Na Ilha do Retiro, no próximo domingo, um longo tabu estará em ação na segunda parte de um superclássico de 180 minutos. Amplamente favorável aos rubro-negros…
O Sport não perde do Náutico em seu estádio há oito anos. Desta vez, ao Timbu não basta uma simples vitória, mas um resultado por dois gols de diferença.
Curiosamente, foi este o placar no último triunfo, no dia 28 de março de 2004, quando o Timbu cravou 3 x 1 no Leão, nas fotos deste post. Relembre aquele clássico aqui.
A marca já chega a 17 partidas, com 10 vitórias e 7 empates Confira a lista abaixo.
Última vitória alvirrubra na casa rubro-negra em um confronto eliminatório foi na decisão do primeiro turno em 25 de abril de 1993. Náutico 2 x 1, com 26.244 pessoas.
Os dois shows de Paul Mccartney no Arruda reuniram 95 mil pessoas. Gente distribuída em todos os cantos do estádio, inclusive no gramado.
O campo do Mundão recebeu, em média, 15 mil pessoas por noite.
Havia uma proteção especial, importada, moldada para suportar a pressão dos fãs e preservar ao máximo o gramado.
Em vez de tábuas, bloqueando completamente a luz, algo vital para o vegetal, uma estrutura fragmentada. Mesmo assim, o gramado sofreu um pouco.
Acima, o registro feito por um torcedor durante o show, já com as marcas no piso.
Abaixo, outra foto, do Superesportes, às 17h desta segunda, já com todas as placas retiradas do local. Qual é a sua opinião sobre o estado do gramado?
O Arruda terá uma semana até a segunda semifinal entre Santa Cruz x Salgueiro.
Que o campo fique bom rapidamente, até porque isso é importante para o sucesso de toda esta empreitada milionária no show business…
A Arena Pernambuco terá essa estrutura, que custa em média 90 mil dólares e pode ser armada em até 36 horas. Para grandes shows, estrutura de primeira.
No currículo, uma longa invencibilidade do Salgueiro em seu reduto nesta competição, com nove vitórias e dois empates. Um retrospecto respeitável e que o Salgueiro soube valorizar bastante neste domingo, vencendo na raça por 2 x 1.
Sob um sol escaldante, com uma vital parada técnica para hidratação, no primeiro tempo, os dois times lutaram muito no Cornélio de Barros, tomado por 8.740 pessoas.
Os 11 titulares do Salgueiro entraram em campo com as camisas dos outros times do interior. Neste momento, era este o sentimento de todos. O do título ainda inédito, após 98 anos. Não é uma tarefa fácil, mas o Carcará de Neco vai aprontando.
Na primeira etapa, porém, poucas chances. Na etapa complementar, um jogo lá e cá, quando Zé Teodoro resolveu soltar um pouquinho a retranca, afiada no 3-5-2.
Saiu para o jogo e cedeu espaços. Aos 10, a melhor chance do Carcará até então. Fabrício Ceará recebeu na área, matou no pênalti e perdeu um gol embaixo da trave.
O atacante bateu forte demais, por cima. A resposta coral foi através de Renatinho, cria sertaneja, acertando o travessão. Foi só o aviso. Aos 26 minutos, o gol coral.
No rebote do goleiro Luciano, após um chute de Renatinho, Branquinho mandou para as redes. Tento que deixava os tricolores com uma vantagem gigante no confronto.
Por pouco tempo. Quase abatido, o Carcará chegou ao empate, num lance de sorte, aos 32 minutos. O lateral-direito Tamandaré cruzou na área e Tiago Cardoso aceitou.
Foi um golaço sem querer. Desestabilizou o Santa Cruz, animou o Salgueiro. Ainda mais com a expulsão do atacante Geilson, peça nula.
Aos 43, Edmar virou a partida escorando de carrinho, fazendo o Carcará voar de novo. O sonho do Sertão, aos poucos, vai se tornando real. A um empate da final.
No jogo de volta, o Santa precisará como nunca de sua torcida no Mundão…
Um bom clássico e um juiz perdidinho, sendo pressionado pelos dois times, distribuindo cartões para todos os lados e indeciso em vários lances polêmicos. Foram catorze.
Ricardo Tavares, árbitro do contestado quadro local, tornou-se no personagem principal do primeiro Clássico dos Clássicos na semifinal do Estadual de 2012. Bem nos lances capitais e péssimo na parte disciplinar, deixando os jogadores ainda mais nervosos.
Duelo quente neste domingo, pra lá de disputado, e que terminou com vitória do Sport por 2 x 1. Dois pênaltis marcados para o Leão, um vermelho parao Timbu e uma penalidade polêmica não assinalada. Vai ser tema de muita conversa de bar.
A última vitória leonina nos Aflitos havia sido no dia 13 de julho de 2008, na Série A, por 2 x 0. Desde então, nove partidas de invencibilidade alvirrubra em seu caldeirão.
Agora, o Leão só ficará de fora da decisão se for derrotado na Ilha do Retiro por dois gols de diferença. A última vitória timbu na casa do rival foi em 2004. Faz tempo.
Sobre a partida, com apenas 12 mil torcedores, o Náutico começou bem melhor, tendo Ramón como uma peça mais produtiva que o dispensado Eduardo Ramos.
O time, agora de Gallo, só não foi eficiente nas conclusões. Chegava e assustava. O Sport, um tanto amarrado em campo, só levou perigo aos 21 minutos, quando Jael perdeu um gol cara a cara com Gideão, este muito bem em campo. Renê, pedindo para levar o segundo amarelo, foi sacado. Poderia, sim, ter recebido o cartão…
Gideão só não evitou os dois gols de Marcelinho. No primeiro, o camisa 10 escorou um cruzamento da linha de fundo de Jheimy. O duelo Gideão x Marcelinho ficou empatado depois, com o pênalti defendido com os pés. Antes, o Alvirrubro havia levado um pouco de justiça ao placar, no empate com uma cabeçada de Ronaldo Alves.
Nos descontos, Souza acertou a trave. A bola passou rente à linha e por pouco não virou. Isso tudo foi só no primeiro tempo, corrido. No segundo, um jogo mais catimbado.
As reclamações ganharam terreno de vez. Empurra empurra e futebol de menos. Num lance mais ríspido, aos 10, o segundo amarelo para Elicarlos nos primeiros minutos.
O primeiro cartão, polêmico, foi ao cair na área, na primeira etapa. O árbitro Ricardo Tavares interpretou como simulação. Na opinião do blog, de fato não foi pênalti na ocasião. Se era necessário o cartão, é outra conversa e que cabe discussão, claro.
11 x 10 em campo, jogo para o Leão? Não, pois o Timbu continuou bem. Mas aos 34 minutos, já com aquela cara de empate, veio a monstruosa vantagem para o Sport, com o gol da vitória. Novo pênalti, bem infantil, como o primeiro. De Jefferson em Moacir.
Na cobrança, Marcelinho bateu no cantinho. Gideão quase fez outra grande defesa, mas a bola acabou entrando. O 14º do meia. Festa rubro-negra, reclamação alvirrubra e mais um árbitro contestado. Começou o Campeonato Pernambucano de 2012…
Pernambuco na rota dos grandes shows, de forma emblemática.
O já inesquecível show de Paul McCartney, com 50 mil pessoas no Arruda, mostrou que o estado pode, sim, receber eventos de grande porte como esse do ex-beatle.
Na Ilha do Retiro, capacidade para 40 mil, também já comprovada. Em breve, a Arena Pernambuco, com até 50 mil pessoas em concertos. Espaço tem, público também.
Ou seja, uma receita extra (e milionária) para os clubes a partir de agora. Basta se organizar, incluindo melhorias na infraestrutura, para o show business…
Sobre o aguardado show de Paul, um rigoroso esquema de segurança e uma linha expressa de ônibus, além de toda a frota de táxi de Jaboatão e Olinda liberada para circular no Recife. E ainda assim faltou táxi…
Todos os caminhos levavam mesmo ao estádio coral. Não se falava em outra coisa.
Chegando ao Mundão, a multidão assistiu ao maior show internacional da história de Pernambuco. Imprevistos de organização aconteceram, como em qualquer evento grandioso. Que a experiência sirva para as próximas e desejadas edições.
Na entrada e na saída do público e também limitado estacionamento no entorno. A educação que não é vista nos clássicos de futebol colaborou para o bom andamento.
Lá dentro, gente de todas as idades, fãs e novos fãs. Pernambucanos ou não. Um povo arretado e que se divertiu demais durante quase três horas de música de primeira.
Pelo 10º ano consecutivo será entregue o prêmio oficial para os melhores jogadores do campeonato estadual. Quantos deles brilharam depois no futebol nacional?
Nível técnico duvidoso no âmbito local à parte, por pelo menos um ano todos eles conseguiram apresentar um rendimento digno para tal status de craque do ano.
Confira todos os jogadores que ganharam o prêmio oficial “Craque do Campeonato Pernambucano”, no Troféu Lance Final, e as respectivas fichas técnicas na ocasião.
A escolha é feita em várias etapas, contabilizando votos de profissionais da imprensa dos principais veículos do estado, incluindo televisão, rádio, jornal e internet.
Quem será o craque desta temporada? O título é vital para esta eleição?
2003 – Kuki, atacante, 32 anos (Náutico)
O baixinho dos Aflitos sequer disputou a final, mas a artilharia da competição, com 16 gols, acabou pesando na pioneira escolha do prêmio, com um carro zero km.
2004 – Kuki, atacante, 33 anos (Náutico)
Dessa vez foi decisivo, incluindo um gol no histórico 3 x 0 sobre os corais no Arruda. O atacante foi, também, o vice-artilheiro do Estadual, com dez tentos.
2005 – Carlinhos Bala, atacante, 25 anos (Santa Cruz)
Cria do Mundão, Bala tornou-se, enfim, protagonista no clube, acabando com uma fila de troféus de uma década. Foi o segundo goleador do campeonato, com 12 gols.
2006 – Carlinhos Bala, atacante, 26 anos (Santa Cruz)
No “bi” da premiação, Bala marcou 20 gols, mais do que o dobro do segundo artilheiro, Valdir Papel, do Estudantes, com 9. Lutou muito, mas foi vice no Estadual.
2007 – Vítor Júnior, meia, 20 anos (Sport)
Chegou como uma aposta na Ilha. Rápido, o jogador logo se transformou no condutor do time. Rápida também foi a sua passagem, pois foi negociado por R$ 500 mil após o título.
2008 – Romerito, meia, 33 anos (Sport)
Chegou no ano anterior e viveu bastante tempo com as críticas. Batalhador em campo, passou a ser um vetor ofensivo no torneio local. Fez 10 gols. Fora a Copa do Brasil.
2009 – Gilmar, atacante, 25 anos (Náutico)
Variou bastante na criação de jogadas e na função de atacante. Velocista, ainda marcou 14 gols. Não foi campeão pernambucano, mas acabou valorizado.
2010 – Eduardo Ramos, meia, 24 anos (Sport)
Emprestado pelo Corinthians, Eduardo chegou como “segundo volante”. Criativo, logo se destacou um pouco mais à frente, como observou o técnico Givanildo Oliveira.
2011 – Tiago Cardoso, goleiro, 26 anos (Santa Cruz)
A defesa coral sofreu 25 gols em 26 partidas na vitoriosa campanha. Menos de um gol por jogo. Boa parte disso por causa da agilidade do camisa 1, sobretudo nos clássicos.
Uma contratação de peso, com apresentação oficial concorrida no clube.
Bastante dinheiro na assinatura do contrato, regalias no dia a dia, um salário top no elenco e outras benesses, como um automóvel de luxo até o fim do acordo no BID.
No primeiro jogo, um passe de efeito, muitos gestos, uma ou outra finalização e poucos minutos em campo. É preciso um melhor condicionamento físico.
Nas primeiras rodadas, quase sempre uma bela atuação. Em alguns casos, até mesmo em um clássico. Manchetes nos jornais no dia seguinte e entrevistas na TV, ao vivo.
Vem uma sequência de jogos mais pesada e as apresentações do tal reforço não mantêm o nível daqueles primeiros toques na bola. É a hora da primeira dose de pressão.
O discurso, onipresente, é de que “é preciso conviver com a pressão em um grande clube”. Desde que não seja duradoura, claro.
Existem aqueles conseguem dar a volta por cima, justificando os chutes a peso de ouro. Mas também estão por aí, e como, aqueles que aceitam a má fase com passividade.
As voltinhas no campo, e olhe lá, são o máximo de esforço físico. Nos jogos, a marcação adversária se torna algo quase impossível de vencer. Para este jogador, que fique claro.
Nos grandes duelos, vai de protagonista a coadjuvante em 90 minutos. A lacuna técnica se torna visível. O lugar entre os 11 acaba sendo alvo de contestação.
O contrato, aquele mesmo com cifras generosas, transforma-se em um empecilho para o clube em questão, já tentando repassar o atleta para outra agremiação . Conversas sobre rescisão, acerto das bases financeiras e, enfim, o distrato. Amigável ou não.
Trata-se de um roteiro batido, sobretudo no futebol pernambucano…
Mas ainda há um capítulo especial. Todo esse desempenho quase nunca é levado em consideração pelos rivais. Portanto, não se surpreenda se o mesmo ator for o astro de uma nova contratação de peso algum tempo depois, pelo co-irmão…
Ainda estamos em abril de 2012, mas já foi lançado o primeiro teaser da versão 2013 do famoso game Pro Evolution Soccer, para as plataformas mais modernas, como Playstation 3 e Xbox 360. O “rival” do Fifa Football na preferência dos gamemaníacos.
No teaser da Konami, Cristiano Ronaldo, que estrelou a capa do último game, entra em campo no centro de treinamento do Real Madrid, devidamente uniformizado. No fim, o anúncio da data do primeiro trailer oficial: 24 de abril.
Como ocorreu na versão vigente, o game terá opção em 3D. Que seja melhorada.
Animação ou realidade na imagem acima?
Só dúvida já indica que o game poderá ser surpreendente…