Mais uma apresentação rubro-negra no rápido giro pelo Rio de Janeiro.
Agora em Volta Redonda, já sob o olhar de Waldemar Lemos. O técnico ficou no camarote, passando as primeiras orientações pelo celular.
Em campo, neste sábado, os leoninos bem que tentaram demonstrar um pouco mais de confiança, algo bastante necessário para este momento delicado da equipe.
O Sport veio armado num 3-5-2, liberando Cicinho pela direita e contando com as investidas de William Rocha pela esquerdas, após seis meses se recuperando.
O que se viu foi o de praxe, com Rithely aparecendo bem como elemento surpresa e falhando na finalização. Na partida, fora duas chances incríveis. Desperdiçadas.
Após o primeiro bom momento, aos 5 minutos, o Leão teve que conter o ímpeto do Fluminense. O clube carioca vinha com oito desfalques.
De fato, estava sem Deco e Fred, dois de seus principais atletas. Ainda assim, a linha ofensiva contou com Thiago Neves, Wágner e Rafael Sóbis. Nada mal…
Magrão operou um milagre, Cicinho evitou outro e o time se defendeu como pôde. Na etapa final, mais sufoco. Iniciou cedinho, com Magrão defendendo com os pés uma cabeçada na pequena área de Wágner. O Leão não conseguia brecar o duelo.
Parece filme repetido, com o goleiro se superando a cada jogo. Mas não adianta muito. Tobi foi expulso aos 34 minutos e aos 38 Samuel marcou o gol da vitória tricolor, 1 x 0.
Detalhe: falha de cobertura de Bruno Aguiar. O zagueiro vem numa sequência incrível de erros, errando de forma direta também nas derrotas pra Figueirense e Botafogo.
Quanto ao ataque do Sport, uma marca impressionante, com 644 minutos sem fazer gol.
Agora, com a zona de rebaixamento consumada e nove rodadas sem vitória, o início do trabalho de Waldemar. Numa ironia do futebol, enfrentará de cara o Náutico, na Ilha…