No Brinco de Ouro, o Náutico fazia uma atuação segura. Jogava de igual para igual com o mandante, o Guarani, em estágio de recuperação.
Nada de apatia como aquela vista diante do lanterninha Duque de Caxias.
Na noite desta terça, o time alvirrubro atacou, contra-atacou e mostrou uma postura firme na marcação. Essa descrição, contudo, só vale para o primeiro tempo…
Aos 36 minutos, Derley cruzou e Kieza mandou para as redes, marcando o seu 15º gol. Aumentou a artilharia isolada e deu uma justa vantagem ao Timbu.
No segundo tempo, um apagão no estádio. Só em um lado do campo…
O time aplicado foi “substituído” por uma equipe completamente envolvida. Já o Bugre voltou modificado, com mais um atacante, no lugar de um volante.
O que parecia lógico – espaços para o contragolpe pernambucano – nem chegou perto de acontecer. O Bugre articulou bem as jogadas e foi marcando os seus gols… Três.
No Náutico, dois chutes, com Diego Bispo e Eduardo Ramos. Só.
No placar, Guarani 3 x 1, de virada e com justiça.
Agora em 4º lugar na Série B, o Náutico vê, mais uma vez, a aproximação de rivais em busca do acesso. E não foi o irregular Sport, mas sim o Boa Esporte, o time mais “caladinho” da Segundona. Mineiro, é claro.
Difícil saber exatamente o que o Waldemar Lemos disse para o grupo vermelho e branco no intervalo. Fácil é perceber que nada foi aplicado…