Transição de técnico de um bairro para outro, num ciclo raro e de roteiro comum

Marcelo Martelotte treinando o Santa Cruz em 2013. Foto: Jamil Gomes/Santa Cruz

Um treinador que aspirava o comando profissional de uma equipe. Trabalhou durante um bom tempo como auxiliar de grandes nomes. Aprendeu.

O curso natural da história indicava o seu momento, a sua chance. Ela veio.

Pegou um time de futebol escasso tecnicamente. Montou às pressas. Contou com um grande goleiro e um atacante em grande fase, artilheiro.

Surpreendeu os rivais, ambos em divisões nacionais mais elevadas. Obviamente, esse contexto significava um orçamento bem mais enxuto.

Mas o técnico ganhou a confiança da torcida aos poucos, estruturou o time taticamente, passou a jogar bem, ganhar clássicos e terminou com a taça.

A volta olímpica foi na casa do rival, com duas vitórias na decisão. Lá e lô.

Algum tempo depois, vitorioso, ganhou o mercado, atraindo o interesse de outras equipes. Inclusive do mesmo rival derrotado na final estadual.

O salário maior, bem maior, o seduziu, assim com a oportunidade de trabalhar numa divisão mais nobre no Campeonato Brasileiro, num projeto maior.

Ao grupo campeão pernambucano, conversas, entendimento com os atletas. Com a diretoria, após várias tratativas, idem. E tomou o seu novo rumo…

Este poderia ser o roteiro de Marcelo Martelotte em 2013. Ele acertou a sua transferência do Santa Cruz ao Sport, para a disputa da Série B.

No entanto, todo o relato apresentado foi o da passagem de Muricy Ramalho do Náutico para Santa Cruz em 24 de setembro de 2001, da B para a A.

É raro, mas de vez em quando algumas negociações entre os bairros do Arruda, dos Aflitos e do Ilha do Retiro mexem profundamente no futebol do estado…

Muricy Ramalho comandando um treino do Santa Cruz em 2001. Foto: Alexandre Gondim/DP/D.A Press

Série A e Série B entre os 25 campeonatos nacionais mais valorizados do mundo

Valor de mercado dos principais campeonatos nacionais em 2013. Crédito: Pluri Consultoria/divulgação

Com a avaliação das Série A e B do Campeonato Brasileiro desta temporada foi possível avaliar, ainda que de forma bem subjetiva, os valores dos elencos das 25 maiores ligas nacionais de futebol no mundo.

O Brasileirão caiu duas posições, ocupando agora o 8º lugar, atráves de campeonatos de tradição bem menor, como os da Rússia e da Turquia. Ambos, porém, contam com investimentos pesados e de origens pouco ortodoxas.

Enquanto a Premier League da Inglaterra segue absoluta na liderança, com quase 3 bilhões de euros, a Série A aparece com 935 milhões, com destaque para Neymar, envolto numa longa negociação. A estimativa considerou a presença do craque do Santos. Já a segunda divisão é um dos seis torneios do segundo escalão presentes no top 25, justamente fechando a lista.

A Pluri Consultoria, que produziu o estudo, avalia cada jogador de todos os times através de um software com 77 critérios. Eis o argumento sobre a Série A:

“A queda do Brasileirão vai contra o senso comum, que aponta para um maior nível de competitividade de nossos clubes no mercado internacional. Sem capacidade de investimentos em direitos econômicos, e com redução no número de revelações, boa parte de nossos clubes tem optado por se desfazer de jovens talentos (os mais valorizados), e repatriar (ou importar) veteranos.”

Com arrecadação milionária, Alvirrubro estreia com empate em sua nova casa

Amistoso internacional, 2013: Náutico 1x1 Sporting. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

A expectativa era grande na Arena Pernambuco, de todos. Conhecer a nova casa, o lar pelas próximas três décadas. Tudo novinho. Cadeiras, gramado impecável, cobertura moderna, serviços diferenciados. Faltava apenas o futebol alvirrubro ir no embalo. A torcida do Náutico fez a sua parte e, como cobaia do governo estadual, se deslocou em peso via metrô, lotando as estações.

No amistoso internacional contra os portugueses do Sporting, o time pernambucano ficou no 1 x 1, repetindo o empate no primeiro amistoso (ou “amigável”, como se diz em Lisboa), em 1952, no Recife. De forma incrível, o primeiro tento foi contra, anotado pelo zagueiro Luiz Eduardo, no primeiro tempo.

No restante do jogo, como nove substituições do técnico Silas, o que se viu foi um esforço desordenado da equipe vermelha e branca, há menos de uma semana da estreia na Série A, maior objetivo da temporada.

Amistoso internacional, 2013: Náutico 1x1 Sporting. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

A acústica da arena mostrou a sua força, com um “uhhhhhhh” em altíssimo volume na bola na trave de Adeilson e numa falta cobrada por Dadá. Seria ainda maior no gol. Alguns torcedores já deixavam o estádio, certamente pelo temor do esquema de mobilidade para voltar para casa, quando veio o empate.

No pênalti cobrado por Elton, nos minutos finais, o centroavante entrou para a história, com o primeiro dos muitos gols que deverão ser marcados pelo clube em São Lourenço até 2043. Neste primeiro ato foram 26.803 espectadores, proporcionando uma renda espetacular, de R$ 1.040.104, a segunda maior da história dos clubes pernambucanos. Confira o ranking do blog aqui.

A bilheteria foi excelente para uma estreia. Nesta quarta especial, a receita foi toda do consórcio. A partir de agora, consórcio e Náutico irão dividir a renda.

Amistoso internacional, 2013: Náutico 1x1 Sporting. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

O luxo da Arena Pernambuco

Em seu segundo teste oficial, a Arena Pernambuco abriu as portas de forma inédita para o espaço premium. Ao todo são 102 camarotes e assentos especiais nas duas laterais do estádio. Nesta quarta, no amistoso Náutico x Sporting, parte disso já pôde ser conferido pela torcida. Cofira alguns registros do blog na área vip, uma das novidades da noite.

A visão privilegiada do campo, a partir dos dois aneis menores, entre as duas grandes estruturas do público, conta com espaços reservados de acordo com o valor pago, podendo separar “camarotes” com pelo menos oito pessoas.

Amistoso internacional, 2013: Náutico x Sporting-POR. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Na área de circulação, um espaço amplo e bom acabamento. Como outros setores, conta com orientadores, placas de informação em português e inglês e todo o cuidado com a limpeza.

Amistoso internacional, 2013: Náutico x Sporting-POR. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Escadas rolantes, algo comum em shoppings e no aeroporto, passa a ser algo usual na Arena Pernambuco, que conta com 13 equipamentos, a maioria deles no acessos ao espaço vip, antes, durante e depois dos jogos.

Amistoso internacional, 2013: Náutico x Sporting-POR. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O lounge é climatizado, com vista para o campo, mesmo sem a necessidade de ficar nos assentos vermelhos. Espaço para conversas, lanches etc. Alguns foram até customizados para festas durante o amistoso, com direito a DJ.

Amistoso internacional, 2013: Náutico x Sporting-POR. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

No mesmo lounge, a lanchonete exclusiva para o público. Assim como em outros setores, um ponto a favor nesta noite, com o comportamento ordeiro, respeitando as filas. Mesmo comportamento nas filas dos elevadores.

Amistoso internacional, 2013: Náutico x Sporting-POR. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A sala de imprensa é maior que os espaços disponíveis hoje em dia no Arruda, na Ilha do Retiro e nos Aflitos. Espaço apra computadores e entrevistas, sem precisar dividir o espaço – e o som, uma constante queixa no local.

Amistoso internacional, 2013: Náutico x Sporting-POR. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Os bilionários elencos do Brasileirão 2013, com o Náutico em 18º lugar

Valor de mercado dos elencos dos 20 clubes da Série A do Brasileiro 2013. Crédito: Pluri Consultoria/divulgação

A cifra é gigantesca. Os elencos dos vinte clubes participantes da Série A de 2013 estão avaliados em R$ 2,45 bilhões. A variação do mercado, incluindo, obviamente, a taxa cambial real/euro, representou uma queda de 5,7% em relação à última edição do Brasileirão, então com 2,57 bilhões de reais.

Único representante pernambucano na elite, o Náutico subiu do 20º para o 18º lugar. O valor bruto do plantel alvirrubro passou de 14,2 milhões de euros para 15,8 milhões, com aumento de 11%. O sistema de medição da Pluri Consultoria reavaliou as peças do clube, suprindo as lacunas deixadas após a saída de jogadores renomados no último ano, como o atacante Kieza.

Em 2012, o valor médio dos dois representantes pernambucanos foi de R$ 17 milhões, deixando o estado em 9º lugar, na última posição. Em 2013, o estado aparece uma posição acima, em 8º, dividindo o posto com Santa Catarina, mas também na última colocação. Como curiosidade, o jogador mais caro do campeonato. Sem surpresa alguma, Neymar, com R$ 143 milhões.

Valor de mercado dos elencos dos 20 clubes da Série A do Brasileiro 2013. Crédito: Pluri Consultoria/divulgação

Tropa de choque alvirrubra para evitar o próprio choque

Colegiado do Náutico em 2013. Foto: Simone Vilar/Náutico

Uma direção do futebol profissional no país costuma ser formada por cerca de quatro nomes, sendo um vice-presidente de futebol e mais três dirigentes dividindo as tarefas na gestão do elenco. Não há um padrão definido, claro, com a composição podendo variar levemente para mais ou para menos.

A direção de futebol do Náutico, por exemplo, vinha sendo comandada por apenas duas pessoas. O que dizer, então, de um salto para 17 diretores nos Aflitos? O anúncio da formação de um colegiado, nesta segunda-feira, não foi exatamente uma novidade no futebol. Mas vale uma análise.

Em Pernambuco, o Santa Cruz foi administrado desta forma na década de 1970. Já no cenário nacional existem casos semelhantes em times tradicionais. Surpreendeu, contudo, a quantidade de dirigentes integrados nesta verdadeira tropa de choque do Alvirrubro, cujo orçamento será acima de R$ 45 milhões.

Colegiado no futebol do Náutico. Foto: Simone Vilar/Náutico

Naturalmente, as arestas ideológicas existem. Algumas delas foram aparadas e outras não, mas a união pelo clube torna-se o maior vetor para reunir as mais variadas correntes políticas do clube (veja aqui).

Nesta leva de nomes, os ex-presidentes André Campos, campeão do centenário, em 2001, e Ricardo Valois, mandatário no último título timbu, em 2004. Américo Pereira e Gustavo Krause, lideranças sempre presentes e respeitadas entram agora de forma mais direta nas decisões.

Um movimento desse porte, à parte de uma intervenção branca, só acontece com o devido apoio do presidente. No caso, Paulo Wanderley. O objetivo principal é a formação de outra tropa de choque, desta vez nos gramados, para a Série A. As ideias vão surgir, aos montes. Caberá ao colegiado conviver com as diferenças para fazer valer a quantidade de nomes neste velho/novo modelo.

Colegiado do Náutico em 2013. Foto: Simone Vilar/Náutico

Todas as campanhas nacionais do futebol pernambucano

Pernambuco

Com a definição de todas as participações dos clubes pernambucanos nos campeonatos nacionais desta temporada, confira a quantidade de campanhas de cada um nos torneios oficiais organizados pela CBD e pela CBF e as melhores colocações, respectivamente. Os 19 times que já representaram o estado disputaram 276 edições de 8 competições diferentes.

Atualização em 14 de maio de 2013.

Náutico – 70 participações de 1961 a 2013
Brasileirão (34)
6 – Taça Brasil (vice em 1967)
1 – Robertão (17º em 1968)
27 – Série A (6º em 1984)

18 – Copa do Brasil (3º em 1990)
1 – Copa dos Campeões (12º em 2002)
16 – Série B (vice em 1988 e 2011)
1 – Série C (4º em 1999)

Sport – 67 participações de 1959 a 2013
Brasileirão (35)
3 – Taça Brasil (4º em 1962)
32 – Série A (campeão em 1987)

19 – Copa do Brasil (campeão em 2008)
2 – Copa dos Campeões (vice em 2000)
11 – Série B (campeão em 1990)

Santa Cruz – 66 participações de 1960 a 2013
Brasileirão (23)
1 – Taça Brasil (4º em 1960)
2 – Robertão (12º em 1970)
20 – Série A (4º em 1975)

20 – Copa do Brasil (11º em 1997)
17 – Série B (vice em 1999 e 2005)
3 – Série C (14º em 2012)
3 – Série D (vice em 2011)

Central – 30 participações de 1972 a 2013
2 – Série A (36º em 1986)
2 – Copa do Brasil (26º em 2008)
17 – Série B (1º em 1986, não oficializado como título)
6 – Série C (8º em 2000)
3 – Série D (12º em 2009)

Porto – 10 participações de 1994 a 2011
1 – Copa do Brasil (57º em 1999)
8 – Série C (4º em 1996)
1 – Série D (39º em 2011)

Salgueiro – 7 participações de 2008 a 2013
1 – Copa do Brasil (2013, em andamento)
1 – Série B (19º em 2011)
4 – Série C (4º em 2010)
1 – Série D (a disputar, em 2013)

América – 5 participações de 1972 a 1991
4 – Série B (8º em 1972)
1 – Série C (26º em 1990)

Vitória – 5 participações de 1992 a 2005
5 – Série C (11º em 1992)

Ypiranga – 4 participações de 1995 a 2013
2 – Série C (64º m 2006)
2 – Série D (28º em 2012)

Estudantes – 2 participações de 1990 a 1991
1 – Série B (37º em 1991)
1 – Série C (11º em 1990)

Petrolina – 2 participações de 2008 a 2012
1 – Série C (58º em 2008)
1 – Série D (39º em 2012)

Santo Amaro – 1 participação em 1981
1 Série C (vice em 1981)

Paulistano – 1 participação em 1988
1 – Série C (19º em 1988)

Itacuruba – 1 participação em 2004
1 – Série C (23º em 2004)

Unibol – 1 participação em 1999
1 – Série C (28º em 1999)

Serrano – 1 participação em 2005
1 – Série C (43º em 2005)

Centro Limoeirense – 1 participação em 1997
1 – Série C (47º em 1997)

Flamengo de Arcoverde – 1 participação em 1997
1 – Série C (54º em 1997)

Vera Cruz – 1 participação em 2007
1 – Série C (58º em 2007)

As milionárias marcas dos clubes, com Sport e Náutico entre as 20 maiores

Ranking do valor das marcas do brasileiros em 2013. Crédito: BDO/Consultoria

Como analisar a marca de um clube de futebol? Títulos, estrutura, torcida, audiência, desempenho recente, saúde financeira e outras inúmeras variáveis.

A consultoria BDO, especializada no mercado futebolístico, acaba de divulgar a nova versão de seu estudo anual sobre sobre o valor de 23 clubes brasileiros. Para se chegar aos dados foi usado uma métrica com 18 variáveis.

Do Nordeste, entraram Bahia, Vitória, Sport e Náutico. Entre os maiores clubes da região, apenas o Santa Cruz não foi avaliado desta vez. O valor agregados das marcas desses 23 clubes alcançou R$ 6,06 bilhões, com 9% de aumento em relação ao ranking de 2012, com uma projeção de R$ 5,57 bilhões.

O Sport teve um crescimento acumulado de R$ 6,3 milhões em 4 anos (17%).

Projeção da marca do Sport em 2013. Crédito: BDO/Consultoria

O Náutico teve um crescimento acumulado de R$ 8,5 milhões em 4 anos (28%).Projeção da marca do Náutico em 2013. Crédito: BDO/Consultoria

As milionárias receitas de Sport, Náutico e Santa Cruz no biênio 2011/2012

Balanço financeiro de Sport, Náutico e Santa Cruz em 2011 e 2012. Arte: Silvino/Editoria de Arte do DP

O futebol brasileiro passou por uma revolução orçamentária na temporada passada. A renegociação das cotas de transmissão do Campeonato Brasileiro, das Séries A e B, os acordos com operadoras de arenas de norte a sul, a ampliação dos programas de sócios torcedores e as novas fórmulas de contratos de patrocínios e ações de marketing turbinaram de uma forma nunca antes vista as receitas operacionais dos clubes.

O fenômeno se estendeu até Pernambuco, mas de modo heterogêneo. Considerando os balanços agregados de Náutico, Sport e Santa Cruz, o número em 2011 já era considerável, com R$ 76.488.086. Em 2012 houve o grande salto. O acréscimo foi de 66,4%, chegando a R$ 127.321.458, por causa da presença de alvirrubros e leoninos na Série A e as novas cotas de tevê.

Curiosidade: caso a receita tivesse sido dividida de forma igualitária, cada um teria recebido no ano passado exatamente R$ 42.440.486.

Em relação às dívidas, a soma do trio alcança R$ 170 milhões. Assusta.

Os dados do gráfico estão presentes nos balanços financeiros publicados pelos clubes no site da FPF em 26 de março (Tricolor), na Folha de Pernambuco em 29 de março (Leão) e no Diário Oficial do Estado em 28 de abril (Timbu).

Confira a íntegra dos balanços financeiros: Sport, Náutico e Santa Cruz.

Mesmo “se virando nos 30 (milhões)”, a um abismo econômico de diferença, o Santa conseguiu superar os rivais e conquistou o bicampeonato estadual…

O Sport mais rico de todos os tempos

Balanço financeiro oficial do Sport em 2012

O balanço financeiro do Sport com os dados do biênio 2011 e 2012 foi divulgado pelo clube em 29 de março deste ano, no jornal Folha de Pernambuco. Impressiona a receita operacional do Leão no período, justo quando viu o Tricolor, com R$ 30 milhões nos dois anos, conquistar o bicampeonato estadual.

Se em 2011, disputando a segunda divisão nacional, o Leão já havia tido a maior receita do estado com o futebol profissional, com 40 milhões de reais, na temporada passada o time da Ilha do Retiro se superou.

A prestação de contas durante o ano na Série A, na qual acabou rebaixado, apresentou uma receita de R$ 73.098.500. Por mês, cerca de R$ 6 milhões em caixa. Uma verba bem acima da realidade do esporte na região.

Se no campo os resultados não surgiram, apesar da receita, na questão administrativa houve avanço. As dívidas do clube, ao contrário dos rivais, vêm caindo. Atualmente, a soma dos passivos circulante e não circulante é de R$ 27,3 milhões. A diminuição no último ano foi de 39,5%.

Outro número positivo foi o investimento de R$ 4,6 milhões na formação de atletas. O patrimônio do clube, segundo os bens e direitos em operação, com estádio, terrenos, sede social e ginásios, alcança R$ 170.296.298.

No fim de sua gestão, Gustavo Dubeux não titubeou. O Sport encerrou a última contabilidade com R$ 10 milhões em caixa. Surreal até bem pouco tempo…

Confira os documentos numa resolução maior aqui.

Balanço financeiro oficial do Sport em 2012