Os tricolores fizeram um primeiro tempo equilibrando as ações do Criciúma no estádio Heriberto Hülse. Para ser mais justo, o time pernambucano criou as melhores oportunidades nos primeiros 45 minutos, ficando a alguns centímetros de abrir o placar. Foram três lances de impedimento, com o time mostrando afobação. Em um lance, Bileu cruzou e Anderson Aquino até cabeceou para as redes, mas estava um tiquinho de nada adiantado. Martelotte reconheceu a dificuldade da partida, num campo pesado, com frio.
Coincidência ou não, o rendimento caiu no segundo tempo, com o mandante pressionando mais, exigindo Tiago Cardoso – o que não ocorreu muito em sua volta. Aos sete minutos, Natan, ex-Santa, invadiu a área e se chocou com o goleiro. O árbitro alegou simulação. Ficou o alerta, porque a bola catarinense pingaria na área outras vezes. Em uma delas, no bololô, Lúcio salvou. No fim, o empate já estava de bom tamanho, apesar de o Tricolor ainda ter tido uma cabeçada aos 49, com o goleiro salvando, 0 x 0. Ficou o ponto precioso em uma cancha complicada para qualquer participante da Série B.
Se ambos começaram a peleja em condições idênticas (5v, 3e, 5d), terminaram da mesma forma. Melhor para o Santa Cruz, que segue pontuando até a estreia de Grafite (em 8 de agosto). O foco agora é no clássico nordestino contra o Bahia, terça-feira. A movimentação de sócios nos últimos dias, pulando de 4 mil para 7 mil adimplentes, precisa ser revertida para a presença nas arquibancadas do Arruda. Num campo favorável, com clima bom.
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