7 de março de 1982.
Na Ilha do Retiro, o Sport enfrentava o XV de Jaú-SP pela segunda fase do Brasileirão, diante de 14.823 torcedores.
O Leão lutava pela vitória para ficar a um triz da vaga na fase seguinte.
Com apenas 28 minutos, o barbudo lateral-direito Carlos Alberto Barbosa, demonstrando um cansaço fora do normal, caminhou até a linha de fundo e caiu.
Naquele momento, apenas o zagueiro Marião havia percebido o mal estar do jogador rubro-negro.
O quadro era gravíssimo. Carlos Alberto – que jogou na Seleção Brasileira nos anos 70, quando atuava no Santa Cruz – havia sofrido uma parada cardíaca.
O médico rubro-negro, Romualdo Veras, tentou reanimar o lateral ali mesmo, no gramdo da Ilha, diante de uma multidão incrédula. Respiração boca a boca e massagem no coração. Nada adiantava. O desespero tomava conta do gramado.
A ambulância chegou e o jogador foi removido rapidamente para o Procárdio, uma clínica especializada localizada perto da Ilha. Lá, ele chegou às 17h05. A parada cardiorrespiratória havia ocorrido há 7 minutos.
Mas chegou a pior notícia possível. O morte do jogador foi confirmada às 18h40.
Pela primeira vez, um jogador de futebol morria em Pernambuco após uma parada cardíaca durante uma partida.
Carlos Alberto Barbosa foi enterrado no cemitério de Santo Amaro, bairro do nasceu e cresceu. A sua esposa estava grávida de 8 meses quando aconteceu a tragédia.
Na Ilha, o Sport venceu por 4 x 0, em um dos jogos mais tristes da história do velho estádio. Os dois gols de Nilson e os tentos de Merica e Antenor não foram comemorados. Na memória, ficou a imagem de um craque estendido no chão.
Fica a esperança de que o fim deste post seja muito diferente na história do zagueiro Edu Matos, do Araripina, que vive o mesmo drama, agora em 2010.
Ele morreu na minha frente. Eu tinha 10 anos e vi Carlos Alberto se dirigindo até a linha de fundo, na barra do placar, passando pela linha de fundo e se deitando. Depois pegaram as pernas dele e levantaram, mas ele não reagia. Foi muito chocante pra mim. Tinha 10 anos e nunca tinha visto alguém morrer na minha frente. Morreu ali mesmo e tentaram reanimá-lo, sem sucesso, no então hospital Prontocardio.
Hj vendo o jogo da série B entre Botsgigo SP e Sport lembrei do Carlos Alberto Barbosa e o fato de sua morte em campo. Sou torcedor do São Caetano e passamos essa mesma tristeza com a morte do Serginho. Hoje cedo, último jogo da Copa Paulista, Portiguesa e São Caetano, o árbitro da oartecda passou mal e teve que deixar o campo. São fatos do espirte e do futebol que marcam nossas vidas. Que o árbitro se recuowra e que as Famílias dos atletas que se foram tenham conforto diante desses acontecimentos. Que Deus abençoe a todos e os atletas que se foram estejam em um bom lugar.
Carla aqui quem te fala é Amauri nunca esqueci o amigo Carlos alberto Barbosa . Quero te dizer que aquele dia foi fático para todos nós até hoje não só eu mas todos os amigos quando falam nele nos emocionamos muito por ter sido um homem que amava profundamente a família e estendia este amor aos amigos. Quero mandar um beijo pra você para Wilma Lodg Chico que você seja feliz por ter sido filha de um grande krak de futebol que muito honrou pernambuco. Foi muito bom encontrar este site para externar os siceros sentimentos dos amigos talvez você conheça alguns ex: eu Amauri Teds”bar Bem Náu Marcio Mana e tantos outro s ainda hoje tenho o santinho da missa de sétimo dia dele que Deus
lhe proteja. Amauri f:988617648
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Eu morava na mesma rua que o jogador e amigo morava, eu era amigo
de toda família, ele iria se casar com uma outra amiga minha e minha mãe
estava fazendo o vestido de noiva dela, no dia triste para todos, eu estava
indo para casa da minha namorada e escutei no rádio de um porteiro que
acompanhava o jogo, e não quis acreditar no que ouvi, voltei imediatamente
para casa do Carlos Alberto, lá encontrei a mãe dele quase desmaiando,
e os irmãos chorando muito, foi uma grande perda para todos os amigos
e para o bom futebol.
Hoje moro em Santos-sp, mas nunca esqueci daquele dia. Estava ali na arquibancada
da linha de fundo quando tudo aconteceu; com os meus 20 anos na época, fiquei
estarrecido com a cena. Fora o Marião como diz o texto, lembro-me do caminhar do
goleiro Pais em direção ao seu querido PAI, nem ele, nem os que ali estavam, sabiam que daquela data em diante suas vidas ficariam como testemunho de um
GUERREIRO LUTANDO COM TODAS AS SUAS FORÇAS ATÉ SEU ÚLTIMO SUSPIRO DE
VIDA. Parabens à você por ser filha deste inesquecível profissional e tenha certeza,
venerado até hoje pela grande massa rubro-negra, da qual ainda faço parte!
Um abraço!
Sim Cássio moro no Recife, mais sou tímida pra entrevistas, fico grata!
Realmente foi um grande jogador ” Lateral direito” da seleção. Foi um homem de garra que lutava pelo seu time com intuito de vencer e melhorar cada vez mais. Ele era o homem o qual eu gostaria de ter conhecido e não tive a oportunidade, pois não cheguei ao mundo a tempo, mais tenho o maior orgulho de ser sua filha. Pois foi pouca a sua passagem aqui na terra, mas onde quer que ele esteja ele esta muito bem!