Ampliando o mercado aberto pelo Paysandu em janeiro de 2016, o Central é mais um clube a adotar a marca própria, sendo o primeiro do interior pernambucano. O time de Caruaru lançou a “Patativa”, que substitui a Kanxa e já larga com a responsabilidade sobre a produção dos uniformes para a temporada 2018, com duas competições no calendário, Estadual e Série D.
Como nos demais casos alternativos no futebol, à parte de milionários acordos de patrocínio com as fabricantes, o alvinegro terá a plena administração do negócio, tanto no custo quanto na criação, produção, distribuição e venda de uniformes oficiais. A fabricação ocorre de forma terceirizada. No caso, através da empresa pernambucana Milã – no Santa Cruz, que entrou no mesmo ramo em maio, a produção é via Bomache, sediada mo Ceará.
No país, a ideia surgiu com o Paysandu, que após três anos com a Puma criou a sua própria linha. Segundo dados do clube paraense, o ganho em cada camisa aumentou 45%, com faturamento de R$ 214 mil/mês no primeiro ano. No cenário local, a marca própria do Santa lucrou R$ 476 mil no primeiro trimestre. Considerando a vocação da capital do Agreste como polo de confecções, a aposta do Central faz sentido, se juntando a outros oito clubes.
Cronologia das marcas próprias dos clubes
01/2016 – Paysandu (Lobo)
05/2016 – Juventude (19Treze)
09/2016 – Fortaleza (Leão 1918)
01/2017 – Joinville (Octo)
03/2017 – Treze (Galo)
05/2017 – Santa Cruz (Cobra Coral)
11/2017 – Caxias (Bravo35)
12/2017 – CSA (nome não revelado)
12/2017 – Central (Patativa)
Patativa é uma homenagem ao mascote do Central, um pássaro do Agreste