Os anti-heróis dos gramados

Marcelinho Paraíba no Bild, da Alemanha

Nada de entrar no mérito da culpabilidade ou da inocência. Cabe à investigação policial ouvir todas as versões, checar contradições, encontrar provas e concluir o inquérito.

O caso de Marcelinho Paraíba, detido com a suspeita de ter tentado beijar à força uma mulher em uma festa, é mais um no futebol brasileiro envolvendo ídolos.

Neste caso, como de outros jogadores renomados, a péssima repercussão (veja aqui).

O episódio ocorrido em Campina Grande é emblemático desde já, uma vez que aconteceu apenas cinco dias após à épica classificação do Sport à Série A, com direito a uma recepção de milhares de torcedores rubro-negros no Recife.

Dos braços do povo à cadeia. Infelizmente, não é um cenário incomum.

Em escala nacional, como esquecer Ronaldo, envolvido com três travestis, com a suspeita de uso de drogas? O camisa 9, pentacampeão, cabisbaixo em uma delegacia.

E o que dizer das denúncias de que os atacantes Adriano e Vagner Love frequentariam festas organizadas por chefes do tráfico? E da acusação de homicídio ao goleiro Bruno?

Festas regadas a muita bebida e, muitas vezes, drogas, já se tornaram algo comum na carreira de grandes jogadores, mesmo com jogos marcados para o dia seguinte.

Vários deles tem vivência suficiente para não usar como escudo a “falta de estrutura familiar”. O enriquecimento veloz somado às companhias duvidosas é praticamente o perfil dessa gama de atletas. A lista se estende por outros caminhos à margem da lei.

Jogador fumando crack, outro inventando o próprio sequestro para enganar o atraso diante da comissão técnica e por aí vai.

São astros comprometidos com as massas, com a paixão clubística, mas que acabam manchando o futebol e deixando aquele ar de constrangimento para o torcedor, além de seus familiares, todos de mãos atadas. Até porque é, de fato, um caso de polícia.

É o herói assumindo o papel de anti-herói. O mau exemplo dissecado, cru…

Marcelinho Paraíba na Paraíba. Foto: Juliana Santos/DA Pres

Colabore com a engrenagem do seu time para 2012

Engrenagem

Sem dúvida alguma, começou o período mais “chato” do futebol.

Nada de jogos, de ansiedade por um clássico ou uma decisão…

Campos completamente vazios. Vários deles em reforma, sem grama alguma.

Ingressos, só os usados, que servem como base de lembranças. Boas e ruins.

No Recife, a temporada 2011 realmente chegou ao fim. Para analisar o ano de sua equipe – alvirrubro, tricolor ou rubro-negro -, participe da enquete aqui.

Porém, bastaram apenas algumas horas para o desfecho da temporada de bola rolando para começar o eterno telefone sem fio de especulações e “peruas”…

Trata-se da montagem dos novos elencos, numa negociação intensa.

Apesar disso, é possível dar um passo à frente, projetando esse 2012, com um novo degrau nacional para os três grandes clubes pernambucanos.

De forma bem simples, colaborando com o planejamento, com o destino do orçamento.

Postagem aberta ao torcedor e suas ideias para 2012, longe de ser o fim do mundo.

Quais são as suas expectativas para o desempenho do seu time em 2012?

Você quer manter o atual técnico ou gostaria de um novo nome? Qual?

Considerando as finanças do seu clube, quem você indicaria como reforço?

Qual rival irá dar mais trabalho?

Qual seria a sua prioridade na infraestrutura do seu clube?

Ajude Antônio Luiz Neto, Gustavo Dubeux e o sucessor de Berillo Júnior…