A cerveja deverá ser liberada no futebol pernambucano em 2015.
Até o dia 17 de dezembro o projeto para autorizar a comercialização e o consumo de cerveja nos estádios locais deverá ser votado no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco, a Alepe.
A cerva está vetada nas arquibancadas desde a publicação da lei estadual em 24 de março de 2009, de autoria do deputado Alberto Feitosa.
Dois anos depois do veto – sem uma mudança de fato na violência – foi criado um novo projeto, com uma alteração na redação. De autoria de Antônio Moraes, o projeto de lei ordinária nº 584/2011 visava a liberação apenas da cerveja, excluindo outras bebidas alcoólicas, como vodca, uísque, cachaça etc.
Ou seja, não se pretendia revogar a lei vigente, mas derrogá-la, mudando só um artigo. Contudo, a proposta estava parada desde 22 de maio de 2012.
Após muita discussão, o projeto foi desengavetado e já foi considerado legal pela Comissão de Constituição, Legislação e Justiça da casa.
Agora, terá na sequência as comissões de saúde, finanças e esporte. Na assembleia não se espera objeção nessas análises. No entanto, a bancada evangélica deverá ser uma ferrenha opositora.
A articulação está de tal forma que uma cervejaria já mostrou interesse em adquirir o naming rights do Estadual pelos próximos quatro anos. O acordo está condicionado à liberação, como revelou o presidente da FPF, Evandro Carvalho.
Em 2009, a Ambev voltou atrás no acordo com a federação justamente por causa da lei. Na ocasião, foi desfeito um contrato de R$ 800 mil.
Não por acaso, o Campeonato Pernambucano de 2015 começou sem um nome patrocinado, como ocorria há quatro anos. Por enquanto…
Com dados do pesquisador Carlos Celso Cordeiro, considerando todas as 100 edições do Campeonato Pernambucano, eis o ranking histórico de pontos do Estadual, desde 1915 até 2014. Quem mais jogou? Quem venceu mais?
Abaixo, a lista com os 68 times. Antes, confira as ressalvas do historiador.
Embora relacionados com nomes diferentes, são o mesmo clube: 1) Great Western e Ferroviário 2) Sport Caruaru e Atlético Caruaru
3) Santo Amaro, Casa Caiada, Recife e Manchete.
Clubes distintos, apesar da “mudança de nome”: 1) Destilaria – Cabense
2) Desportiva Pitu – Desportiva Vitória – Acadêmica Vitória.
A Colligação SR sofreu 4 gols, mas mesmo assim perdeu 5 vezes, pois foi derrotado uma vez por WO.
As vitórias passaram a valer três pontos a partir de 1995, como consta na FPF.
O Santa foi o único presente em todas as edições. Náutico e Sport disputaram 99 e 98, respectivamente. Em 1915, o Timbu e o Leão não concordaram com a Liga. Já em 1978 o Rubro-negro ficou de fora sob sob protesto na FPF.
Em 2015 a única novidade é o Atlético Pernambucano, o 69º participante.
Esta temporada foi apenas a segunda da Arena Pernambuco, concebida para colocar o estado no mapa da Copa do Mundo. Com o Mundial já no passado e a operação público-privada em pleno vigor, o estádio em São Lourenço da Mata foi o palco mais utilizado no Grande Recife em 2014 em jogos de clubes de futebol. Somando as apresentações oficiais de alvirrubros, rubro-negros e tricolores, foram 43 partidas, mais que o dobro do ano passado, com 21 jogos – apesar da média bem próxima, na casa dos 12 mil espectadores.
O aumento se deve ao mando quase absoluto do Náutico (30 jogos) e às negociações mais fraquentes entre Santa, Sport e o consórcio que administra o estádio. À parte dos dois jogos “obrigatórios” no estádio para fazer parte do Todos com a Nota, os clubes, antes reticentes, firmaram acordos pontuais.
O Leão, por exemplo, levou seis jogos de uma vez, num acordo de R$ 2 milhões e mais alguns bônus na divisão das receitas. Deu tão certo que negociou mais um, na última rodada da Série A, contra o São Paulo. Por sinal, a renda de R$ 1.011.655 foi a 5ª maior do futebol local no Plano Real. Com 100 mil pessoas nos últimos três jogos, o Rubro-negro acabou estabalecendo uma média de 25.578 pessoas no estádio, quase dez mil a mais que seu índice na Ilha.
Neste ano, o mesmo cenário se aplicou ao Santa Cruz, com seis jogos – quatro deles num pacotão. Se neste ano não houve um público do porte da reta final da Série C de 2013 (60 mil pessoas contra o Betim), o Tricolor teve seu melhor público na Segundona fora do Mundão. Foram 34.396 espectadores contra o América-RN, na Arena. A média por lá foi de 19.289 pessoas – no geral, o dado coral não chegou a 13 mil pessoas. Na contramão dos rivais, o Timbu teve uma média bem modesta, pouco abaixo de oito mil pessoas. Por outro lado, a arrecadação do clube foi de R$ 6,68 milhões. Nem toda a receita foi para o cofre alvirrubro, devido ao acordo de 30 anos entre as partes.
Para 2015, a tendência é que os dois clubes mais populares sigam com contratos pontuais com a Arena. No caso do Leão, a direção já sinalizou a possibilidade de levar ainda mais jogos no Brasileirão. No Tricolor, a garantia de uma renda fixa em jogos do tipo também deve ser levado em consideração. E assim, aos poucos, a Arena Pernambuco vai ganhando o lugar que se esperava.
2014 – 93 jogos*
43 na Arena
27 na Ilha do Retiro
22 no Arruda
1 nos Aflitos *O Santa ainda disputou três partidas no Lacerdão, em Caruaru, numa punição do STJD por causa de briga de torcida.
2013 – 96 jogos
33 na Ilha do Retiro
27 no Arruda
21 na Arena*
15 nos Aflitos *Uma das partidas foi o clássico entre Botafogo e Fluminense, pela Série A.
Desempenho do trio recifense na Arena em 2014
Náutico – 30 jogos
Público: 234.361 pessoas (7.812)
Renda: R$ 6.686.855 (R$ 222.895)
Sport – 7 jogos
Público: 179.046 pessoas (25.578)
Renda: R$ 4.960.270 (R$ 708.610)
Santa Cruz – 6 jogos
Público: 115.739 pessoas (19.289)
Renda: R$ 2.820.429 (R$ 470.071)
A Confederação Brasileira de Futebol divulgou a atualização de seu ranking de clubes, apresentado anualmente, em dezembro. A lista de 2014 conta apenas os torneios da entidade, com as Séries A, B, C e D e a Copa do Brasil.
Esta é a 3ª versão do formato, contemplando os últimos cinco anos, com pesos diferentes, com vantagem para os mais recentes. Veja o sistema aqui.
Na nova tabela, o Sport ultrapassou o Náutico e assumiu a ponta entre os clubes do estado – são oito pernambucanos presentes. O Leão será o único nordestino na elite em 2015, mas mesmo assim segue abaixo de Bahia, Vitória e Ceará, numa consequência das campanhas ruins em 2011 e 2012.
De volta à Série B, o Tricolor enfim somou uma gama maior de pontos no ranking, mas ainda insuficiente para estabelecer uma bola colocação. O preço disso deve ser a ausência na Copa do Brasil de 2015, pois ficou abaixo das dez vagas garantidas pelo ranking oficial do país.
Demais times pernambucanos: Salgueiro (49º, 2.672 pts), Central (87º, 581 pts), Porto (115º, 387 pts), Ypiranga (123º, 357 pts) e Petrolina (176º, 153 pts).
O ano de 2014 de Náutico, Santa e Sport teve 96 partidas, considerando todos os jogos oficiais com o mando de campo do trio em duelos nos Aflitos, Arena Pernambuco, Arruda, Ilha do Retiro e até no Lacerdão. Para o levantamento – o segundo produzido pelo blog -, foram analisados os borderôs disponíveis nos sites da federações responsáveis, com dados sobre público e arrecadação.
Ao todo, os grandes clubes arrecadaram R$ 25.109.612 na bilheteria. O montante foi R$ 1.245.521 superior ao do ano passado. Curiosamente, o público de 1.209.409 torcedores foi inferior, com uma diferença de 313 mil pessoas. Além das campanhas decepcionantes de alvirrubros e tricolores na Série B, isso também foi reflexo do novo patamar nos valores dos ingressos, sobretudo na Arena, que recebeu 43 jogos. Ingressos mais caros até mesmo naqueles pagos pelo governo do do estado no Todos com a Nota. Em vez de R$ 10, como ocorre nos estádios particulares durante o Brasileiro, o TCN pagou R$ 25 na Arena.
Essa manobra foi feita para ajudar a bancar o estádio da Copa, que divide as receitas com os clubes. Por isso, não é possível dizer ao pé da letra quanto um clube arrecadou – somente com os balanços que serão publicados até abril de 2015. Então, é mais certo dizer que tal time gerou um valor “x” de receita, pois a renda também é repartida com o consórcio que opera o estádio.
Em relação aos dados separados entre os times, uma mudança no primeiro lugar. O Sport teve um leve aumento no índice, passando de 15.783 para 16.705 pessoas, mas foi suficiente para passar o Santa, com uma queda brusca de 23.912 para 12.839 espectadores. Ao Tricolor, pesou o fraco futebol em campo e até mesmo os três jogos em Caruaru numa punição por causa de briga de torcida. Os corais ainda jogaram três partidas com portões fechados, mas tais apresentações não entraram na conta, claro.
Já o Náutico atuou a temporada quase inteira na Arena – só fez uma partida foi no Eládio de Barros -, baixando a sua média de público, com 6,5 mil, contra 9,8 mil do ano anterior. A bilheria, porém, subiu, chegando a quase R$ 7 milhões.
Sport
34 jogos (27 na Ilha e 7 na Arena)
568.000 torcedores
Público médio de 16.705
46,78% de ocupação
R$ 11.065.652
Renda média de R$ 325.460
Estadual – 7 jogos – 118.823 pessoas (16.974) – R$ 1.809.957 (R$ 258.565)
Nordestão – 6 jogos – 93.708 pessoas (15.618) – R$ 1.275.000 (R$ 212.500)
Copa do Brasil – 1 jogo – 1.276 pessoas – R$ 18.135
Série A – 19 jogos – 348.168 pessoas (18.324) – R$ 7.881.200 (R$ 414.800)
Sul-Americana – 1 jogo – 6.025 pessoas – R$ 81.360
Santa Cruz
31 jogos (22 no Arruda, 6 na Arena e 3 no Lacerdão)
398.018 torcedores
Público médio de 12.839
24,02% de ocupação
R$ 7.131.055
Renda média de 230.034
Estadual – 7 jogos – 109.983 pessoas (15.711) – R$ 1.749.552 (R$ 249.936)
Nordestão – 5 jogos – 41.765 pessoas (8.353) – R$ 784.610 (R$ 156.922)
Copa do Brasil – 1 jogo – 9.750 pessoas – R$ 93.465
Série B – 18 jogos – 236.520 pessoas (13.140) – R$ 4.503.428 (R$ 250.190)
Náutico
31 jogos (30 na Arena e 1 nos Aflitos)
243.391 torcedores
Público médio de 7.851
17,27% de ocupação
R$ 6.912.905
Renda média de R$ 222.996
Estadual – 7 jogos – 87.766 pessoas (12.538) – R$ 2.173.905 (R$ 310.557)
Nordestão – 3 jogos – 28.716 pessoas (9.572) – R$ 763.275 (R$ 254.425)
Copa do Brasil – 2 jogos – 1.851 pessoas (925) – R$ 26.720 (R$ 13.360)
Série B – 19 jogos – 125.058 pessoas (6.582) – R$ 3.949.005 (R$ 207.842)
Total
96 jogos (43 na Arena, 27 na Ilha, 22 no Arruda, 3 no Lacerdão e 1 nos Aflitos)
1.209.409 torcedores
Público médio de 12.598
28,25% de ocupação
R$ 25.109.612
Renda média de R$ 261.558
Torneios: Estadual, Nordestão, Copa do Brasil, Sul-Americana e Séries A e B.
O Sport terminou a Série A de 2014 em 11º lugar, a melhor colocação do clube na era dos pontos corridos, igualando a campanha de 2008. Em ambos os anos, o técnico teve o sobrenome Baptista. De Nelsinho a Eduardo Batista. Em seu primeiro ano na função, o treinador conquistou dois títulos (Estadual e Nordestão) e manteve o Leão na elite.
Eduardo Batista já havia participado da segunda edição do podcast 45 minutos, em seus primeiros dias como técnico. Agora, na 85ª edição, um balanço. Falou dos objetivos, analisou jogador por jogador, da pressão do cargo etc.
Estou neste podcast (1h20min) ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro.
A bola oficial do Campeonato Pernambucano é produzida pela Penalty desde 2008. Na oitava temporada do contrato com a FPF, a fabricante manteve o modelo S11 Pro, de oito gomos, utilizado nos campos locais desde 2012. A pelota é, na verdade, uma adaptação da “Bola 8”, usada nas competições anteriores.
As cores laranja, azul, verde e vermelho estampam o branco geral. Esse modelo deverá ser utilizado somente nas primeiras fases do Estadual. A partir da semifinal, deve ganhar uma edição especial, como ocorreu nos últimos dois anos. Em 2013, foi criada a Duelo Final, que ganhou o desenho da taça e a cor marrom. Em 2014 surgiu a bola inspirada na bandeira do Brasil, com o nome Gorduchinha, em uma homenagem ao locutor Osmar Santos, que costumava dizer “pimba na gorduchinha” durante as partidas.
Portanto, a bola apresentada para 2015 vai rolar nos 86 jogos da Taça Eduardo Campos, o primeiro turno, e no hexagonal do título. Depois, é bom esperar outra bola…
As camisas de Náutico, Sport e Santa Cruz já ostentam mais de cem anos de história. Certamente, cada torcedor pernambucano tem na memória um ano inesquecível no futebol, tanto por um grande desempenho como num fiasco daqueles. Contudo, há uma temporada marcante, que torcedor nenhum consegue fugir… o próprio centenário do clube.
No Recife, tais anos ocorreram em 2001, 2005 e 2014.
Quem brilhou mais? Quem passou o maior vexame?
2001 – Náutico O ano do centenário do Náutico começou com apenas três jogadores no departamento de futebol. Correndo contra o tempo, o grupo liderado por André Campos trouxe Júlio César Espinosa e atletas desconhecido como “Cuqui”. O time empolgou no Nordestão, liderando a primeira fase de forma invicta. A eventual derrota na semifinal para o Sport nos Aflitos, abarrotado, mudou o cenário. Além do clima pesado pela polêmica atuação do meia Marcelo Passos, que no segundo semestre seria contratado pelo Leão, houve a mudança de comando. Chegou Muricy Ramalho, encaixando o time. Pupilo de Telê Santana, o treinador iniciaria uma história marcante nos Aflitos.
Para isso, contou com um nome. Artilheiro do regional, o centroavante timbu (com a escrita já corrigida para “Kuki”) também brilhou no Pernambucano. Mesmo com os dois rivais na elite nacional, o Timbu se superou e faturou a competição depois de 11 longos anos, diante de 70 mil pessoas no Arruda. O “quer nadar, quer nadar?”, tão ironizado pelos rivais, foi devidamente respondido com os jogadores dando braçadas no campo até a taça, que manteve o “luxo” no emblema do hexa. O ano só não foi melhor porque o sonho de retornar a Série A foi brecado em Florianópolis, num duríssimo confronto contra o Figueirense. 2 x 1 cá, 1 x 2 lá. Com melhor campanha, o time catarinense chegou no quadrangular final.
Copa do Brasil (44º lugar, 1ª fase)
2 jogos, 0 vitória, 1 empate e 1 derrota; 2 GP, 4 GC, -2 GC
Série B (5º lugar, quartas de final)
28 jogos, 13 vitórias, 5 empates e 10 derrotas; 47 GP, 38 GC, +9 SG
Total (63,2% de aproveitamento)
77 jogos, 43 vitórias, 17 empates e 17 derrotas; 138 GP, 85 GC, +53 SG
2005 – Sport
Luciano Bivar renunciou ao mandato de presidente do Leão em 2001, quando perdeu o hexa. Quatro anos depois, ganhou o pleito para presidir o clube no centenário. Novas promessas, novos investimentos. E novos erros. Começou o ano montando a “seleção da Série B”, com alguns dos melhores jogadores da edição anterior da Segundona. Vinícius, Cleisson, Ramalho etc. Os rubro-negros viram o Santa de Carlinhos Bala voar no Estadual, perdendo os dois turnos. Pior. Na última rodada, já eliminado, o time precisava vencer o lanterna Manchete, no Ademir Cunha, para ir ao menos à Copa do Brasil. Ficou num insosso 0 x 0 com a torcida chamando os jogadores de “paneleiros”.
Infelizmente, para a torcida, o ano estava longe de acabar. No Brasileiro da Série B, um acesso poderia suprir parte do sonho centenário – afinal, o time figurava na segunda divisão desde 2002. Entretanto, o time patinou desde as primeiras rodadas, com inúmeros técnicos (Edinho, Zé Teodoro, Adilson Batista, Neco…) e ficando a um triz de um vergonhoso rebaixamento à Série C, com direito à água no chope no “jogo do centenário”, contra o Santo André (1 x 2). Na última rodada, não fez por onde, perdendo do Gama com menos de cinco mil pessoas na Ilha. Só não caiu porque o Vitória tropeçou em casa, diante da Lusa. Ficar na B foi o “presente” do centenário.
Série B (16º lugar, primeira fase)
21 jogos, 8 vitórias, 3 empates e 10 derrotas; 29 GP, 32 GC, -3 SG
Total (50,4% de aproveitamento)
39 jogos, 17 vitórias, 8 empates e 14 derrotas; 57 GP, 46 gc, +11 SG
2014 – Santa Cruz Do trio de ferro, o Tricolor foi quem chegou ao seu centésimo ano com o melhor histórico. Era o atual tricampeão pernambucano e finalmente havia saído da terceira divisão, voltando à Série B após seis temporadas. O extracampo, contudo, implodiu o Santa. O clube foi punido duas vezes por ações de uma torcida uniformizada, com a segunda implicando no assassinato de um torcedor rival após um jogo no Arruda. Financeiramente, também enfrentou problemas Com o moral baixo, os resultados também sucumbiram. No primeiro semestre, duas eliminações para o então freguês Sport, tanto do Nordestão quanto do Estadual. A queda de Vica deu lugar a Sérgio Guedes e sua oratória interminável.
E foi preciso lábia para manter o astral de um time que simplesmente não conseguia segurar o resultado na Série B. Foram mais de dez partidas abrindo o placar e cedendo o empate ou mesmo a virada. No fim, já com outro técnico, Oliveira Canindé e sua linguagem popular, o time teve a esperança do acesso. Lotou a Arena Pernambuco com 34 mil pessoas e acabou surpreendido pelo América de Natal. Baque grande no ano, que ainda não acabou. Lembra da eliminação na semi do Estadual? Na disputa de terceiro lugar, o gol de Fabrício Ceará aos 42 minutos do segundo tempo tirou o time do Nordestão e da Copa do Brasil de 2015. Um centenário para esquecer.