Favoritismo no papel e no campo.
A decisão mais aguardada em um Mundial de Clubes da Fifa desde a primeira edição oficial, em 2000, está confirmada. Nunca a mídia além dos dois países finalistas esteve tão interessada na partida, que vai reunir dois jovens expontes do alto grau do futebol.
Antes disso, as perigosas semifinais, que, desta vez, só serviram para cansar…
Primeiro, o Santos fez a sua parte, mostrando um eficiente volume ofensivo. Venceu os japoneses do Kashiwa Reysol, por 3 x 1, com apenas oito finalizações.
Por sinal, foram três golaços, começando por Neymar e seu enorme talento. As falhas na defesa foram visíveis, mostrando a Muricy que ainda há trabalho a fazer.
Depois, o Barcelona. Poupando alguns jogadores, o Barça, com 72% de posse de bola, aplicou uma goleada por 4 x 0 sobre o Al-Sadd, do Catar, um recorde.
Curiosamente, a antiga marca do Mundial era do próprio clube, que em 2006 fez o mesmo placar sobre o América do México. Depois, foi vice. Mesmo script?
No domingo, em Yokohama, o duelo entre o melhor do mundo, Lionel Messi, e um sério candidato ao posto muito em breve, Neymar.
No entanto, há outros duelos, como Pep Guardiola x Muricy Ramalho, Ganso x Xavi e até Durval x Puyol, caso o zagueiro brasileiro saia da lateral…
O status de “melhor equipe do planeta” não está em jogo. Mesmo que o título fique com o Santos, é consenso de que o time espanhol já é um dos maiores da história.
Porém, como se sabe, o futebol sempre foi feito de zebras. Uma vitória do Santos não chega a ser algo deste tipo, até porque o clube brasileiro tem um elenco qualificado.
Mas, de qualquer forma, serve como incentivo para a busca pelo tri…