – 3 adversários expulsos (2 jogadores do Sport recebeu o vermelho)

Pernambucano em 2 linhas – 14ª/2010

Pernambucano-2010: 14a rodada

Foram 25 gols nos seis jogos da 14ª rodada do Pernambucano, com uma ótimo média de 4,1. O Timbu subiu uma posição e tomou o segundo lugar da Cabense (que perdeu os dois últimos jogos). O Santa Cruz voltou novamente ao G-4, tirando um Central humilhado em Salgueiro. Caruaru, aliás, deve estar de luto. No domingo, os dois times da cidade levaram 9 gols! 😯

Náutico 4 x 4 Ypiranga – Foram 6 gols em 15 minutos no 2º tempo da partida, no sábado. No fim da rodada, no domingo, o Timbu ainda segurou a vice-liderança.

Porto 0 x 4 Sport – O Gavião chegou a enganar. Até achei que a invencibilidade no Estadual (agora de 41 jogos) cairia. Que nada! O Sport atropelou no 2º tempo.

Santa Cruz 1 x 0 Cabense – No Arruda, Brasão acertou as contas com a vitória. Colocou fogo no campeonato. O Tricolor vai brigar forte pelo G-4.

Salgueiro 5 x 1 Central – Tiraram o Alvinegro da tomada no Sertão. A Patativa até abriu o placar, mas perdeu a rinha para o Carcará. O time não perdia há 6 jogos.

Vitória 1 x 1 Sete de Setembro – Durante alguns minutos, Jadílson (que abriu o placar para o Vitória) virou o artilheiro com 8 gols. Perdeu no fim. Cirou chegou a 9.

Araripina 3 x 1 Vera Cruz – Briga dos desesperados (ou condenados). O Bode conseguiu um importantíssimo resultado num confronto direto e saiu da ZR.

Veja a classificação do Estadual AQUI.

Fotos: Diario de Pernambuco

Em brasas

Pernambucano-2010: Santa Cruz 1 x 0 Cabense

Arruda em chamas.

Ou em brasas? 😀

A piada (sem graça) deve acompanhar a carreira do atacante Brasão faz tempo…

Mas o jogador colabora para ter a empatia da torcida.

Diz frases de efeito e criativas. A história de que o time atual está pagando uma conta que não “consumiu” foi sensacional.

Mas o jogador também faz gols.

Marcou um na estreia. No segundo jogo, passou em branco, mas lutou muito.

Neste domingo, foi o heroi coral.

Ao contrário de Joelson, numa seca de gols e que perdeu um pênalti contra a Cabense, Brasão teve a mesma chance numa penalidade, mas não vacilou, 1 x 0.

Fez o gol solitário do Santa Cruz e recolocou o time no G-4.

E ainda tirou onda na comemoração.

Brasão virou o xodó das Repúblicas Independentes do Arruda. No twitter, por exemplo,os tricolores criaram o #brasaofacts, contando “histórias” do centroavante.

Um exemplo? Certa vez Brasão fez uma aposta com o Superman. Quem perdesse teria que usar uma sunga sobre a calça o resto da vida…

Ou então que enquanto alguns jogadores pedem a música no Fantástisco, Brasão apresenta o Fantástico!

Esse é o Ivan Fiel da Silva.

Vulgo Brasão.

Foto: Edvaldo Rodrigues/DP

Uma foto, três caminhos

Dado Cavalcanti em 2000, jogando pelo Santa Cruz

Uma foto emblemática.

Gravada na história há 10 anos.

Uma imagem que fala dos 3 grandes clubes do Recife. Momentos bem distintos.

Na disputa de bola, um meia rubro-negro e um lateral-esquerdo tricolor.

Ambos com 18 anos. Clássico das Multidões na categoria júnior.

Os meninos Cléber e Dado. Uma dupla com potencial. Sport e Santa Cruz, por sinal, decidiram o título pernambucano sub-20 daquele ano. Deu Tricolor!

Espera um pouco… Cléber e Dado? Sim, Cléber Santana e Dado Cavalcanti. O meia revelado pelo Sport (vendido em 2004 ao Vitória/BA por R$ 1,5 milhão) e o técnico mais novo a conquistar um título estadual (Rondoniense de 2006, com 24 anos).

Em 2010, os dois têm as mesmas cores: branco, preto e encarnado. Cléber no São Paulo, que pagou R$ 3,8 milhões ao Atlético de Madri, e Dado no Santa, como treinador efetivado. Duas histórias que não se cruzaram, apesar do mesmo ponto de partida.

A foto é do arquivo pessoal de Dado, que encerrou a carreira com apenas 20 anos. Preferiu virar técnico mesmo. Por sinal, o repórter José Gustavo, do Diario, fez uma excelente reportagem contando toda a história do jovem comandante tricolor. Matéria publica na edição de sábado do jornal. Veja AQUI.

Uma curiosidade… Qual foi o palco daquele Clássico das Multidões Sub-20 em 2000? Arruda? Ilha do Retiro…? Nada disso. O jogo foi realizados no estádio dos Aflitos.

O estádio do Náutico passava por uma profunda transformação. Era praticamente um novo campo, acabando com todo o histórico “Balança mas não cai”. A primeira etapa da reforma havia começada em 1997, mas só acabaria em 7 de abril de 2002. Neste dia, o estádio timbu inagurou o seu formato atual (veja AQUI).