Os alvirrubros pernambucanos viajaram com fé. De forma antecipada, dois mil ingressos foram vendidos no Recife, assegurando uma invasão ao Rei Pelé. E o apoio seria importante num jogo crucial, no qual apenas a vitória manteria o Náutico no G4, pois, na noite anterior, o Bahia vencera no Serra Dourada, tomando a posição. Entretanto, luta à parte, faltou futebol. O Timbu pouco produziu e perdeu do CRB, 1 x 0. Considerando a tabela, restando apenas quatro rodadas, a situação ficou bem delicada em termos de acesso. Já esteve até pior, é verdade, antes da chegada de Givanildo Oliveira. A diferença agora, naturalmente, é o tempo quase inexistente, com apenas doze pontos em disputa.
Falando em tempo, o solitário gol no sábado, aos 34 minutos da etapa complementar, foi um baque, deixando o visitante sem reação. O gol saiu numa falha grave de Marco Antônio, que saiu jogando mal logo à frente da área – o seu posicionamento ali, naquele momento, já era confuso. O meia Matheus Galdezani, ex-Sport, roubou a bola, avançou pela ponta direta e bateu cruzado, dando a vitória ao alvirrubro alagoano, que ainda sonha com o acesso – mesmo com dois pontos a menos que o Náutico, o que denota um sonho bem distante.
Na volta para casa, percorrendo 261 quilômetros na BR-101, a timbuzada tem o direito de lamentar o gol mal anulado no primeiro tempo. Na ocasião, tanto Mateus Muller (que cruzou) quanto Tiago Adan (que finalizou) tinham condições. Mas a lamentação maior deve ser pela atuação geral (Vinícius sumido, Rony inconstante), que não correspondeu, nadinha, à expectativa da invasão.
Se vencermos os quatros últimos jogos, estaremos na Série A 2017. Estamos vivos na luta!
Tem nada perdido ainda.
O Maceió fez 6 pontos em cima do timeco cretino e de pequenina torcida dos Aflitos. Quer ir para a Primeira Divisão assim, é?