Buenos Aires – Eis uma pergunta básica sobre o futebol portenho…
“Boca Juniors ou River Plate?”
Para a maioria dos turistas que puxam um papo sobre futebol, os dois gigantes argentinos são as únicas opções para despertar a paixão clubística.
Mas ainda existem outros times tradicionais no país, como Independiente, Racing, Vélez Sarsfield e Estudiantes, todos com troféus da Libertadores e do Mundial.
Sendo assim, o que faz algúem torcer por outra equipe em Buenos Aires? Existem mais de 15 clubes na cidade, todos com estádio particular.
Torcero “bairro” ainda é uma tradição forte, sobretudo nas classes mais pobres.
Um desses times, encravado no bairro de Floresta, é o chicoAll Boys. Ausente na elite argentina durante 30 anos, o clube voltou recentemente e fez até estrago, vencendo o River Plate – algo que, de certa forma, indluenciou no rebaixamento do Millonario.
Abaixo, conheça o taxista e hincha Cristian Rojas, de 29 anos, que há mais de 15 anos gasta parte do salário para ir ao estádio Isla Malvinas, casa do alvinegro.
Não por acaso, ele foi falando de futebol durante os 50 minutos até La Plata…
Foram 50 minutos voando a bordo de um helicóptero Robinson R44, com capacidade para quatro pessoas. A altura variou entre 500 e 1.500 pés.
O ponto de partida foi o hangar 8 do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Com algumas rajadas de vento, um leve enjoo foi inevitável, mas contornável.
O objetivo foi 100% esportivo: sobrevoar os estádios de futebol do Recife, acompanhado do fotógrafo Eduardo Martino, do consórcio Arena Pernambuco.
No passeio, a convite da Odebrecht, o blog pôde conferir de perto não só a obra da futura Arena Pernambuco como os três estádios dos grandes clubes pernambucanos.
Na cada vez mais vertical Recife, um olhar diferenciado.
O voo rendeu um vídeo (abaixo) e também uma série de imagens, com direito à elaboração de wallpapers com a resolução 1.680 x 1.050 dos três estádios.
A gravação aconteceu na tarde deste 30 de junho de 2011, exatamente 11 meses depois do início da obra da arena, em São Lourenço da Mata.
Quem dera o futebol local estivesse sempre nas alturas…
Musa do tênis, a russa Maria Sharapova alcançou uma marca expressiva nesta terça.
A tenista de 1,88m avançou para a semifinal do tradicional Grand Slam de Wimbledon. Feito pela 4ª vez na carreira, aliás.
Carreira profissional iniciada há dez anos, em 19 de abril de 2001.
Agora, aos 24 anos – sim, ela começou com apenas catorze anos -, Sharapova conseguiu a sua vitória de número 400, sempre com o seu gritinhocaracterístico.
Contabilizando as 97 derrotas, ela tem um ótimo aproveitamento de 80,4%. Ex-número 1 do mundo, a russa tenta o segundo título em Londres, onde ergueu a taça em 2004.
Nas fotos deste post, a alegria de Maria após a histórica vitória. Ela merece.
Abaixo, uma compilação da bela de saia branca na grama inglesa. Com áudio…
Só mesmo o cantor Carlos Gardel, em seus melhores dias, conseguiria enraizar tanto drama em uma história quanto o rebaixamento inédito do River Plate.
Sim, o gigante River, arquirrival do Boca Juniors e dono do maior estádio da Argentina, o Monumental de Nuñez, palco da final da Copa América, que começa na próxima sexta.
O torneio continental começará ainda com um país atônito diante de algo tão marcante e surpreendente quanto a queda no domingo do Milionario, como é conhecida a tradicional agremiação de 110 anos de história, sempre na elite do futebol portenho, onde é o maior campeão, com 33 títulos.
No capítulo final de uma tragédia jamais anunciada, era preciso vencer o modesto Belgrano, de Córdoda, por dois gols de diferença. Em casa. Em mais um dia frio em Buenos Aires, o calor da hinchada do River, com quase 50 mil pessoas presentes.
O drama começou com um gol do adversário com apenas quatro minutos. Um silêncio daqueles cortado apenas pelo apito do árbitro Sergio Pezzotta, assinalando impedimento. Corretamente.
Do calafrio à emoção irracional 60 segundos depois, com o gol de Pavone, de fora da ára, na raça. Com a derrota por 2 a 0 no jogo de ida, restava devolver a diferença. A um gol da salvação, o River Plate pressionou. Dessa vez, a “camisa” não jogou.
Desarrumado, como nas últimas três temporadas – cuja média de pontos, no complicado sistema argentino, o deixou nessa repescagem -, o time deu espaço ao rival de ocasião. O gol incrivelmente perdido por Pereyra foi o primeiro aviso. Aos 17 minutos do segundo tempo, dois zagueiros do River trombaram e Farré, que não tinha nada a ver com aquele papelão fora de hora, empatou.
O fim de uma tradição – cuja faixa diagonal, para se ter uma ideia, é a fonte de inspiração do padrão do Vasco – estava a poucos minutos. O River, presidido pelo ídolo e ex-capitão Daniel Passarella – campeão do mundo com a seleção em 1978 -, ainda perdeu um pênalti com Pavone.
Pois é. A mística estava encerrada, sob a revolta da torcida, ensandecida com a situação, entre quebra-quebra e lágrimas intermináveis, sem deixar o estádio, a casa dos clássicos, fadado a receber jogos da “B”.
O domingo que jamais será esquecido na Argentina marcou, ainda, o aniversário de 15 anos da última Taça Libertadores conquistada pelo River Plate. Foi o verso final de um tango digno de Gardel. Hasta la vista, River.
Há exatamente 25 anos, Maradona marcava dois gols antológicos. Nas quartas de final da Copa do Mundo de 1986, contra a Inglaterra, o argentino fez história.
O primeiro deles com a mão (La mano de Dios). Depois, em 11 segundos, quando driblou o English Team antes do meio-campo, com coração, na raça, com genialidade…
Por sinal, o lance é apontado com o “Gol do século” pela Fifa. Na minha opinião, é.
A narração espetacular no vídeo abaixo é de Víctor Hugo Morales, jornalista uruguaio que mora na Argentina há 30 anos, transmitida pela rádio em 22 de junho de 1986.
Foi um relato emocionado, entre lágrimas, que até hoje os hinchas repetem de cor. Em Buenos Aires é possível encontrar camisas com todo o texto…
¿De qué planeta viniste para dejar en el camino a tanto inglés?
Famoso no Ceará, o programa de humor Garras da Patrulha, que passa na TV Diario, “transmitiu” a implosão de um parte da arquibancada superior do Castelão, que passa por ampla reforma para a Copa do Mundo de 2014. Confira a “narração” especial…
Vídeo oficial do Santos com os campeões da Taça Libertadores da América de 1962, curiosamente numa final contra o mesmo Peñarol da finalíssima desta quarta-feira.
A peça traz depoimentos de Pepe, Coutinho e Mengálvio, além de imagens históricas da primeira conquista brasileira na Libertadores.
Vice-campeões da América em 2003, Diego e Robinho também gravaram vídeos.
Imagine um jogo com apenas duas pessoas durante 665 minutos.
Projete isso para o tênis, com o vigor físico das centenas de raquetas a cada partida.
Para completar, o cenário mais rápido da modalidade, nas quadra de grama do All England Club, no mais que tradicional Grand Slam de Wimbledon.
Uma partida de cinco sets espalhados em três dias de disputa, uma vez que foram necessárias várias paralisações (chuva, luz e desgaste físico).
No 5º set, um placar que diz tudo: 70/68, uma vez que não há tie-break.
E assim foi escrita a partida mais longa da história do tênis, com vitória de John Isner sobre Nicolas Mahut, na acanhada quadra 18, em 2010.
Eis que, exatamente um ano depois, um sorteio digno dos deuses do esporte aponta o mesmo jogo para a abertura da 125ª edição de Wimbledon, nesta segunda-feira!
Dados levantados por Lucas Fitipaldi, repórter do Superesportes e colaborador do blog:
11 horas de duração em 3 dias, 5 sets, 183 games, 980 pontos, 114 bolas utilizadas, 215 aces e 490 winners.
Sim, foi apenas um jogo.
Boa parte da marca se deve mesmo ao último set, com 8 horas e 11 minutos.
Para se ter uma ideia, a partida mais longa até então havia sido em 6 horas e 33 minutos, em Roland Garros, em 2004… Pois é. Isner e Mahut, ainda com lembranças vivas de um épico, voltam a fazer história. Desde que sejam 11 horas e 6 minutos.
Confira o ranking com os 10 jogos mais longos da história do tênis aqui.
Arrumaram uma boa maneira para o atacante Túio Maravilha completar 1.000 gols. Um deles com La mano de Túlio, contra a Argentina, na Copa América de 1995…
Assista à entrevista exclusiva concedida pelo multicampeão de MMA Anderson Silva ao repórter Celso Ishigami, do Superesportes, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.
O bate-papo ocorreu durante a divulgação da relação de lutas do UFC Rio, a edição 134 do maior evento de mixed martial arts do planeta.
O show de combates será no dia 27 de agosto na HSC Arena, na Barra da Tijuca.