LeBron James, 27 anos. Apontado como um dos melhores jogadores de basquete da atualidade, most valuable player da NBA em 2009, 2010 e 2012.
Ao deixar o Cleveland Cavaliers, em 2010, após sete temporadas, chegou a ser chamado de egoísta. Pior. A revolta na franquia foi tão grande que LeBron saiu com uma maldição.
A de que não seria campeão antes do Cleveland. Lá, apesar das excelentes temporadas, sempre faltou algo nos playoffs. Na melhor campanha, o vice-campeonato em 2007.
No Miami, duas jornadas. No ano passado, mais um vice na carreira. Nesta temporada, a redenção. E jogou muito! Basta dizer que nas cinco partidas em quadra na série final contra o Thunder, o jogador do Heat teve uma média de 28,6 pontos (veja aqui).
Na decisão, liderou o time também nos rebotes e nas assistências. Um monstro.
Apenas outros dois jogadores jogadores conseguiram um scout deste porte nas finais da NBA. Magic Johnson em 1987 e Tim Duncan, em 2003.
Portanto, fim da maldição de LeBron. No instante seguinte ao título, a Nike lançou um vídeo com a produção do tradicional anel de campeão da NBA. LeBron agora tem um.
Ser chamado de covarde porque saiu de um timinho para ganhar o mundo foi lasca… Imagine se acontece o mesmo no Futebol?
LeBron nunca ia ganhar nada se tivesse ficado no Cleveland.
LeBron merece!
Ganhou e é merecido. Um Craque. Mas nunca vai perder a alcunha de covarde por só ter ganho por se juntar a outras duas estrelas reduzindo seus salários.