Na abertura da rodada, na quarta, o Timbu até que tentou. Finalizou 24 vezes contra a meta vascaína, mas apenas seis chutes foram na barra adversária. Apenas um entrou. Com Gideão estático debaixo da trave, o Náutico ficou no empate em 1 x 1.
Na quinta-feira, no complemento da rodada, o Leão teve uma noite infeliz. Mal ofensivamente e extremamente desatento na defesa. Após o primeiro tempo sem gols, os rubro-negros sofreram três em 20 minutos. No fim, Palmeiras 3 x 1.
A 23ª rodada da Série A para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:
09/09 (16h00) – Botafogo x Náutico
No Rio de Janeiro (8 jogos): 1 vitória alvirrubra, 2 empates e 5 derrotas
09/09 (18h30) – Sport x Cruzeiro
No Recife (16 jogos): 6 vitórias rubro-negras, 5 empates e 5 derrotas
Com o Pacaembu cheio, tomado por 30.463 torcedores, o Palmeiras foi no embalo da pressão da arquibancada. Os alviverdes buscaram bastante o gol, usando as laterais.
No primeiro tempo foi um festival de bolas alçadas na área do Sport. Para ser mais exato, foram 15 cruzamentos do time paulista. Apenas seis do visitante pernambucano.
Uma dessas raras chances leoninas surgiu aos 46 minutos, na única boa finalização.
No momento em que conseguiu tocar a bola com um pouco mais de ritmo, o Leão assustou. Hugo cruzou, Felipe Azevedo subiu bem e exigiu uma ótima defesa de Bruno.
Até ali, quem aparecia nesta quinta, para “variar”, era Magrão.
Quando não salvou, a trave ajudou, num lance incrível de Obina, aos 27 minutos. Oportunidade articulada numa falha de posicionamento dos leoninos.
Era preciso mudar a postura do Sport, facilmente envolvido pelo time de Felipão.
No início da etapa final, o jovem Welton, surpresa na escalação, vacilou na marcação e Luan por pouco não marcou. O número 30 nas costas parecia o peso da camisa.
Aos 7 minutos, o primeiro gol palmeirense. Curiosamente, não foi na pressão.
A jogada começou nos seguidos passes errados do Sport, sem consistência na meiuca. Numa estocada, um chute de longa distância de Corrêa. Falha grave de Magrão.
Com o time abdicando do ataque, a reação seria difícil. Só na base da vontade.
Ou, então, em um lance fortuito. Aconteceu. Aos 16, o canhoto Rivaldo mandou um míssil de pé direito. Acertou o ângulo e empatou.
A festa durou um minuto. Em falha de atenção incrível de Welton após um lançamento, Tiago Real dominou na área e desempatou. Nervoso, o garoto de 20 anos não marcava.
Aos 22, acredite, mais uma bola em cima do frágil lado direito do Leão. Obina se aproveitou e decretou a vitória dos paulistas, por 3 x 1. Lutaram pela boa vantagem.
Dar chance à base é necessário para qualquer clube. No entanto, existe o momento para isso. Um jogo tenso, entre duas equipes desesperadas, não parecia o ideal…
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A edição ajudou para uma boa imagem.
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