A 87ª edição do podcast 45 minutos teve um tema específico. Há tempos, os ouvintes pediam, para esta edição, um debate sobre o Brasileiro de 1987, conquistado pelo Sport numa batalha nos gramados e na justiça. Pedido aceito.
E veio um convidado pra lá de especial para o programa: Homero Lacerda. Sem papas na língua, o ex-presidente leonino reviveu histórias e causos daquela campanha, com direito a juiz interpelado em hotel, empate em disputa de pênaltis, orgulho de ver o tema sempre sendo discutido…
Depois de tanto tempo, o dirigente já leva no bom humor…
Estou neste podcast (1h11min), gravado no escritório de Homero, em Boa Viagem, ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro.
Ouça agora ou quando quiser!
homero falou algo certíssimo, e que se concretizou em seguida, em relação ao mercado regional do futebol. recife e salvador tão fora da órbita regional no futebol, maceió, joão pessoa, são luís, aracaju, natal, teresina, fortaleza, são mercado do times de rj-sp… e queriam o mesmo destino pra recife… fortaleza agora começa a sair da paraibocalândia…
de qualquer forma, grande entrevista ai da galera, parabéns homero!
pst!!!!!
só não concordo com esse vitimismo de “nordestino”. vc foi discriminado por ser pernambucano, por ser de pernambuco. quem está envolvido nisso é o recife, o sport e pernambuco, essa coisa de colocar a região inteira no cólo de todo mundo não tem nada a ver. e quem lhe discrimina é rj-sp, não é sul do país, nem a acusação quanto ao opressor é dirigida corretamente. e outra coisa, o que é ser esse tal de “nordestino’? ele diz q só sofre isso pq eu sou nordestino… gostaria que se definisse isso, e qual obrigação, compromisso se tem com esse tal nordestino… ao se nascer por aqui…? oq quer dizer ser esse nordestino, alguém entendido me define isso aí por favor. grato. existem 3 tipos de discriminação por via de regra: religião, língua e raça. não havendo diferenças no brasil pelas vias comuns, inventou-se a discriminação socioeconômica, então manter o nordeste pobre nos permite nos sentirmos superiores. agora, fique claro que quem aceitou a pobreza da região foi a elite(chucra) da qual homero faz parte, caso queiram sair dessa condição de vítima, só tem uma maneira: EDUCAÇÃO E TRABALHO! botar seus filhos pra aprenderem o que é trabalho desde cedo, melhorem a qualidade de vida dos pernambucanos(as), tirem o atraso social e econômico da região, aí quero ver se um povo bem educado, com acesso a trabalho digno e crescimento profissional, que sabe se comportar em ambientes públicos e sociais, com IDH elevado, quero ver se cabe vitimismo a um povo desse. se vc se sente discriminado, se sente-se assim é pq nao fez o dever de casa e agora quer chorar. agora, na indigência e selvageria que deixaram o povo da região fica complicado ser aceito. um povo sem polidez mínima nenhuma, sem postura, etiqueta nenhuma, sem simancol mínimo nenhum pra nada fica difícil… e a culpa é da elite que administra esse povo, ela foi negligente e o resultado é esse, agora sou eu que tenho que aceitar rusticismo, sub-vida, sub-cultura, sub-educação, sub-emprego, como causa de vida? não mesmo. esse conservadorismo cultural não me engana nem me representa, faça média quem quiser fazer e quem seja pago pra fazer, tô fora.
O mais engraçado é que o odiado Eurico Miranda sempre tratou o Sport com respeito e o Márcio Braga sempre o menosprezou, se qualquer dirigente fizesse a metade que Homero fez seria execrado pelo jornalista, como torce pelo mesmo clube é “esperto”.
Homero, você é com certeza a maior figura que já pisou as dependências do SPORT, você é um super-heroi real, nós te amamos.
E por favor escreve logo esse livro e me convida pro lançamento.
Forte abraço e saudações Rubro-negras.
Na espera do livro …
Taí mais um livro que eu compraria com certeza…