Definido o nome do troféu do Campeonato Pernambucano de 2011.
A Federação Pernambucana de Futebol manteve a tradição de homenagear instituições do estado na taça de campeão. Portanto, eis o nome desta temporada:
Troféu Polícia Militar de Pernambuco.
Será uma homenagem aos 185 anos da PM, cujo aniversário foi em 11 de junho do ano passado. O escultor será o mesmo dos dois últimos Estaduais, Sérgio Vasconcelos.
Abaixo, os nomes dos troféus do pentacampeonato rubro-negro.
2006 – Troféu Diario de Pernambuco
2007 – Troféu 100 Anos do Frevo
2008 – Troféu Radialista Luiz Cavalcante
2009 – Troféu Governador Eduardo Campos
2010 – Troféu Tribunal de Justiça de Pernambuco
Que a Polícia Militar seja de fato um dos destaques do torneio, mas apenas pela segurança ostensiva nos 11 estádios…
O aguardado Campeonato Pernambucano de 2011 começa na noite desta quinta-feira. Será a 97ª edição do Estadual, disputado pela primeira vez em 1915.
Nesse tempo todo, muitos recordes, como o hexa. Confira abaixo 10 marcas a serem quebradas ou igualadas. Em itálico, a opinião do blog sobre a chance para 2011…
Melhor campanha
Em 1932, ainda na era amadora, o Santa Cruz venceu todos os 12 jogos que disputou, com 100% de aproveitamento.
Quase impossível… Para ser campeão este ano, o clube o jogará 26 vezes, contra 11 adversários diferentes. Em 1932, o Santa jogou contra 6, todos do Recife.
Maior público
Na primeira versão da campanha Todos com a Nota, 80.203 pessoas assistiram ao clássico Náutico 0 x 2 Sport, no Arruda, em 1998.
Oficialmente, é impossível. O recorde só poderia ser superado no Arruda, claro. Porém, a carga máxima de ingressos para o Mundão hoje em dia é de 60.044 pessoas.
Maior artilheiroabsoluto
Com 203 gols, o meia-atacante Baiano brilhou na década de 1980, pelo Náutico (137 gols), Santa Cruz (53) e Central (13).
Essa marca vai durar um bom tempo ainda. O maior artilheiro do Estadual em atividade é Leonardo (ex-Sport, Santa e Salgueiro), com 86 gols e hoje com 37 anos.
Maior artilheiro em uma edição
Empate triplo. Baiano marcou 40 gols tanto em 1982 quanto em 1983, ambos pelo Náutico. No ano seguinte, Luís Carlos, do Sport, igualou a marca.
Para pelo menos empatar com os recordistas, o jogador teria que registrar uma média altíssima de gols (1,53), além de deixar a sua marca em todos os jogos.
Melhor ataque
Santa Cruz, em 1979, com 134 gols em 39 partidas. Poder de fogo com média de 3,4.
Para ser campeão no ano passado, o Sport fez 54 gols. Boa média de 2,07 por partida. Para superar o Santinha (135 gols), esse índice teria que subir para 5,19!
Maior série invicta
O Leão ficou 49 jogos sem perder entre 1997 e 1999, com 38 vitórias e 11 empates.
A marca esteve perto de ser superada em 2010. O Leão chegou a 48 jogos, mas perdeu do Timbu na última rodada da fase classificatória. Estaca zero.
Maior goleada
Acredite, mas o resultado foi esse mesmo: 21 x 3! Jogo realizado em 1º de julho de 1945, nos Aflitos. Massacre do Náutico sobre o Flamengo do Recife.
A última goleada com pelo menos 10 gols foi em 11/05/1995: Sport 10 x 0 América. Se há 15 anos ninguém faz nem 10, imagine 22…
Maior goleador em um jogo
O folclórico Dadá Maravilha balançou as redes 10 vezes na vitória do Sport sobre o Santo Amaro por 14 x 0, em 6 de abril de 1976, na Ilha.
Para ser o artilheiro de 2010 o atacante Ciro fez 13 gols. Só isso já mostra a distância. Mais: o recorde de Dadá não é só pernambucano, mas nacional.
Invencibilidade de um goleiro
Foram incríveis 1.636 minutos sem tomar gol, ou 18 jogos. Marca do camisa 1 do Naútico em 1974, Neneca.
Com novos goleiros no Estadual, apenas Magrão começa com um bônus. Como não levou gol na final do ano passado, ele larga com 90 minutos. Faltam 1.547.
Supercampeão invicto
No estado, 5 edições foram decididas em um triangular, o “Supercampeonato”. O Tricolor é tri. Porém, apenas o Flamengo conseguiu isso invicto, já na estreia, em 1915.
Neste ano, com o formato de semifinal e final, o feito não será repetido, logicamente. O último supercampeonato foi realizado em1983.
Uma das lutas mais aguardadas da história do Ultimate Fighting Championship (UFC). O confronto entre os brasileiros Anderson Silva, o Spider, e Vitor Belfort, o Phenom.
Dois dos melhores lutadores do país, que domina o ringue de artes marciais mistas.
O duelo será no UFC 126, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Abaixo, o trailer.
Encomendada a um ourives no fim da década de 1960.
Conquistada em 1968, nos Aflitos. Com muito suor, no gol de Ramos. A posse veio após o apito final de Armindo Tavares, em 21 de julho.
A peça ao lado é uma relíquia. Trata-se do troféu de hexacampeão pernambucano. Do Náutico.
Uma exclusividade de 42 anos.
A tal taça de prata, no entanto, passou 15 anos longe dos Aflitos.
Guardada em alguma caixa de sapato, empoeirada em algum depósito, perdida em um armário. Seja qual for a explicação, ela não tem nada de ficção.
O símbolo da maior glória timbu foi roubado de Rosa e Silva em 1991. O ato segue mal explicado até hoje.
Eis que no dia 7 de abril de 2006, no aniversário de 105 anos do Alvirrubro, um pacote chegou na portaria do clube. Eram três taças. Além da joia de 1968, lá estavam os troféus dos títulos de 1963, no início do hexa, e 1974, na primeira defesa do hexa.
Recuperado, o troféu do hexa ganhou o seu merecido espaço de destaque no museu do clube. Isolado, intocável, sob uma vidraça de proteção. Para o alívio da torcida.
Acima, uma foto rara do troféu sem cerimônia alguma… Luxuoso.
Na arte de lançar, ele foi rei. Não apenas mais um. O Rei. Se Mané Garrincha fez da arte de driblar sua magia, Gérson, o Canhotinha, lançou como nenhum outro jogador. Difícil não associar tal nome a qualquer lançamento milimétrico de 30, 40, 50 metros. O homem rotulado por gostar de “levar vantagem” completou, nesta terça-feira, 70 anos de uma vida expressiva. Dentro ou fora de campo, ele jamais passou despercebido.
A famosa Lei de Gérson nasceu de um polêmico comercial de cigarros veiculado na TV na década de 70. O slogan da marca Vila Rica era o de levar vantagem sobre todas as outras. “Gosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve vantagem você também”, dizia o craque, que costumava fumar no vestiário durante as partidas.
A Lei de Gérson virou jargão popular, sinônimo de falta de ética; mas, na verdade, deveria ser aplicada aos ex-companheiros de ataque, esses sim acostumados a levar vantagem sobre os adversários.
O Canhotinha faz parte de um grupo seleto. Até hoje é lembrado como referência de perfeição em um determinado – e importante – fundamento do futebol. Se futebol fosse só lançamento, Gérson seria nosso Pelé.
Desnecessário citar os outros atributos do craque. Ou alguém há de esquecer o golaço de fora da área na final da Copa de 70?
Parabéns, eterno Canhota.
* Lucas Fitipaldi é repórter do Diario e colaborador do blog
O “leilão” sempre foi algo presente de forma claríssima no mundo do futebol. Desde a década de 1930, nos primórdios do profissionalismo.
Um jogador sendo disputado por dois ou mais clubes. Muitos deles, rivais.
Por alguma sintonia ainda desconhecida, esse início de temporada está sendo marcado por seguidos leilões no país. Ronaldinho Gaúcho aparece como o exemplo.
O craque foi alvo dos tradicionais Flamengo, Grêmio e Palmeiras. No fim, acertou com o time carioca. Valores astronômicos: R$ 1 milhão de salário mais R$ 800 mil em contratos de imagem. Será um acordo longo, até 2014. Visa a Copa do Mundo.
Focando Pernambuco, já são 4 negociações deste nível para 2011, com valores mais modestos, claro. Porém, o estica e puxa acabou rendendo mais para os jogadores.
De acordo com informações extraoficiais, confira os valores dos salários do quatro jogadores envolvidos em leilões na rivalidade centenária entre Náutico e Sport.
Carlinhos Bala (atacante, Sport) – R$ 40 mil, mais luvas de R$ 100 mil.
Eduardo Ramos (meia, Náutico) – R$ 60 mil, sendo R$ 20 mil via empresários.
Bruno Meneghel (atacante, Náutico) – R$ 40 mil, mais luvas de R$ 100 mil.
Derley (volante, Náutico) – R$ 50 mil, sendo cinco meses adiantados.
Ainda que “involuntariamente”, a folha dos clubes foi inflacionada para o Estadual. Apenas de salários com esses jogadores, os dois clubes vão desembolsar R$ 170 mil.
Após um bom debate no Twitter, ficou uma trilha aberta para um questionamento…
Nessa guerra pelo hexa, o leilão é uma corrida desenfreada por reforços ou uma tática de guerrilha para minar a folha de pagamento do adversário…?
O estádio Otávio Limeira Alves é a tradicional casa do Ypiranga.
Inicialmente, era apenas um campo murado. Inaugurado após a fundação do clube, em 1938. Foi expandido em cinco oportunidades, sendo a última há seis anos.
Com o crescimento econômico do município de Santa Cruz do Capibaribe no embalo do polo têxtil, a diretoria da Máquina de Costura teve uma ideia mirabolante.
Está em execução o projeto para mudar o nome do estádio.
O novo nome já está definido…
Arena Moda Center.
A cidade é o segundo maior polo de confecções do país. Assim, a mudança será patrocinada, via naming rights. Ok. Mas a torcida local não gostou muito…
Os espanhós foram bem. Tecnicamente, irreparáveis. Plasticamente, eficientes. Competitivamente, campeões.
Mas nem assim eles faturaram o prêmio de melhor atleta do Mundial da África do Sul. A glória ficou com o meia uruguaio Diego Forlán, semifinalista da competição.
Historicamente, o resultado da Copa sempre influenciou na decisão da Fifa em apontar o melhor jogador da temporada.
Um caso clássico: Fabio Cannavaro, zagueiro italiano, o melhor de 2006. O capitão da Azzurra jogou muito bem no tetra, mas a sua conquista do ano foi polêmica. Zidane ficou a uma “cabeçada” do prêmio.
Por isso, surpreendeu a escolha do argentino Messi nesta segunda-feira.
Habilidade, poder de fogo, velocidade, decisão. Lionel Messi ainda está bem à frente de seus adversários. Por sinal, ambos são adversários apenas na disputa pelo prêmio, pois Xavi e Iniesta são companheiros no timaço do Barcelona.
Confira o site oficial de Messi AQUI. Enquanto o servidor não fica superlotado…
Finalmente, os detalhes da transmissão em pay-per-view do Campeonato Pernambucano de 2011. O canal de TV por assinatura Premiere Futebol Clube (PFC) divulgou a lista dos Estaduais que serão exbidos nesta temporada.
Para Pernambuco, um horário reservado, exclusivo.
Sábado, 20h30. Partidas envolvendo Náutico, Sport e Santa Cruz.
Pacote extra para o “Sócio PFC”, o assinante do canal. Será um joguinho no meio de uma programação com 50 partidas por semana…
No pacote mais simples (Série B + outro Estadual), R$ 47,90 por mês.
De antemão, a tabela do Estadual deve ser modificada, pois o primeiro jogo num sábado está marcado para 19 de fevereiro, com Náutico x Araripina (veja AQUI).
Vale lembrar que os grandes não terão acréscimo na cota (de R$ 370 mil). Por outro lado, os três clubes vão ter direito a inserções na TV para campanha de sócios.
Estaduais no PFC: Paulista, Carioca, Gaúcho, Mineiro, Paranaense, Pernambucano, Baiano, Catarinense e Goiano. Saiba mais clicando AQUI.
Na prática, então, serão até três jogos do Pernambucano na TV por semana, pois a Rede Globo tem os direito de transmissão de partidas na quarta-feira e no domingo.
Confira a história das transmissões do Pernambucano na televisão clicando AQUI.
Foi ou não foi pênalti? O time de Fulano foi prejudicado, enquanto o de Cicrado foi beneficiado? Haja confusão na hora da penalidade. Por isso, desde 2009 o blog acompanha rodada a rodada todos os pênaltis marcados no Pernambucano.
Com o formato de turno e returno, em 2011 será mantido o modelo de 22 rodadas e 132 jogos na primeira fase. Em 2009 foram 48 pênaltis marcados (2,18 por rodada). O número subiu para 70 no ano passado (3,18). Nas duas edições do Estadual, o Náutico teve mais penalidades a favor, com 7 em 2009 e 11 em 2010.
O ranking também contabiliza quem mais cometeu infrações na grande área. Em 2009, o Ypiranga fez 11! A marca foi superada na temporada passada pelo Porto, com 12.
Confira todos os dados dos rankings dos campeonatos de 2009 e 2010.
Como bônus, o ranking também mostra quantos cartões vermelhos foram aplicados nos jogos de Sport, Náutico e Santa Cruz. Quem terá mais adversários expulsos?
Em 2009, o Sport viu 13 jogadores adversários com cartão vermelho. Ano passado, Santa e Náutico ficaram em vantagem, com 11 expulsões dos rivais.
Na foto, Lecheva desperdiça a sua cobrança na disputa de pênaltis na final de 2006. Essa cobrança não conta. Porém, o desfecho resultou no início do penta do Sport.