O Sport foi o último classificado às quartas de final da Copa do Nordeste. Com a pior campanha, só avançou após uma reviravolta incrível. Curiosamente, agora o Rubro-negro foi o primeiro a se garantir na semifinal do regional de 2014.
No Rei Pelé, em Maceió, a torcida leonina sofreu bastante até comemorar a vaga, repetindo os feitos de 1994 (1º), 1997 (3º), 1999 (3º), 2000 (1º) e 2001 (2º). A derrota por 1 x 0, nesta terça, foi insuficiente para reverter a vitória na Ilha.
O CSA bem que tentou, foi melhor em campo. O time pernambucano começou a disputa esperando o adversário. A produção foi quase nula na primeira meia hora, numa preocupação excessiva em manter o sistema defensivo aprumado, apesar dos espaços cedidos na cabeça de área, a noite inteira.
Na pressão, os alagoanos acertaram o travessão aos 37. No fim do primeiro tempo, Daniel Costa marcou um golaço de falta, a la Ronaldinho, por baixo da barreira. Vantagem justa, pois só o time do ex-algoz Oliveira Canindé jogou.
Francamente, o Sport havia abdicado de jogar bola. A proposta não funcionara desde os primeiros instantes. E se manteve até ficar em desvantagem. Na segunda etapa, marcando mais, o Leão melhorou e equilibrou o jogo.
Continuou vendo o Azulão chegar com perigo – com Magrão salvando -, mas criou as suas jogadas. As duas melhores foram com Felipe Azevedo, que entrou no lugar de Érico Júnior. Se não balançou as redes, ao menos segurou o placar.
Mata-mata é isso. Um passado não muito distante do Leão deixa isso bem claro.