“Neste mês de maio estou completando 66 anos de idade e fico pensando se ainda verei meu time de coração, o Náutico, com um desempenho senão igual, mas pelo menos aproximado com o apresentado entre os anos de 1963 a 1968, período em que o Náutico conquistou seu título inédito de hexacampeão pernambucano, e que foi o último ano em que o Náutico conseguiu ser campeão pernambucano disputando uma final contra o nosso rival o Sport.
Eu tenho um filho com 40 anos, torcedor do Náutico, que nunca teve o prazer de assistir a essa façanha. Sabemos que a parte financeira é fundamental para a contratação de bons jogadores, porém acredito que dentro do patamar de sua folha de pagamento do momento, poderíamos ter formado um time muito mais competitivo do que o atual. Não faz muito tempo que o Náutico tinha uma folha de pagamento em torno de R$ 350.000 e o time era superior ao que agora se apresenta.
O importante é saber contratar. Relaciono a seguir, um exemplo das contratações que não somaram em nada ao atual plantel: Carlinhos, Ângelo, Edson Miolo, Toninho, Nunes, David, Daniel Gonzalez, Somália, Adriano Magrão, e o refugo Sidny, dispensado pelo Sport porque não rendeu nada. A verdade é que o Náutico precisa ser administrado com mais capacidade, sabedoria e profissionalismo para evitarmos que aconteça conosco o que ocorreu com o Santa Cruz. Saudações alvirrubras.”
Geraldo da Silva Maciel, em e-mail para o blog.
Ilustração: site oficial do Náutico