O mundo da base…

O Santos cansou de revelar jogadores nesta década…

Primeiro, com a geração de 2002, que deu o primeiro título brasileiro da história ao Peixe. Entre outros craques, surgiram Robinho, Diego, Léo, Elano e Alex. Todos eles com passagens na Seleção Brasileira. Todos eles foram vendidos para o exterior e renderam milhões ao clube da Baixada Santista. Consequência? Bicampeonato em 2004.

Agora, a geração de Neymar. Além do genial e genioso atacante, destacam-se no elenco da Vila Belmiro o meia Paulo Henrique Ganso e jogadores como Zé Eduardo e André, que já foi vendido neste ano. Todos eles com multas rescisórias astronômicas. O Santos chegou a negar uma oferta de R$ 71 milhões (30 mulhões de euros) do Chelsea por Neymar. Recusou pois sabe que tem ouro em estado bruto.

Ok. Então já ficou claro que um bom trabalho na categoria de base de um clube pode gerar muito dinheiro. Eis uma reviravolta nesta mesma década.

TerraEm 2001, o então presidente do Sport, Luciano Bivar, dissolveu a categoria de base da Ilha do Retiro. O Leão tinha cerca de 200 jogadores espalhados pelo infantil, juvenil e juniores.

O dirigente alegou que a Lei Pelé, que havia acabado com o passe dos jogadores profissionais, seria prejudicial aos clubes. Com o tempo, todos entenderam que era necessário esticar os contratos para poder conseguir um retorno financeiro através dos atletas, com o respaldo da lei.

Agora, exatamente dez anos depois, o mesmo Luciano Bivar deverá assumir o núcleo amador do futebol do Sport na provável gestão de Gustavo Dubeux (veja AQUI). Abaixo, uma nota publicada por Bivar nos jornais em 27 de setembro de 2000.

A Hora da Verdade

“Há muito esbraveja em minha aldeia sobre os riscos catastróficos que a famigerada Lei Pelé viria causar ao esporte mais popular do país. Uma das razões que me levaram ao Congresso Nacional era protestar contra o assunto. Todavia, a mídia populista e demagógica foi maior do que os que vociferavam no combate àquela norma, sobre o apocalipse que ela provocaria. Os trâmites legislativos avançaram como um furacão guiados por uma mídia insana e inconseqüente e marcaram a data da morte do futebol brasileiro: 26 de março de 2001, data da Vocatio Legis do art. 28 §2º, da Lei nº 9.615/98.”

Equação do acesso

Matemática

A matemática joga mais que o time…

Como já virou praxe nas últimas rodadas, o post do Sport não está atrelado somente ao jogo do Leão, mas também ao do América/MG, foco maior neste sonho do acesso.

E assim segue a rotina de cálculos para tentar chegar ao G4 do Brasileiro.

Numa noite de rodada cheia na Série B, o Rubro-negro abriu a série de dez partidas desta terça-feira com um empate frustrante no Serra Dourada.

Contra o Vila Nova, um empate em 1 x 1 que poderia ter sido, francamente, uma goleada. Foram cinco chances inacreditáveis desperdiçadas pelos leoninos.

Todas elas cara a cara com o goleiro Max. Livre para marcar.

Foram duas com Wilson – sendo que uma delas a torcida não irá esquecer tão cedo – e outras com Marcelinho Paraíba, Eliandro e Elton.

Foi inacreditável! Nenhuma delas resultou em gol. Técnica, ansiedade, desgaste físico, o gramado, a bola… Faltou algo.

Com um mísero ponto somado, bastava ao Sport secar, e muito, o América, que jogaria minutos depois contra o Bahia, em Sete Lagoas.

Apesar do mando de campo, o Coelho tropeçou. Foi derrotado por 1 x 0.

Até aquele momento, os rubro-negros presentes na redação do Diario de Pernambuco já demonstravam um desânimo grande. Acho que isso refletia nos demais torcedores, inconformados nos fóruns da web e bares da cidade. Mas eis que soltaram essa pérola:

“Esse empate do Sport e a derrota do América acabou sendo uma situação melhor do que se os dois tivessem vencido.”

Sabe a verdade desta declaração…? Ela faz sentido.

Equações de 2º grau para o acesso: América/MG, 58; Portuguesa, 56; Sport, 55.

Vale lembrar que, só para ser ainda mais complicado, o Sport não pode empatar em pontos com nenhum dos dois, pois tem menos vitórias…

América/MG – São Caetano (fora), Sport (casa), Ponte Preta (fora).
Portuguesa – Bahia (fora), Ipatinga (casa) e Sport (fora).
Sport – Santo André (casa), América/MG (fora) e Portuguesa (casa).

  • 3 vitórias do Sport e 1 tropeço do América nos dois jogos como visitante.
  • 2 vitórias do Sport e 1 empate. Abaixo, as variáveis do empate

1) Se for contra o Santo André, o América precisaria ser derrotado uma vez como visitante, enquanto a Lusa teria que empatar um jogo. Pontuação máxima: Sport 62, América 61, Lusa 60.
2) Se for contra o América, o Coelho teria que somar, no máximo, dois pontos nos dois jogos como visitante. Já  Portuguesa teria que empatar um. Pontuação máxima: Sport 62, América 61, Lusa 60.
3) Se for contra a Portuguesa, o América teria que somar, no máximo, três pontos nos dois jogos como visitante. A Portuguesa teria que empatar um. Pontuação máxima: Sport 62, Lusa 61, América 61.

  • 1 vitória do Sport e 2 empates. Sim, acredite, é possível… Variáveis:

1) Caso a única vitória leonina seja contra a Portuguesa, o América teria que perder do São Caetano e da Ponte, enquanto a Portuguesa teria que perder pelo menos um jogo ou empatar os dois. Pontuação máxima: Sport 60, América 59, Lusa 59.
2)
Caso a única vitória leonina seja contra o Santo André, o América teria que perder os dois jogos como visitante, enquando a Lusa só poderia somar até 2 pontos nos jogos restantes. Pontuação máxima: Sport 60, América 59, Lusa 59.
3) Caso a única vitória leonina seja contra o América, o Coelho só poderia somar 1 ponto como visitante. Já a Portuguesa só poderia somar 2. Pontuação máxima: Sport 60, América 59, Lusa 59.

Na teoria é possível subir até perdendo um jogo, para o Santo André… Deixa pra lá.

Gerações pernambucanas no Brasileirão

Pernambuco destacado no mapa do BrasilO Brasileirão completará 40 anos de história em 7 de agosto de 2011. Nesta data, em 1971, aconteceu a primeira rodada da Série A, batizada na época de “Campeonato Nacional de Clubes”. Fica uma dúvida em âmbito estadual. Como Pernambuco entrará nesta nova década do futebol do país?

Antes, relembre como foi o pontapé inicial do estado nas décadas anteriores.

1971
O futebol local tinha como maior feito o vice na Taça Brasil de 1967, com o Náutico, que disputou a Taça Libertadores em 1968.

Na primeira edição oficial do Campeonato Brasileiro – que substituiu competições como a Taça Brasil (1959-1968) e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967-1970) – , o estado teve dois clubes entre os 20 participantes: Sport e Santa Cruz. O Náutico disputou a Segundona, também debutando no calendário, mas sem apoio algum.

A montagem das duas competições atendeu a critérios políticos e econômicos da época, em plena ditadura militar, além da tradição do futebol nos estados.

1981
O Santa Cruz havia sido o maior expoente nos anos 70, com a construção do Arruda, ainda sem o anel inferior, e as boas campanhas na Série A, como a semifinal em 1975.

A Série A, chamada de Taça de Ouro até então, vivia uma era na qual os estaduais eram classificatórios. Pernambuco teve três times entre os 44 daquele Nacional – os grandes do Recife. O futebol pernambucano teve, ainda, três na segunda divisão. Entre eles, o próprio Náutico, que conseguiu o acesso à elite do mesmo ano.

Também participaram América e Central. Neste ano foi realizada a primeira Terceirona (Taça de Bronze). O Santo Amaro, que teve outros nomes, como Vovozinhas e Recife, foi o vice-campeão brasileiro, mas sem direito ao acesso em 1982.

1991
O Sport começava a se destacar em relação aos rivais em termos nacionais, com a conquista da Série A (87), da Série B (90) e o vice na Copa do Brasil (1989).

Com a implantação do sistema de acesso e descenso em 1988, os estaduais foram 100% dissolvidos da engrenagem do campeonato brasileiro. Permanecer, subir ou cair de divisão se tornou um fundamento exclusivo do Brasileirão, por mais óbvio que isso possa parecer hoje em dia. Naquele ano, o estado teve duas torcidas na elite: rubro-negros e alvirrubros. E por pouco isso não mudou para pior, já que o Sport acabou na 18ª colocação, uma acima da zona de rebaixamento. Dinheiro da TV ainda era escasso.

Na Série B, que agregou todos os times da Série C do ano anterior – já que em 1991 o torneio foi cancelado -, Pernambuco teve quatro clubes: Santa Cruz, Central, América e Estudantes de Timbaúba. O Tricolor do Arruda acabou em 5º lugar e quase subiu – o clube acabou se classificando no ano seguinte, quando ficou em 4º.

2001
A década de 90 foi de amplo do domínio do Sport, que entrou no Clube dos 13 em 1997. Com 8 Estaduais e boas campanhas no Brasileiro, o Leão firmava seu território.

Após a Copa João Havelange no ano anterior, que reuniu 114 times de todas as divisões em um só torneio, em consequência ao “Caso Gama” (veja AQUI), a Série A foi retomada. Lá estavam Sport e Santa Cruz. A competição, iniciada em agosto, foi uma das últimas antes da era dos pontos corridos, implantada em 2003.

Os rivais das multidões ainda se recuperavam do Estadual, vencido pelo Náutico, com uma folha mensal de R$ 250 mil e na Série B. Ambos acabaram sendo rebaixados, deixando o estado pela primeira vez na história sem um representante na elite, já que o Timbu não subiu. Na Série C, o solitário Central acabou longe da briga pelo acesso.

2011
O estado encerra uma década marcada pela constante presença na segunda divisão e em níveis ainda mais obscuros. A Copa do Brasil de 2008 “salvou” o período.

O mapa local ainda está sendo desenhado. Mas já existem algumas certezas neste esboço. Com a criação da famigerada Série D, Pernambuco tem duas vagas. Santa Cruz e Central, outrora em divisões menos encardidas, vão em busca dessas vagas para entrar na 4ª divisão. O ascendente Salgueiro está garantido na Série B.

Sport e Náutico, no entanto, seguem numa luta imprevisível. Os dois ficarão na Segundona? Um sobe e o outro fica? Um fica e o outro cai? Ou um sobe e o outro cai… Faltam quatro rodadas para completar o novo mapa de Pernambuco no futebol brasileiro na abertura da próxima década. Nunca estivemos tão mal…

Década de taças

Torcidas de Santa Cruz, Sport e Náutico

O Campeonato Pernambucano de 2011 abre uma nova década no futebol local. Com a conquista do pentacampeonato neste ano, o Sport “venceu” também a década que está se encerrando. Foram seis títulos ao todo, ultrapassando o Náutico, que chegou a ganhar três Estaduais nos quatro primeiros anos (veja a lista de campeões AQUI).

Aproveitando o gancho do Conselho Arbitral desta terça-feira, na sede FPF, eis abaixo os campeões das décadas desde o primeiro Pernambucano, em 1915. Assim, obviamente, a primeira década, iniciada em 1911, teve apenas seis edições.

1915/1920 – Sport (3)
1921/1930 – Sport (4)
1931/1940 – Santa Cruz (5)
1941/1950 – Sport (5)
1951/1960 – Sport e Náutico (4)
1961/1970 – Náutico (6)
1971/1980 – Santa Cruz (6)
1981/1990 – Santa Cruz (4)
1991/2000 – Sport (8)
2001/2010 – Sport (6)

As décadas de 1931/1940 e 1941/1950 foram os períodos com o maior número de clubes campeões: quatro. Já a década passada (1991/2000) teve apenas dois.

Mais uma década rubro-negra ou os rivais podem retomar a hegemonia?

Primeiro giro em 2011

Confirmada a primeira rodada do Pernambucano de 2011, em 16 de janeiro (veja AQUI).

Federação Pernambucana de Futebol (FPF)Sport x América

Náutico x Petrolina

Vitória x Santa Cruz

Salgueiro x Cabense

Ypiranga x Central

Porto x Araripina

As datas da tabela completa da primeira fase da competição, que terá 22 rodadas, serão divulgadas pela FPF nesta sexta-feira, 12 de novembro. Antes, na terça, o Conselho Arbitral, na sede da entidade.

Como o Diario havia antecipado, o jogo entre rubro-negros e americanos, o “Clássico dos Campeões”, vai mesmo abrir a competição oficialmente, às 16h (veja AQUI).

O último confronto entre os dois clubes – de um total de 286 jogos desde 1916 – aconteceu em 11 de junho de 1995, no Carneirão, quando Leão venceu por 4 x 0.

Pisando no G4 e no Z4

Escada

Já foram realizadas 34 rodadas e o Sport segue tentando entrar no G4 da Série B. O Leão nunca pisou uma rodada sequer no grupo de acesso à elite nacional de 2011. O Náutico, por sua vez, segue numa luta grande para escapar do Z4. O Timbu, que chegou a liderar a Segundona, nunca ficou uma rodada na zona de rebaixamento.

Nesta terça-feira, com rodada cheia, o Rubro-negro também não poderá entrar no G4. Diante do Vila Nova, no Serra Dourada, poderá apenas se aproximar. Já o Alvirrubro precisa voltar a vencer em casa, agora contra a Ponte Preta, para abrir uma margem mínima sobre o Z4, que hoje é de um ponto.

A quatro rodadas do fim, confira abaixo os times que mais “pisaram” no G4 e no Z4 do Campeonato Brasileiro da Série B desta temporada.

Rodadas no G4 (11 clubes)
27 – Coritiba
27 – Figueirense
23 – Bahia
18 – América/MG
11 – Náutico
7 – Paraná
6 – Ponte Preta
6 – São Caetano
5 – Portuguesa
5 – Guaratinguetá
1 – Brasiliense

Coritiba, Figueirense, Bahia e América/MG integram o G4 há 11 rodadas consecutivas.

Rodadas no Z4 (10 clubes)
34 – Ipatinga
30 – América/RN
21 – Santo André
16 – Vila Nova
11 – Brasiliense
10 – Duque de Caxias
6 – Bragantino
4 – Sport
2 – Icasa
2 – Coritiba

Curiosamente, Brasiliense, Santo André, Ipatinga e América/RN também integram o Z4 há 11 rodadas consecutivas.

Bote em falso

Coelho

Temporada de caça.

Há um bom tempo o Leão vem no rastro do Coelho.

Na teoria dos livros, o Rei da Silva levaria vantagem sempre.

Mas isso vale apenas na teoria, pois o coelho não é, exatamente, a presa predileta na cadeia alimentar leonina. Um capítulo vasto da dieta do panthera leo.

Nesta Série B, porém, é!

Tanto que vem sendo uma disputa e tanto. Uma caçada com sérias ameaças, “bafo quente” na espreita e botes em falso para um predador.

Mas o ritmo segue veloz.

Tanto para a aproximação dos improváveis rivais quanto para a distância.

Mas, após 34 atos, a situação continua a mesma, com o Coelho sempre a uma distância segura do Leão. Vivo.

A diferença chegou a ser de um mísero passo. A mordida era questão de tempo.

Mas aí o Leão acabou desviando a sua atenção para um pássaro…

LeãoEis o Azulão.

O leão até rosnou e assustou a ave.

Mas a majestade do gigante animal acabou se transformando em soberba.

O tal Azulão bateu as asas duas vezes (2 x 1) e voou alto, deixando o leão manso, cansado, sem ação.

O Coelho, que não é besta e estava de olho, andou mais um pouco.

Ficou quatro passos à frente.

Ambos estão perto do fim da selva da Segundona, a quatro léguas de um novo horizonte, em um terreno menos castigado. Mas com feras ainda mais peçonhentos.

Com a rapidez deste coelho, será que esse leão ainda tem gás para fazer valer o título de rei? A coroa, quem diria, está pesando…

Pernambucano de 2011 em pauta

Documento da FPF sobre o Conselho Arbitral do Campeonato Pernambucano de 2011A Federação Pernambucana de Futebol publicou o edital de convocação para o Conselho Arbitral do Pernambucano de 2011.

A reunião está marcada para as 16h da próxima terça-feira, 9 de novembro, na sede da FPF, no bairro da Boa Vista (veja AQUI).

Representantes dos 12 clubes da elite vão deliberar sobre possíveis ajustes no próximo Estadual.

A fórmula será a mesma aplicada neste ano: 1ª fase com turno e returno (22 jogos para cada equipe) e fase final com os quatro melhores classificados (semifinal e final).

De antemão, o Náutico já se posicionou contra a mudança na norma de desempate para o mata-mata, que daria vantagem para o time de melhor campanha na primeira etapa.

Qual mudança (ajuste ou “aditivo”) poderia ser implantada na competição? Lembrando que o regulamento terá que ser o mesmo, de acordo com o Estatuto do Torcedor…

Na minha opinião, os dirigentes poderiam começar a discutir a ideia de reduzir o certame de 12 para 10 clubes. No caso, com quatro rebaixados em um torneio. Porém, isso só poderia ocorrer em 2012. Até lá, o velho calendário apertado.

A cinco passos…

Projeções na Série B do Brasileiro de 2010, após 33 rodadas, do Infobola (esquerda) e Chance de Gol (direita)

Estamos a menos de um mês do desfecho do Campeonato Brasileiro da Série B de 2010. Na verdade, a 38ª e última rodada será realizada em 27 de novembro.

Faltam 5 jogos para cada um dos 20 participantes da Segundona.

Sport e Náutico vivem realidades distintas. Ambos a um ponto do limite.

Rubro-negros a um ponto do G4 e alvirrubros a um ponto do Z4.

Acima, as projeções atualizadas após 33 rodadas.

A matemática pode ser exata, mas veja a difereça nos dados de dois dos principais sites de probabilidades no futebol do país, o Infobola e o Chance de Gol.

Para subir, o Leão varia entre 35,2% e 38%. Oficialmente, o Timbu esgotou qualquer “chance” de subir: 0%. Já a possibilidade de queda timbu subiu para 49,6%…

G4 se aproxima

Série B-2010: Sport 2 x 0 Bragantino. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

A partida na Ilha do Retiro abriu a 33ª rodada da Série B.

Era, ainda, o início da longa noite desta terça-feira.

Diante de 21 mil torcedores, o árbitro iniciou o duelo às 18h30. Com tantos cálculos em jogo, não adiantava postar logo após o confronto do Sport contra o Bragantino.

Isso porque qualquer resultado só teria um contexto real com o desfecho da rodada, com um G4 cada vez mais afunilado nesta Série B.

Em casa, uma síntese – durante boa parte do jogo – da campanha do Leão atuando em seu reduto neste Campeonato Brasileiro. Um time martelando, pressionando, mas sem conseguir se impor no placar.

Foram três bolas na trave e um nervosismo incontrolável da torcida, que via o Sport empacando em mais uma equipe mais fraca tecnicamente.

Com uma boa leitura do gramado, Geninho abriu mão do 3-5-2 no segundo tempo e colocou Romerito e Elton. A equipe cresceu, com a velocidade de Elton e com a mais que conhecida garra de Romerito.

E o Sport acabou abrindo o placar com Tobi, numa bola que teimou em não entrar. Depois, Romerito ampliou pós boa jogada. Vitória leonina por 2 x 0.

Restava, então, secar… E como! Em dose dupla: Figueirense e América/MG.

Com 54 pontos, o Sport precisava se aproximar de um dos dois, no mínimo.

O time catarinense tratou logo de mostrar que a briga não é com ele e ganhou do Ipatinga, pulando para 59 pontos.Em Curitiba, no último jogo da noite, que começou às 20h50, total atenção da torcida rubro-negra.

O gol paranista de Kelvin, aos 24 minutos do 1º tempo, foi muito comemorado. Depois, o goleiro Juninho (o Magrão deles) segurou a vitória do Paraná.

Do Paraná e do Sport, que viu a diferença para o grupo de acesso cair para um mísero ponto. A cinco rodadas do fim… Na Ilha, este 2 de novembro não foi o Dia de Finados.