Os 55 melhores jogadores do mundo na temporada 2016/2017, segundo a Fifa

Os 55 indicados à "Seleção do Ano", segundo a Fifa

A Fifa apresentou os 55 nomes mais votados para a escolha da “seleção do ano” no futebol mundial. Todos os jogadores atuam na Europa, incluindo nomes que pouco atuaram no período, como Ibra. A escolha foi feita pelos próprios atletas profissionais, com 24 mil votos, tendo o 4-3-3 como formação básica para a temporada 2016/2017. Ao todo, sete brasileiros figuram na lista de indicados, seguindo pela ordem de votos: Neymar, Marcelo, Daniel Alves, Thiago Silva, Philippe Coutinho, Casemiro e David Luiz. Confira a lista completa e comente sobre qual seria a sua seleção a partir dos finalistas…

O anúncio da “seleção” ocorrerá em 23 de outubro, em Londres, onde também será escolhido o melhor jogador da temporada (Messi ou CR7?).

Goleiros (5)
Buffon (ITA/Juventus), De Gea (ESP/Manchester United), Keylor Navas (CRC/Real Madrid), Neuer (ALE/Bayern de Munique) e Jan Oblak (SLO/Atletico de Madrid)

Defensores (20)
Alaba (AUT/Bayern de Munique), Jordi Alba (ESP/Barcelona), Daniel Alves (BRA/PSG), Jerome Boateng (ALE/Bayern de Munique), Bonucci (ITA/Milan), Carvajal (ESP/Real Madrid), Chiellini (ITA/Juventus), Diego Godin (URU/Atletico de Madrid), Hummels (ALE/Bayern de Munique), Philipp Lahm (ALE/Bayern de Munique), David Luiz (BRA/Chelsea), Marcelo (BRA/Real Madrid), Mascherano (ARG/Barcelona), Pepe (POR/Besiktas), Pique (ESP/Barcelona), Sergio Ramos (ESP/Real Madrid), Thiago Silva (BRA/PSG), Samuel Umtiti (FRA/Barcelona), Antonio Valencia (EQU/Manchester United) e Varane (FRA/Real Madrid)

Meias (15)
Thiago Alcantara (ESP/Bayern de Munique), Busquets (ESP/Barcelona), Casemiro (BRA/Real Madrid), Philippe Coutinho (BRA/Liverpool), Hazard (BEL/Chelsea), Iniesta (ESP/Barcelona), Isco (ESP/Real Madrid), Kante (FRA/Chelsea), Toni Kroos (ALE/Real Madrid), Matic (SRB/Manchester United), Modric (CRO/Real Madrid), Ozil (ALE/Arsenal), Pogba (FRA/Manchester United), Verratti (ITA/PSG) e Arturo Vidal (CHI/Bayern de Munique)

Atacantes (15)
Gareth Bale (WAL/Real Madrid), Benzema (FRA/Real Madrid), Cavani (URU/PSG), Cristiano Ronaldo (POR/Real Madrid), Dybala (ARG/Juventus), Griezmann (FRA/Atletico de Madrid), Ibrahimovic (SUE/Manchester United), Harry Kane (ING/Tottenham), Lewandowski (POL/Bayern de Munique), Lukaku (BEL/Manchester United), Mbappé (FRA/PSG), Messi (ARG/Barcelona), Neymar (BRA/PSG), Alexis Sanchez (CHI/Arsenal) e Suárez (URU/Barcelona)

Número de indicados por clube
12 – Real Madrid
8 – Barcelona e Bayern de Munque
6 – Manchester United e PSG
3 – Atlético de Madrid, Chelsea e Juventus
2 – Arsenal
1 – Besiktas, Liverpool, Milan e Tottenham 

Número de indicados por país de origem
9 – Espanha
7 – Brasil e França
6 – Alemanha
4 – Itália
3 – Argentina e Uruguai
2 – Bélgica, Chile e Portugal
1 – Áustria, Costa Rica, Croácia, Equador, Eslovênia, Gales, Inglaterra, Polônia, Sérvia e Suércia

Os clubes populares no ‘twitter chinês’, com influência inglesa e força local

Ranking de curtidos no Sina Weibo. Fonte: Result Sports

Na China, as redes sociais são peculiares, com limitações impostas pelo governo. Assim, existem plataformas exclusivas no país, semelhantes ao facebook e ao twitter, por exemplo. No caso microblog, quem domina é o Sina Weibo, com 282 milhões de usuários ativos (20,7% da população). O Twitter, presente no restante do mundo, tem 313 milhões, segundo atualização recente.

A partir disso, o Result Sports fez um levantamento com os times de futebol mais populares na China. Afinal, trata-se de um dos principais mercados da atualidade – com o campeonato nacional exibido no Brasil, via Bandsports. A influência inglesa, via Premier League, é enorme, com cinco times entre os quinze primeiros. Entretanto, liderança dos rivais de Manchester à parte, os clubes chineses já se apresentam com força, com oito agremiações, sendo sete da Superliga Chinese, a elite, e da Liga 1, a segundona.

A grande surpresa neste Top 15 é a ausência do Real Madrid…

Os times chineses mais populares no Sina Weibo*
1º) 8.121.744 (Guangzhou Evergrande, 1ª divisão, 6 títulos)
2º) 5.128.767 (Shandong Luneng, 1ª divisão, 3 títulos)
3º) 4.964.909 (Beijing Guon, 1ª divisão, 1 título)
4º) 4.804.761 (Tianjin Teda, 1ª divisão, 1 vice)
5º) 4.670.608 (Shanghai Greenland, 1ª divisão, 3 vices)
6º) 2.557.643 (Hangzhou Greentown, 2ª divisão)
7º) 1.612.847 (Changchun Yatai, 1ª divisão, 1 título)
8º) 1.546.370 (Liaoning Whowin, 1ª divisão)
* Dados em 16/03/2016

A audiência das finais da Champions League no Brasil, segundo o Ibope

A audiência das finais da Liga dos Campeões na tevê aberta, em São Paulo, de 2010 a 2016. Arte: Cassio Zirpoli, via Infogram

A decisão da Liga dos Campeões da Uefa voltou à transmissão aberta no Brasil, via Globo e Band, em 2010. Considerando o mercado da Grande São Paulo, o principal polo de audiência, o acompanhamento da finalíssima de 2016, entre Real Madrid e Atlético, chegou a 5,1 milhões de telespectadores, no terceiro aumento consecutivo na praça, que também conta com exibição na tevê por assinatura. Paga-se caro pelos direitos, mas o retorno parece consolidado.

O site Máquina do Esporte divulgou os dados do Ibope das últimas sete finais, somando os pontos dos dois canais. A partir disso, o blog calculou o peso de cada ponto, uma vez que o número é atualizado anualmente após as projeções lançadas pelo IBGE, cujo último censo data de 2010. Num breve resumo, um ponto do Ibope corresponde em cada região estudada a 1% das casas e 1% da população – que não necessariamente crescem na mesma ordem.

Várias regiões metropolitanas contam com o serviço, inclusive o Recife. Contudo, para o viés de patrocínios e alcance real de público, usa-se bastante o resultado da metrópole paulista, onde existem 750 casas com o aparelho Peoplemeter, que capta o canal sintonizado 24 horas por dia.

2010 – Internazionale 2 x 0 Bayern de Munique (20 pontos, 3.559.800)
2011 – Barcelona 3 x 1 Manchester United (21 pontos, 3.852.920)
2012 – Chelsea (4) 1 x 1 (2) Bayern de Munique (19 pontos, 3.515.026)
2013 – Bayern de Munique 2 x 1 Borussia Dortmund (18 pontos, 3.344.652)
2014 – Real Madrid 4 x 1 Atlético de Madri (23 pontos, 4.445.463)
2015 – Barcelona 3 x 1 Juventus (25 pontos, 4.954.050)
2016 – Real Madrid (5) 1 x 1 (3) Atlético de Madri (26 pontos, 5.143.164)

Após a decisão alemã de 2013, com 18 pontos, onde a Globo, com apenas 12, teve seu pior resultado, os números voltaram a subir. Em 2016, o crescimento da emissora, aliás, sufocou a concorrente Band. Em relação às maiores audiências, Real ou Barcelona aparecem sem surpresa entre os (quatro) maiores jogos. A influência de Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar é real perante o público brasileiro. Até que ponto trata-se de entretenimento ou “paixão clubística”, aí já é outra questão. Que também vale ser mensurada…

A audiência das finais da Liga dos Campeões na tevê aberta, em São Paulo, de 2010 a 2016. Arte: Cassio Zirpoli, via Infogram

O Ibope mensura audiência televisiva desde a década de 1950. Inicialmente, com visitas pessoas. No fim da década de 1960 surgiu o primeiro medidor, o Setmeters. Após várias versões, ampliando o relatório para todas as faixas horárias, veio o Peoplemeter, implementado em 1996. Considerando a volta da final da Champions League à televisão aberta, a medição do Ibope registrou na Grande São Paulo, de 2010 a 2016, um aumento de 9.553 casas (15,9%) e 19.824 telespectadores (11,1%) a cada ponto.

Evolução da medição da audiência televisiva, via Ibope na Grande São Paulo. Arte: Cassio Zirpoli, via Infogram

Transmissão internacional deixa cota da Premier League ainda mais equilibrada

A Premier League tem um sistema de divisão de cotas em vigor desde 1992, quando se chegou ao acordo com 50% da receita dividida em parcelas iguais, com 25% pela classificação final da temporada inglesa e 25% através do número de partidas exibidas na televisão, com um mínimo de dez apresentações. O formato é considerado o mais justo no futebol. Na prática, é ainda mais equilibrado – ao menos nos termos televisivos, pois nos comerciais a disparidade dos grandes clubes se mantém, via patrocínios e merchandising.

Em vez de metade, como se imagina, a distribuição igualitária chega a 68,15% da receita – dados da temporada 2015/2016, surpreendentemente vencida pelo Leicester City. Pois é. A tabela anual de pagamento aos vinte clubes da elite não se restringe às três colunas citadas, mas a cinco. Entram o sinal internacional e as receitas comerciais obtidas pela liga, repartidas sem distinção. 

Na transmissão internacional (“overseas tv”) está o grande salto, pois trata-se da verba que mais cresce, na forma bruta e na proporcional. Da temporada 2014/2015 para 2015/2016, o total igualitário da tevê britânica caiu 879 mil libras esterlinas (-0,2%), enquanto a verba igualitária externa subiu 33 milhões (+5,9%). E o cenário só tende a aumentar, com a Premier League articulando um contrato internacional de 1 bilhão/ano, com duração até 2019, segundo o jornal Daily Mail. Enquanto isso, no Brasil, se discute a implantação de uma divisão “40%/30%/30%” a partir de 2019. Dose homeopática do sistema inglês.

Antes dos quadros gerais sobre os ganhos dos clubes ingleses (abaixo), vamos aos cenários com a divisão das cotas em 5 pontos, em vez de 3:

2015/2016
35,89% – Igualitária/tv internacional
26,75% – Igualitária/tv britânica
15,92% – Audiência interna
15,92% – Campanha
5,50% – Igualitária/comercial

Total igualitário por clube: 55.849.800 libras (68,15%)

2014/2015
34,58% – Igualitária/tv internacional
27,37% – Igualitária/tv britânica
16,28% – Audiência interna
16,28% – Campanha
5,47% – Igualitária/comercial

Total igualitário por clube: 54.118.794 libras (67,42%)

2013/2014
33,64% – Igualitária/tv internacional
27,67% – Igualitária/tv britânica
16,60% – Audiência interna
16,60% – Campanha
5,46% – Igualitária/comercial

Total igualitário por clube: 52.198.111 libras (66,78%)

Evolução da cota de transmissão internacional
2016 – 588.316.960 (+5,97%)
2015 – 555.147.420 (+5,55%)
2014 – 525.916.340

Evolução da da cota absoluta
2016 – 1.638.805.918 (+2,09%)
2015 – 1.605.232.900 (+2,69%)
2014 – 1.563.117.350

Cotas de televisão da Premier League para a temporada 2016/2017

Cotas de televisão da Premier League para a temporada 2014/2015

Cotas de televisão da Premier League para a temporada 2014/2015

Em relação à intervenção do governo brasileiro neste processo – possível, pois a emissora de televisão, mesmo privada, opera numa concessão pública -, dois projetos de lei já foram criados, ambos por deputados federais pernambucanos.

Em 2011, o Projeto de Lei 2019/2011 de Mendonça Filho.

50% de forma igualitária entre os 20 participantes
50% numa composição entre classificação e audiência (sem especificação)

Em 2014, o Projeto de Lei 7681/2014, do Raul Henry.

50% da receita serão divididos igualmente entre os 20 participantes
25% da receita serão divididos conforme a classificação na última temporada
25% da receita serão divididos proporcionalmente ao nº de jogos transmitidos

Ambos engavetados na Câmara.

Os clubes mais ricos do mundo, com o Real Madrid dominando há 11 anos

Os 20 clubes mais ricos do mundo em 2014/2015. Fonte: Deloitte

Pela 11ª temporada consecutiva o Real Madrid foi apontado como o clube de futebol de maior faturamento no mundo, somando a bilheteria das partidas no Santiago Bernabéu, os direitos de transmissão (televisão, internet etc) e o comércio de produtos oficiais. Os merengues tiveram uma receita de 577 milhões de euros em 2014/2015, num crescimento de 109% em relação a 2004/2005, quando registrou 275,7 milhões, assumindo a liderança do levantamento feito há 19 anos pela consultoria Deloitte, cujo no estudo foi lançado recentemente. Já o maior rival, o Barcelona, subiu duas posições e chegou à vice-liderança do ranking, deixando claro o significado de “espanholização”, agora em escala global. Completando o pódio, o Manchester United, outrora líder. O maior campeão inglês foi o ponteiro de 1996/1997, no primeiro ano do relatório “Football Money League”, até 2003/2004.

O crescimento dos times mais poderosos vem na curva ascendente sobre a participação do “comércio e marketing”, contemplando patrocínios, produtos licenciados e merchandising. Já é a maior fonte dos cinco primeiros colocados, com expansão internacional das vendas, até no Brasil. Enquanto isso, aqui, a venda de direitos de transmissão na tevê ainda é a maior receita, com alguns clubes tentando alavancar a participação de sócios-torcedores no bolo. Vale ressaltar que essa visão se aplica a uma parcela mínima do futebol brasileiro, presente na elite, pois a maioria (dos 684 clubes profissionais, segundo o Bom Senso FC) ainda vive de renda de jogos, e olhe lá.

Apesar do domínio dos gigantes espanhóis, o destaque também vai para a força da Premier League, com 17 clubes entre os 30 mais ricos do mundo – nenhum time sul-americano, sem surpresa. A divisão mais equânime da receita de televisão na terra da rainha tem um papel fundamental, com a verba chegando a 2 bilhões de euros. Surpresa na atual temporada, o Leicester City está longe de ser um pobre coitado, sendo o 24º mais rico do mundo – na Inglaterra, contudo, é o 12º. A análise geral, com os balanços oficiais, só não levou em conta a receita oriunda da transferência de jogadores e impostos. Convertendo as receitas para a moeda brasileira, doze clubes já ultrapassaram a barreira de R$ 1 bilhão de faturamento anual. Concorrência cada vez mais pesada.

Confira a íntegra do relatório, em inglês, clicando aqui.

1º) Real Madrid (Espanha)
Renda dos jogos: 22% (129,8 milhões de euros)
Comércio/marketing: 43% (247,3)
Direitos de transmissão: 35% (199,9)

2º) Barcelona (Espanha)
Renda dos jogos: 21% (116,9)
Comércio/marketing: 43% (244,1)
Direitos de transmissão: 36% (199,8)

3º) Manchester United (Inglaterra)
Renda dos jogos: 22% (114,0)
Comércio/marketing: 51% (263,9)
Direitos de transmissão: 27% (141,6)

4º) Paris Saint-Germain (França)
Renda dos jogos: 16% (78,0)
Comércio/marketing: 62% (297,0)
Direitos de transmissão: 22% (105,8)

5º) Bayern de Munique (Alemanha)
Renda dos jogos: 19% (89,8)
Comércio/marketing: 59% (278,1)
Direitos de transmissão: 22% (106,1)

Os 10 clubes que mais faturaram com a renda dos jogos na temporada 2014/2015. Crédito: Deloitte

Os 10 clubes que mais faturaram com comércio e marketing na temporada 2014/2015. Crédito: Deloitte

Os 10 clubes que mais faturaram com a venda de direitos de TV na temporada 2014/2015. Crédito: Deloitte

Player of the Year, o destaque dos clubes ingleses como inspiração aos recifenses

Player oh the Year 2015 de Chelsea (Hazard), Manchester United (De Gea) e Liverpool (Philippe Coutinho). Crédito: clubes/divulgação

Ao fim de qualquer campeonato de futebol, seja lá onde for, é uma tradição a eleição do melhor jogador. Seja por critérios técnicos, subjetivos etc. Dos torneios em divisões menores à Copa do Mundo. Mas há também a abrangência anual, com federações e confederações definindo o craque da temporada, tendo como auge, sem dúvida, a Bola de Ouro da Fifa, em vigor desde 1991. Indo além, existe até uma escolha interna dos próprios clubes. Isso mesmo. Na Inglaterra, o Player of the Year é uma tradição de longa data. O Chelsea, por exemplo, elege o seu melhor jogador no ano independentemente do desempenho do time (pode ser campeão europeu ou rebaixado) desde 1967.

Acima, os eleitos de Chelsea (Hazard), Manchester United (De Gea) e Liverpool (Philippe Coutinho) em 2015. Nota-se o alto nível da festa, com troféus especiais, transmissões exclusivas e engajamento da torcida, com a escolha baseada na opinião dos torcedores (e/ou sócios) e da comissão técnica. As festas também contam com outros prêmios, como a revelação da temporada, o gol mais bonito e os novos integrantes para o hall da fama particular.

No Recife não há nada do tipo, mas vale ao menos estudar a ideia, que poderia encorpar as ações de marketing. A partir da ideia inglesa, o blog escolheu os principais nomes alvirrubros, tricolores e rubro-negros na década vigente. Uma artilharia, um acesso, uma atuação inesquecível numa final, um ano regular ou o fato de ter sido a exceção num mau momento. Tem de tudo. No twitter, analisei alguns jogadores com torcedores, acatando algumas sugestões, outras não. Obviamente, as três listas estão abertas a críticas e dicas de novos nomes…

Náutico
2011 – Kieza (atacante), goleador da Série B (21 gols), com acesso à elite 
2012 – Kieza (atacante), 13 gols na Série A, levando o time à Sul-Americana
2013 – Maikon Leite (atacante), destaque solitário num ano horrível (8 gols na A)
2014 – Vinícius (meia), titular o ano inteiro, decisivo para o vice estadual
2015 – João Ananias (volante), pilar defensivo na boa campanha na Série B

Santa Cruz
2011 – Tiago Cardoso (goleiro), craque do Estadual e decisivo no acesso à C
2012 – Dênis Marques (atacante), artilheiro do PE (15 gols) e da Série C (11)
2013 – Tiago Cardoso (goleiro), destaque no tri estadual e no acesso à Série B
2014 – Léo Gamalho (atacante), 32 gols na temporada
2015 – João Paulo (meia), destaque no título estadual e no acesso à Série A

Sport
2011 – Marcelinho Paraíba (meia), melhor jogador na campanha do acesso
2012 – Hugo (meia), apesar do descenso, até recuperou o time (8 gols na A)
2013 – Marcos Aurélio (meia), 32 gols e destaque no acesso à Série A
2014 – Neto Baiano (atacante), destaque nos títulos do Nordestão e do Estadual
2015 – Diego Souza (meia), 9 gols e 10 assistências no 6º lugar na Série A

Como curiosidade em relação ao “Jogador do ano”, eis os nomes escolhidos pelos supracitados clubes ingleses no mesmo período. No caso do United, o troféu faz uma homenagem a um famoso ex-treinador, Matt Busby, que treinou o time de 1945 a 1969 e em 1971, conquistando cinco títulos ingleses e a primeira Champions League do clube, em 1968. Por sinal, caso algum time pernambucano adotasse a ideia, qual seria o nome do troféu?

Chelsea (Player of the Year), desde 1967
2011 – Petr Cech (goleiro), República Tcheca
2012 – Juan Mata (meia), Espanha
2013 – Juan Mata (meia), Espanha
2014 – Hazard (atacante), Bélgica
2015 – Hazard (atacante), Bélgica

Manchester United (Sir Matt Busby Player of the Year), desde 1988
2011 – Javier Hernández (atacante), México
2012 – Antonio Valencia (meia), Equador
2013 – Van Persie (atacante), Holanda
2014 – De Gea (goleiro), Espanha
2015 – De Gea (goleiro), Espanha

Liverpool (Player of the Season), desde 2002
2011 – Lucas Leiva (volante), Brasil
2012 – Skrtel (zagueiro), Eslováquia
2013 – Luis Suárez (atacante), Uruguai
2014 – Luis Suárez (atacante), Uruguai
2015 – Philippe Coutinho (meia), Brasil

A divisão de torcidas de clubes ingleses no Nordeste, segundo o Twitter

Mapa do Nordeste com os seguidores de clubes ingleses no twitter. Crédito: The Guardian, com complemento de Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O Nordeste é Chelsea, ao menos entre os clubes ingleses, considerando os seguidores locais dos perfis oficiais dos times da Premier League no Twitter. A pesquisa, divulgada pelo jornal The Guardian, mostra um mapa que expõe de forma nítida a influência do futebol inglês nos grotões nordestinos (Seria uma versão moderna da Rádio Nacional com os clubes cariocas?).

Preferidos: Arsenal, Manchester United, Liverpool, Chelsea e Manchester City.

Ao todo, este quinteto tem 22,69 milhões seguidores. Uma parte, por aqui…

Considerando as 25 marcações coloridas no mapa, Pernambuco é dividido entre Chelsea (64%) e Arsenal (36%). Obviamente, outras equipes do país têm seguidores por aqui, mas em número insuficiente para “povoar” o mapa virtual.

À parte dos dois times da capital, os demais supracitados aparecem na região numa escala bem menor, com Manchester City interior do Rio Grande do Norte e da Bahia, Liverpool em Feira de Santana e Manchester United, este um caso curioso. Os Red Devils aparecem apenas em Lagarto, no interior de Sergipe. Trata-se da terra natal do atacante Diego Costa, artilheiro do Chelsea. Até o momento, fato insuficiente para angariar a maioria dos seguidores.

Globalizando o estudo, as preferências são bem distintas. No Reino Unido e Irlanda, foco principal dos clubes, o Liverpool está bem à frente. No restante da Europa, nos Estados Unidos e no Japão, o Arsenal leva vantagem.

Já a América Latina é quase “fechada” com o Chelsea. O time londrino Roman Abramovich só perde no Chile, para o também londrino Arsenal. O motivo? O apoio ao atacante local, Alexis Sanchez, ídolo dos Gunners. Apontada como um dos novos (e mais rentáveis) mercados do futebol, a Índia tem uma presença maciça do Manchester United. E você, segue algum clube inglês no Twitter?

Virtualmente, mais concorrência para Náutico, Santa Cruz e Sport…

Torcedores dos clubes da Premier League no twitter. Crédito: The Guardian/reprodução

Torcedores banidos, a punição inglesa ao racismo. Resultado de investigação

Torcida do Chelsea em ato de racismo em Paris. Crédito: The Guardian/reprodução

A cena no metrô parisiense, com um negro sendo impedido de entrar no vagão por torcedores do Chelsea, correu o mundo. Dentro do trem, os ingleses expulsaram Souleymane S. e ainda gritaram “We’re racist, we’re racist and that’s the way we like it” (“Nós somos racistas, nós somos racistas e essa é a maneira que nós gostamos”). O crime aconteceu após o empate com o PSG, no Parque dos Príncipes, pela Champions League.

Foram sete minutos de puro constrangimento até que a polícia local aparecesse na estação. Após a repercussão do vídeo, devidamente registrado pelo sistema de câmeras do metrô, a diretoria do clube londrino, claro, condenou o delito. A polícia francesa investiga o ato de racismo com o apoio da polícia britânica, tudo para identificar os autores. Três já foram identificados.

O trio deve aumentar a já extensa lista de torcedores punidos na Inglaterra…

Lista de clubes ingleses com torcedores banidos por causa de racismo. Fonte: L'Equipe (França)

No embalo da repercussão negativa do episódio, o tradicional jornal esportivo francês L’Equipe apurou junto ao governo britânico quantos torcedores foram banidos por causa de racismo na terra da rainha, na última década. A lista “contempla” nada menos que 28 clubes, incluindo agremiações menores, como o Charlton e Sheffield, e gigantes como Manchester United e Arsenal.

Ao todo, 176 torcedores já foram banidos para sempre dos estádios em qualquer divisão profissional da Inglaterra, como mandante ou visitante. No topo da lista, dois clubes da capital. West Ham e… Chelsea, com 19 nomes cada.

Abaixo, o vídeo com o mais recente e deplorável ato de racismo.

O racismo também é um gravíssimo problema no futebol brasileiro, de norte a sul. Infelizmente, por aqui a punição é mínima. Até porque quase não há investigação. Quantos torcedores já foram banidos? No máximo, suspensões….

Luís Figo define as quartas de final da Champions League

Quartas de final da Liga dos Campeões da Uefa 2013/2014. Crédito: Uefa/divulgação

O chaveamento pré-definido foi encerrado na Liga dos Campeões da Uefa no ano passado. Desde então, cada fase passa por um novo sorteio, das oitavas à semifinal. Nesta sexta, a entidade europeia escolheu na Suíça os duelos das quartas de final da edição 2013/2014, reunindo a nata do continente.

Entre as bolinhas selecionadas pelo português Luís Figo – eleito pela Fifa como o melhor jogador do mundo em 2001 -, destaque para outro Real x Borussia, após as partidas antológicas no ano passado, e a reedição da eterna final de 1999, entre Manchester United e Bayerm.

A final será em 24 de maio, no Estádio da Luz, em Lisboa.

Qual é a sua opinião sobre os possíveis classificados à semi da Champions?

Barcelona x Atlético de Madri (1 e 9 de abril)
Após muito fora da briga pelo título espanhol – não é campeão desde 1996 -, o Atlético segue taco a taco com os gigantes Barça e Real. Agora, numa disputa paralela terá justamente um dos dois. A grande fase do brasileiro Diego Costa anima a torcida madrileña. No Camp Nou, o time de Martino vai melhorando no embalo de Messi, voltando à velha forma. E ainda tem Neymar por perto…

Real Madrid x Borussia Dortmund (2 e 8 de abril)
O Borussia avançou à decisão na última Champions em pleno Santiago Bernabéu. A vaga veio praticamente no primeiro jogo, no 4 x 1, com Lewandowski marcando todos os gols da equipe de Dortmund. Desta vez, o Real Madrid parece bem mais capacitado, equilibrado e com Cristiano Ronaldo ainda em melhor forma. O time merengue é o favorito.

Paris Saint-Germain x Chelsea (2 e 8 de abril)
O duelo dos novos ricos. O processo em Londres é mais antigo, é verdade, com o dinheiro sendo injetado pelo russo Roman Abramovich desde 2003. Em Paris, os milhões surgiram em 2011, através do catariano Nasser Al-Khelaifi. Estrelas nos dois lados, com destaque para Ibrahimovic. O Chelsea já realizou o sonho de erguer a Champions. É a aula necessária para o PSG…

Manchester United x Bayern de Munique (1 e 9 de abril)
O título inglês há quinze anos, numa virada com os gols aos 46 e 47 minutos do segundo tempo, ainda assombra Munique. O poderoso clube da Baviera conquistou a Europa duas vezes desde então, e até eliminou o United em 2001 e 2010. Apesar disso, segue com vontade de “passar por cima”. Tem a chance, pois o time de David Moyes é de uma irregularidade impressionante.

Pitacos do blog: Barcelona, Real Madrid, PSG e Bayern de Munique.

Sorteio das quartas de final da Liga dos Campeões da Uefa 2013/2014. Crédito: Uefa/divulgação

Neymar, Ronaldo e Pelé na versão Os Simpsons

Neymar, Ronaldo e Pelé na versão "Simpsons"

Pelé e Ronaldo já participaram de episódios do desenho animado Os Simpsons.

Em 1997, o Rei esteve no episódio “The Cartridge Family”, com o futebol ainda nos resquícios da Copa do Mundo três anos antes;

Jogos com placares mínimos e estrelas que nenhum americano conhecia foram as bases das piadas. Pelé não escapou, aparecendo no início de um jogo, falando pouco e saindo com uma sacola de dinheiro.

Em 2007, o Fenômeno apareceu no episódio “Marge Gamer”, com a camisa do Real Madrid. Numa discussão entre Homer e Lisa, num jogo de futebol, Ronaldo surgiu de surpresa só para repreender o pai. Em seguida, saiu de cena com a seguinte frase: “Mais uma família que se separou por causa de mim”.

Agora, em 2014, é a vez de Neymar, o terceiro jogador brasileiro nos traços de Matt Groening. Lançado juntamente com outros três atletas do Barcelona, Messi, Iniesta e Xavi, numa parceria do clube com a Twentieth Century Fox, semelhante à do Chelsea, também com personagens transformados em caricaturas.

O vídeo de Pelé até ganhou uma paródia numa dublagem visando a Copa.

Na internet é possível encontrar a aparição de Ronaldo em espanhol.