83 estrelas douradas nacionais

Campeões nacionais de elite no Brasil de 1959 a 2012. Arte: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Com o título brasileiro de 2012, o Fluminense subiu para o 9º lugar entre os maiores campeões nacionais de elite, de acordo com o levantamento do blog.

A última atualização da lista havia sido após com o título do Palmeiras na Copa do Brasil, ampliando o domínio do clube alviverde no ranking.

As competições levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), Robertão (1967/1970), a Série A (1971/2012), a Copa do Brasil (1989/2012) e a Copa dos Campeões (2000/2002). O que todos esses campeonatos têm em comum? Todas eles classificaram os vencedores à Taça Libertadores da América. Saiba mais aqui.

Os títulos foram somados sem distinção. O blog entende que as competições têm pesos bem diferentes, claro, mas a diferença nas posições envolvendo clubes com o mesmo número de taças foi estabelecida pelo último troféu, com vantagem para o mais antigo.

Existem 22 campeões nos 83 torneios organizados pela CBF e por sua precursora, a CBD.

11 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998 e 2012; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
8 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990 e 2006; C: 2001)
8 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999, 2005 e 2011; CB: 1995, 2002 e 2009)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – Cruzeiro (A: 2003; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
5 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000; CB: 2011)
5 – Fluminense (A: 1984, 2010 e 2012; R: 1970; CB: 2007)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
1 – Atlético-MG (A: 1971)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)

Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).

A nova pintura das Laranjeiras para o Flu campeão brasileiro

Estádio das Laranjeiras, do Fluminense

Espetacular a campanha do Fluminense, a melhor na era dos pontos corridos. Campeão brasileiro de 2012 com três rodadas de antecedência, com 72,3% de aproveitamento.

Cavalieri, Wellington Nem, Deco, Fred, Abel Braga. Conjunto forte, cirúrgico.

Neste domingo, em Presidente Prudente, o Flu venceu o Palmeiras por 3 x 2 e contou com o tropeço do Atlético Mineiro para festejar mais uma conquista nacional.

O desejado troféu veio acompanhado de uma polêmica.

Em todo o material publicitário do clube, durante a festa, os cartazes apontavam “tetracampeão brasileiro”, considerando o Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1970.

Precursor da Série A, iniciada justamente no ano seguinte, o Robertão, como era chamado, foi unificado pela CBF em 2010, assim como a também extinta Taça Brasil. Aos poucos, a torcida vai aprendendo a compreender a história reescrita.

Daí, as quatro estrelas. Então, o que chama a atenção é a foto acima, do baú…

Que já considerava o Flu como tricampeão brasileiro antes da volta olímpica dada há dois anos. Como? Com a famigerada Série C de 1999.

A pintura virou chacota entre os rivais e a diretoria acabou apagando. A nova galeria excluiu a Terceirona. Agora, haverá mais um jato de tinta. Tetra ou penta?

Probabilidades da Série A 2012 – A 4 rodadas do fim

Projeções dos sites Infobola e Chance de Gol sobre o rebaixamento na Série A 2012 a 4 rodadas do fim

As contas seguem a favor dos Aflitos e desfavoráveis na Ilha após a 34ª rodada.

Os cálculos “anti-rebaixamento” são do Infobola e Chance de Gol, respectivamente.

Confira também a classificação atualizada do Brasileirão e a projeção anterior.

Tomando por base a pontuação do atual 16º colocado, o Bahia (40 pontos), hoje a pontuação mínima para escapar seria de 45 pontos. A projeção aumentou dois pontos em relação à rodada passada, arredondando para cima, na margem de segurança.

No Náutico, a permanência já é virtual. No Infobola, o dado é irrisório. No Chance de Gol, apenas 0,04% de probabilidade de cair. Em tese, o time sequer precisa pontuar a partir de agora. Ainda assim, terá mais dois jogos nos Aflitos.

Após a vitória longe da Ilha, o Sport melhorou um pouco o seu índice, agora entre 80% e 81%. Necessita de 9 pontos, ou 3 vitórias. Restam dois jogos na Ilha e dois fora.

Uma ressalva. Segundo o Chance de Gol, com 45 pontos, a margem atual, o risco de queda é de apenas 1,7%. Com 44, índice de 5,4%. Com 46, um dado de 0,2%.

Além dos sites de probabilidades em campeonatos de futebol, há os cálculos do departamento de matemática da UFMG. Nesta, Náutico em 0,26% e Sport em 81,4%.

A 34ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação da Série A de 2012 após 34 rodadas. Crédito: Superesportes

Fim da trigésima quarta rodada da Série A, com duas vitórias pernambucanas, algo inédito nesta edição. Demorou, mas aconteceu, logo com duas goleadas…

A participação começou na tarde de domingo, com a surpreendente goleada do Sport sobre o Vasco em São Januário, na melhor apresentação do time no campeonato, 3 x 0.

À noite, nos Aflitos, o Náutico usou bem a bola parada e e ampliou o seu domínio jogando em casa, vencendo o Internacional por 3 x 0.

A 35ª rodada para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:

11/11 (18h30) – Náutico x Flamengo

No Recife (12 jogos): 3 vitórias alvirrubras, 4 empates e 5 derrotas

11/11 (18h30) – Figueirense x Sport

Em Santa Catarina (4 jogos): 2 vitórias rubro-negras, 1 empate e 1 derrota

Goleada para acabar um tabu e garantir o Timbu na elite

Série A 2012: Náutico 3x0 Internacional. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press

Caso derrubasse um tabu neste domingo, o Náutico garantiria o seu futuro. Em nove jogos contra o Colorado no Recife, nenhuma vitória alvirrubra. Um triunfo desta vez vitória significaria estabelecer 45 pontos na classificação…

Desde 2006, quando a primeira divisão passou a integrar vinte clubes nos pontos corridos, apenas um time caiu com 45 pontos. O Coritiba, em 2009. Por isso, historicamente a pontuação é considerada a margem de segurança para a permanência.

Não por acaso, o Náutico lançou durante a semana a campanha “Dia do Fico”, com direito a vídeo na internet com jogadores convocando a torcida. Como se fosse preciso, com o estupendo rendimento que o clube construiu em seus domínios neste ano.

Numa noite com 15 mil pessoas contra o Inter, o Timbu tentaria a 12ª vitória em 17 jogos em Rosa e Silva. Apenas Atlético-MG e São Paulo ganharam mais como mandante.

O Náutico enfrentou um adversário esfacelado, sem Fred, D’Alessandro, Forlán, Dátolo e Dagoberto. Teve apenas uma volta entre as suas principais peças, com o centroavante Leandro Damião, também da Seleção Brasileira.

Do lado de cá, Gallo também teve seus problemas. Não pôde contar com Martinez e perdeu Elicarlos logo no comecinho. Meio-campo sem consistência, certo?

Ironicamente, saiu do setor, dos pés de Souza, os gols do “fico”. Pela primeira vez na carreira, o jogador acertou duas cobranças de falta no mesmo jogo. Venceu Muriel.

No segundo tempo, o atacante Kieza, que obviamente deixaria o dele, completou a goleada. De cabeça, marcou o seu 13º gol em 17 jogos, fechando o categórico 3 x 0.

Ou seja, 39 dos 45 pontos foram conquistados nos Aflitos. Um aproveitamento de 86% em casa. Por isso, o Náutico deverá continuar firme na elite nacional em 2013…

Série A 2012: Náutico 3x0 Internacional. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press

Sport supera trauma do 2º tempo e domina São Januário

Série A 2012: Vasco x Sport. Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br

Mais uma vez o Sport teria o segundo tempo à prova. Um verdadeiro calo leonino em suas apresentações como visitante na Série A desta temporada.

Contra Grêmio, Internacional e Atlético-MG, também fora de casa, o Leão foi para o intervalo à frente no placar. Mas viveu tempos distintos.

Somou apenas um ponto e sofreu sete gols nos 45 minutos finais dessas partidas. Em São Januário, neste domingo, o Rubro-negro pernambucano vencia por 1 x 0, após um contragolpe bem finalizado por Felipe Azevedo, aos 39 minutos.

Àquela altura, havia sido o sexto contra-ataque do Sport, pecando no último passe. Mas o gol parecia próximo, devido à ousada postura das duas equipes, com três atacantes.

Na vantagem, mas com o temor do torcedor. Mais uma reviravolta contrária?

Na etapa final, com o Vasco pressionado por sua torcida, que via o time ser derrotado pela sexta vez consecutiva, o Sport precisava forçar ainda mais nos contragolpes. Logo aos 7 minutos, um gol que pode ser apontado como o mais bonito do Leão no Brasileirão.

Começou numa descida rápida pelo lado direito com Felipe Azevedo.  Ele serviu Gilberto, na marca de pênalti. O centroavante dominou de costas para o gol e, inteligente, rolou a bola para Hugo, que encheu o pé, marcando pela 8ª vez na competiçao.

A partir dali, um esforço absoluto para manter a boa vantagem no placar, pois a zaga continuava sem passar tanta confiança, mas sem titubear. Chutão sem pudor algum.

No finzinho, sem abdicar do ataque, o Sport decretou a goleada, num cruzamento de Reinaldo para Henrique, 3 x 0. Na superação, num resulto maiúsculo e com direito a olé,  o Sport venceu de novo fora de casa, acabando com um tabu. A última vitória sobre um grande clube carioca no Rio de Janeiro havia sido em 2003!

Contra a lógica da matemática, o time da Ilha do Retiro segue forte na briga para continuar na elite. Para isso, será preciso vencer os seus traumas.

Nesta tarde, venceu um dos maiores, o “fantasma do segundo tempo”…

Série A 2012: Vasco x Sport. Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br

Probabilidades da Série A 2012 – A 5 rodadas do fim

Projeções dos sites Infobola e Chance de Gol sobre o rebaixamento na Série A 2012 a 5 rodadas do fim

As contas seguem a favor dos Aflitos e desfavoráveis na Ilha após a 33ª rodada.

Os cálculos “anti-rebaixamento” são do Infobola e Chance de Gol, respectivamente.

Confira também a classificação atualizada do Brasileirão e a projeção anterior.

Tomando por base a pontuação do atual 16º colocado, o Bahia (37 pontos), hoje a pontuação mínima para escapar seria de 43 pontos. A projeção se manteve em relação à rodada passada, arredondando os dados para cima, na margem de segurança.

No Náutico, os percentuais de risco variam de 0,7% a 1%. Em tese, o time precisa somar mais 1 ponto. Um mísero empate. O Timbu terá três jogos nos Aflitos.

Após o revés na Ilha, o Sport aumentou o seu índice, agora entre 87% e 93%. Necessita de 10 pontos, ou 3 vitórias e 1 empate. Restam dois jogos na Ilha e três fora.

Uma ressalva. Segundo o Chance de Gol, com 43 pontos, a margem atual, o risco de queda é considerável, em 10,7%. Com 44, índice de 2,2%. Com 45, um dado de 0,3%.

A 33ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação da Série A de 2012 após 33 rodadas. Crédito: Superesportes

Durou uma semana a realização da trigésima terceira rodada da Série A.

Para o futebol do estado, um empate e uma derrota.

No post, a classificação com os ponto da vitória do Inter sobre o Palmeiras, conforme decisão da CBF, apesar de que a partida será julgada pelo STJD e poderá ser anulada…

A rodada, que terminou na noite desta quarta, com Atlético-MG 1 x 1 Flamengo, começou na última quinta, no empate em 0 x 0 do Náutico com o Santos.

No jogo na Vila Belmiro, onde o Timbu voltou a pontuar como visitante, Kieza perdeu pênalti…

No sábado, com mais de 30 mil torcedores na Ilha do Retiro, o Sport até saiu na frente, mas acabou sofrendo uma dura derrota para o São Paulo, 4 x 2.

A 34ª rodada para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:

04/11  (16h00) – Vasco x Sport

No Rio de Janeiro (8 jogos): 3 vitórias rubro-negras, 2 empates e 3 derrotas

04/11 (18h30) – Náutico x Internacional

No Recife: (9 jogos): nenhuma vitória alvirrubra, 5 empates e 4 derrotas

Futebol de fato para quarenta clubes brasileiros, pouco

Calendário de janeiro de 2013

Calendário no futebol… Essencial para o profissionalismo pleno.

O ponto de partida para esse contexto foi em 1988, quando o Campeonato Brasileiro passou a ser dividido em divisões, com acesso e descenso a cada temporada.

Inicialmente, eram 24 clubes na principal e uma quantidade flutuante abaixo disso. A Série C, antes intermitente, passou a ser regular a partir de 1994. Sempre inchada.

Até 2009, quando a Série D foi criada, enxugando a Terceirona para 20 clubes.

Mesmo número das duas primeiras divisões, mas com formato diferente. Aí, vamos ao problema atual, sobretudo considerando que o país tem mais de vinte clubes com mais de um milhão de torcedores. Na vizinha Argentina, são apenas cinco.

Na formação do calendário, o post irá desconsiderar os deficitários campeonatos estaduais – pois aí é outra discussão -, focando apenas no Brasileiro e a necessidade de desenvolver as divisões inferiores, com clubes de massa em potencial perdidos por lá.

Os 40 times nas duas principais séries disputam 38 jogos, todos eles televisionados. Há uma regularidade de calendário e receita, o que articula o planejamento no ano todo, com contratos mais longos e mais cacife na hora da negociação.

Na Série C, a largada inicial tem 18 jogos, num calendário já esticado nesta edição, diga-se. O time que alcançar a final fará no máximo 24 apresentações. Na Série D é ainda pior, com apenas 8 partidas na primeira fase. Aos finalistas, 16.

De maio a dezembro, 24 jogos? No máximo?! É inviável economicamente. Receitas tidas como “indiretas” sofrem influência, com número de sócios e valorização da marca.

O exemplo claro disso é o Santa Cruz, recém-eliminado na Série C.

Planejar o acesso é viral para qualquer clube. Incompetência no campo à parte, o bicampeão estadual disputou dezoito partidas e encerrou os seus trabalhos em outubro.

Mais dois meses em aberto na folha, fora o 13º salário.

Em 2013 o Tricolor do Arruda, outrora tradicional na elite, chegará a seis anos consecutivos fora das Séries A e B, já na era dos pontos corridos.

Considerando a 1ª fase do ano que vem, o Santa terá realizado no período 78 jogos. Se estivesse num revezamento entre as duas primeiras divisões, o número seria de 228 partidas, o mesmo praticado pelos rivais Náutico e Sport.

Ou seja, a longo prazo o clube coral terá feito apenas 34,2% dos jogos possíveis. Dos 150 jogos não realizados, metade seria no Arruda.

Projetando um público médio de 15 mil torcedores no Mundão e um índice de ingresso a R$ 15, o faturamente só com bilheteria poderia ter alcançado mais R$ 16,8 milhões no Brasileirão. Dinheiro no ralo. Situação também vivida por Paysandu, Fortaleza, Remo…

E poderia ter sido pior. Somando apenas os jogos da fase classificatória das competições neste período, a quantdade não passaria de 62, ou 27%.

É ou não é um verdadeiro “se vire nos 30” para manter uma gestão profissional? O futebol brasileiro não pode ser estruturado para apenas 40 clubes.

Um clube de futebol profissional não pode ser sazonal.

Muito menos uma agremiação do tamanho do Santa Cruz…

Contra o descenso, Sport joga contra sua própria defesa

Série A 2012: Sport 2x4 São Paulo. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Em 33 partidas na elite nacional, o Sport sofreu 53 gols. Média de 1,6 por jogo.

O time briga com o Bahia para tentar sair da zona de rebaixamento. O rival de Salvador, agora com quatro pontos de vantagem e uma colocação acima, sofreu 37 tentos.

São 16 gols de diferença entre as duas defesas. No ataque, empate, com 32 gols cada.

O hiato na zaga é altíssimo, mas infelizmente não surpreende.

Poucas vezes o Rubro-negro contou com zagueiros tão fracos no seu elenco. Bruno Aguiar, Ailson, Edcarlos, Diego Ivo e Welton (lembram dele?).

Não houve uma dupla titular no Brasileirão até aqui, já em sua reta final.

O critério para jogar ou ir para o banco é basicamente a confiança. A do técnico, não a do jogador. Confiança é algo bastante ausente no Sport.

Na noite deste sábado, quando voltou a ter uma chance de deixar o Z4, o time comandado por Sérgio Guedes teve uma atuação catastrófica na zaga.

Com 31.599 torcedores na Ilha, o Sport tentou encarnar o espírito de decisão. Abriu o placar com Gilberto aos 13 minutos e por pouco o atacante não ampliou logo depois.

Aí, aos 17, começou a série de lambanças. Craque e já negociado por R$ 108 milhões, Lucas avançou desmarcado e arriscou a 33 metros de distância. Saulo não foi bem.

Em seguida, ainda com a torcida tentando empurrar a equipe, o goleiro Saulo cometeu uma falha incrível. Soltou uma bola dominada na frente de Lucas. A virada.

No fim do primeiro tempo, após mais uma mal sucedida subida de Bruno Aguiar ao ataque, ficou o rombo na defesa e, para completar, Rivaldo marcou contra…

Cabisbaixo, o jovem Saulo acabou recebendo apoio de Rogério Ceni, no intervalo.

Na etapa complementar, já com a Ilha fria, Lucas completou o seu hat-trick numa troca rápida de passes do qualificado São Paulo diante de uma zaga plantada.

No fim, Hugo diminuiu o vexame cobrando uma penalidade, 2 x 4. Foi a segunda goleada do visitante na Ilha na Série A. No ano, a terceira. O Paysandu também fez a festa.

Matematicamente, o Sport ainda tem condições de lutar para escapar do descenso.

Com uma defesa tão frágil, o Leão terá que se superar bastante…

Série A 2012: Sport 2x4 São Paulo. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press