Buenos Aires – No início da Avenida Santa Fé, na área central da cidade, um evento oficial da Copa América dedicado apenas aos jovens torcedores. Gratuito.
Desde videogames de futebol, tendo a Argentina como única opção de escolha, por sinal, à pintura nos rostos, também com as cores azul e branca.
O investimento na audiência infantil parece ser um dos objetivos dos organizadores, uma vez que várias inserções comerciais na televisão também focam este público.
Aqui, aliás, as crianças não estão em período de férias, como no Brasil.
Certamente, a ação da AFA, devidamente bancada por três patrocinadores, colabora para a continudade da paixão local pelos clubes e, sobretudo, pela seleção.
Buenos Aires – Ao todo, três mil jovens argentinos se inscreveram para a função de “voluntário” durante os 24 dias da Copa América, distribuídos nas oito subsedes – no último Mundial foram 15 mil. Sem remuneração e com uma puxada carga de trabalho, de manhã até a noite, os voluntários têm um perfil bem específico. De cada dez, nove são jornalistas ou estudantes de jornalismo.
Em entrevista ao blog, o voluntário Nicolás Jarularkis, 31 anos, comentou que essa foi uma oportunidade única para o trabalho, pois muitos estão conseguindo fazer contato com a imprensa argentina, que, segundo ele, é de difícil inserção.
O treinamento, acredite, durou apenas um dia, das 8h às 16h. Outro voluntário, que pediu para não ser identificado, admitiu o pouco tempo de orientação. “Foi só um dia, em um sábado (18 de junho). Escutamos várias palestras, mas estamos aprendendo muito mais com a Copa em andamento, também nos jogos. Poucos falavam português, apesar dos pedidos da organização. Ainda bem que é fácil de aprender.”
Que se faça diferente aqui no Brasil, em 2014, com os cerca de 20 mil voluntários.
Abaixo, um vídeo sobre a expectativa de Nicolás, hincha do Boca Juniors, sobre a campanha da Argentina no restante da disputa continental. Ele é setoristas na Rádio Caseros FM 91.5 do pequeno Estudiantes de Buenos Aires, da Série B e futuro adversário do River Plate. Obviamente, ele quer trabalhar no Olé.
Buenos Aires – O empate diante do Brasil, na abertura do grupo B da Copa América, ainda está sendo festejado pelos venezuelanos. A imprensa do país passou a vestir a camisa da seleção, inclusive com uma mensagem… Com um sonho, na verdade.
“Brasil 2014 – O sonho do meu país”
A camisa de vinho tinto do radialistas Carlos Abreu, circulando no cento de imprensa na Recoleta, destaca o maior desejo do país, o único dos dez membros filiados da Conmebol que jamais participou de uma Copa do Mundo desde 1930.
Após uma década de resultados surpreendentes – chegou a vencer o Brasil por 2 x 0 em um amistoso em 2008 –, os diretores da federação do país projetam pelo menos a 5ª vaga das Eliminatórias, até mesmo porque o Brasil, país-sede, não irá participar.
Sobre a vigente Copa América, destaque para uma palavra do vídeo abaixo: lejos. Em uma tradução direta, “longe”. É para tanto? As passagens de volta da equipe de Abreu, agendadas para o dia 14, após o fim da primeira fase, agora estão sem data fixa…
Buenos Aires – Pressionada, a seleção da Argentina encara a Colômbia nesta quarta-feira buscando um rendimento melhor em relação à estreia, com empate. Abaixo, um vídeo gravado na Avenida Santa Fé, próxima ao centro da capital federal.
Na cidade de mesmo nome, a 476 quilômetros de distância, o time entrará em campo no estádio Cemitério de Elefantes com a chance de voltar a mirar a Copa…
Até porque este é o lema dos hermanos para a Copa América: tudo pela Copa, pelo fim do jejum de 18 anos. Vale destacar que o nome do estádio de Santa Fé é uma referência às derrotas de grandes equipes jogando por lá.
Para a economia da competição, esse elefante albiceleste precisa ficar de pé…