O zagueiro Vágner chegou no Náuticoem 2007, com 23 anos. De lá pra cá, participou efetivamente das duas campanhas contra o rebaixamento. Sucesso tanto em 2007 quanto em 2008.
No entanto, o defensor diz estar com “29 anos”. Segundo ele, o nível de pressão no clube por causa a luta para sair da zona de rebaixamento acaba “envelhecendo” qualquer atleta. 😯
“Aqui, eu já passei por isso tudo duas vezes. Estamos agora na 3ª vez, do mesmo jeito. As 10 últimas rodadas do Brasileiro superam qualquer coisa. Jogos de vida ou morte. Os mais experientes já sabem disso, mas como o grupo mudou, temos que conscientizar todo mundo que é assim que funciona para fugir do rebaixamento. Só nessa semana teremos 2 confrontos diretos. Jogos de 600 pontos. Isso mesmo, 600 pontos. Hoje, eu posso dizer que tenho no mínimo 29 anos, mesmo com 26 na carteira de identidade. O ano aqui vale por dois”, disse o mineiro de Betim.
A análise de Vágner comprova algo que vem sendo dito há algum tempo. Que o Náutico sabe “lidar” com essa fase final do Nacional, com uma briga contínua contra o descenso, ponto a ponto, pressão, cobrança e superação. Apesar da experiência de Vágner, o jogador acumula 4 cartões vermelhos na atual edição da Série A.
Veja abaixo o vídeo da campanha alvirrubra “Sou Camisa 12 e Acredito”.
O Náutico lançou uma camisa para reforçar a campanha do time para permanecer na elite. A camisa, que estará à venda na Timbushop, custa R$ 29,70 (saiba mais AQUI).
Participam do vídeo os atacantes Kuki, Carlinhos Bala e Bruno Mineiro, o zagueiro Cláudio Luiz, o volante Derley, o goleiro Glédson e até o técnico Geninho.
O comercial também faz campanha para aumentar o número de sócios (clique AQUI).
Faltam 7 rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro de 2009. Jogando no Engenhão, o Botafogo perdeu o clássico contra o Flamengo por 1 x 0 e foi o único dos últimos colocados que não pontuou nesta rodada.
O Sport abriu 2 x 0 em apenas 7 minutos, vacilou e ficou no empate, a 3 pontos pra sair da ZR.
A fase de “secação” é tensa!
Por isso, o blog atualiza as probabilidades de rebaixamento, considerando o Atlético Paranaense como o último time lutando contra a degola (mesmo com uma chance quase remota).
Foi o 16º jogo do Sport como visitante neste Campeonato Brasileiro.
Neste domingo, o time conseguiu o 6º ponto longe da Ilha, em 6 empates. E nos outros 10 jogos? Derrotas. Vitória fora de casa? Nenhuma. Parece algo impossível para o Sport.
As chances até aparecem. Várias. Claríssimas.
Nesta noite, mais uma oportunidade. Desta vez em Florianópolis/SC, no estádio da Ressacada. O começo do Rubro-negro foi avassalador. Com 7 minutos, o placar apontava 2 x 0 para o Sport! 😯
Aos 4 minutos, após uma cobrança de escanteio, Wilson aproveitou uma bola na pequena área e abriu o placar. Três minutos depois, Luciano Henrique arriscou do meio da rua e fez o segundo.
O começo de jogo que todos os torcedores do Sport sempre sonharam.
O time jogava uma boa partida, marcando e encaixando bons ataques. Mas logo depois viu o Avaí diminuir, aos 16, numa falta cobrada por Marquinhos Catarina. O gol foi a senha para uma pressão incrível da torcida catarinense.
No Recife, os rubro-negros nem se mexiam pra não dar azar… O Sport ainda segurou a vantagem no 1º tempo. Muita conversa no intervalo. No vestiário do Sport e nos bares do Recife. A pergunta era a mesma: “Será que vai ser hoje…?”
Aos 18 minutos da etapa final, depois de suportar a pressão e de ter perdido ótimas chances, o Sport acabou sofrendo o empate em Florianópolis, com Luis Ricardo.
Empate que deixou o time a 3 pontos para sair da zona de rebaixamento. Até ali (beneficiado pela derrota do Botafogo no clássico contra o Fla), era de apenas 1 ponto, com o sonho virando realidade.
Aos 34, uma prova que a vida do Sport está mesmo difícil no Nacional. O atacante Vandinho recebeu a bola na grande área, girou, saiu da marcação e finalizou. Mas bateu muito fraco, perdendo “a” chance. No fim, um 2 x 2 digno de ressaca.
Nesta reta final do Brasileirão, os clubes estão com a faca nos dentes. Qualquer ponto é arrancado com muito suor. Muita luta. Muito empenho. Mesmo com projeções que passam dos 80% indicando o pior, os times não desistem. Nem a equipe nem a torcida.
Na noite deste sábado, nos Aflitos, o Náutico provou tudo isso, ao vencer o Barueri por 2 x 1. Em casa e obrigado a vencer após a surpreendente vitória do Santo André sobre o Palmeiras, na última quarta. Mas foi dureza…
O começo foi promissor. Aos 26 do 1º tempo, a abertura do placar, com o provado oportunismo do atacante Bruno Mineiro. De cabeça, ele marcou o seu 6º gol, em 6 jogos! As chances de ampliar apareceram. Também as de sofrer o empate. Porém, o time de Geninho desceu para o vestiário em vantagem.
Mas logo na subida, o pior. Com apenas 2 minutos, Márcio Careca escorou um cruzamento e fez o seu 5º tento na Série A. E o Alvirrubro quase colocou tudo a perder aos 24 minutos. Após uma bela troca de passes do time paulista, Tiago Humberto dominou de fora da área e chutou bem, acertando o travessão. Ufa…
E no contra-ataque o futebol mostrou – novamente – o quanto é surpreendente, com o gol do Náutico. O ala direito Patrick recebeu a bola na pequena área e mandou para as redes, desempatando o jogo.
Aos 37, “a” chance, em um pênalti para o Náutico. Patrick foi derrubado na área, mas coube a Carlinhos Bala a missão de liquidar o jogo. Mas o chute foi pra fora… O lance deu moral ao Barueri, mas o tempo já era escasso.
No fim, com o jogo tenso, muito empurra-empurra… O árbitro Leandro Vuaden (com péssima atuação) encerrou a partida no meio disso e a confusão só aumentou. Quem estava lá? O zagueiro André Luiz, aquele mesmo de 2008, quando jogava pelo Botafogo e acabou sendo detido pela PM depois de muita polêmica.
Confusão à parte, os 13.249 mil torcedores presentes nos Aflitos deixaram o estádio com o alívio de seguir firme na briga contra o descenso. O time tem os mesmos 32 pontos de Santo André e Botafogo. No domingo, fica a “secada” pra cima da Estrela Solitária, no clássico com o Flamengo.
Dado interessante divulgado nesta sexta-feira pela CBF. O Cadastro Nacional de Clubes de Futebol (veja AQUI).
Foram 3 anos de levantamento de todos os times profissionais do país em atividade.
Achava que o número era bem maior, mas existem “apenas” 783. Curiosamente, só 99 deles participaram de alguma das 4 divisões do Campeonato Brasileiro de 2009.
O Nordeste concentra 29% das equipes, com um total de 227 times. O Sudeste lidera o quesito, com 235 quipes, o que corresponde a 30%. Quase a mesma quantidade… E resultados pra lá de distintos. Como? Orçamento, simples.
Surpreendeu saber que a região Sul tem apenas 80 times, quase a metade do Centro-Oeste, que conta com 143 clubes, e apenas 1 na elite do futebol brasileiro.
Pernambuco tem 35 clubes, sendo 12 deles na primeira divisão estadual. Tirando os 3 grandes do Recife, o estado tem apenas 9 equipes sediadas em cidades de 100 mil a 500 mil habitantes.
Algumas curiosidades da lista em Pernambuco.
1) O Manchete, outrora extinto, está voltando. E bem longe da região metropolitana. O time poderá jogar em Santa Cruz do Capibaribe, rivalizando com o Ypiranga. Para quem não lembra, o Manchete já foi Vovozinhas, Santo Amaro, Casa Caiada, Recife… Foi vice-campeão brasileiro da Série C de 1981.
2) Nada menos que 8 clubes foram fundados desde 2000: Afogadense (05), Araripina (08), Atlético-PE (06), Belo Jardim (05), Carpina (06), Intercontinental (00), Pesqueira (06) e Usina Catende (06).
Sudeste – 235
Nordeste – 227
Centro-Oeste – 143
Sul – 98
Norte – 80
Em tempo: o estado com menos times registrados é Roraima, com apenas 8 clubes. Todos da capital Boa Vista, de 249 mil habitantes.
Se tem algo que um blog permite é a liberdade de lançar e discutir ideias. Mesmo seja algo totalmente incomum. Então vamos lá…
Santo André e Barueri.
Dois representantes da região metropolitana de São Paulo na Série A. Cidades homônimas. Os dois times têm largo apoio das prefeituras locais. O Barueri parece encaminhado para jogar a Primeirona em 2010, enquanto o ‘Ramalhão do ABC’ vem lutando bravamente para permanecer na elite.
No entanto, a presença dos dois no Brasileirão deste ano vêm sendo nociva para a imagem geral da competição. Não pela questão técnica, naturalmente. Mas sim pela movimentação nas arquibancadas.
O Santo André está na 19ª e penúltima posição em média de público, com 5.284 pessoas como mandante (16 jogos). O Barueri vem depois, na 20ª colocação, na lanterna, com 3.454 testemunhas em média na moderna Arena Barueri (15 partidas).
Os dois times têm os 10 piores públicos, sendo 6 do Santo André e 4 do Barueri.
Somando os públicos dos 31 jogos, o total é de apenas 136.343 torcedores. O Náutico, por exemplo, é o 13º lugar em público absoluto, com 206.574 alvirrubros presentes nos Aflitos. 😯
A média de público do Nacional, considerando os 301 jogos até esta sexta-feira, é de 16.592 pessoas. A menor dos últimos 3 anos. Caso os dois times paulistas não entrassem nessa conta (supostamente), a média seria de 17.992, em 270 jogos (aumento de 8,43%). Seria a maior dos últimos 25 anos (*)!
Em 1984, ano em que o Fluminense (sim, o Flu) conquistou o seu único título, a média foi de 18.523 (veja todas as médias AQUI).
E qual é a diferença que isso faz atualmente? Faz diferença no “produto Série A”.
O campeonato já vem sendo bem comercializado. Tanto que a Rede Globo pagou R$ 1,4 bilhão pelas edições de 2009/2010/2011 (veja AQUI). Mas poderia ser mais, principalmente para o exterior. A imagem dos estádios de Santo André e Barueri praticamente vazios (assim como o do Ipatinga/MG no ano passado) não colabora…
Sugestão – Após essa “introdução”, a ideia. Baseada num mal implantado projeto, é verdade. Mas com ajustes, quem sabe… Em 1996, a Federação Paulista de Futebol estipulou um público mínimo para os participantes.
O time só poderia receber a cota de televisão caso colocasse pelo menos 6 mil torcedores em casa. A competição, porém, iniciou com públicos pífios, e várias equipes do interior perderam a benesse em algumas rodadas.
Assim, começaram a fraudar os públicos. Mesmo com 500 pessoas em arquibancadas vazias, o borderô saía com “6.000 pagantes”. No fim, uma média falsa.
Isso poderia ser reeditado na Série A. Mas sem a ameaça de perda de cota. Santo André e Barueri fizeram por merecer a classificação à elite. No entanto, para não manchar um campeonato que vem crescendo desde 2003 (era dos pontos corridos), poderia ser criada uma espécie de “multa” caso o time não alcançasse o mínimo.
E a multa seria apenas ressarcir o organizador do campeonato (ou o seu patrocinador) com a diferença para o público mínimo. Exemplo: o Santo André tem uma defasagem de 716 ingressos por jogo (total de 11.456). E isso teria que ser quitado. Para não haver uma nova fraude, a conta seria feita com o público presente, girando a catraca.
Dessa forma, os clubes seriam estimulados a realizar promoções e eventos para pelo menos passar essa cota. Falei 6 mil puxando pelo Paulistão, mas na minha opinião um clube de Série A tem que colocar pelo menos 8 mil pessoas num estádio. É o mínimo aceitável para uma competição de alto nível…
Deixando claro que a ‘arquibancada’ não teria relação alguma com a classificação.
Agora é com você… Opine! 😎
* A CBF não tem os dados completos do Campeonato Brasileiro de 1987. O módulo verde, porém, teve uma media de 20.877.
O ex-atacante Nivaldo passou nos Aflitos na tarde desta quinta-feira para relembrar um fato histórico pelo Náutico. Lance que marcou a sua carreira. No estádio timbu, o atacante marcou o gol mais rápido da história do Campeonato Brasileiro.
Com apenas 8 segundos, ele abriu o placar na vitória alvirrubra por 3 x 2 sobre o Atlético-MG, em 1989. O lance completou 20 anos no último dia 18 de outubro. No entanto, a visita aconteceu somente hoje. Nivaldose emocionou ao relembrar do lance. Nada mais justo. Ele está mesmo na história.
Diante de 5.266 pagantes (renda de Cr$ 59.671), o Timbu jogou com Mauri; Levi, Freitas, Romildo e Junior Guimarães; Gena, Erasmo, Leo e Nivaldo; Bizu e Augusto. O técnico era Paulo César Carpeggiani. Abaixo, o vídeo do gol (que já haviado sido lembrado pelo blog em outro post).
Saiu no programa NETV desta quarta-feira uma matéria do repórter André Gallindo sobre as dívidas dos clubes pernambucanos. É um número (negativo) assombroso. 👿
Somando as dívidas de Sport, Santa Cruz e Náutico, o valor total é de R$ 210 milhões. Deste total, 62 milhões de reais representam as dívidas trabalhistas. Nesta semana, por exemplo, o volante Neto ganhou uma causa contra o Santa no valor de R$ 4 mi.
Veja abaixo os valores das dívidas do trio de ferro do Recife.
Sport
Dívida total: R$ 120 milhões
Dívida trabalhista: R$ 20 milhões
Santa Cruz
Dívida total: R$ 60 milhões
Dívida trabalhista: R$ 25 milhões
Náutico
Dívida total: R$ 30 milhões
Dívida trabalhista: R$ 17 milhões
Em tempo: a dívida do Flamengo – recordista nacional no assunto – é de R$ 333.327.782. É muito dinheiro…
É impossível crescer com um débito tão gigantesco. Algo precisa ser feito. Urgente! Uma hora chega a conta. E só a verba do “Todos com a Nota” não vai ser suficiente.