A Deloitte divulgou o seu balanço anual com os clubes mais ricos do mundo. O Real Madrid apareceu mais uma vez no topo do estudo, que considera a soma de bilheteria nas partidas, direitos de tevê e comércio.
Cruzado os dados da última década, o líder do ranking passou de 259 milhões de euros, com o Manchester United em 2003/2004, para 550 milhões, com os merengues em 2013/2014, num incrível crescimento de 112%.
E isso é uma tendência, com os ricos cada vez mais ricos. Para se ter uma ideia, a evolução do 20º colocado, no mesmo período, foi de 71%, passando de 84 para 144 milhões. Um número respeitável, mas já distante do topo.
No montante avaliado não entrou a receita oriunda da transferência de jogadores e impostos. Já a opção “comércio” contempla patrocínios, merchandising e outras pequenas receitas. Por sinal, aí está um interessante em relação aos primeiros colocados – Real, United, Bayern, Barça e PSG -, com aumento do faturamento com produtos licenciados e patrocinadores. A cifra média já supera a venda de direitos de transmissão na televisão – algo que no Brasil é, disparada, a maior receita.
O relatório Football Money League 2015 enumera todos os balanços oficiais europeus da última temporada. Confira a íntegra, em inglês, clicando aqui.
1º) Real Madrid (Espanha)
Renda dos jogos: 21% (113,8)
Comércio/marketing: 42% (231,5)
Direitos de transmissão: 37% (204,2)
2º) Manchester United (Inglaterra)
Renda dos jogos: 25% (129,3)
Comércio/marketing: 44% (226,4)
Direitos de transmissão: 31% (162,3)
3º) Bayern de Munique (Alemanha)
Renda dos jogos: 18% (88,0)
Comércio/marketing: 60% (291,8)
Direitos de transmissão: 22% (107,7)
4º) Barcelona (Espanha)
Renda dos jogos: 24% (116,8)
Comércio/marketing: 38% (185,7)
Direitos de transmissão: 38% (182,1)
5º) Paris Saint-Germain (França)
Renda dos jogos: 13% (63,1)
Comércio/marketing: 69% (327,7)
Direitos de transmissão: 18% (83,4)