Concorrência à vista pela transmissão do Campeonato Pernambucano em 2019

Possível duelo pela transmissão do Pernambucano a partir de 2019: Rede Globo x Esporte Interativo. Arte: Cassio Zirpoli/DP

atual contrato de transmissão do Campeonato Pernambucano tem duração de quatro temporadas, até 2018. O acordo, junto à Rede Globo, prevê um repasse anual aos clubes de R$ 3,84 milhões. Em 2019, seguindo o caminho lógico, com dezenove temporadas consecutivas, a emissora deve renovar o contrato. No entanto, há outro ator em cena. O mesmo de outras disputas nacionais, como o Brasileirão, Paulista, Carioca etc. A onipresente concorrência do Esporte Interativo vem alavancando as cifras, independentemente da escolha dos clubes. E aí está a chance de um incremento na cota do Estadual.

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, cujos contratos acabaram em 2016, a proposta do EI fez com que a Globo se mexesse, tendo que aumentar entre 60% e 66% para se manter como emissora oficial em 2017, como mostra o jornalista Rodrigo Mattos, do Uol. Ou seja, com esses índices, o torneio local ficaria entre 6,144 mi e 6.374 milhões de reais (projeções abaixo). No estado, claro, o aumento poderia ser menor proporcionalmente, mas ainda assim além da média do futebol local. Sobretudo pelo interesse da concorrente, ouvida pelo blog.

Em reserva, o discurso é de “respeitar os contratos”, com alguma manifestação em meados de 2018. Pelo histórico dos clubes, uma mudança efetiva é difícil. Basta ver no Brasileiro, com o Trio de Ferro sondado, mas renovando com a Globo até 2024. Mas a contraproposta deve chegar, nem que seja apenas para a tevê paga. A última vez foi em 2000, quando a própria Globo adquiriu os direitos junto ao locutor Luciano do Valle, que exibira o torneio, com sucesso, na TV Pernambuco. A negociação, por quatro edições, saiu por R$ 1,92 milhão…

Campeonato Pernambucano
2015-2018

Cotas anuais
Grandes (3 times): R$ 950 mil (cada)
Pequenos (9 times): R$ 110 mil (cada)

2019*
Grandes (3): R$ 1,52 milhão a R$ 1,577 milhão (cada)
Pequenos (9): R$  176 mil a R$ 182 mil (cada)
*Estimativa de 60% a 66% de acréscimo, no Paulista e no Carioca

Campeonato Paulista (total)
2016 – R$ 100 milhões
2017 – R$ 160 milhões (60%)

Campeonato Carioca (total)
2016 – R$ 60 milhões
2017 – R$ 100 milhões (66%)**
** Em negociação

87 estrelas douradas nacionais

Campeões nacionais de elite no Brasil de 1959 a 2014. Arte: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

O futebol brasileiro em 2014 pertence ao estado de Minas Gerais. Os dois gigantes de BH faturaram os dois principais títulos nacionais da temporada. Na Série A, o compacto e bem armado Cruzeiro voltou a ser campeão. Na Copa do Brasil, o Atlético mostrou-se copeiro mais uma vez, como na Libertadores. Na decisão, bateu justamente o arquirrival, no maior clássico mineiro da história.

Com as duas principais taças do país definidas, hora de atualizar o tradicional levantamento do blog com os maiores campeões nacionais de elite, numa atualização que já dura seis anos. Com o tri da Série A, o Cruzeiro – maior vencedor fora do eixo Rio-SP – empatou com o Corinthians, com oito troféus cada. Dividem a 4ª colocação da lista. Já o Galo voltou a erguer um troféu nacional após 43 anos. Foi a sua segunda conquista.

Como de praxe, as competições levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967/1970), a Série A (1971/2014), a Copa do Brasil (1989/2014) e a Copa dos Campeões (2000/2002). Todos esses campeonatos têm em comum as vagas nas Taça Libertadores da América (saiba mais aqui).

Portanto, existem 22 campeões nos 87 torneios organizados pela CBF e por sua precursora, a CBD. Antes de qualquer discussão sobre o Brasileiro de 1987, vale ressaltar que a lista aponta os vencedores reconhecidos pela entidade que organiza o futebol brasileiro.

As variadas conquistas foram somadas sem distinção. O blog entende que as competições têm pesos bem diferentes, obviamente, mas a diferença nas posições envolvendo clubes com o mesmo número de títulos foi estabelecida pelo último troféu, com vantagem para o mais antigo.

11 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998 e 2012; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
9 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990, 2006 e 2013; C: 2001)
8 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999, 2005 e 2011; CB: 1995, 2002 e 2009)
8 – Cruzeiro (A: 2003, 2013 e 2014; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
5 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000; CB: 2011)
5 – Fluminense (A: 1984, 2010 e 2012; R: 1970; CB: 2007)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
2 – Atlético-MG (A: 1971; CB: 2014)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)

Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).

Entre os quatro melhores da Copa do Brasil

Copa do Brasil. Foto: CBF/divulgação

O G4 da Copa do Brasil é um reduto para poucos clubes…

O segundo torneio mais importante do país foi criado em 1989 e desde então foi ampliado várias vezes. Inicialmente, com 32 times, cada time precisava avançar três fases para alcançar a semifinal. Em 2013 o número de mata-matas para chegar à mesma etapa subiu para cinco, devido aos 87 participantes.

Chegar entre os quatro melhores da Copa do Brasil não é um trabalho nada fácil, mas com um bom rendimento de grandes clubes (Grêmio, Flamengo, Cruzeiro…). Por outro lado, é um terreno fértil para surpresas, do naipe de Linhares, 15 de Campo Bom e gente que chegou até mais longe, como Santo André e Paulista, campeões.

Até hoje, 32 times alcançaram a semi. A lista inclui dois clubes pernambucanos, com o Sport disputando em quatro oportunidades (1989/Goiás, 1992/Fluminense, 2003/Flamengo e 2008/Vasco) e o Náutico uma vez (1990/Flamengo).

Das cinco semifinais pernambucanas, duas resultaram em classificações. Contudo, isso é tema para outra postagem…

As semifinais da Copa do Brasil de 2014:

Cruzeiro x Santos
Atlético-MG x Flamengo

Post atualizado em 15 de outubro de 2014

Eis o número de semifinais de cada um. Entre parênteses, os títulos conquistados.

Ranking de clubes
11 – Grêmio (4) e Flamengo (3)
8 – Vasco (1)
7 – Cruzeiro (4)
6 – Corinthians (3) e Palmeiras (2)
5 – Coritiba
4 – Fluminense (1), Sport (1), Santos (1) e Goiás
3 – Internacional (1), Botafogo, Ceará, São Paulo e Atlético-MG
2 – Criciúma (1), Brasiliense e Vitória
1 – Juventude (1), Paulista (1), Santo André (1), Figueirense, Atlético-PR, Atlético-GO, Avaí, Ipatinga, Linhares, Náutico, Ponte Preta, Remo e 15 de Novembro

Ranking de estados
26 – Rio de Janeiro (5)
22 – São Paulo (8)
16 – Rio Grande do Sul (6)
11 – Minas Gerais (4)
6 – Paraná
5 – Pernambuco (1) e Goiás
4 – Santa Catarina (1)
3 – Ceará
2 – Bahia e Distrito Federal
1 – Espírito Santo e Pará

Representantes brasileiros nos torneios da Conmebol mesmo longe da Série A

Copa Verde 2014, final: Brasília 2 (7) x (6) 1 Paysandu. Foto: CBF/divulgação

O Brasília conquistou a pioneira edição da Copa Verde.

Venceu o Paysandu no tempo normal (2 x 1) e nos pênaltis (7 x 6), no Mané Garrincha, conquistando o título das regiões Norte e Centro-Oeste e garantindo uma inédita vaga na Sul-Americana de 2015.

Caso o clube não consiga o acesso na Série D, ainda em 2014, disputará o torneio internacional fazendo parte da quarta divisão nacional. Seria a primeira vez que uma agremiação de uma divisão tão baixa faria parte de uma competição oficial da Conmebol, seja lá o país em questão.

Devido à complexidade da estrutura brasileira, nem é tão incomum assim a presença de equipes de divisões inferiores no exterior. O Brasília será o 13º clube do país num torneio do tipo mesmo fora do Brasileirão.

Libertadores (4 times), Supercopa (1), Sul-Americana (1) e Copa Conmebol (6).

O caso mais emblemático até hoje foi o do Rio Branco, do Acre, campeão da extinta Copa Norte, em 1997, eliminado nas oitavas de final da Copa Conmebol pelo Deportes Tolima, da Colômbia. Naquele ano, o time abriu mão da participação na terceirona, até então o último degrau nacional.

Taça Libertadores da América
Série B
Criciúma (1992), campeão da Copa do Brasil 1991
Santo André (2005), campeão da Copa do Brasil 2004
Paulista (2006), campeão da Copa do Brasil 2005
Palmeiras (2013), campeão da Copa do Brasil 2012

Supercopa da Libertadores
Série B
Grêmio (1992), garantido pelo título da Libertadores de 1983

Copa Sul-Americana
Série B
Sport (2013), entrou mesmo rebaixado na Série A de 2012, uma vez que outros clubes acima avançaram na Copa do Brasil 2014, paralela ao torneio.

Copa Conmebol
Série B
Ceará (1995), vice da Copa do Brasil 1994
Sampaio Corrêa (1998), campeão da Copa Norte 1998
Vila Nova (1999), vice da Copa Centro-Oeste 1999

Série C
Rio Branco (1997, sem disputa), campeão da Copa Norte 1997
São Raimundo (1999), campeão da Copa Norte 1999
CSA (1999), 4º lugar do Nordestão 1999, pois Vitória (1º), Bahia (2º) e Sport (3º) declinaram

85 estrelas douradas nacionais

Campeões nacionais de elite no Brasil de 1959 a 2013. Arte: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Cruzeiro e Flamengo, os campeões nacionais em 2013. O time celeste conquistou de forma brilhante o Brasileirão, com antecedência e jogando um ótimo futebol. Na Copa do Brasil, como preza a disputa, o rubro-negro carioca escreveu uma campanha de muita raça, desbancando times tecnicamente mais fortes, como o próprio Cruzeiro.

Com as duas principais taças do país definidas, hora de atualizar o tradicional levantamento do blog com os maiores campeões nacionais de elite, numa atualização que já dura cinco anos. Com o tri da Copa do Brasil, o Fla empatou com o Santos, com nove troféus nacionais cada, ficando abaixo apenas o Palmeiras. Já o Cruzeiro se firma no ranking como o maior vencedor fora do eixo Rio-São Paulo.

Como de praxe, as competições levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967/1970), a Série A (1971/2013), a Copa do Brasil (1989/2013) e a Copa dos Campeões (2000/2002). Todos esses campeonatos têm em comum as vagas nas Taça Libertadores da América (saiba mais aqui).

Portanto, existem 22 campeões nos85 torneios organizados pela CBF e por sua precursora, a CBD. Antes de qualquer discussão sobre o Brasileiro de 1987, vale ressaltar que a lista aponta os vencedores reconhecidos pela entidade que organiza o futebol brasileiro.

As variadas conquistas foram somadas sem distinção. O blog entende que as competições têm pesos bem diferentes, obviamente, mas a diferença nas posições envolvendo clubes com o mesmo número de títulos foi estabelecida pelo último troféu, com vantagem para o mais antigo.

11 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998 e 2012; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
9 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990, 2006 e 2013; C: 2001)
8 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999, 2005 e 2011; CB: 1995, 2002 e 2009)
7 – Cruzeiro (A: 2003 e 2013; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
5 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000; CB: 2011)
5 – Fluminense (A: 1984, 2010 e 2012; R: 1970; CB: 2007)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
1 – Atlético-MG (A: 1971)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)

Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).

A estreia de Paulista no interior paulista

Série B 2011: Guarani 1x1 Sport. Foto: Denny Cesar/Futura Press

Ex-gandula do time, o atacante Paulista, que já foi até ajudante de pedreiro, finalmente fez a sua estreia com a camisa do Sport.

Entrou na etapa final na tarde deste sábado, em Campinas. No lugar do ala Thiaguinho, improvisado no meio-campo, o jogador mudou a postura completa da equipe.

Mais do que isso, Paulista mostrou faro de gol.

Com apenas nove minutos em campo, ele recebeu de Bruno Mineiro, fez boa jogada e empatou um confronto difícil do rubro-negro contra o Guarani.

Um toque de bico, consciente. Para o fundo das redes…

Depois, o jogador sentiu uma lesão e foi substituído por Ruan.

Foram menos de 20 minutos em campo, mas sua contribuição já havia sido dada.

Paulista ajudou o Leão a somar um ponto longe da Ilha do Retiro. O empate em 1 x 1 garantiu a 4ª colocação na classificação do Brasileiro da Série B.

O empate, resultado de muita luta em campo diante de um adversário tradicional, manteve a promessa de Hélio dos Anjos de deixar o time sempre no G4.

A equipe atual tende a crescer ou será mesmo preciso se ajustar com os reforços?

O mais popular dos estaduais

Fusca amarelo

Confira as maiores médias de público entre os Estaduais de 2011 já finalizados.

Além do Pernambucano, com 1.230.993 torcedores em 144 jogos, a única competição a romper a barreira de um milhão de pessoas foi o Paulistão, com 1.132.000 em 202 jogos.

Durante os seus quatro meses de disputa, até que o certame organizado pela FPF chama alguma atenção, ao lado de gigantes. Falta, agora, um bom desempenho dos times nos torneios nacionais. Algo vital para o crescimento local.

Entre parênteses, a posição da federação estadual no ranking da CBF (veja AQUI).

1º) Pernambuco………………8.548 torcedores…….(6º lugar, 4.319 pontos)
2º) São Paulo………………….5.604…………………….(1º, 17.263)
3º) Rio de Janeiro……………5.226…………………….(2º, 9.524)
4º) Minas Gerais……………..4.158……………………..(4º, 5.611)
5º) Bahia………………………..4.121……………………..(8º, 3.125)
6º) Santa Catarnina………..4.064……………………..(9º, 2.695)
7º) Goiás………………………..3.339……………………..(7º, 3.217)
8º) Paraná………………………3.170…………………….(5º, 5.097)
9º) Rio Grande do Sul………2.729…………………….(3º, 5.936)
10º) Ceará……………………….2.493…………………….(10º, 2.178)

Parabéns da CBF

Campeões estaduais de 2011. Crédito: CBF/divulgação

Nesta segunda-feira a Confederação Brasileira de Futebol deu os parabéns aos campeões estaduais de 2011 definidos até o momento. Restam 13 torneios regionais.

A mensagem oficial da entidade:

A CBF, através do presidente Ricardo Teixeira, parabeniza os jogadores, integrantes de comissão técnica, dirigentes e torcedores dos 14 campeões estaduais.

Todos os campeões: ASA (AL), Bahia de Feira (BA), Brasiliense (DF), Flamengo (RJ), Chapecoense (SC), Ceará (CE), Inter (RS), Atlético (GO), Cuiabá (MT), Cruzeiro (MG), Coritiba (PR), Santos (SP), Santa Cruz (PE) e ABC (RN).

A imagem acima foi publicada pela própria CBF (veja AQUI).

Milhões quase secretos por Paulista

Investimento forte do Rubro-negro para aumentar poder ofensivo.

Confira os detalhes do contrato de Paulista com o Sport. O atacante, artilheiro do Pernambucano de 2011 com 15 gols, pelo Porto, ainda não se apresentou na Ilha.

A proposta foi publicada no site da FPF (veja AQUI).

No contrato de três anos, uma evolução no salário de R$ 9 mil nesta primeira temporada para R$ 14 mil na última. Valor da multa rescisória? Para times do país: R$ 6 milhões.

Detalhe: se Paulista jogar 10 vezes seguidas como titular, ele dobra o salário.

O epílogo será escrito no Arruda

Pernambucano 2011: Santa Cruz 3 x 1 Porto. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Cinco anos se passaram desde o dia 9 de abril de 2006.

Aquele domingo marcou a última decisão de campeonato com o Santa Cruz em campo. O Tricolor até venceu o rival rubro-negro, mas acabou com o vice nos pênaltis.

Desde então, ladeira abaixo, com fracassos, rebaixamentos nacionais e tristeza.

Esse hiato acabou, de forma incontestável. Com brilho!

Na semifinal deste já inesquecível Estadual, atropelamento em Caruaru e no Recife.

Como aconteceu no primeiro jogo, o Tricolor liquidou o confronto contra o Porto logo nos primeiros minutos, a 150 km/h. Volume de jogo de alta competitividade.

Neste sábado, no Arruda, a Cobral Coral já vencia por 3 x 0 com apenas 13 minutos!

O meia Weslley em cobrança de falta, Leandro Souza de cabeça, após escanteio cobrado pelo mesmo meia Weslley, e depois com o outro beque tricolor, Thiago Mathias.

O artilheiro Paulista ainda descontou, deixando o placar em 3 x 1. Com o triunfo diante de 32 mil pessoas, o Tricolor garantiu algo maior neste ano de renascimento…

Chegou a 51 pontos, com a melhor campanha geral, tendo 16 vitórias em 24 jogos, e garantiu o direito de decidir o título no Arruda.

No jogo ida, em 8 de maio, na Ilha do Retiro ou Aflitos.

No dia 15 de maio de 2011, a finalíssima nas Repúblicas Independentes do Arruda.

Certamente, uma multidão de 60 mil pessoas a caminho do desfecho do campeonato mais tenso da história do futebol pernambucano.

Resta saber se outro hiato será quebrado. Aquele que vem desde 31 de março de 2005, quando um certo de time de três cores deu a volta olímpica em Petrolina…

Pernambucano 2011: Santa Cruz 3 x 1 Porto. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco