Um dia de Fúria

Bombas na porta do vestiário, “pipoca” em cima dos carros, jogadores hostilizados com xingamentos, faltando pouco para a agressão física… Nota ZERO para a torcida organizada Fanáutico nesta agitada quinta-feira do Náutico. Cerca de 20 pseudo-torcedores tiveram os seus dias de fúria, assim como o personagem William Foster, vivido por Michael Douglas, em uma alucinada Los Angeles em 1993.

Mais neste link: http://www.adorocinema.com.br/filmes/dia-de-furia/dia-de-furia.asp

Everaldo tenta conter a fúria dos torcedores
Everaldo tenta conter a fúria dos torcedores
Torcedor breca a saída de Fabiano Gadelha
Torcedor breca a saída de Fabiano Gadelha. Fotos: Juliana Leitão/DP

Quem manda no futebol é a Hungria

Hungria, tricampeã olímpica. Um ourinho para a gente basta!
Hungria, tricampeã olímpica. Um ourinho para a gente basta!

Pelo menos nas Olímpiadas… Os magiares – como os húngaros eram conhecidos – têm três medalhas de ouro e lideram o quadro, considerando apenas o futebol masculino. A Hungria ainda tem uma prata e um bronze, totalizando cinco medalhas. O Brasil é apenas o 18° na lista, superado pelos outros 16 campeões e pela Dinamarca, que “amarelou” em três finais. E, como sabemos, amarelo não é dourado. Confira abaixo a classificação completa do torneio de futebol olímpico, que começou a ser disputado em 1908, e que só ficou de fora da edição de 1932:

1°) Hungria – 3 ouros / 1 prata / 1 bronze
2°) União Soviética – 2 / 0 / 3
3°) Grã-Bretanha – 2 / 0 / 0
3°) Uruguai – 2 / 0 / 0
5°) Iugoslávia – 1 / 3 / 1
6°) Argentina – 1 / 2 / 0
6°) Polônia – 1 / 2 / 0
6°) Espanha – 1 / 2 / 0
9°) Alemanha Oriental – 1 / 1 / 2
10°) Tchecoslováquia – 1 / 1 / 0
11°) Itália – 1 / 0 / 2
11°) Suécia – 1 / 0 / 2
13°) Bélgica – 1 / 0 / 0
13°) Camarões – 1 / 0 / 0
13°) França – 1 / 0 / 0
13°) Nigéria – 1 / 0 / 0
17°) Dinamarca – 0/ 3 / 1
18°) Brasil – 0 / 2 / 1
19°) Bulgária – 0 / 0 / 1
20°) Áustria – 0 / 1 / 0
20°) Paraguai – 0 / 1 / 0
20°) Suíça – 0 / 1 / 0
23°) Holanda – 0 / 0 / 3
24°) Chile – 0 / 0 / 1
24°) Gana – 0 / 0 / 1
24°) Japão – 0 / 0 / 1
24°) Noruega – 0 / 0 / 1
24°) Alemanha Ocidental – 0 / 0 /1

Muda a cor dessa medalha, Brasil

Será que agora vai, Brasil?
Diego lutando contra a Bélgica. Será que agora vai, Brasil? Crédito: CBFNews

Hernanes, o segundo pernambucano a estrear nas Olimpíadas de 2008, decidiu a sorte do Brasil na abertura do torneio masculino de futebol. O meia do São Paulo marcou o único gol da partida contra a Bélgica, nesta manhã, em Shenyang. Com o empate por 1 x 1 entre Nova Zelândia e China, a Seleção já lidera o Grupo C, e enfrentará os neozelandeses no domingo.

E assim começou mais uma empreitada olímpica da Canarinha, que tentou o ouro pela primeira vez em 1952, na Finlândia. A derrota para a então Alemanha Ocidental por 4 x 2, nas quartas-de-final, foi a primeira das muitas decepções nos Jogos Olímpicos. Até hoje, os melhores resultados foram duas medalhas de prata. Confira abaixo as fichas das finais de 1984 e 1988.

1984 – França 2 x 0 Brasil

Data: 11 de agosto. Local: Los Angeles (EUA). Árbitro Keizer (Holanda). Gols: Brisson aos 10 e Xuereb aos 17 do 2° tempo. Público: 101.000

França:  Rust; Ayache, Bibard, Jeannol e Zanon; Lemoult, Rohr e Lacombe; Bijotat, Xuereb (Cubaynes) e Brisson (Garande)
Brasil: Gilmar; Ronaldo, Pinga, Mauro Galvão e André Luís; Ademir, Dunga e Gilmar; Tonho (Milton Cruz), Kita (Chicõ) e Silvinho

1988 – União Soviética 2 x 1 Brasil

Data: 1° de outubro. Local: Seul (Coréia do Sul). Árbitro: Gerard Bignet (França). Gols: Romário, aos 30 do 1°; Dobrovolski, aos 16 do 2° e Savichev aos 13 do 1° tempo da prorrogação. Público: 75.000

União Soviética: Kharin; Ketashvili, Yarovenko, Gorlukovich e Losev; Kuznetsov, Dobrovolski, Mikhailichenko e Tatarchuk; Liuti (Skliyarov) e Narbekovas (Savichev)
Brasil: Taffarel; Luis Carlos, Aloisio, Andre Cruz e Jorginho; Andrade, Milton e Neto (Edmar); Careca, Bebeto (Joao Paulo) d Romario

Fair Play rubro-negro

Jogo limpo, um dos lemas da Fifa
Jogo limpo, um dos lemas da Fifa

O futebol moderno prioriza bastante a marcação. Com isso, é muito raro uma equipe terminar uma partida sem receber um cartãozinho amarelo. Para se ter uma idéia, o Vitória é o time que menos cometeu faltas na Série A até o momento (273). Como jogou 17 vezes, a média é de 16 “lapadas” por jogo. Se dos 20 times do campeonato o que bate menos comete 16 infrações a cada 90 minutos, então sair sem cartão é quase impossível.

Pois bem… O Sport conseguiu ir além dessa marca. O Rubro-negro chegou a 180 minutos sem punição alguma. O time saiu zerado de campo na derrota por 2 x 1 contra o Atlético-MG, no domindo, e na vitória (importante) por 2 x 0 sobre a Portuguesa, na quarta. Jogo limpo. Perdeu sem bater e ganhou sem bater. Esse Fair Play, porém, não houve muito nas rodadas anteriores, já que o time segue como o 5° time com mais cartões amarelos até agora.

Cartões amarelos
1°) Santos – 63
5°) Sport – 54
16° ) Náutico – 44
20°) Atlético-MG – 40

Cartões vermelhos
1°)  Inter e Palmeiras – 6
17°) Sport – 2
17°) Náutico – 2
20°) Grêmio – 1

Dados: globo.com

Lá vem o Timbu descendo a ladeira…

Estamos entrando na época olímpica, recheada de quebra de recordes. O Náutico parece estar querendo seguir o espírito, mas na contramão. O Alvirrubro perdeu do Atlético-PR por 2 x 0 e chegou à sua 5ª derrota seguida. Já são 8 partidas de jejum. Nas duas situações o Timbu está a apenas um jogo de igualar os seus recordes, ambos negativos. Espero que o Náutico não alcance marca alguma contra o Santos, no próximo domingo, nos Aflitos.

Tem mais (é claro que tem…). O Furacão era o time que estava há mais tempo sem vencer o Náutico em jogos válidos pelo Campeonato Brasileiro da Série A. Eram três partidas de tabu. Antes da vitória na Arena da Baixada, na noite desta quarta, o último triunfo paranaense havia sido em 3 de abril de 1991, por 3 x 0.

“Recordes” alvirrubros na Série A

Maiores jejuns
9 partidas
1992, com os técnicos Zé Mario (5 partidas) e Charles Muniz (4)
1994, com os técnicos Osires Paiva (3) e Mário Juliato (6)

Maior série de derrotas
6 partidas
1975, com o técnico Orlando Fantoni