Moratória tricolor

Casa RosadaCandidato à presidência do Santa Cruz para o próximo biênio, Romerito Jatobá já deixou público como pretende tentar oxigenar o clube na próxima temporada. E a medida seria drástica: moratória. Um ato unilateral declarando a suspensão do pagamento de todas as dívidas da atual gestão (o clube teria algo em torno de R$ 50 milhões em dívidas).

“Comigo vai começar tudo do zero. Temos que assumir tudo em janeiro. Quem é que vai conseguir entrar no clube já precisando pagar quase R$ 70 mil de dívidas só para um jogador (se referindo ao volante Alexandre Oliveira)? Não dá”, afirmou Romerito, que presidiu o clube em 2005 e 2006.

Em 23 de dezembro de 2001 aconteceu o mais famoso caso de moratória nesta década. Foi quando o recém-empossado presidente da Argentina, Adolfo Rodriguez Sáa – no turbilhão da crise econômica dos hermanos -, anunciou a moratória da dívida externa (estimada na época em US$ 132 bilhões). Confusão geral na Casa Rosada (foto), sede do governo do país.

Trecho da reportagem do Diario sobre a crise argentina, na edição de 24/12/2001:

Novo presidente Argentina anuncia calote

Após jurar a Constituição Nacional no plenário da Câmara de Deputados, e com os gritos de “Argentina, Argentina!” de fundo sonoro, Adolfo Rodríguez Saá, o novo presidente da República começou seus primeiros minutos de mandato anunciando que o governo estava suspendendo os pagamentos da dívida externa pública. Rodríguez Saá, que tomou posse como presidente provisório até as eleições presidenciais diretas de março de 2002, definiu a dívida pública como “a maior negociata da História do país”. O novo presidente, que ficará no cargo interinamente até o dia 5 de abril, criticou a forma como foram realizadas as negociações sobre a dívida, e sustentou que haviam sido realizadas “sem levar em conta os interesses nacionais”.

Matéria completa: http://www.pernambuco.com/diario/2001/12/24/economia1_0.html

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2 Replies to “Moratória tricolor”

  1. Romerito Jatobá não pode voltar à presidência do Santa, minha gente. Foi ele mesmo quem deu início à derrocada do clube. Os sócios não podem colocar a raposa no comando do galinheiro.

  2. Quando em 1998 a Série A tinha 28 participantes, a CBF resolveu enxugar o número de participantes na referida competição, para isso adotou um sistema gradativo, onde 4 clubes eram desclassificados e 2 ascendiam à divisão principal, além de proteger os ditos “grandes clubes” deu, na minha visão, um importante tempo para que os clubes se prepararem para a redução no número de participantes. Portanto, demorou-se 5 anos para que a série A reduzisse de 28 para 20 clubes. Gostaria que a CBF tivesse o mesmo critério para todas as divisões, ceifar a participação de clubes como o SANTA CRUZ, Paysandu, Remo, Guarani, América-MG em competições importantes é um deserviço para o desporto nacional, são verdadeiras nações que estão sangrando. Por que motivo não houve o mesmo critério utilizado na série A? Uma redução gradativa no número de participantes! Isso daria o tempo necessário para que instituições como as referidas acima e outras de menor expressão tivessem o tempo necessário para se prepararem para enfrentar novas dificuldades de maneira mais planejada. Reduzir de 64 para 20 em apenas 1 ano é uma insanidade até porque não houve sequer o esclarecimento que haveria uma nova divisão! É um extermínio de 75% dos participantes que estarão fadados a disputar o resto, o sobejo, a sobra, os resíduos de um produto tão querido, mas que tão maltratato e desigual. Que DEUS ilumine o meu Mais Querido SANTA CRUZ!

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