A NFL é a liga esportiva com a maior média de público no mundo.
Somente a fase regular do futebol americano na temporada 2013/2014, com 256 partidas disputadas, registrou um índice de 67.595 torcedores por partida. Ao todo, foram 17,3 milhões de pessoas pagando ingresso.
O Mile High, estádio do Denver Broncos, costuma receber 75 mil pessoas a cada fim de semana. Confira o processo para a lotação máxima da arena num vídeo de seis segundos, através de uma compilação de imagens.
A mesma situação é corriqueira nos demais estádios da liga…
O Sport havia jogado no sábado, em São Paulo. O Santa Cruz entraria em campo no Rio Grande do Norte, neste domingo. O Náutico, o único time da capital a atuar na região metropolitana, jogou em São Lourenço.
No Recife mesmo, a única partida nesta tarde aconteceu nos Aflitos.
Futebol sim, mas o futebol americano…
Pelo campeonato brasileiro da modalidade, com cerca de 3 mil pagantes, o Recife Mariners passou por cima do Confiança Imortais, de Sergipe, por 31 x 0.
O cenário armado no velho Eládio de Barros Carvalho, o primeiro estádio recifense a receber um evento assim, é quase surreal.
A receptividade do público deverá fomentar mais jogos do tipo. Qualquer dia, quem sabe, não pinta um Sunday Night da NFL…
A cada temporada, cresce o interesse brasileiro sobre o futebol americano no Brasil. O número de jogos exibidos aqui, ainda na tevê por assinatura, é o principal indício. São cinco partidas ao vivo por semana, da NFL, a poderosa liga norte-americana, cada vez mais comentadas nas redes sociais.
Apesar do distante nível técnico, os brasileiros encaram não só o papel de audiência como a prática com a bola oval. Existe até um campeonato brasileiro oficial, com 33 clubes, distribuídos em 17 estados (veja aqui).
Dois times estão sediados na capital pernambucana, o Recife Mariners e o tradicional rival Recife Pirates, ambos com milhares de seguidores no facebook. Seguindo a engajada linha de marketing estratégico vista na NFL, em altíssima escala, o Mariners irá promover neste domingo algo inédito nessas bandas. Um jogo oficial do campeonato nacional em um estádio no Recife.
Até hoje, os jogos só aconteceram nos estádios Gileno de Carli, no Cabo, e no Luiz Alexandrino, em Camaragibe. Ambos com adaptações, como a pintura específica, com linhas brancas a cada dez “jardas”, o sistema métrico em questão, além da trave, em formato de “Y”. Pois este cenário será incorporado aos Aflitos. A velha casa timbu, alugada para o evento, será customizada.
No jogo entre o alviazulino Mariners e Confiança Imortais, às 14h, serão executadas ações de divulgação da marca da equipe local. A divulgação já acontece há semanas, com direito a outdoors na cidade. Mais de 1.500 ingressos (R$ 10) foram vendidos antecipadamente.
Touchdown em um mercado cada vez mais amplo no Recife…
Acredite, já existem peneiras para novos praticantes no Mariners e no Pirates.
Beyoncé sacudiu a plateia no show do intervalo no Superdome. Em menos de dez minutos foi montado um gigantesco palco no centro do estádio em Nova Orleans. Àquela altura, o tradicionalíssimo San Francisco 49ers, então pentacampeão em cinco finais, vinha sendo trucidado no Super Bowl 47 pelo Baltimore Ravens.
Como nos playoffs anteriores dessa campanha, os corvos conseguiram neste domingo a façanha de passar o trator em um adversário com a pecha de favorito, em uma partidaça para ganhar ainda mais aficionados no mundo, inclusive no Recife, com direito a bar fechado para a decisão
Com o quarterback Joe Flacco conectando lançamentos improváveis, os campeões de 2001 já estabeleciam 21 x 6. Vantagem confortável, uma vez que em quase meio século de disputa do esporte mais popular dos Estados Unidos a final nunca registrara uma virada assim.
Somente um apagão tiraria a glória. Ou nem isso…
No Super Bowl 47 o recorde não seria mesmo do 49ers. Bastou recomeçar o jogo para o golpe final. Com os mineiros de São Francisco devolvendo a posse para o Ravens, Jacoby Jones pegou a bola em sua área e onze segundos depois fez história. Ligado em 220 volts, atravessou todo o campo e cravou um touchdown de 109 jardas.
Jones, natural de Nova Orleans, foi de uma ponta a outra. Sentiu-se em casa. Foi simplesmente o touchdown mais longo da história de um Super Bowl. Coincidência ou não, com o público em choque, caiu a luz na arena, num episódio insólito e inédito para os padrões americanos.
Quando a corrente elétrico foi restabelecida, o Ravens confirmou a conquista, numa partida que ganhou contorno dramático no fim, 34 x 31. Nada que impedisse a festa do linebacker Ray Lewis, de 38 anos. Agora aposentado, o folclórico defensor, na franquia desde a sua fundação, em 1996, foi o último a sair. Apagou a luz, bicampeão da NFL.
Nos Estados Unidos, uma datadedicado a um jogo, só. Uma partida que, literalmente, para o país. Em 2012 a final do futebol americano chegou a ter 166 milhões de americanos grudados na televisião.
Desta vez, San Francisco 49ers e Baltimore Ravens em ação.
Se você ainda tem algumas dúvidas sobre o esporte praticado na NFL, assista ao vídeo especial produzido por Rafael Brasileiro e Alexandre Barbosa, do Superesportes, com dicas e análise.
Jim Harbaugh, 49 anos, técnico do San Francisco 49ers.
Irmãos, separados por menos de quinze meses. No domingo, estarrão em lados opostos em Nova Orleans, na edição 47 do Super Bowl.
A finalíssima do futebol americano, o evento de maior audiência no mundo, irá reunir pela primeira vez dois técnicos irmãos. Na verdade, é algo inédito em qualquer liga dos Estados Unidos, incluindo basquete, baseball, hóquei etc.
Como sempre, a final será marcada por inserções comerciais milionárias, show no intervalo com popstar no campo, trailers do cinema em primeira mão etc.
No mercado interno, a NFL é imbatível. As cifras são espetaculares.
O último Super Bowl, evento máximo do futebol americano, em sua edição 46, teve uma audiência superior a 163 milhões de telespectadores nos Estados Unidos.
A final arrecadou 430 milhões de reais em comerciais na televisão.
A média de público da liga é de 67 mil pessoas, com uma taxa de ocupação de 90%. Englobando todas as modalidades esportivas, nenhum torneio leva tantos torcedores.
As 32 franquias faturaram US$ 8,3 bilhões na última temporada.
Pois bem. Desde 2005 a direção da NFL vai expandindo a liga de forma concreta para fora dos EUA. Isso não se refere apenas às transmissões na televisão por assinatura.
A ideia é levar o jogo, de forma oficial, a outros países. A estreia foi bo estádio Azteca, na Cidade do México. Desde 2007 um jogo da temporada regular ocorre em Wembley, em Londres, com contrato assinado até 2016. E o que dizer da bolinha oval acima…?
A imagem foi postada na página oficial da NFL no facebook (veja aqui).
No Brasil, o esporte já conta com torcedores fiéis. Além do já consolidado gamepass, a transmissão online da competição, a NFL estaria estudando a possibilidade de realizar uma partida da pré-temporada no país. Seria o primeiro passo na América do Sul.
Sem dúvida alguma, o mercado brasileiro está em expansão. Basta lembrar dos outdoors do último Super Bowl colocados em dez cidades do país, incluindo o Recife (veja aqui).
Com as arenas a caminho, não duvide se em breve alguém gritar “touchdown” no país…
Diante de um bilhão de pessoas mundo afora, estáticos em um espetáculo no futebol americano, uma grande final no Super Bowl 46, direto de Indianápolis.
Espetáculo como esporte, mas também como entretenimento. Um estádio mais moderno que qualquer arena projetada para o Mundial de 2014 e um show de Madonna no palco armado em 10 minutos no centro do campo, no intervalo…
O outro show foi mesmo no campo, com jogadas dignas de uma decisão. Ataques de todos os tipos e poucos erros na defesa. Trama no detalhe.
Após a suada classificação na temporada regular (7 vitórias e 9 derrotas), o New York Giants se mostrou um time “copeiro” e fez história na NFL, chegando ao tetra.
Foram quatro vitórias no mata-mata longe da inquietante Nova York.
Uma metrópole que tem o seu herói. Um quarterback de muita qualidade no passe.
Na sombra do irmão Peyton Manning, o também cerebral quarterback do Indianapolis Colts, Eli Manning precisou se esforçar um bocado para ser reconhecido de fato. Nem o título do Super Bowl em 2008, já pelo New York Giants, foi suficiente.
E olhe que naquela final ele superou o New England Patriots, até então com uma campanha 100%. Havia vencido os 17 jogos e estava pronto para igualar a campanha invicta do Miami Dolphins de 1972. Quatro anos depois, os mesmos oponentes…
Novo duelo contra outro gigante, Tom Brady. Mas o show foi novamente de Eli Manning, que comandou a campanha de 21 x 17, decidida no último segundo. De novo, MVP.
O melhor jogador da partida neste domingo. Sim, o irmão mais novo de Peyton, o senhor dos recordes, agora tem dois títulos de campeão da NFL. O irmão genial soma um…
Nessa “briga” familiar, existe algo indiscutível. Os dois são craques.
Enquanto isso, festa na Big Apple em 2012. Como em 1986, 1990 e 2007.
Frank Sinatra, com a classe de um tetracampeão da NFL, cantaria…
Popularidade esportiva se conquista através da mídia. E como!
New England Patriots e New York Giants, desconhecidos por muita gente, vão disputar o título do Super Bowl 46, a final do futebol americano, neste domingo, em Indianápolis.
A audiência pelo mundo deve alcançar um bilhão de telespectadores.
Vários deles no Recife, com uma campanha oficial visando partida, bancada pelo canal ESPN. O outdoor foi instalado na Avenida Domingos Ferreira, no Pina.
Outras nove cidades receberam o outdoor especial: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Guarulhos, São Bernardo, Santo André e Osasco.
A ação promocional teve direito a uma bola oval de prêmio (veja aqui).
Aos poucos, a NFL vai entrando no mercado nacional, inclusive em Pernambuco.
Alguém lembra de alguma ação parecida para algum clássico do futebol local…?