#ilhalotada

Série B-2010: Sport 2 x 0 ASA. Marcelinho Paraíba marcou de pênalti e abriu o placar. Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Pela segunda vez, a Ilha do Retiro recebeu mais de 30 mil torcedores nesta Série B.

Segunda vez consecutiva, diga-se. O grande público é um reflexo direto da boa fase do Sport, que registrou números pífios nas primeiras rodadas.

Neste sábado foram 30.012 leoninos, que vibraram com o gol de Marcelinho Paraíba.

Apesar do visual, o número foi abaixo dos 30.073 torcedores no feriado de 7 de setembro, contra o Brasiliense. Assim como ocorreu com o Arruda (veja AQUI), fica a dúvida sobre a real capacidade do estádio rubro-negro. Encolheu?

O recorde da Ilha foi em 07/06/1998, no jogo Sport 2 x 0 Porto: 56.875 pessoas.  E olhe que sequer havia a última ampliação, conhecida como Curva de Dubeux.

Era possível entrar mais 26.863 pessoas neste sábado? E sem considerar a ampliação…

Seja qual for a resposta do questionamento acima,vale elogiar a corrente online da torcida. A hashtag #ilhalotada foi divulgada no Twitter durante toda a semana.

O próprio clube (@sportrecife) participou, assim como o artilheiro Ciro (@c11ro).

Com o público anunciado no sábado, o Sport chegou a 172.883 pessoas em 11 jogos.

Média de 15.716, a maior da Segundona.

E olhe que no próximo sábado haverá o clássico Sport x Bahia.

Se continuar encolhendo, a Ilha será pequena para este jogo!

O melhor ataque é a defesa

Série B-2010: Sport 2 x 0 ASA. Zagueiro Igor fecha o placar na Ilha. Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Cinco vitórias seguidas.

Recorde do Sport na Série B.

Uma invencibilidade de 11 partidas na competição, igualando o feito do Coritiba no início da Segundona. Ao Leão, a felicidade de arrancar na reta decisiva.

Na noite deste sábado, triunfo por 2 x 0 sobre o ASA, com mais de 30 mil pessoas numa Ilha do Retiro como nos velhos tempos.

Torcida presente e jogando com o time. Esse é o reforço que estava faltando, pois em campo a equipe de Geninho vai ganhando corpo, se tornando homogênea.

Do goleiro ao ataque.

O Sport chegou a 450 minutos só vencendo. Está a um ponto do G4.

No período, nove gols a favor.

E apenas um gol sofrido… Aí, a grande mudança que resultou na soma de pontos. A defesa, setor mais criticado da equipe durante a má fase, passou a corresponder.

Antes da sequência de vitórias, o Sport havia sofrido 22 gols em 17 partidas, com uma média de 1,29 por jogo. Ocorreram mudanças no esquema e nos titulares.

A pressão estava enorme. A arquibancada já não tolerava erros com cinco minutos de jogo… O capitão Igor acabou indo para o banco na mais radical das mudanças.

Com o setor defensivo encaixado, as vitórias apareceram em escala industrial.

O melhor ataque é a defesa?

Coincidência ou não, o zagueiro Igor saiu do banco de reservas para fechar o placar contra o adversário de Arapiraca. Proteção lá atrás. Surpresa lá na frente.

Seis pontos para mais ou para menos

Montagem da internet com Tiririca e o Náutico

Seis pontos separam o Náutico.

Do G4, o grupo de acesso à elite nacional. (37-31)

E também do Z4, a zona de rebaixamento à Terceirona (31-25).

Não por acaso, a revolta da torcida. A montagem acima foi produzida por torcedores do próprio Náutico. Gente bem insatisfeita com a queda de rendimento da equipe.

Neste sábado, o Timbu chegou à 7ª derrota seguida como visitante na Série B.

Já são três derrotas consecutivas no Brasileiro. Agora, Bragantino 3 x 0.

Em 17 de julho o time conseguiu a sua última vitória longe de Rosa e Silva  Venceu o América/MG por 2 x 1, em Sete Lagoas, a 70 quilômetros de Belo Horizonte.

Jogo ainda pela 9ª rodada. O Timbu era o líder na ocasião, quatro pontos acima do limite do G4 e nove em relação ao rival Sport.

Mas o time não vem correspondendo… Nesta semana, o técnico Alexandre Gallo até teve tempo para treinar, contou com o reforço de Anderson Lessa e com a recuperação de alguns atletas que estavam no DM.

Muita conversa e dedicação, apesar do bate-boca via internet entre o técnico e alguns ex-diretores do clube. Entre eles, o cacique timbu, André Campos.

Mas armar um esquema precavido e levar um gol com apenas 2 minutos e 48 segundos da partida mata qualquer sistema. Foi o que ocorreu no interior paulista.

Depois, sem poder de reação, como em outras jornadas, o Alvirrubro foi uma presa fácil em Bragança Paulista. A consequência direta: dilema. A seis pontos do G4 ou do Z4?