Nada de entrar no mérito da culpabilidade ou da inocência. Cabe à investigação policial ouvir todas as versões, checar contradições, encontrar provas e concluir o inquérito.
O caso de Marcelinho Paraíba, detido com a suspeita de ter tentado beijar à força uma mulher em uma festa, é mais um no futebol brasileiro envolvendo ídolos.
Neste caso, como de outros jogadores renomados, a péssima repercussão (veja aqui).
O episódio ocorrido em Campina Grande é emblemático desde já, uma vez que aconteceu apenas cinco dias após à épica classificação do Sport à Série A, com direito a uma recepção de milhares de torcedores rubro-negros no Recife.
Dos braços do povo à cadeia. Infelizmente, não é um cenário incomum.
Em escala nacional, como esquecer Ronaldo, envolvido com três travestis, com a suspeita de uso de drogas? O camisa 9, pentacampeão, cabisbaixo em uma delegacia.
E o que dizer das denúncias de que os atacantes Adriano e Vagner Love frequentariam festas organizadas por chefes do tráfico? E da acusação de homicídio ao goleiro Bruno?
Festas regadas a muita bebida e, muitas vezes, drogas, já se tornaram algo comum na carreira de grandes jogadores, mesmo com jogos marcados para o dia seguinte.
Vários deles tem vivência suficiente para não usar como escudo a “falta de estrutura familiar”. O enriquecimento veloz somado às companhias duvidosas é praticamente o perfil dessa gama de atletas. A lista se estende por outros caminhos à margem da lei.
Jogador fumando crack, outro inventando o próprio sequestro para enganar o atraso diante da comissão técnica e por aí vai.
São astros comprometidos com as massas, com a paixão clubística, mas que acabam manchando o futebol e deixando aquele ar de constrangimento para o torcedor, além de seus familiares, todos de mãos atadas. Até porque é, de fato, um caso de polícia.
É o herói assumindo o papel de anti-herói. O mau exemplo dissecado, cru…