A vitória sobre o Figueirense, na Ilha do Retiro, elevou o Sport ao 5º lugar na Série B. Após 21 rodadas, o Leão está a cinco pontos do G4. Entre os sete primeiros colocados, que brigam de forma mais concreta pelo acesso, é o único com saldo negativo, motivado pela pior defesa no pelotão, com 37 gols sofridos. Um ajuste no setor é pra lá de necessário para almejar a volta à zona de classificação.
A 23ª rodada do representante pernambucano
17/09 – Sport x Guaratinguetá (19h30)
Com a implantação dos pontos corridos, em 2003, novas expressões ganharam popularidade no futebol brasileiro. As quatro primeiras colocações, com as vagas à Libertadores na elite e ao acesso na segundona, logo viraram o G4.
Algum tempo depois, na mesma lógica, os últimos quatro lugares foram apelidados de “Z4”, com os rebaixados. Outra denominação já ganha as arquibancadas. Trata-se do 5º lugar na Série B, ou a “portaria”. O time mais próximo ao acesso, no “quase”. Neste sábado, ao voltar a vencer na segunda divisão nacional, no 1 x 0 sobre o Figueirense, o Sport chegou à tal 5ª colocação.
Porteiro? Sim, e até feliz neste contexto – ainda mais ao finalmente terminar um jogo sem sofrer gol. Após um turno quase inteiro entre os melhores, a equipe não se acertou mais, sobretudo com a defesa mais vazada da competição, e foi caindo, caindo. Já estava em 8º lugar, distante. Agora, de novo na beira do G4, está a cinco pontos do Paraná e a seis do Joinville, os primeiros alvos.
O experiente técnico Geninho chegou na noite de sexta-feira. Manteve a formação adotada por Neco no último treino. No caso, o 3-5-2, com a volta de Marcelo Cordeiro no lado esquerdo no lugar do fraquíssimo Peri. É notória a deficiência de Cordeiro na recomposição. Contudo, ofensivamente é produtivo – algo que Peri não foi em setor algum.
No único gol da tarde, diante de 11.825 torcedores na Ilha, a participação de quatro leoninos. De Marcos Aurélio para Patric, para Rithely, e para gol com o desvio de Felipe Azevedo. A partida foi dominada pelo Leão, mas sem tanto afinco nas finalizações. Com mais tempo, Geninho terá 16 rodadas para tirar diferença na tabela e evitar a “portaria” na 38ª rodada. Aí sim, irreparável.