Dois dias após o anúncio da Conmebol, esticando a Libertadores até dezembro, agora paralela à Copa Sul-Americana, o diretor de competições da CBF, Manoel Flores, comentou, no Rio de Janeiro, sobre as primeiras mudanças no futebol brasileiro em 2017. Com o calendário oficial divulgado em 6 de julho, a mudança sul-americana tornou a agenda inócua (uma nova de ser anunciada na primeira quinzena de outubro). Confira as novidades, com consequências no Recife.
1) Uma possível sexta vaga na Libertadores. Além dos quatro primeiros da Série A, o 5º lugar também seria contemplado (além do campeão da Copa do Brasil, claro). Ou seja, G5 já em 2016. Definição em 2 de outubro, em Bogotá.
2) Fim do bizarro critério de classificação à Sul-Americana atrelado à eliminação precoce na Copa do Brasil. Os representantes do país serão os times colocados no Brasileirão em seguida aos classificados à Libertadores. Manoel Flores não comentou sobre a possibilidade de redução de vagas (hoje, oito) ou a situação das copas regionais (Nordestão e Copa Verde). Lembrando que Santa e Paysandu têm pré-vagas na Sula de 2017. A partir de 2018, cenário nebuloso.
3) Qualquer clube poderá disputar o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e os torneios internacionais (Libertadores ou Copa Sul-Americana). Ou seja, até três torneios simultâneos. A última temporada sem restrições foi a de 2000!
4) Redução da Copa do Brasil. Atualmente composta por 86 clubes e disputada de março a novembro, o torneio será encurtado no número de datas. Exemplo: em vez de quatro semanas para definir uma fase, como costuma ocorrer nas primeiras etapas, apenas duas, otimizando a competição e dando fôlego ao calendário. Ou seja, finalizada em menos de nove meses – e possivelmente concentrada no primeiro semestre, pois a Sula começará em junho.
5) As datas dos campeonatos estaduais devem ser mantidas, indicando a eterna força política das federações. Ou seja, até 18 datas.
6) Férias em dezembro e pré-temporada em janeiro mantidas, assim como a pausa nas competições interclubes para as Eliminatórias da Copa.
Todas as alterações são perfeitas, felizmente não são esses leitores que fazem as regras da CBF / Conmebol… cada sugestãozinha fuleira arretada!
também acredito que o brasileirão deveria ter duas fases, pontos corridos é um modelo um tanto broxante… creio que metade do campeonato deveria ser de pontos corridos seguindo o modelo atual de jogos e ida e volta, e a metade final mata-mata. desse modo também se faria um campeonato com 24 clubes, sendo rebaixados 4 já na primeira fase do campeonato, voam 8, descem 4, seguem os 16 melhores pontuados pra fase copa do brasileirão no formato quartas, semis, final. assim preserva-se regularidade, emoção, rivalidade e tradição, e que vença o melhor.
não vejo mais sentido na existência de estaduais. a rivalidade local deve ser exercida no regional, nos regionais. o desgaste de clássicos, o mérito forçado, a consequência inútil do título de campeão estadual, a nítida falta de motivação dos profissionais de jogar campeonato estadual, o risco de lesões e lesões graves de jogadores em um campeonato simbólico, artificial, enfim, já era, estuais já era…
Sinceramente, eu tou achando isso massa demais, tirando a parte da final ser em campo neutro – essas mudanças – parecem profissionalizar mais os calendários. 2017 também deve tem o árbitro de TV, pra ver os replays dos lances duvidosos… Promete.
SERIA BOM SE O VICE DA COPA DO BRASIL SE CLASSIFICASSE PARA SUL AMERICANA. ..
O ideal seria o mesmo modelo europeu. Uma temporada com metade de dois anos, modelo “2015/2016” por exemplo.
Na verdade, esse ano (2016) foi o ultimo com a sula “enfraquecida”…
Por essa nova regra, os bons times brasileiros vao joga-la, assim como times fortes da liberta que eventualmente caiam na fase de grupos.
Vai subir o nivel