A ida, sem o calor do resultado, é levemente mais tranquila.
Na volta, invariavelmente à noite, a situação se torna caótica.
Começa com o caminho mal iluminado – ou não iluminado – do estádio ao ponto de ônibus. Segue com a estação de metrô sem controle da polícia militar para a divisão de torcidas. E mais ônibus lotados na volta…
A dura rotina via transporte público na Arena Pernambuco já era conhecida. Com os clássicos, a situação ganhou o viés da violência.
No pioneiro duelo entre Náutico e Santa na arena, houve até chuva de pedras na estação do TIP – sim, pois a estação metroviária programada para o estádio, a Cosme e Damião, foi praticamente deixada de lado na organização dos jogos.
Os registros foram feitos pela equipe do Diario, no projeto #napeledatorcida.
Já foram disputados quatro clássicos na arena e a cota de testes em relação à mobilidade para jogos do tipo está esgotada. O conforto no estádio é notório, digno de elogios, mas o público precisa da comodidade no traslado.
A responsabilidade é do governo do estado, e é enorme. A cobrança continua…