Com Araújo isolado à frente, o Náutico entrou em campo na estreia na Série A com uma postura bastante precavida, disposto a ver de fato qual seria a proposta de jogo do Figueirense, ainda abalado com a perda do título catarinense, em casa.
Com um clima de 18 graus e chuva fina, na noite desta sábado, a torcida local não se fez presente em bom número, reduzindo a pressão da partida em Florianópolis.
Se coordenação, o Figueira se lançou poucas vezes ao ataque no primeiro tempo. Nos dois casos, lances individuais, com Roni e Guilherme Santos.
No primeiro lance, o atacante assustou Gideão, mas o chute foi pra fora. No segundo, o jogador driblou a zaga timbu e bateu firme, de for a da área. Sem sucesso.
Enquanto isso, o Alvirrubro praticamente não contragolpeava, tentando não se exceder na partida. Em compensação, marcou bem, fechando os espaços.
Na etapa final, já consciente de que o adversário não assustava tanto assim, o Náutico até se arriscou algumas vezes. Não muitas, é verdade. Mas pelo menos contra-atacou.
Com apenas 22 segundos, o estreante Araújo perdeu uma chance incrível, num chute cruzado. Aos 28, cara a cara com o goleiro, Araújo desperdiçou de novo.
Quem não faz, leva… Fernandes, com cinco alvirrubros só observando, abriu o placar.
Apesar do baque, a quinze minutos do fim, o Timbu ainda reuniu forças para tentar trazer um ponto de Santa Catarina. Pênalti aos 33, com Ronaldo Alves sendo empurrado.
Com personalidade, Araújo foi para a cobrança. Dessa vez, eficiente.
O empate parecia sacramentado, até que após uma confusão na área o também estreante Caio empurrou para as redes, fazendo o gol da vitória catarinense, 2 x 1.
No Recife, no próximo sábado, o Náutico jogará no mesmo ingrato horário das 21h, mas dessa vez com o calor da torcida nos Aflitos, conta o Cruzeiro. Bola pra frente, Timbu.