O rendimento defensivo do Santa Cruz foi calamitoso em Curitiba, tendo como consequência o distanciamento do G4. Apesar das mudanças promovidas pelo técnico Givanildo Oliveira, sobretudo na composição ofensiva, o time pernambucano foi facilmente envolvido pelo Paraná, cuja troca de passes no primeiro gol foi facilitada pela inércia da marcação (com os olhos).
Mesmo com João Paulo avançando pela esquerda, Léo Lima na criação de jogadas e Thiago Primão ajudando na marcação e no apoio, o time coral foi inoperante no Durival Britto, tomado por 11.638 torcedores, que criaram uma atmosfera importante na Série B. Além de não conseguir prender a bola por mais tempo no campo ofensivo, o visitante seguia marcando mal. Segundo o Footstats, o tricolor teve mais posse (56% x 44%) e trocou muito mais passes (420 x 300). Porém, a tradução dos números não significa competitividade. Objetivo, o Paraná precisava de pouco para chegar à meta adversária e finalizar. Somando todas as tentativas, 14 x 7. Considerando apenas os arremates corretos, 7 x 2. Um massacre, que acabou refletido no placar.
O gol de Minho aos 27 minutos, num chutaço de fora da área, praticamente sentenciou o resultado na tarde. Se no intervalo conjecturou-se uma reação, esqueça. Com 9 minutos o placar definitivo já havia sido estabelecido, 4 x 0. Aos 4, com o zagueiro Maidana, de 1,95m, totalmente desmarcado numa cruzamento (chegou a ser infantil o lance). Depois, aos 9, num pênalti de Bruno Silva. Entre os dois gols, a expulsão do limitado zagueiro Jaime.
No decorrer da partida, Giva efetuou as três substituições, todas para tentar recompor a defesa, com Primão/Wellington Cézar, André Luís/Anderson Salles e Ricardo Bueno/João Ananias. Sem alarde, o treinador coral sabia que o jogo, adverso, poderia ter sido bem mais elástico. Embora em recuperação, sob comando de Lisca, o Paraná não demonstrava uma disparidade assim. Em campo, faltou muito ao Santa Cruz. Externamente, falta também.
Os 6 jogos sob o comando de Givanildo Oliveira*
07/07 – Santa Cruz 3 x 0 Brasil
11/07 – Luverdense 2 x 2 Santa Cruz
15/07 – Náutico 0 x 0 Santa Cruz
18/07 – Santa Cruz 1 x 0 Vila Nova
21/07 – Santa Cruz 1 x 1 Boa
29/07 – Paraná 4 x 0 Santa Cruz
* 50% de aproveitamento (2V-3E-1D)
O que dizer de um time que não consegue vencer o lanterninha disparado? Muita gente jogou a toalha depois daquele 0x0 com a Barbie. Só resta agora esperar a tão aguardada sequência de derrotas da cachorra de peruca do mangue fétido na Série A e sua volta ao Z4, além, é claro, do rebaixamento da Barbie, que já é certo. É bom ver a boneca agonizar na lanterna.
Que tristeza, bicho. Eu só assisto aos jogos novamente quando os salários estiverem em dia, assim do jeito que está não dá nem pra cobrar dos atletas.
tive pena de Givanildo oliveira. a expressão dele vendo esse timeço do santa foi de pura irritação. se não mudar, é segunda divisão no ano que vem.
Eu teria muita vergonha de torcer para um time que leva 4 de um time comandado por Belisca. Isso é para sofredores que estão aí pra levar chacota no futebol, tipo Zeca gado. Reconheço, contudo, que é um grande feito para minhoca nojenta estar na Série B. Deveria estar na C ou na D, onde já passou muito, mas muito tempo mesmo.