Até o início da rodada, às 16h deste domingo, o Santa Cruz era o líder isolado.
Eram 18 pontos tricolores, contra 16 do Central e 15 do Porto. Os caruaruenses eram os únicos que podiam tomar o ponto mais alto da tabela.
Nos Aflitos, o Alvirrubro despachou o rival…
No Lacerdão, assim como ocorreu o Recife, o Central também venceu o seu rival.
Beneficiada pelo revés do líder, a Patativa subiu ao topo, após sete rodadas.
Exatamente às 18h.
Curiosamente, uma camisa alvinegra estava bem no meio da massa alvirrubra em Rosa e Silva. Após o desfecho do Clássico das Emoções, aquela foi a única camisa do líder…
Um domingo que começou com uma situação inusitada. Dono do estádio Luiz Lacerda, o Central foi o “visitante” do dia, por causa de um saudável acordo com o Porto, no qual a Patativa também treina no CT do rival.
Atuando em “casa”, o Gavião começou voando baixo. Abriu o placar com apenas 5 minutos. A Patativa parecia abatida até ali, mas acabou conseguindo uma virada a 150 km/h, no fim do primeiro tempo, levantando a maioria da torcida no estádio, alvinegra.
No segundo tempo, Sandro Miguel acertou uma falta onde a coruja dorme (haja pássaro nesse clássico), empatando novamente.
Um clássico que fez jus ao nome! A palavra “emoção” esteve por todos os lados.
Embate com 18.112 pessoas, quase 100% da capacidade dos Aflitos, mesmo com transmissão na TV aberta para o Recife.
Impossível até então, o Santa Cruz acabou com todo o clima de pressão no domingo em apenas 4 minutos.
Quem? Thiago Cunha, é claro. Com um ótimo senso de posicionamento, o camisa 11 do Tricolor cabeceou para disparar na artilharia, com 5 gols.
Pouco tempo depois, na consequência de uma grande jogada de Eduardo Ramos, o também oportunista Ricardo Xavier empatou para o Timbu. Também de cabeça.
Depois da euforia inicial, tudo aquilo que acontece em qualquer clássico, que sempre vale alguma coisa, ainda que a tabela diga o contrário… E essa “dizia”, por sinal.
Discussões, bons ataques, defesas elásticas, arbitragem muito contestada, torcidas acesas, pênalti marcado, pênalti não marcado, empurra-empurra, expulsões…
E gols. Mais dois, do mesmo lado, vermelho e branco.
A virada com um golaço de Derley, com dribles e uma finalização no ângulo. Para completar, um gol polêmico, numa cobrança de pênalti de Bruno Meneghel.
Fim da invencibilidade coral. Agora, é manter a sua consistência no restante do Estadual, pois a aplicação do Santa valeu para o povão.
Arbitragem à parte, um pouco, mas o Timbu mostrou a sua força.
O Náutico deixou a polêmica atuação de Nielson Nogueira no colo de um revoltado Santa Cruz e saiu comemorando a vitória por 3 x 1.
Começou a segunda edição do censo oficial do blog!
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Lembrando que a pesquisa tem, acima de tudo, o objetivo de medir a frequência de acessos do torcedores no blog, cruzando os dados de todas as enquetes, pois ainda serão realizadas mais duas até o fim do ano. O caráter “científico” vale como diversão.