Everton Sena, 19 anos.
Marcelinho Paraíba, 35 anos.
O duelo com 16 anos de diferença virou um marco na disputa entre tricolores e rubro-negros pelo título pernambucano desta temporada.
Até aqui, vantagem soberba para o volante do Santa Cruz.
Raçudo e técnico na marcação, Everton anulou Marcelinho no primeiro jogo da decisão, em plena Ilha. Não deu espaço algum e ainda provocou.
“Aqui não joga não, pai!”
A sua frase, dita ao camisa 10 do Sport, já está famosa. Condiz com o clássico.
O novo confronto, já marcado para este domingo, às 16h, desta vez no Arruda, é uma peça-chave para o mistério sobre o campeão estadual.
Com 2 x 0 no placar, a Cobra Coral tem tudo para seguir fiel ao seu estilo de jogo, pegado e dotado de contragolpes letais.
Em desvantagem, o Leão não deve esperar o adversário. Não há tempo para isso. A cada volta no relógio, cresce a pressão para marcar ao menos dois gols.
Nos pés de Marcelinho Paraíba, o ponto de partida das jogadas mais bem articuladas do time comandado por Hélio dos Anjos.
No bote de Everton Sena, o front de batalha da armada coral de Zé Teodoro. Um desarme basta para quebrar a espinha dorsal do adversário.
Outros 20 jogadores em campo devem se desdobrar para manter o nível de aplicação das respectivas equipes, caso o trabalho de Sena ou Paraíba não seja eficiente.
Mas nem a falta de um choque direto vai aliviar a disputa desta dupla antagônica.
De uma cobrança de falta ou escanteio, Marcelinho joga a esperança da Ilha. Com o bom posicionamento, Everton dará ainda mais confiança ao povo do Arruda.
O vencedor deste duelo particular dará um passo enorme para ficar com a taça.