Os principais sites esportivos do país deram amplo destaque ao jogo no Engenhão, na noite desta quarta-feira. Apesar de ser uma disputa contra o descenso, o apelo dramático estava garantido.
“Jogo de 600 pontos” / “Aflitos no Engenhão” / “Uma final”
Botafogo x Náutico. Os dois times com 32 pontos. Nervosismo do começo ao fim. Um jogo que que poderia valer o passaporte para sair da zona de rebaixamento.
Por isso, tanta entrega em campo. Tanta correria, tanta reclamação… Tantas faltas. 😈
Mesmo com um primeiro tempo fraco tecnicamente, o jogo teve o seu grau de emoção, com chances perdidas dos dois lados. Muitas vezes por preciosismo. Outras pelo nível baixo mesmo. Ou então os times não estariam no lado inferior da tabela…
O equilíbrio continuou no 2º tempo. Aos 16 minutos, em um contra-ataque, Bala chutou errado, mas a bola saiu como um “cruzamento” para Tuta, que bateu forte, mas o goleiro conseguiu defender.
Mas dez minutos depois… Pênalti (discutível) para o Botafogo. O zagueiro Juninho encheu o pé e abriu o placar. Glédson quase evitou o pior. Mas não conseguiu.
Com muita raça (algo que não faltou a nenhum dos times), num clima de decisão mesmo, a Estrela Solitária conseguiu vencer por 1 x 0, com direito a muita reclamação dos alvirrubros em relação ao trio de arbitragem. O time carioca chegou aos 35 pontos, complicando a vida dos pernambucanos.
Foi o técnico do Botafogo, Estevam Soares, quem disse a já folclórica frase “Jogo de 600 pontos”. Os 600 pontos acabaram no Rio de Janeiro mesmo…
Ao Náutico, a missão de vencer o clássico. O mais eletrizante do ano.
Foto: Agência Estado