Espetacular a campanha do Fluminense, a melhor na era dos pontos corridos. Campeão brasileiro de 2012 com três rodadas de antecedência, com 72,3% de aproveitamento.
Cavalieri, Wellington Nem, Deco, Fred, Abel Braga. Conjunto forte, cirúrgico.
Neste domingo, em Presidente Prudente, o Flu venceu o Palmeiras por 3 x 2 e contou com o tropeço do Atlético Mineiro para festejar mais uma conquista nacional.
O desejado troféu veio acompanhado de uma polêmica.
Em todo o material publicitário do clube, durante a festa, os cartazes apontavam “tetracampeão brasileiro”, considerando o Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1970.
Precursor da Série A, iniciada justamente no ano seguinte, o Robertão, como era chamado, foi unificado pela CBF em 2010, assim como a também extinta Taça Brasil. Aos poucos, a torcida vai aprendendo a compreender a história reescrita.
Daí, as quatro estrelas. Então, o que chama a atenção é a foto acima, do baú…
Que já considerava o Flu como tricampeão brasileiro antes da volta olímpica dada há dois anos. Como? Com a famigerada Série C de 1999.
A pintura virou chacota entre os rivais e a diretoria acabou apagando. A nova galeria excluiu a Terceirona. Agora, haverá mais um jato de tinta. Tetra ou penta?
Pela 6ª vez consecutiva, a Penalty irá produzir a bola oficial do Campeonato Pernambucano, seguindo o longo contrato firmado com a FPF.
O modelo do Estadual de 2013 será o mesmo utilizado nesta temporada, o S11 Pro.
A diferença é que sai de campo o tom rosa, que não agradou muito aos torcedores…
Seguindo a tecnologia da pelota anterior, a descrição seria a seguinte:
“É construída em oito gomos, pesa entre 420 e 445 gramas e mede de 68,5 a 69,5 centímetros. A bola possui o sistema Termotec, que a torna impermeável, mais rápida, macia e com maior durabilidade, além de ter menor deformação e mais precisão”.
De acordo com o regulamento do torneio, cada jogo terá sete bolas, sendo uma atrás de cada meta, duas em cada lateral do campo e uma, obviamente, em jogo.
Pernambuco foi confirmado como uma das doze subsedes da Copa do Mundo em 30 de maio de 2009, em um evento oficial da Fifa organizado nas Bahamas.
O pleito local havia começado a ser costurado em 15 de janeiro do mesmo ano, logo no último dia de inscrição de candidaturas. Ali surgiu a arena de R$ 532 milhões.
Como se sabe, o complexo da Cidade da Copa acabou sendo a última cartada pernambucana, que havia articulado inicialmente a Arena Recife-Olinda, ainda em 2007.
Passou o tempo e as obras começaram em São Lourenço. Mesmo com um ritmo aquém do necessário para postular um lugar na Copa das Confederações, realizada um ano antes do Mundial, o governo do estado topou a parada. Novamente, em cima da hora…
Articulação intensa. Ricardo Teixeira, Dilma, Valcke, Blatter etc. O sinal positivo foi dado em 20 de outubro de 2011, de forma condicionada. Obviamente, à execução do projeto.
Seria preciso mudar radicalmente o trabalho. Com o plano de aceleração, formado por treze tópicos, a arena saltou de 20% para 70% em 365 dias. Também ficou mais cara.
O período foi suficiente para uma nova avaliação da Fifa, com a resposta definitiva.
Esta quinta, 8 de novembro de 2012, direto de São Paulo, marca o anúncio da entidade que comanda o futebol sobre o torneio-teste da Copa do Mundo por essas bandas.
A Arena Pernambuco, que tem cinco jogos garantidos no Mundial, abrigará mais três caso seja aprovada como um dos seis palcos da Copa das Confederações.
Mais jogos, mais turistas, mais receita, mais visibilidade, mais responsabilidade.
O Diario de Pernambuco acompanha todos os passos desse empreendimento desde o período pré-licitação, quando a área escolhida ainda tinha uma cara rural (veja aqui).
No início, a política suplantou o desempenho técnico sobre o estádio. Atualmente, talvez o cenário seja exatamente o oposto. Contudo, se valer apenas a análise técnica, o “sim” projetado pela manchete do jornal desta quinta-feira chegará…
O “sim” da Fifa veio, sem surpresa. Que o ritmo no canteiro siga acelerado.
Há poucos anos, o Campeonato Pernambuco era conhecido pelo sistema todos contra todos, dividido em dois turnos. Em algumas edições sequer houve final.
A partir de 2010, a final passou a ser algo imposto pelo regulamento. Em 2013 haverá uma mudança ainda maior, com mata-mata em todos os aspectos da competição, como disputa pelo título, por vaga na Copa do Brasil e até contra o rebaixamento…
A criatividade dos dirigentes desta vez foi recorde. Serão inúmeras etapas, voltando aos primórdios da competição quase centenária, com tabelas prolixas.
Tudo começou no movimento orquestrado pelos clubes do interior, que fizeram valer o seu maior número de votos no Conselho Arbitral em relação ao trio recifense e alteraram nesta quarta a fórmula proposta pela FPF para o Estadual do ano que vem.
Anteriormente, nove clubes – excluindo da lista os três representantes do estado na Copa do Nordeste – disputariam um turno único e os cinco melhores avançariam para a fase principal, com oito equipes e jogos de ida e volta (veja aqui).
A nova primeira fase segue com nove times, mas sem utilidade alguma. No máximo, para saber quem jogará uma partida a mais como mandante no turno principal.
No novo modelo, todos os nove times avançarão a fase preliminar. Se juntarão aos três do torneio regional e irão disputar um turno único.
Com doze clubes, a fase principal terá 11 rodadas, em vez das 14 previstas. Após o turno único, uma competição dividida por três, com intensas disputas de 180 minutos.
Do 1º ao 4º, briga pelo título, com semi e final. Vantagem para os mais bem colocados.
Campeão, vice e 3º lugar garantidos na Copa do Nordeste e na Copa do Brasil de 2014.
Do 5º ao 8º, disputa por uma vaga na Copa do Brasil, com semifinal e final.
O quinto lugar geral, após os jogos eliminatórios, se classificará ao torneio nacional.
Do 9º ao 12º, luta para evitar o rebaixamento à Segundona, apenas com “semifinal”.
Os perdedores do mata-mata serão rebaixados.
Entre as situações possíveis, o 4º colocado se contentará com a vaga na Série D, enquanto o 5º lugar vai à valorizada Copa do Brasil. E o que dizer do rebaixamento?
Um time pode perder todos os jogos nos dois primeiros turnos, perder o jogo de ida da “semifinal da morte” e na volta, ganhando por um gol de diferença a mais, escapará! Ou seja, uma campanha de 20 derrotas e 1 vitória. Pois é.
De qualquer forma, o Estadual, cuja fórmula deverá ser aplicada por pelo menos dois anos, terá ao todo 118 partidas e 8 mata-matas em ida e volta.
Apesar do emaranhado de fases, há um aspecto a ser “elogiado” na fórmula aprovada. Pela primeira vez o regulamento respeitou as 23 datas estipuladas pela CBF…
A projeção da federação para o público teria uma média de 9.035 torcedores. Será que o índice se mantém após a grande transformação, com menos clássicos?
Torcedor, o que você achou da nova fórmula do Pernambucano? Comente!
Ainda sem nome oficial, o tatu-bola já começa a ganhar as ruas nas subsedes da Copa do Mundo de 2014, com outdoors, bonecos infláveis, fantasias etc.
A Coca-Cola, uma das principais patrocinadoras da competição, também lançou uma campanha publicitária na qual o mascote ensaia danças típicas do Brasil.
Abaixo, o legítimo frevo pernambucano… O tatu também já dançou sertanejo e funk.
Não por acaso o slogan do Mundial é “Juntos num só ritmo”.
O nome do mascote será divulgado no dia 25 deste mês. Entre as três opções, Fuleco venceu a enquete promovida pelo blog (veja aqui).
Com uma profunda transformação, a CBF anunciou nesta terça-feira o formato do seu novo ranking de clubes, através da resolução da presidência de número 11.
O formato, que irá contemplar apenas as últimas cinco temporadas a cada atualização em vez de todos os torneios nacionais desde 1959, havia sido adiantado ao blog no ano passado pelo então diretor da FPF, Leonardo Cruz (veja aqui).
Na visão do blog, a mudança foi positiva, reforçando o desempenho técnico, atual.
O novo critério acabou com pontuações polêmicas, como o fato de o título da Copa do Brasil valer menos que o da Série B. Antes, 30 x 40. Agora, 600 x 400. Acima, a nova pontuação oficial do ranking brasileiro. Abaixo, a antiga.
Outra novidade nesta nova versão é o “peso” por temporada, partindo de 5 e indo até 1, seguindo a ordem cronológica do ano vigente para o mais antigo.
Ou seja, a pontuação de cada ano será multiplicado pelo peso correspondente. A ideia é padronizar o ranking nacional com o ranking de clube da Conmebol (veja aqui).
Eis um exemplo da nova pontuação… O título do Sport na Copa do Brasil de 2008 entrará como peso 1 no ranking de 2012, conferindo 600 pontos ao Leão. O Palmeiras, que venceu a competição nesta temporada, ganhará 3 mil.
Em 2013, o ano de 2008 será descartado e a taça de 2012 terá “peso 2”, dando ao Verdão 2.400 pontos por essa conquista na atualização do no que vem.
Em Pernambuco, o maior “prejudicado” com o novo formato será o Santa Cruz, que sempre fez parte do top 25. Sem o histórico, os corais agora terão que se contentar na primeira lista com as duas participações na Série C e três na Série D.
Poderá ficar até atrás do Salgueiro, com quatro anos na Série C e um na Série B.
Quanto ao Náutico, que perdeu os pontos o vice-campeonato nacional de 1967, a boa participação na elite vigente será recompensada com a multiplicação por cinco.
Se acabar em 10º, como pretende, o Timbu somará 2.560 pontos de uma tacada.
Além do status no quadro do futebol do país, o ranking serve para definir vagas na Copa do Brasil aos clubes que não as alcançaram nos Estaduais.
Além de ganho indireto, com a melhora da imagem na busca por investidores…
Objetivo: transformar as imagens das publicações em colagens e, em seguida, animações.
Tema: futebol.
O artista inglês Richard Swarbrick vem desenvolvendo uma ideia bem distinta para reproduzir momentos históricos em vídeos cada vez mais populares na internet.
Tomando por base a pontuação do atual 16º colocado, o Bahia (40 pontos), hoje a pontuação mínima para escapar seria de 45 pontos. A projeção aumentou dois pontos em relação à rodada passada, arredondando para cima, na margem de segurança.
No Náutico, a permanência já é virtual. No Infobola, o dado é irrisório. No Chance de Gol, apenas 0,04% de probabilidade de cair. Em tese, o time sequer precisa pontuar a partir de agora. Ainda assim, terá mais dois jogos nos Aflitos.
Após a vitória longe da Ilha, o Sport melhorou um pouco o seu índice, agora entre 80% e 81%. Necessita de 9 pontos, ou 3 vitórias. Restam dois jogos na Ilha e dois fora.
Uma ressalva. Segundo o Chance de Gol, com 45 pontos, a margem atual, o risco de queda é de apenas 1,7%. Com 44, índice de 5,4%. Com 46, um dado de 0,2%.
Além dos sites de probabilidades em campeonatos de futebol, há os cálculos do departamento de matemática da UFMG. Nesta, Náutico em 0,26% e Sport em 81,4%.
Fim da trigésima quarta rodada da Série A, com duas vitórias pernambucanas, algo inédito nesta edição. Demorou, mas aconteceu, logo com duas goleadas…
A participação começou na tarde de domingo, com a surpreendente goleada do Sport sobre o Vasco em São Januário, na melhor apresentação do time no campeonato, 3 x 0.
À noite, nos Aflitos, o Náutico usou bem a bola parada e e ampliou o seu domínio jogando em casa, vencendo o Internacional por 3 x 0.
A 35ª rodada para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:
11/11 (18h30) – Náutico x Flamengo
No Recife (12 jogos): 3 vitórias alvirrubras, 4 empates e 5 derrotas
11/11 (18h30) – Figueirense x Sport
Em Santa Catarina (4 jogos): 2 vitórias rubro-negras, 1 empate e 1 derrota
Caso derrubasse um tabu neste domingo, o Náutico garantiria o seu futuro. Em nove jogos contra o Colorado no Recife, nenhuma vitória alvirrubra. Um triunfo desta vez vitória significaria estabelecer 45 pontos na classificação…
Desde 2006, quando a primeira divisão passou a integrar vinte clubes nos pontos corridos, apenas um time caiu com 45 pontos. O Coritiba, em 2009. Por isso, historicamente a pontuação é considerada a margem de segurança para a permanência.
Não por acaso, o Náutico lançou durante a semana a campanha “Dia do Fico”, com direito a vídeo na internet com jogadores convocando a torcida. Como se fosse preciso, com o estupendo rendimento que o clube construiu em seus domínios neste ano.
Numa noite com 15 mil pessoas contra o Inter, o Timbu tentaria a 12ª vitória em 17 jogos em Rosa e Silva. Apenas Atlético-MG e São Paulo ganharam mais como mandante.
O Náutico enfrentou um adversário esfacelado, sem Fred, D’Alessandro, Forlán, Dátolo e Dagoberto. Teve apenas uma volta entre as suas principais peças, com o centroavante Leandro Damião, também da Seleção Brasileira.
Do lado de cá, Gallo também teve seus problemas. Não pôde contar com Martinez e perdeu Elicarlos logo no comecinho. Meio-campo sem consistência, certo?
Ironicamente, saiu do setor, dos pés de Souza, os gols do “fico”. Pela primeira vez na carreira, o jogador acertou duas cobranças de falta no mesmo jogo. Venceu Muriel.
No segundo tempo, o atacante Kieza, que obviamente deixaria o dele, completou a goleada. De cabeça, marcou o seu 13º gol em 17 jogos, fechando o categórico 3 x 0.
Ou seja, 39 dos 45 pontos foram conquistados nos Aflitos. Um aproveitamento de 86% em casa. Por isso, o Náutico deverá continuar firme na elite nacional em 2013…